Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

AS FACÇÕES DO CRIME ARMAM O GOLPE

Pessimismo, críticas, mudanças de lado, dúvidas, entre nós! Enquanto isso elles se organizam e usam literalmente todas as armas pra acabar com o governo Bolsonaro!

 

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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

As Facções do Crime armam o golpe

Por Jorge Serrão 

quarta-feira, 11 de setembro de 2019


Uma das porta-vozes da esquerda na extrema mídia, a jornalista global Miriam Leitão, deu uma twittada “surtante” que merece uma análise muito além do que foi digitado: “Num mesmo dia um filho do Presidente exibe arma na cintura numa visita ao pai e o outro diz que as mudanças que quer não virão com a democracia”.

Talvez a musa econômica global não saiba ou, se sabe, não tem condições e liberdade para falar claramente, nos veículos do Grupo Globo, o que realmente está acontecendo de tão grave no Brasil. O convalescente Presidente Jair Bolsonaro, seus familiares e seu grupo próximo não pensam nem planejam aplicar nenhum “golpe”.

O mesmo não se pode dizer das facções criminosas cujos “negócios” ajudam a financiar o submundo da política, principalmente muitos partidos e políticos ligados à extrema esquerda. Setores de inteligência trabalham com a grande possibilidade de atentados contra a vida de Bolsonaro, sua família e os principais integrantes de seu ministério.

Os ataques, em planejamento, seriam uma reação contra prejuízos que o narcotráfico vem sofrendo nas mega-apreensões de drogas em São Paulo, principalmente a partir do Porto de Santos e do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Estas máfias, com conexões políticas, são combatidas por ações determinadas pelo ministro da Justiça Sérgio Moro, com o pleno conhecimento do Presidente Bolsonaro.

Sabendo das ameaças vindas do submundo criminal, a família Bolsonaro optou por dar recados simbólicos. Daí se entende a foto do deputado federal e futuro embaixador do Brasil nos EUA, Eduardo Bolsonaro, com um revólver na cintura, enquanto visita o pai deitado na cama do ultra-vip Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Daí se compreende as duas twittadas de Carlos Bolsonaro. Primeiro, "a transformação que o Brasil quer não será rápida por vias democráticas". Depois, explicando melhor, Carlos digitou: "Por vias democráticas as coisas não mudam rapidamente. É um fato. Uma justificativa aos que cobram mudanças urgentes".

Carlos Bolsonaro falou uma dura verdade. Na prática, alguém em sã consciência acredita, de verdade, que existe Democracia no Brasil dominado pelo regime do Crime Institucionalizado? Só se for a DEMOcracia – Governo do Demônio... Aqui vigora, claramente, a Oclocracia – o regime de governo dos ladrões. Os tradicionais instrumentos democráticos não estão sendo eficazes para extirpar o câncer da criminalidade, tanto em seu nível baixo como no mais alto. No Brasil sobram impunidade, rigor ou perdão seletivo – corrompendo o princípio de Justiça.

Por isso, para comprovar que o Brasil entra realmente em um processo de mudança, será fundamental que Augusto Aras, indicado para o cargo de Procurador-Geral da República, atue no combate ao Crime, na linha do Ministro da Justiça Sérgio Moro. O Mecanismo (a elite criminosa) já está reagindo... Suas facções criminosas só não radicalizaram porque ainda sofrem os efeitos das transferências de presídios determinadas pelo Ministério da Justiça.

O jogo é brutíssimo! A batalha está apenas na etapa inicial. O brasileiro de bem e do bem precisa se preparar para a guerra. As Forças Armadas estão prontas para o o combate. Eis o temor da esquerdalha aliada do Crime... Haverá muita gritaria na extrema mídia, até a hora da “onça beber água”...

Os cidadãos brasileiros não agüentam mais arcar com as pesadas contas geradas pelo Crime Institucionalizado. Basta de “socializar” prejuízos! Os responsáveis têm de pagar por seus malfeitos! Doa a quem doer! Se o Crime arma o golpe, vamos dar o contragolpe!

