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Faz tempo que desviam os recursos da Previdência para outros fins.
“A previdência social desde a
década de 30 foi alvo de recorrente manipulação política,
essencialmente no que se refere à utilização dos institutos como
instrumentos de captação de poupança forçada para a realização de
investimentos em setores da economia considerados como estratégicos pelo
governo, que visava promover o processo de industrialização do país e
maximizar seu apoio político. Assim, as instituições de previdência
participaram, por exemplo, no financiamento de inúmeros hospitais e
ambulatórios, bem como da Companhia Vale do Rio Doce, da Companhia
Hidroelétrica do Vale de São Francisco e possuíam igualmente ações da
Companhia Siderúrgica Nacional. Muito foi aplicado do Instituto de
Aposentadorias e Pensões dos Industriários (IAPI) em empresas de
economia mista até o ano de 1954.
Destacaram-se,
particularmente, os investimentos na construção de casas populares para
os associados, já que estes correspondiam “(...) às necessidades
econômicas da época e propiciavam dividendos políticos para o governo” [Cohn
(1981)]. Somente em 1948 o IAPI construiu 1.800 moradias seguindo “recomendações” do governo Dutra,
que procurava amenizar o grave problema habitacional e estimular o
setor de construção civil (que possui efeitos de encadeamento
significativos). Até 1950, ainda no governo Dutra, o IAPI entregou a
seus usuários 5.358 casas e para o fim do ano estavam previstas mais 6.428 residências.
Na realidade os institutos realizavam grande parte de seus planos de
investimento de acordo com o planejamento econômico do governo federal,
reiterando uma forte ligação existente entre previdência social e
política econômica.
Até o presente momento[faz tempo] o IAPI não recebeu um único real de juros dos Cr$
160.000.000,00
que investiu na Cia. Siderúrgica Nacional. “Não estamos negando a
grande utilidade desse empreendimento, mas, tão somente lembrando uma
das fontes de aplicações que por enquanto não têm produzido qualquer
rendimento” [Revista Industriários (1948)]. ”

Tem mais no link abaixo;
De 2009, “O Estado brasileiro deve para a Seguridade, e isso eles não escrevem, R$3,5 trilhões. Três trilhões, não estou
falando “bi”. São R$3,5 trilhões. Por que não falam isso? Por que não
falam que o superávit, se pegarmos os últimos dez anos, é de mais de 400
“bi” e, se pegarmos o último ano, é de mais de 50 “bi”? Isso eles
omitem.”
“No
acumulado do ano, de janeiro a julho, o resultado urbano, em valores já
corrigidos pelo INPC, é de um superávit de 15 bilhões e 900 milhões de
reais, 42% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.”
Leia, ouça mais em: http://migre.me/ltd8E
"Só para se ter uma ideia do comparativo, em 2004, o teto das aposentadorias era de R$ 2.400, o que equivalia a 10 salários mínimos. Agora, em 2014, o teto é de [R$ 4.390,24], o que equivale a [6,06] salários mínimos. É um achatamento extremamente injusto com os aposentados da iniciativa privada no Brasil.
Os Projetos de Lei 001/2007 e 4434/2008 continuam covardemente engavetados,
a mando do governo, na Câmara dos Deputados – sendo que, especialmente o
Projeto de Lei 001/2007, este, se votado e aprovado, estanca a
hemorragia do desrespeito, humilhação, discriminação e extorsão de
direitos de milhões de trabalhadores aposentados que doaram uma boa
parte das vidas trabalhando dia e noite nos feriados e fins de semana,
fazendo sol ou chuva e contribuindo fielmente para a Previdência. Qual a
justificativa de contribuir com o teto da Previdência?”
Confio em Deus e, desde que eu faça a parte que me cabe, tudo será resolvido!
“Já a previdência rural... continua sendo um saco sem fundo desde 1971, quando foi criado o Funrural, sempre financiado [pelos trabalhadores do Setor Urbano].”
“Especialistas
defendem a unificação dos sistemas de aposentadoria, apoiando-se em
vários argumentos. Um deles: o governo destina menos de R$ 50 bilhões por ano para cobrir o déficit previdenciário de mais de 30 milhões de beneficiários, ao mesmo tempo em que canaliza mais de R$ 60 bilhões para atender menos de 1 milhão de servidores federais inativos.”

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