Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

PEGADA DE CARBONO

DO AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS PEGADA DE CARBONO Paulo Chiacchio Engenheiro Agrônomo A expressão pegada de carbono, foi criada pelos pesquisadores William Rees, canadense e Mathis Wackernagel, suíço, na década de 90, para caracterizar o impacto do consumo e desperdício de recursos naturais. Em 2003, Wackernagel fundou a Global Footprint Network. Entretanto,a expressão passou a ser usada em 2000 e popularizada em 2005, a partir do lançamento da campanha da Britsh Petroleum (BP), sobre o conceito e cálculo do impacto das atividades diárias, no caso pela emissão atmosférica de gases do efeito estufa. Por definição, a Pegada de Carbono (Carbon Footprint) é o indicador utilizado para calcular as emissões de carbono equivalente na atmosfera por uma pessoa, atividade, evento, empresa, organização ou governo durante os processos e atividades de produção, no uso e no descarte de produtos ou na prestação de serviços. Com a medida da quantidade de carbono equivalente na atmosfera, consequente das atividades antrópicas, determina-se a Pegada de Carbono de uma pessoa, órgão ou empresa pública ou privada em toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e). Embora a denominação do indicador, refira- se a carbono, não se restringe apenas à emissão de CO2 , também envolve as emissões de outros gases do efeito estufa., como o metano e óxido nitroso, todos convertidos em CO2e. O indicador, pegada de carbono serve para analisar ou avaliar as emissões atmosféricas dos gases do efeito estufa (GEE), de qualquer atividade humana sobre a natureza, causando mudanças climáticas e, consequentemente catástrofes. Saliente-se que o “modus vivendi” atual da população contribui para a emissão de quantidade de GEE superior à capacidade de absorção do planeta Desde os anos 70, a pegada de carbono vem crescendo paulatinamente, atualmente é superior em 50% da pegada ecológica, constituindo-se no indicador que mais cresce, atingindo níveis muito altos no mundo. Nos Estados Unidos, a média é de 16 toneladas por pessoa ao ano, uma das taxas mais altas no mundo. No Brasil, a pegada média de carbono é de oito toneladas “per capita” a cada ano. Até 2050, para se evitar o aumento global de temperatura em 2ºC, a pegada média deverá ser da ordem duas toneladas por pessoa, desde que haja mudança no estilo de vida, a exemplo de menor consumo de carnes, de combustíveis fósseis entre outras mudanças. Atente-se para a expectativa populacional do mundo até 2050, estimada em 9,7 bilhões de habitantes dependentes de água, alimentos, moradia, energia elétrica, transporte. Também de sido grande o esforço dos governos e de outras instituições internacionais combater as mudanças climáticas, tendo como foco prioritário a redução de emissão dos gases do efeito estufa. É de grande importância e fundamental a determinação da quantidade de GEE emitida pelas organizações, atividades ou serviço, considerando os benefícios ambientais e as vantagens econômicas com a redução de custos para as empresas, através do estabelecimento de estratégias para redução, compensação das emissões atmosféricas, gestão dos impactos e agregando valor ao produto. Várias normas e protocolos estão disponíveis para inventariar, quantificar, especificar princípios, requisitos e orientações para calcular e estimar a pegada de carbono dos produtos (PCP), a exemplo de GHC protocol, PAS 2050, ISO 14064 e ISO 14047. Para reduzir a pegada de carbono é de suma importância e essencial a mudança de hábito ou estilo de vida para reduzir as emissões atmosféricas de gases, como por exemplo:  Comprar produtos com embalagens recicláveis, retornáveis ou recicladas (a produção de cinco sacolas plástica emite um quilo de CO2eq).  Dar preferência a alimentos orgânicos.  Reduzir ou equilibrar o consumo de carnes bovina, suína e frango.  Fazer a compostagem com os resíduos orgânicos.  Adotar o consumo consciente.  Evitar o uso de veículos automotivos. Como exemplo, um litro de gasolina emite 2,3 kg de CO2eq Para calcular sua pegada de carbono, o site Carbon Footprint permite realizar o valor aproximado com base em algumas informações