PENSE UM POUCO



MARKET PLACE
PENSE UM POUCO -

Eis o ótimo texto do jornalista J.R. Guzzo - PENSE UM POUCO-: 


Previsões sobre o que vai acontecer amanhã sempre ficam melhores quando são feitas depois de amanhã. O que temos na vida real é o hoje, só isso — e o grande problema é chegar a alguma conclusão coerente sobre o que está realmente acontecendo hoje. Há uma sugestão honesta para resolver isso; infelizmente, ela dá trabalho, exige esforço mental e não pode ser encontrada no Google. Como não há o mais remoto acordo sobre o dia de hoje — as coisas estão melhores que ontem, ou nunca estiveram tão horríveis? —, a única ferramenta disponível para ter alguma ideia decente das coisas é pensar. E pensar, como se sabe, é uma das atividades humanas mais odiadas neste país, sobretudo por aqueles que imaginam saber o que estão falando.

No caso, pensar significa olhar com um pouco mais de atenção para onde o Brasil está indo. No fundo, é isso o que importa. O país vai estar melhor daqui a três anos? Depende das decisões que estão sendo tomadas agora. Se você está construindo a cada dia 1 quilômetro de estrada, por exemplo, daqui a 100 dias terá 100 quilômetros de estrada construídos.

 Não pode ser de outro jeito. Há uma única coisa que importa nisso: se aquele 1 quilômetro por dia está sendo construído mesmo. Se estiver, a realidade do país estará sendo mudada para melhor. Se não estiver, a realidade continuará a mesma. 

O resto é conversa inútil de sociólogo-politólogo-­intelectuólogo. E então: para onde estamos indo, com base nos fatos que se podem verificar hoje?

É certo, para começar, que há oito meses não se rouba por atacado no governo federal, coisa que jamais ocorreu, na memória de qualquer brasileiro vivo. Não há a mais remota denúncia de nada de errado por aí, apesar da vontade imensa dos adversários do governo de denunciar tudo. Pode haver daqui a meia hora — mas por enquanto não houve. É bobagem ignorar isso, ou achar que não faz diferença — é claro que faz uma tremenda diferença. Também não há dúvida sobre uma realidade raramente mencionada: o ministro da Economia é Paulo Guedes, e Paulo Guedes é o primeiro capitalista de verdade a chefiar a economia brasileira desde Roberto Campos, há mais de cinquenta anos. Guedes é artigo genuíno: não tem compromisso nenhum com a “economia de Estado” e a sua burocracia estúpida, sabe que não pode haver progresso duradouro no Brasil sem o máximo de liberdade econômica e está convencido de que a única função útil de um governo neste mundo é tornar mais cômoda a vida das pessoas. É igualmente óbvio que isso vai mudar o país nos próximos três anos.

É um fato que haverá uma reforma tributária — e, qualquer que ela seja, as coisas não vão ficar como estão, nem a situação atual dos impostos no Brasil vai piorar, pois isso é praticamente uma impossibilidade científica. Não há nenhum motivo concreto para alguém acreditar que o Brasil passará os próximos anos sem fazer privatizações, como passou os treze anos da era Lula-Dilma. Também é uma realidade concreta que não falta capital para ser investido no processo brasileiro de privatização já em andamento: estima-se que existam no exterior, neste momento, entre 15 trilhões e 17 trilhões de dólares aplicados a juros negativos. É possível que nenhum centavo venha para cá? Possível é — mas aí seria preciso demonstrar qual a lógica de uma coisa dessas. 

Também não há falta do que privatizar. O governo brasileiro é o maior proprietário de imóveis do mundo; boa parte do que tem pode ir para o mercado. O Brasil tem 72?000 torres de telefonia; a China tem 1 milhão. A razão sugere que há alguma coisa a fazer nessa área — ou em saneamento, já que 100 milhões de brasileiros não dispõem hoje de esgotos, por falta de investimento.

A Petrobras tem 12?000 funcionários a menos do que no fim do governo Dilma; mais 10?000 serão dispensados no futuro próximo, e a empresa estará enfim preparada para a privatização — depois de já ter vendido, sem barulho algum, sua distribuidora BR e suas operações de gás, e posto à venda oito de suas refinarias. Um dos resultados disso, pela lógica, será a redução geral dos custos da energia no país. Por causa do monopólio estatal, o preço do metro cúbico de gás no Brasil é de 12 dólares, em comparação com 7,70 na Europa e 2,80 nos Estados Unidos. Sem Petrobras, sem monopólio e com concorrência, por que essa aberração iria continuar? 

