Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

A FARSA EMBUTIDA NO TETO PREVIDENCIÁRIO

** *A FARSA EMBUTIDA NO TETO PREVIDENCIÁRIO ***
É uma autêntica farsa, um ridículo blefe, uma mentira cabeluda o teto  estipulado pelo Ministério da Previdência,  para  pagamento mensal de um valor  máximo/limite  aos seus segurados do RGPS.
Um esperto embuste, na verdade uma vergonhosa artimanha para engabelar  os trabalhadores incautos, porque, são pouquíssimos os segurados do RGPS que conseguem receber aquele escorregadio  teto. E quando o conseguem, é por muito pouco tempo! 
Dos 28 milhões de aposentados da iniciativa privada, com certeza, um número bastante insignificante  recebe aquele benefício, um quantitativo  que ao certo ninguém sabe, até porque, não interessa a Previdência divulgar  um número tão pífio de aposentados que recebem o teto! Os aposentados que conseguem  receber aquele valor, sem dúvida um prêmio lotérico, na realidade mesmo não corresponde de forma alguma com os valores descontados mensalmente quando ativos e  será sempre por um período muito curto, de apenas 365 dias.
Por quê?  Porque só acontece no inicio da aposentadoria se conseguir escapar da cruel guilhotina do Fator Previdenciário, que só beneficia  mesmo o INSS o maior captador de recursos que garante ao governo, robustos desvios financeiros para outras finalidades fora do sistema previdenciário!
Ao enganado ex-trabalhador só resta  mesmo conformar-se com um valor "cala a boca" empurrado goela abaixo, que segundo os economistas do sistema previdenciário, um privilegiado aposentado, um autêntico "marajá", considerando o teto estipulado mais do que suficiente para o seu sustento e da sua família! Quanta blasfêmia...
Explicando melhor: O trabalhador que conseguir se aposentar com  o teto da Previdência,  no ano seguinte, por ocasião da atualização das aposentadorias, já não estará mais recebendo  o teto previdenciário porque será  logo torpedeado pelo critério de dois percentuais diferentes na  correção do salário mínimo. O governo não perde nunca, sendo sempre o aposentado o único a arcar com o ônus de um forçado e forjado prejuízo financeiro.
 Exemplificando:  O trabalhador se aposenta, digamos, com o teto  de 4.000 reais (valor arredondado). Em janeiro do ano seguinte o salário mínimo é corrigido com o percentual de 10%.  Logo este teto passará com o reajuste, a  4.400 reais.
Mas o aposentado que recebe mais de um salário mínimo, terá o seu aumento corrigido com apenas   5% (o tal criminoso critério de dois percentuais diferentes na atualização das aposentadorias, tão questionado e denunciado!).
Logo, o seu benefício será de  apenas  4.200 reais, perdendo já neste ano 200 reais nos seus proventos. Daí fica fácil compreender-se o malogro imposto ao  lesado aposentado, que em  todo ano, acontecendo  a mesma coisa, logo estará ganhando apenas  01 salário mínimo,  já sendo garfado em dezoito anos, de um percentual acima de 80% (!?).   
Se o Ministério da Previdência não quisesse discriminar o aposentado, se agisse com justiça e coerência,  ele que já recebeu 20 salários mínimos, depois foi reduzido para 10 e hoje está com mais ou menos 05 salários mínimos, quando atingisse esse valor, não  deveria nunca mais ser penalizado por esse perverso e faccioso critério para nivelar todas as aposentadorias em apenas 01 salário mínimo!! 
Deveria não sair mais do teto, não ser atingido com a correção de dois percentuais diferentes, porque, afinal, durante os seus 35 anos de descontos, contribuiu sempre acompanhando a correção da moeda. Entende-se o malogro ou tem que desenhar?
     Almir Papalardo.   

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