Prezados Senhores Parlamentares:
É óbvio que a Previdência Social necessita de uma grande e urgente reforma para corrigir certos vícios e injustiças praticadas contra os aposentados da iniciativa privada, notadamente aqueles que conseguiram através de maiores contribuições ao INSS, aposentadoria com valor acima do SM, cujas defasagens arbitrárias já ultrapassaram a casa dos 80%! Para que a reforma seja justa, transparente e séria, será necessário que se encontre um mecanismo corretivo que reponha aquela covarde defasagem, como por exemplo, a cada nova atualização das aposentadorias, os aposentados e pensionistas há 18 anos prejudicados, recebam um pouquinho mais, como por exemplo. 2 ou 2,5% acima do que for estipulado. Ignorada esta justíssima reposição, qualquer outra reforma não passará de uma simples balela...
Almir Papalardo.
13/10/2016 - 18h05
Maia diz que Previdência só terá reforma se for bem entendida pela sociedade
Alex Ferreira / Câmara dos Deputados
Rodrigo Maia: a gente precisa dar uma satisfação muito clara para a sociedade por que razão a reforma da Previdência será feita; se a sociedade não compreender, o governo não terá êxito na votação
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse nesta quinta-feira (13) que a necessidade da reforma da Previdência precisará ser bem compreendida pela sociedade para o texto ser aprovado.
“A gente precisa dar uma satisfação muito clara para a sociedade por que razão a reforma da Previdência será feita. Se a sociedade não compreender, o governo não terá êxito no Plenário da Câmara”, afirmou, pouco antes de sair para uma reunião com o presidente da República, Michel Temer.
Maia assumirá interinamente a Presidência da República por uma semana, a partir de amanhã (14), quando Temer sairá para sua quarta viagem internacional desde que assumiu o cargo.
Segundo Maia, os brasileiros precisam entender que a União ficará insolvente sem a reforma da Previdência. “O endividamento vai crescer a tal ponto, que ninguém mais vai querer financiar a dívida brasileira, e o governo não vai ter dinheiro para pagar nem salário, nem aposentadoria e nenhum serviço.”
Corrida de obstáculosA mudança nas regras da aposentadoria deve chegar ao Congresso somente após a votação em segundo turno da PEC do Teto dos Gastos Públicos (Proposta de Emenda à Constituição 241/16), prevista para 24 ou 25 de outubro.
“Essas reformas são como corrida com obstáculos. Se você cair no primeiro, não tem o segundo. Então vamos terminar bem o primeiro obstáculo, que é o teto dos gastos públicos, para a gente poder entrar no segundo. Até porque o segundo é mais polêmico, é mais confuso de compreensão”, disse Maia.
O teto de gastos, afirmou Maia, vai valer para o Estado, mas não para a sociedade: “Aumentando a renda da sociedade, o Brasil crescendo, o governo vai ter um limitador, mas a sociedade não. Pode entrar a saúde privada, a educação privada.” Desse modo, para o presidente da Câmara, cada família cuidará de si e o Estado se preocupará com saúde, educação, segurança e regulação.
Reforma políticaMaia também comentou que o nome do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) está cotado para assumir a presidência da comissão que será formada na Câmara para debater a reforma política. Hoje cedo, Maia anunciou que o deputado Vicente Cândido (PT-SP) será o relator do colegiado
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Newton Araújo
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