O antagonista
Às vésperas da eleição presidencial mais decisiva da história da
República… Todos querem esconder a verdade de VOCÊ
Caro leitor,
Lobo solitário ou fera treinada: quem é
o homem que tentou matar Jair Bolsonaro?
Para o bem da democracia, a Polícia
investiga as motivações do atentado (e busca um eventual mandante).
Você não pode ignorar essa história.
Nós não estamos ignorando.
Ela é importante demais.
Isso porque o atual processo de
sucessão presidencial desponta como o mais frenético e indefinido da história
brasileira.
Se por um lado temos um oceano de
indecisos que torna impossível antecipar o desfecho destas eleições…
Por outro, não resta a menor dúvida:
apenas um desses caminhos irá selar o seu destino pelos próximos anos:
1— Ou o país retoma as rédeas do
crescimento, com a aprovação das reformas estruturais necessárias para resgatar
a economia do limbo;
2— Ou retrocede à antiga matriz
populista, responsável pelas atuais mazelas como desemprego, inflação, falência
da indústria e total desajuste nas contas públicas.
Mas, apesar da importância histórica
destas eleições, a imprensa não está falando toda a verdade para você.
Não espere até outubro para ser pego de
surpresa.
Pense que diferença faria se todos
estivessem vigilantes há exatos quatro anos.
Às vésperas da reeleição de Dilma Rousseff,
em outubro de 2014, as verdadeiras intenções da ex-presidente não eram
plenamente conhecidas.
E o resultado foi catastrófico:
O que Dilma prometeu em out/2014
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Impacto na economia até o impeachment
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Baixar a conta de luz
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Apagão e tarifaço
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Retomada do crescimento
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O PIB despencou e chegou a 3,85% negativos
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Controlar a inflação
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A inflação saltou de 6,40% para 10,67%
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Não elevar juros
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A Selic chegou a 14,25%
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Geração de emprego
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A taxa de desemprego cresceu 90%
|
Economia não admite experiências de
laboratório. Erros cobram seu preço e as consequências podem se estender por
gerações.

Depois será tarde para você se dar
conta que não conhecia toda a verdade.
Em caso de guinada à esquerda —e por
enquanto ninguém pode excluir essa hipótese—, há risco de retrocesso até mesmo
nos avanços da Lava Jato contra a corrupção.

A volta à matriz populista é hoje uma
possibilidade real que coloca em xeque os planos que você tem para si e sua
família.
Desde uma simples viagem para fora que
implica gastos em moeda estrangeira… até montar um negócio próprio que envolve
a reforma trabalhista.
O resultado das próximas eleições pode
representar um novo período de atraso na vida que estamos tentando recuperar
desde o último impeachment.
Por isso, enquanto a imprensa dorme no
ponto, cabe a você estar atento:
1) Assuma o controle.
Político diz uma coisa e faz outra, você tem de ser mais crítico e selecionar
ativamente suas fontes de informação;
2) Tenha acesso ao conhecimento. Ele está um passo adiante da notícia e só alguns
são capazes de oferecê-lo;
3) Apoie família e amigos. Apenas com uma interpretação independente dos
fatos teremos indivíduos aptos para escolher os melhores caminhos.
Apesar de a vigilância ser
indispensável neste momento, o que a imprensa anda fazendo por você?
Não me refiro aos embates televisivos,
à cobertura da agenda dos candidatos nem aos números das pesquisas divulgados à
exaustão.
Eu me refiro à função primordial do jornalista de se manter
vigilante. À vocação de denunciar o que estiver
errado, doa a quem doer.
Millôr Fernandes tinha uma excelente
definição para isso:
“Jornalismo é oposição. O resto é armazém de secos
e molhados.”
Faltando praticamente 30 dias para as
eleições mais decisivas da história da República, a imprensa NÃO está
vigilante como deveria.
Pelo fato de que quase todos os
políticos mentem — e omitem —, sempre se deve desconfiar deles. E os mais
desconfiados deveriam ser os jornalistas.
Mas, analisando a imprensa brasileira
de hoje, chego à conclusão que a balança pende bem mais para o lado dos
poderosos do que para o lado dos inconformados.
Sou Mario Sabino,
jornalista e escritor além de um inconformado por natureza.
Logo após cutucar o vespeiro do
mensalão, na época em que eu era redator-chefe da revista Veja, precisei me
retirar um pouco de cena.
Quando voltei, nada tinha mudado. Nem a
velha política e muito menos o meu compromisso com a ética.
No Brasil atual, me sinto tão indignado
quanto qualquer cidadão de bem.
Sei o que é perder o sono pensando nas
contas domésticas e no futuro dos filhos, sem ao menos poder confiar nas
instituições que deveriam nos representar.
E se digo que a imprensa está em dívida
com a verdade é porque conheço bem o funcionamento dessa engrenagem.
Não se iluda.
A engrenagem continuará girando, mas
depois de outubro será tarde para dizer que você não desconfiava de nada.
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