O SENTIMENTO SOCIOAFETIVO PELA TERRA CULTIVADA

DO AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS O SENTIMENTO SOCIOAFETIVO PELA TERRA CULTIVADA Luiz Ferreira da Silva (Capítulo XII do livro em formatação – A NATUREZA CONSTROI E O HOMEM DESTROI). Vi, através da BAND, belos vinhedos cultivados por famílias italianas de gerações sucessivas. Aquelas belas jovens colhendo cachos verdes de uvas como que viam os olhos da mesma cor de seus ancestrais, unindo-as aos pioneiros. E ao provarem o vinho, a emoção se renovava e se fazia presente em toda a família na imaginação afetiva. Não é só uma arte para ganhar dinheiro com a terra cultivada, mas um vetor de fertilização de almas. Um simples exemplo do Sul alienígena que encontra ECO na agricultura familiar do semiárido nordestino. Neste duro torrão, também o pequeno agricultor lavra a terra com amor e se torna um cuidador da Natureza, pois a tem para a sua sobrevivência e sua escola de vida. Como era bonito ver os humildes rurais trazendo em caçuás os produtos, literalmente frutos do seu labor, da sua competência, do seu “ganha pão”, abastecendo as feiras! O ponto mais importante de uma Cidade, sobretudo no Nordeste, é a sua feira. O primeiro “shopping center” que se tem notícias e, possivelmente, inspirador dos Americanos em sua capacidade de ganhar dinheiro com a edificação de complexas estruturas de cimento, abrigando lojas de diversas matizes. O do meu interior (Coruripe, Al) é a céu aberto, com um galpão para abrigar certos produtos, a exemplo de carnes e farinha. Alguns feirantes com pequenas toldas e a maioria no chão mesmo, espalhando os seus cultivos trazidos das roças. Dois aspectos importantes. O primeiro se refere ao estímulo ao pequeno produtor rural que dispõe de um lugar para comercializar os seus produtos. Em segundo, a importância para o pobre, adquirindo alimentos e outras necessidades sem o famigerado código de barras. Fico pasmo ao ver pessoas carentes comprando nos supermercados pagando altos impostos, pela falta de uma feira. Ao invés dos saquinhos já pesados e etiquetados, a cuia e a balança suspensa para mensurar o quanto de feijão, de farinha, de açúcar, dentre outros gêneros se deseja adquirir. Poder-se-ia agregar outra importância, o ponto de encontro de toda a sociedade, todos dependentes da humilde feira. É importante se enfatizar esse seu valor social. A figura do freguês é a marca da relação de quem compra com quem vende, diferentemente dos hipermercados, nos quais o prezado leitor nem é notado, não se criando qualquer vínculo amistoso. O dinheiro fala mais alto. Isso foi, com maior preponderância, 70 anos atrás. Veio a nova revolução verde através de uma agricultura de altos insumos e máquinas modernas de plantar e colher, sem se falar nos drones e sistemas de inteligência artificial, bem diferente de um passado dos chamados fazendeiros, aqueles de muita terra e coração fincado nela. Oravam pelas chuvas, acendiam velas a São Pedro e conheciam as vacas pelo nome. Uma relação socioafetiva com a terra, tal qual os seus vizinhos de pouca terra. Mesmo chamados de latifundiários tinham o visgo da terra e, talvez por isso, brigavam de unha e dente pelo seu patrimônio. Hoje, já se deslumbra uma outra figura, agora chamado de empreendedor rural, com muita terra e plantios a perder de vista, cujo interesse maior é faturar e ter poder. Têm até neófitos que nunca pisaram no chão rural. Com muito dinheiro, sem saber o que fazer, contratam um assessor financeiro que lhe convence a plantar para exportação, pois o retorno é certo. - É só adquirir terras no cerrado, contratar agrônomos e técnicos agrícolas e, com seu, poder usufruir das instituições públicas. Sabemos da importância da grande produção para a economia do país via exportação, porém não atende ao combate da fome interna e, no geral, provoca destruição dos recursos naturais. Qual a razão? Falta, a muitos deles, o sentimento socioafetivo à terra.

QUANDO AS PALAVRAS QUALIDADE E QUANTIDADE PODEM SER BONS INDICATIVOS PARA OS APOSENTADOS?

