Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

EDUARDO CUNHA, HERÓI OU VILÃO?

 

Há muito, o atual presidente da Câmara dos Deputados, senhor Eduardo Cunha, esta na "berlinda"! Assim como a presidente Dilma luta desesperadamente para se livrar do impeachment (praga de aposentados), o presidente da Câmara luta tenazmente para que não o alijem do comando da Casa.

Sem querer entrar no mérito da questão, se ele é culpado ou não, se é verdadeira ou não as acusações a ele imputadas, temos que considerar que um político esperto, ladino e "ensaboado" ele é! Foram feitas várias  tentativas de pegá-lo, com ações estudadas, armadilhas bem estruturadas, mas, na hora do alçapão prendê-lo, ele arranja sempre um meio de escapulir, adiando o fechamento final das algemas em torno de seus punhos!

Sem saber se ele é inocente ou culpado, nada ainda conseguiram provar, ele continua, normalmente e fagueiro, dirigindo a Câmara como se nada tivesse acontecido. Vimos estupefatos ele adiar a sua condenação final das sessões plenárias por seis vezes consecutivas, daí perguntar-se: Até quando ele vai resistir??  Vencerá na teimosia?? Herói ou vilão?...

Apesar de tudo ele tem um predicado que admiro muito e não posso deixar de aplaudi-lo: Não se verga aos caprichos do Executivo! Ao contrário dos presidentes anteriores, ele é totalmente independente, tornando a Câmara dos Deputados mais autônoma, mais livre, fazendo aquela Casa ter também o direito constitucional de legislar o país!

Já que Cunha tem feito um grande estrago ao Executivo, sugiro que ele agrade a quase dez milhões de aposentados (calcanhar de Aquiles do governo), amenizando a sua incômoda posição, colocando nas pautas de votação os nossos projetos 01/07 (percentual único de correção de todas as aposentadorias do RGPS e 4434/08 (recuperação das perdas dos aposentados até o valor dos proventos que tinham desde o início da aposentadoria), projetos que mofam nas gavetas da Câmara, sem que tivesse um presidente de coragem, independente, que os colocassem em discussão e votação.
 
Almir Papalardo

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