Houve uma queda superior a 20% no número de homicídios neste primeiro semestre, segundo o site G1. A inflação está perto de zero. Os juros são os mais baixos dos últimos trinta anos. A construção cresce.

São fatos. Pense neles, para pensar no amanhã.
FRASE DO DIA
A característica essencial do ser humano é a sua faculdade racional. A mente é seu meio básico de sobrevivência, seu único meio de obter conhecimento.

RESPOSTA DE CARLOS FERNANDO A GILMAR MENDES


online
JORNAL DA CIDADE

Gilmar diz que quer “pedido de desculpas da Lava Jato” e é triturado por procurador

A Operação Lava Jato é um patrimônio do país e deve ser reverenciada. Assim pensam as pessoas sérias e decentes.
Entretanto, pela devassa que fez na bandidagem ganhou inúmeros inimigos.
Incompreensível porém é que alguns dos inimigos mais implacáveis da Lava Jato tenham assento na mais alta Corte de Justiça do país.
É o caso do ministro Gilmar Mendes.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o todo poderoso atacou covardemente a Lava Jato, e disse que ela deveria “pedir desculpas ao Brasil”.
O ministro prosseguiu em seu ataque, ainda com mais agressividade:
“Simplesmente dizer: nós erramos, fomos de fato crápulas, cometemos crimes. Queríamos combater o crime, mas cometemos erros crassos, graves, violamos o Estado de Direito.”
Quanto absurdo! Quem é o crápula?
A opinião do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima é bem diferente:
Eis o que ele disse:
“Gilmar Mendes representa o que há de mais podre em nossa elite político-jurídica.
Ele encarna a submissão da Justiça a esse playground de marotos que se tornou o jogo político.
Fala em nome do STF, passa por cima da distribuição interna, solta poderosos a granel, tem contra si inúmeros pedidos de suspeição que não são julgados, e agora sua imensa desfaçatez, protegida pela impossibilidade de ser alcançado por qualquer investigação - já que o inquérito secreto do STF impede que sejam analisadas suas movimentações fiscais - quer imputar à Lava Jato condutas que, se fossem olhadas por um jornalismo corajoso, lhe são comuns nesses anos todos de seu desserviço ao país.
Trata-se de uma infeliz cria de FHC, que sabidamente não tinha grande consideração pela Justiça, já que também impôs ao Brasil oito anos do Engavetador-Geral da República.
Que legitimidade possui o STF em usar material de origem criminosa para falar da suspeição de Moro, quando recusou todos os procedimentos de suspeição de seus ministros, mesmo que extensamente documentadas?
A ex-ministra Eliana Calmon sempre perguntou o motivo pelo qual a Lava Jato nunca chegou ao Judiciário.
A resposta está bem evidente hoje em dia.”
      Carlos Fernando dos Santos Lima 

CAI FORA DONA DODGE



Jornalista Polibio Braga
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Chefe da PGR ´protege Rodrigo Maia e irmão de Dias Toffoli. Força-Tarefa da Lava Jato na PGR protesta com demissão coletiva.



                              https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimmQR7CQoD9z7inr3u_MvrYNcSxfxHU8rD5UuAIw9S2N_REx_unax7AWZ6-NuazwQuBuqLhyp7qVEyypyTIu5Cyl8Q7G-4KTUJmOqXUF4Pym6Bjw78_v901JnJZQKhVVQPM7tvzwjbOCI/s320/nono.jpg

- Os procuradores que integram a força-tarefa da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República pediram demissão coletiva na noite desta quarta-feira.

Raquel Dodge livrou a cara de Dias Toffoli e Rodrigo Maia.

Os seis procuradores - Raquel Branquinho, Maria Clara Noleto, Luana Vargas, Hebert Mesquita, Victor Riccely e Alessandro Oliveira, não citam detalhes do motivo. Em comunicado, atribuíram a uma "grave incompatibilidade de entendimento dos membros desta equipe com a manifestação enviada pela PGR ao STF na data de ontem". 

Segundo o jornal O Globo, a insatisfação se deve a uma manifestação de Dodge sobre a delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. Dodge enviou a delação de Léo Pinheiro na terça-feira pedindo para homologar o acordo. 