Quando as palavras Qualidade e Quantidade podem ser bons indicativos para os Aposentados? Caixa de entrada almir papalardo 11:54 (há 6 horas) para sen.marciobittar@senado.leg.br, sen.marcosdoval@senado.leg.br, sen.marcosrogerio@senado.leg.br, sen.mariadocarmoalves@senado.leg.br, sen.meciasdejesus@senado.leg.br, sen.nelsinhotrad@senado.leg.br, sen.neysuassuna@senador.leg.br, sen.omaraziz@senado.leg.br, sen.oriovistoguimaraes@senado.leg.br, sen.ottoalencar@senado.leg.br, sen.paulopaim@senado.leg.br, sen.paulorocha@senado.leg.br, sen.pliniovalerio@senado.leg.br, sen.randolferodrigues@senado.leg.br, sen.reguffe@senado.leg.br, sen.renancalheiros@senado.leg.br, sen.robertorocha@senado.leg.br, sen.rodrigocunha@senado.leg.br, sen.rodrigopacheco@senado.leg.br, sen.rogeriocarvalho@senado.leg.br, sen.romario@senado.leg.br, sen.rosedefreitas@senado.leg.br, sen.sergiopetecao@senado.leg.br, sen.simonetebet@senado.leg.br, sen.sorayathronicke@senado.leg.br, sen.styvensonvalentim@senado.leg.br, sen.tassojereissati@senado.leg.br, sen.telmariomota@senado.leg.br, sen.vanderlancardoso@senado.leg.br, sen.wellingtonfagundes@senado.leg.br, sen.wevertonrocha@senado.leg.br, sen.zenaidemaia@senado.leg.br, sen.zequinhamarinho@senado.leg.br Prezados Senhores Senadores: *** QUANDO AS PALAVRAS 'QUANTIDADE E QUALIDADE' PODEM SER BONS INDICATIVOS PARA OS APOSENTADOS??? *** As palavras 'Qualidade e Quantidade' podem ser boas ou até mesmo ruins para os Aposentados! Dependendo da utilização numa movimentação contínua, elas podem proporcionar para os aposentados dois destinos diferentes: Fazer o 'Bem' ou o próprio 'Mal', embora em análises sérias, ambas se assemelham muito mais ao 'Bem'. Mas, não é esta a verdadeira e sofrida realidade nas correções das aposentadorias, já que elas são escalonadas conforme os benefícios recebidos entre o Piso e o Teto. De que adianta o aposentado desfrutar da palavra 'Qualidade" se sua força continua esquálida, porque, não consegue reunir uma equipe com dezenas de novos aliados, ou de outros presidentes, formando um grupo pipoqueiro que não chega nem a formar uns dez defensores! Se desviarmos para a palavra 'Quantidade', continuará o aposentado que recebe seus benefícios com descontos pelo motivo de não haver união e concordância entre os parlamentares legislativos. Eles não se incomodam com o preconceito dado aos Aposentados, preferindo ficar mudos e acomodados, sem novos problemas, já que existe uma fragilidade política dos segurados do RGPS!! Todo brasileiro sabe que tamanha discórdia e insensatez maldosa só poderá ser contornada pelos próprios 600 parlamentares do Poder Legislativo. Entre os 513 deputados da Câmara, certamente, haverão alguns outros políticos com um pouco mais de justiça e ponderação, faltando-lhes apenas sobre o assunto, maiores combinações e reuniões sucessivas. Faltam maiores coordenações. Faltam, talvez o maior empecilho do insolúvel problema, entendimentos igualitários entre os dois presidentes da Mesa Diretora da Câmara e do Senado, quando, ambos, divergem sobre o seguimento para uma solução que acalme a situação divergente entre os verdadeiros direitos dos mais de 35 milhões de aposentados. Diante dessa desigualdade criada entre aposentados com correções diferentes do salário mínimo, talvez, para o prosseguimento deste desagradável assunto, porque é inimiga mortal de velhíssimos trabalhadores, seria a aplicação por parte da matemática, que versa sobre a nossa importante "ESTATÍSTICA". Somente a Estatística, diante de 600 parlamentares do Poder Legislativo, seria capaz de descontinuar este ilógico empasse criado entre os Aposentados, uns tratados com a correção do salário mínimo e outros sem direitos à mesma correção. Assim, dos 513 deputados, haveria outros que concordariam em incluir os segurados reclamantes no mesmo esquema. Como tudo está estancado pelo acirramento que não ata nem desata, somente a Estatística teria possibilidade de resolver a questão. Todos os 81 senadores e 513 deputados mandariam para as suas Mesas Diretoras, obrigatoriamente, suas opiniões sobre a atual situação de Aposentados. Seriam a favor ou contra a resolução definitiva sobre a insolúvel solução sobre aposentadorias. Dos 600 parlamentares votantes, venceriam aqueles que somasse a maioria dos votos: Sim ou Não! Estaria aí a Estatística já formada. Pensem bem aqueles que gostam de ver solucionado todos os problemas difíceis, façam seus nomes da histórica política da nação e, transformando a ideia em lei ajam de acordo com suas ideias solucionarias. Nada deu certo, só falta usar mesmo a Estatística. ALMIR PAPALARDO.

