Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

MENSAGEM ENVIADA AO CONGRESSO


Mensagem enviada o Congresso- seja solidário a esta causa.Manifeste-se...

Brasil Dignidade
São Paulo 05 de novembro de 2012

Aos
Presidente da Câmara dos Deputados - Deputado Marco Maia.

C/C Deputado Armando Faria de Sá
       Senador Paulo Paim
       Senador Álvaro Dias
       Senador Mário Couto

Ilmos. Senhores

Se o fator previdenciário economizou, conforme matéria abaixo, o que em verdade foi um roubou dos contribuintes do RGPS URBANO, de R$ 3,7 bilhões por ano, nos últimos doze; isto apenas corresponde a parte do superávit primário gerado pelos aposentados e contribuintes da mesma categoria no mesmo período. Tal economia ou supressão de direitos, diga-se de passagem, legitimados tão apenas pela contribuição a maior dada pelos prejudicados, já deveria ser a obstrução lógica a se dispor por toda e qualquer Entidade e pelos próprios parlamentares que se legitimaram a representar a nação ou esta causa em epígrafe.

O cerne constitucional, não fragmenta o direito ou o ato que beneficia uma parcela da população, no caso em conceder aumentos acima da inflação àqueles que recebem até o piso previdenciário (salário mínimo), em que isto venha ao final decorrer em prejuízo dos demais, e para que em momento seguinte TODOS tenham que suportar a pecha e o falso discurso governista de que a previdência privada (RGPS) está em estado falimentar. Fato este fartamente comprovado e onde apenas o respaldo contraditório se dá na “contabilidade criativa” e que não segue os preceitos de formação de juízo e valor conforme a Carta de 88.

Consubstancia-se a seguinte e clara situação:

 - “Se a um cidadão que nem obrigatoriamente contribuinte foi, lhe é dado o beneplácito de reajustes condizentes à incorporação de aumentos reais via crescimento da economia (PIB): então que isso seja estendido a todos demais inclusos no mesmo regime; pois não há regime previdenciário no mundoem que cidadãos sujeitos à mesmas regras, às mesmas práticas; e ao mesmo cenário econômico e pertencentes à mesma forma de regime previdenciário, tenham reajustes diferenciados. Porém se isto não for possível, continua a valer a mesma regra em razão da manutenção da “possível veracidade do discurso governista”: se a um não é possível, então que não seja possível a ninguém. Pois não se trata apenas da impossibilidade decantada pelo governo em que o RGPS não possui recursos; mas também do indispensável respeito ao erário público, e a deferência irrestrita àqueles que mais contribuíram ao regime, pois aqui os prejudicados não representam o “restante da nação”, mas sim uma parcela desta – são apenasos trabalhadores da iniciativa privada, e como sendo apenas uma parte de um todo e não é lícito  que devam arcar com tal ônus em benefício de outra parte; onde  que a rigor vigora a política e o entendimento governamental donde tira-se de quem tem pouco para dar a quem tem menos; ao azar de quem paga.

Isto não é justiça social, é mera politicalha eleitoreira.

Assim ficará ao Governo, pois está é a ação de quem possui moral e é responsável, e seja de qual bandeira for, ou de quem fez a barganha amoral em prejuízo de centenas de milhares de brasileiros e vir a público e legitimar o que de fato é lícito ; explicar aos que o foram até então favorecidos pelo sacrifício de outros, quais foram os reais motivos de tal cancelamento de benesses, e se ainda for necessário que dê esclarecimentos que o idílico e falso mito do populismo dos discursos vazios, fugazes e irresponsáveis encantando do alto dos palanques cai agora na realidade e sai em verdade do bolso e sacrifício de que paga e de quem trabalha; pois a “bolsa lorota está ficado de bolsos vazios”.
O discurso apedeuta e de irretorquível imodéstia de que antes de 2003 o país era “uma terra arrasada”, talvez o fosse para quem não se preocupasse em trabalhar e em contribuir para o INSS; porém, os aqui sacrificados trabalhavam e contribuíam devidamente e agora são vilipendiados.
Um dia a farsa, mais tempo ou menos tempo acaba, senão em vida ou quando esta finda como os pueris a concebem, e assim ficará não só para a biografia de cada um de nós, mas também para eternidade aquilo que plantarmos; e disto ninguém escapa.

Respeitosamente

Oswaldo Colombo Filho

Brasil Dignidade

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