A insatisfação, porém, se deveu ao fato de que Dodge pediu para arquivar preliminarmente trechos da delação que acusam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e um irmão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.

PAÍS TRAPACEADO



por Merval Pereira
15/09/2019 04:30

O país está sendo trapaceado à luz do dia por aqueles que deveriam representar os cidadãos brasileiros, deputados e senadores. O Congresso, que havia começado a recuperar sua credibilidade junto à opinião pública liderando o projeto de reformas do Estado, dilapida seu patrimônio em reconstrução adotando medidas em benefício próprio, sem debates com a sociedade.

Quase à surdina, um projeto de reorganização da legislação partidária e eleitoral foi aprovado na Câmara, e está a ponto de ser votado no Senado, num ritmo sumário que, mais uma vez, impede o amplo debate.


Entidades de combate à corrupção, como a Transparência Partidária, fizeram estudos e divulgaram um documento alertando para os prejuízos que esse projeto pode trazer.

Mais dinheiro público está prestes a ser gasto, se aprovado esse projeto, que permite o pagamento de advogados para políticos acusados de corrupção com dinheiro público; permite o pagamento de advogado em processo de “interesse indireto” do partido; permite o pagamento de passagens aéreas com recurso do Fundo Partidário para qualquer pessoa, inclusive não filiados.

As multas por desaprovação das contas só podem ser aplicadas se ficar comprovada conduta dolosa, ou seja, intencional. Em consequência, as prestações de contas ainda não transitadas em julgado em todas as instâncias serão anistiadas.

Para facilitar as coisas para nossos candidatos a parlamentar, pessoas físicas poderão pagar despesas de campanha com advogados e contadores sem limite de valor, o que abre margem para caixa dois e lavagem de dinheiro público.

O combate à corrupção também sofre com o projeto em outro nível, pois retira as contas bancárias dos partidos dos controles da Receita Federal de Pessoas Politicamente Expostas. Quem será mais exposto politicamente que os partidos políticos?

A permissão de que partidos utilizem sistemas diferentes para prestação de contas demonstra a intenção de dificultar a fiscalização. A padronização das declarações, implementada em 2017, não será mais obrigatória.

Qual a razão para isso, a não ser impedir a comparação e a verificação mais eficiente das prestações de contas dos partidos políticos?

Outro ponto da lei que terá consequências diretas e indiretas no controle dos candidatos aptos a concorrer: eles poderão disputar a eleição sub judice, e a avaliação da regularidade da candidatura ocorrerá só na data da posse. O que certamente causará uma disputa judicial que gerará parlamentares atuando com pendências judiciais.

Ao mesmo tempo em que diminui as obrigações dos partidos, o projeto aumenta as responsabilidades da Justiça Eleitoral que, como se sabe, não tem estrutura para acumular mais funções.

Decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF) de enviar para a Justiça Eleitoral processos da Lava-Jato tidos não como crimes comuns, mas eleitorais, como o Caixa 2, já levantaram discussões sobre o tema.

O projeto transfere mais responsabilidades para o TSE e para os TREs: passa a ser da Justiça Eleitoral a responsabilidade pela gestão dos dados dos filiados aos partidos; impede que a Justiça Eleitoral peça aos partidos documentos emitidos pela Administração Pública ou por entidade bancária; determina que a penalização a diretório municipal ou estadual só pode ser aplicada se a Justiça Eleitoral comprovar que notificou o diretório superior; cria novo recurso com efeito suspensivo, estimulando o acúmulo de processos no TSE e esvaziando o poder dos tribunais regionais eleitorais.

Num momento em que o país está literalmente quebrado, chega a ser escandaloso que as campanhas eleitorais exijam quase R$ 4 bilhões dos cofres públicos no próximo ano. Muitos cortes terão que ser feitos para que os partidos políticos recebam essa verba pública.

Não satisfeitos com o pretendido aumento do fundo eleitoral, os parlamentares ampliam as possibilidades de utilização do fundo partidário a ponto de transformá-lo praticamente em financiamento de caráter pessoal.

