Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

MANIFESTO AO POVO BRASILEIRO


Diante da passividade dos brasileiros perante a degradação moral, política e governamental que perdura no Brasil, têm horas que chego a desanimar de protestar, mas continuo como desabafo. A verdade é que o povo e em especial, os aposentados e trabalhadores da ativa não reagem contra esta reforma maldita da Previdência. Por mais que nós falemos e postemos nas redes sociais, não adianta, a repercussão é muito pouca e não consigo entender estas manifestações com milhares de pessoas brigando contra o aumento das passagens e contra a Previdência só aparecem alguns gatos pingados. Observando a quantidade de milhares de pessoas reunidas no dia 31 de janeiro para comemorar a passagem do ano, veio a minha boca aquele gosto amargo de derrota e fiz a mim mesmo a seguinte pergunta: Comemorar o que? A falência da saúde, a violência que está matando mais de 58 mil cidadãos brasileiros, a nossa educação que é uma das piores do mundo, o desemprego que atingiu o patamar de 12 milhões de trabalhadores, o endividamento das famílias brasileiras, salários desvalorizados, inflação corroendo o pouco que nos resta dos nossos minguados salários, trabalhadores como os funcionários públicos sem receber os seus salários e para completar a desgraça, a promessa que temos desses governantes como solução para reverter toda esta situação é esta escabrosa e vergonhosa Reforma da Previdência. As perguntas que eu deixo no ar são as seguintes: Vamos ficar inertes sem fazer nada? Sem reagir diante de um futuro sombrio que nos espera? Pensem nisso e se fomos capazes de reunir milhões de pessoas em todos os recantos do Brasil no dia 31 de dezembro sem motivo nenhum para comemoração, porque não podemos fazer a mesma coisa para dizer não a esta Reforma da Previdência e outras barbaridades que estes governantes de merda querem jogar nas nossas costas. “Cair com dignidade é próprio de um homem, cair com covardia é próprio de um canalha”. 

(Valter Almeida)

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