PODERIA SER PIOR

PODERIA SER PIOR Caio Mesquita - CEO da Empiricus Tendo completado 56 anos nesta semana, o tema da idade, e como se preparar para um mundo cada vez mais velho, tem capturado minha atenção. Se você ainda é jovem, talvez não saiba, mas certamente já desconfia de que envelhecer é, na sua essência, ruim. A decadência física é inexorável. Depois dos quarenta anos, então, o quadro só piora. Todo o esforço que fazemos, alimentação, exercícios, procedimentos estéticos, são meras distrações à inevitabilidade do tempo. Há sempre um lado bom, porém. Os erros acumulados, se bem entendidos, minimizam chances de reincidência. Já vimos esse filme antes, e a frequência de reprises só aumenta. Há poucos tipos de seres humanos, menos do que podemos contar com os dedos de uma mão. Dizem que a primeira impressão é a que fica. Talvez não, mas cada vez tenho me surpreendido menos, tanto positiva ou negativamente. Recebo uma mensagem de alguém, com quem nunca falei antes, me chamando de "querido". Quando jovem, eu imaginava se tratar de um chamado carinhoso. Hoje, não mais. Velhos são conhecidos reclamões, mas a verdade é que, em número cada vez maior, nunca foi tão fácil ser velho. A população mundial, e o Brasil segue essa tendência, segue cada vez mais velha e não há sinais de que esse processo seja revertido. De acordo com o IBGE, a proporção de brasileiros com 65 anos ou mais deve passar de 9,5% em 2020 para 25,5% em 2060. Esse rápido crescimento da população idosa traz desafios mas, como investidores, nos cabe buscar as oportunidades desta nova realidade. Ficamos excitados com o impacto de gadgets e inovações tecnológicas tentando estimar como as grandes techs podem se valorizar, mas talvez o dinheiro no futuro venha de soluções que viabilizem a ampliação de serviços de saúde, medicamentos e tecnologias assistivas. Com uma maior demanda por serviços e produtos ligados à saúde, temos a obrigação de nos interessar em como empresas de biotecnologia, farmacêuticas e de cuidados para idosos estão evoluindo. As mudanças demográficas vão além do óbvio, porém. Os mais velhos são pilar significativo no mercado de luxo, priorizando a qualidade e a exclusividade em detrimento da ostentação. Os coroas são os principais compradores em categorias como relógios sofisticados, jóias, moda e carros de luxo, posto que têm mais poder de compra do que as gerações mais jovens, devido a décadas de poupanças e investimentos. Esse grupo também valoriza funcionalidade, qualidade e design, e está mais propenso a investir em experiências de luxo, como viagens exclusivas, gastronomia de alta qualidade e bem-estar premium. A indústria financeira e de investimentos também se desenvolve em sintonia com o envelhecimento da população. Na Empiricus, apenas para dar um exemplo em primeira pessoa, há uma clara correlação positiva entre a faixa etária e o engajamento dos assinantes. Por outro lado, devemos ter cuidado com os idosos do lado do passivo. Investidores, cada vez mais preocupados com a capacidade dos governos em honrar suas obrigações previdenciárias futuras, começam a embutir prêmios na rolagem da dívida pública até mesmo dos países desenvolvidos. Setorialmente, deve-se tomar cuidado ao se investir em ações de convênios médicos, por exemplo, cuja saúde financeira pode ser comprometida se a proporção de clientes idosos for desproporcionalmente alta em relação aos clientes mais jovens e saudáveis, que geralmente necessitam de menos cuidados médicos. Ao final, sabemos que envelhecer é ruim, mas a alternativa é muito pior. Deixo você agora com os destaques da semana. Um abraço e boa leitura. Caio Mesquita CEO da Empiricus