OS RECURSOS NATURAIS E A SOBERANIA DA AMAZÔNIA



os Recursos naturais e A soberania da Amazônia.
(Artigo publicado no Jornal A TARDE, Salvador, em 10/09/2019)
Luiz Ferreira da Silva, 82


Recursos naturais não querem dizer nada. Mais importante são os Recursos humanos. Apenas 3 exemplos para aclarar esta questão:

Ø. O Japão não tem uma grama de ferro, mas nos vende milhares de produtos que tem o aço de Carajás.

Ø. A Suíça nunca plantou um pé de cacau e nos vende chocolates de primeira linha gastronômica.

Ø. Gramado não tem as praias de Maceió e fatura duas vezes mais em turismo com apenas 35 mil habitantes. A Capital alagoana tem 1 milhão.

O nosso Brasil dos diversos biomas, do ferro, das praias, das bacias hidrográficas, das florestas exuberantes, das frutas tropicais. Recursos abençoados por Deus.

Talvez por termos tanto e tudo, diferentemente dos países do hemisfério Norte, somos acomodados, enquanto eles se superam, a exemplo da Holanda, que teve que aterrar o mar e Israel que tira água do chão árido e desenvolve uma agricultura de alta tecnologia.

Paradoxalmente – ou não? – os países que se ufanam de possuir a floresta Amazônica, como o Brasil, Peru, Venezuela e Equador, continuam pobres, diferentemente daqueles que se desenvolveram em outros ecossistemas.

Isso vem demostrar que cabeças pensantes, trabalho e cidadania, é que dão o tom da riqueza de um povo.

Um magnífico exemplo, a Coreia do Sul, que recentemente entrou no Clube dos países desenvolvidos, ao investir maciçamente em seus Recursos Humanos.

E o Brasil? Nem sabe o que fazer com sua floresta úmida tropical! Suas reservas carecem de estrutura de pesquisa e inexiste um zoneamento econômico-ecológico que indique as áreas para fins de uso agropecuário e de conservação das matas ciliares, cenários ecológicos e sítios fitogeográficos, de modo a orientar a exploração racional do ecossistema sem depredar o meio ambiente.

Adicionalmente, um bando de ONGs sem tirocínio e as Organizações púbicas batendo cabeça e desprovidas de recursos humanos, financeiros e de infraestrutura operacional, incapazes ante à magnitude do Brasil Amazônico, 2/3 do seu território.

Presentemente, a Amazônia rende uma discussão que ultrapassa os umbrais do país, eivada de mitos ecológicos, descambando pela crença da perda da nossa soberania.

Enquanto isso acontece, esquecemos das nossas fronteiras desprotegidas, pelas quais agem os traficantes de drogas e os contrabandistas, sobretudo de armas. Também, tornamo-nos insensíveis à fome de mais de 50 milhões de brasileiros e à negligência ao saneamento básico, além da poluição do ar nas grandes Cidades.

Isso, sim, são ameaças reais ao nosso poder soberano, que estão na nossa cara, diferentemente de suposições alhures. (Maceió, AL, 01 de setembro de 2019)


O SENADOR EDUARDO BRAGA É INDICADO RELATOR DA INDICAÇÃO DE ARAS


Eduardo Braga, relator de indicação de Aras no Senado, é investigado na Lava-Jato

Senador foi indicado nesta quarta-feira pela presidente da CCJ do Senado, Simone Tebet
Carolina Brígido
11/09/2019 - 20:26 / Atualizado em 11/09/2019 - 21:23
O senador Eduardo Braga (AM) será o relator da indicação de Aras para a PGR Foto: Jefferson Rudy / Jefferson Rudy/Agência Senado
O senador Eduardo Braga (AM) será o relator da indicação de Aras para a PGR Foto: Jefferson Rudy / Jefferson Rudy/Agência Senado

BRASÍLIA – O senador Eduardo Braga (MDB-AM), escolhido para relatar a indicação de Augusto Aras como procurador-geral da República, é investigado na Lava-Jato em um inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal ( STF ). Se for aprovado no Senado, caberá a Aras decidir se apresenta ou não denúncia contra o parlamentar. Ele é acusado de ter recebido R$ 6,08 milhões da JBS de forma ilegal na campanha de 2014, assim como outros integrantes do MDB.


A indicação de Eduardo Braga para a relatoria foi anunciada nesta quarta-feira pela presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet (MDB-MS).

O inquérito foi aberto em maio do ano passado pelo relator da Lava-Jato no tribunal, ministro Edson Fachin. Além de Braga, também são investigados os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Jader Barbalho (MDB-PA) e Dario Berger (MDB-SC); os ex-senadores Valdir Raupp e Eunício de Oliveira; o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo Filho; o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega; e o governador do Pará, Helder Barbalho.

A suspeita é que a JBS fez repasses de R$ 43,6 milhões a políticos do MDB na campanha de 2014. O processo tem origem em duas delações: a de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, empresa subsidiária da Petrobras; e a de Ricardo Saud, executivo do grupo J&F, controlador da JBS.

O pedido para abertura de inquérito foi feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que permanece no cargo até o dia 17. Segundo ela, há possibilidade de que tenham sido cometidos os crimes de corrupção (pelo recebimento dos recursos) e lavagem de dinheiro (pelas formas usadas para dissimular a origem do dinheiro).


Na delação premiada, Sérgio Machado afirmou ter tomado conhecimento de que, a pedido do PT, a JBS fez doações de R$ 40 milhões à bancada do MDB no Senado na eleição de 2014. Saud, por sua vez, afirmou que fez pagamentos de R$ 46 milhões a senadores do PMDB a pedido do PT. Seria uma forma de o partido comprar o apoio dos políticos do partido em 2014, uma vez que havia o risco de o MDB se aliar ao PSDB.

Uma tabela feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) com base nas informações de Saud mostra repasses de R$ 9,92 milhões para Renan, R$ 8,98 milhões para Jader, R$ 6,08 milhões para Braga, R$ 6 milhões para Vital, R$ 5,68 milhões para Eunício e R$ 4 milhões para Raupp, além de R$ 2,94 milhões para Alves, totalizando R$ 43,6 milhões. Os pagamentos teriam sido feitos por meio de notas frias, entregas em espécie e doações eleitorais oficiais.

“Os senadores mencionados não concorreram a cargos eletivos nas eleições de 2014, mas podem ter atuado como arrecadadores para suas bases eleitorais”, escreveu Dodge em documento do dia 11 de abril, apontando repasses a candidatos. Ela citou vários repasses da JBS à direção nacional do PMDB em 2014, segundo informações do próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

VISITA À CABEÇA DO CACHORRO

Visita a Cabeça do Cachorro

                "Tive o priv de ser convidada pela Força Aérea Brasileira e pelo Exército Brasileiro para uma visita institucional de três dias à Amazônia, com membros do Poder Judiciário e órgãos essenciais à Justiça. Volto maravilhada!Mas o meu deslumbramento não decorre das belezas naturais da região, incontáveis e vistas por muitos por meio de fotografias, filmagens e até mesmo visitas àquela área. O que me encantou foi a superação das dificuldades, a dedicação de homens e mulheres militares, os serviços prestados à Nação brasileira, ao povo humilde, carente e sofrido.Chegar à região conhecida como “Cabeça do Cachorro”, próxima à divisa do Brasil com a Venezuela (se olharmos no mapa do Brasil, a divisa faz um desenho parecido com uma cabeça de cachorro), numa base militar chamada Maturacá, somente foi possível pela ajuda da Força Aérea. Lá se encontra instalado o 5º Pelotão Especial de Fronteira (PEF), isolado de tudo e de todos por causa da Floresta Amazônica. Porém, por mais distante que esteja do chamado “mundo civilizado”, o povo que lá reside, os Yanomamis, não estão esquecidos. O Exército zela por eles e lhes provê educação, saúde, cidadania e uma sensação de pertencimento.Em contrapartida, os tuxauas (chefes de tribos) ajudam na preservação e no patrulhamento do território.A interação e o carinho entre o Coronel no comando do 5º PEF e o Cacique Antônio, o respeito e a consideração entre os oficiais e os demais tuxauas e a preocupação em atender às necessidades da população indígena da região (cerca de 23 etnias), tudo isso traz imensa emoção, porque ilustra o verdadeiro significado da palavra “servir”.É o que o militar faz. SERVE.Para que as Forças Armadas estejam na fronteira, tudo se inicia com o sacrifício de deixar, por um longo período de tempo, a família e o conforto de uma vida em cidade, para ser alocado em um lugar remoto e rústico. Em seguida, vem o treinamento árduo, difícil e rigoroso e as incontáveis missões.Mas ao olhar cada um deles, ou ouvir se expressarem, chega-se a apenas a esta conclusão: o sacrifício decorre da certeza de que o que importa é o País e suas necessidades e que vale a pena passar por todas as vicissitudes em prol da nação e de seu povo.O orgulho de ser um cidadão, um brasileiro, se sobrepõe e sombreia as dificuldades e justifica a luta diária em prol de um bem maior: a soberania.Não se pode esquecer, também, de mencionar o bem que as Forças Armadas trazem à população residente nas proximidades de uma base militar. É mais uma prova da aplicação do lema “servir”. Com os militares vem acesso à saúde, resgate e salvamento, educação, desenvolvimento e infraestrutura.E então eu me deparo com a “Oração do Guerreiro da Selva”, que em seus versos pede ao Altíssimo, “a sobriedade para persistir, a paciência para emboscar, a perseverança para sobreviver, a astúcia para dissimular, a fé para resistir e vencer”.Tenho os olhos marejados de lágrimas com o canto do guerreiro que, em face da morte e na hora da dor, se fortalece na coesão da tropa; com o desprendimento do soldado; com a prontidão de sacrificar a própria vida em benefício da pátria; e com sua sinceridade e entrega ao cantar vigorosamente o Hino Nacional, declarando o comprometimento com a luta pelo País e o destemor da morte, se assim for preciso.Tudo isso traz a reflexão o fato de que as Forças Armadas exercem um papel primordial para o País e que seu exemplo deve ser seguido por todos nós cidadãos brasileiros, pois nas forças militares exercita-se e vivencia-se o verdadeiro patriotismo.E, assim, com humildade e gratidão imensa pela oportunidade de testemunhar a grandiosidade do serviço militar, peço licença para honrar as Forças Armadas com o brado do guerreiro: SELVA!!!"Juíza Luciana Corrêa Tôrres de OliveiraJuíza de Direito do TJDFT.Titular da 2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais e Conflitos Arbitrais da Circunscrição Judiciária
Enviado do meu smartphone Samsung Galaxy.

MOURÃO E A AMAZÔNIA


Mourão e a Amazônia
 
Texto do Vice Presidente Mourão hoje no Estadão. 

Uma aula de história, de verdade, de brasilidade, que encerra definitivamente a questão sobre os outros interesses escusos sobre a NOSSA Amazônia.

“ No contexto de uma campanha internacional movida contra o Brasil, ressurgiu a antiga pretensão de relativizar, ou mesmo neutralizar, a soberania brasileira sobre a parte da Região Amazônica que nos cabe, a nossa Amazônia.

Acusações de maus-tratos a indígenas, uso indevido do solo, desflorestamento descontrolado e inação governamental perante queimadas sazonais compõem o leque da infâmia despejada sobre o País, a que se juntou a nota diplomática do governo francês ofensiva ao presidente da República e aos brasileiros.

O Brasil não mente. E tampouco seu presidente, seu governo e suas instituições.

Em primeiro lugar, porque o Brasil tem a seu lado a História, sobre a qual, em consideração à memória nacional, nos devemos debruçar.

A Amazônia que nos pertence foi conquistada no tempo em que só a ação intimorata garantia direitos. 

Depois da expulsão dos franceses de São Luís (1615) e da fundação do forte do Presépio, a futura Belém (1616), corsários ingleses e holandeses foram combatidos e expulsos da foz do Rio Amazonas. A União Ibérica (1580-1640) ofereceu oportunidade para que bandeirantes e exploradores rompessem as Tordesilhas, um desenvolvimento histórico que tem na primeira navegação da foz à nascente do Amazonas (1637), façanha cometida por Pedro Teixeira, seu marco definitivo.

Foram fortalezas que prefiguraram a ocupação e a delimitação da Amazônia brasileira. Foi a catequese que aglutinou os indígenas sob a proteção da cruz, favorecendo a miscigenação que fomentou o povoamento da região. A fundação do forte de São José do Rio Negro, na confluência do Rio Negro com o Solimões (1663), reuniu em seu entorno índios barés, baniuas e passés, dando origem à povoação que viria a se transformar na cidade de Manaus.

Após a Independência, em nossa primeira legislatura, quando a pretensão estrangeira de impor um monopólio de navegação no Amazonas ousou atribuir aos brasileiros a pecha de ignorantes, coube ao Senado devolvê-la, lembrando que cabia aos brasileiros a primazia dos descobrimentos sobre a região, conforme atestado pelo próprio Humbolt.

E no início do século 20, enquanto a Europa se dilacerava nos campos de batalha da 1.ª Guerra Mundial, um dos nossos maiores soldados, Cândido Mariano da Silva Rondon, completava sua campanha sertanista (1915-1919) em Mato Grosso levantando cartograficamente os vales do Araguaia e as cabeceiras do Xingu; descobrindo minas de sulfeto de ferro, ouro, diamantes, manganês, gipsita, ferro e mica; e o mais importante, fazendo amigas as nações nhambiquara, barbados, quepi-quepi-uats, pauatês, tacuatés, ipoti-uats, urumis, ariquemes e urupás, que ao final da ciclópica empreitada apontavam para as armas dos exploradores e diziam: “Enombô, paranã! Dorokói pendehê” (“joguem no rio, a guerra acabou”).

Epopeia consumada, mas por concluir, na qual o Brasil jamais prescindiu da cooperação das nações condôminas desse patrimônio reunidas no Pacto Amazônico, que comemorou, no ano passado, 40 anos de sua assinatura, o qual, pela sua finalidade e sua clareza de propósitos, dispensa protagonismos de última hora movidos por interesses inconfessáveis. Se existisse algum protagonismo nacional na Amazônia sul-americana compartilhada por nove países, algo que o Brasil nunca avocou, ele seria, pelos números, pela presença e pela História, brasileiro.

Se a História dá razão ao Brasil em qualquer debate sobre a Amazônia, cabe colocar, em segundo lugar, que ele tem a seu favor os fatos.

Não há país que combine legislação ambiental, produtividade agropecuária, segurança alimentar e preservação dos biomas com mais eficiência, eficácia e efetividade do que o Brasil. Não bastassem todos os dados legais e científicos, sobejamente conhecidos, que comprovam essa assertiva, tomem-se não as palavras, mas os atos do governo brasileiro no sentido de combater queimadas e apurar crimes de toda natureza praticados na Região Amazônica, o que desqualifica as desproporcionais acusações e agressões desferidas contra o País por causa do meio ambiente.

E se não bastassem a História e os fatos, cabe apontar o que se revela nas declarações oficiais, nas confidências mal escondidas, nas entrelinhas dos comunicados e no ecorradicalismo incensado pela imprensa: a velha ambição disfarçada por filantropia de fachada.

É inacreditável que, num momento em que guerras comerciais e protecionismos turvam o horizonte mundial, e são publicamente condenados em todas as instâncias internacionais responsáveis, líderes de países europeus venham, individualmente ou em conjunto, tomar iniciativas contra o livre-comércio, procurando sabotar acordos históricos como o firmado entre a União Europeia e o Mercosul e entre este e os países da Associação Europeia de Livre-Comércio (Efta) – Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein.

Como é inacreditável que pessoas que até há pouco tempo ocupavam cargos públicos se esqueçam de uma das linhas mestras da diplomacia do Brasil, a de preservar a liberdade de interpretar a realidade do País e de encontrar soluções brasileiras para os problemas brasileiros, conforme colocadas pelo chanceler Horácio Lafer em 1959.

Nada disso prevalecerá. O Brasil não tem tempo a perder. Com trabalho, coragem e determinação ele encontrará o seu destino de grandeza: ser a mais pujante e próspera democracia liberal do Hemisfério Sul.

E por qualquer perspectiva, da preservação ao desenvolvimento, da defesa à segurança, da História ao Direito, a nossa Amazônia continuará a ser brasileira. E nada exprime melhor isso do que a canção do internacionalmente reconhecido Centro de 

Instrução de Guerra na Selva: À Amazônia inconquistável o nosso preito,/ A nossa vida por tua integridade/ A nossa luta pela força do direito/ Com o direito da força por validade.”