Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

VIAGEM

Amigos,

De 1º de outubro até o dia 30, por motivo de viagem, o Blog não receberá textos. Espero que vocês entendam e que em novembro estejamos novamente em contato, com novas publicações e que elas sejam com boas notícias para a classe dos aposentados, pensionistas e trabalhadores aposentáveis.

Fiquem com Deus.

Odoaldo

O DESCASO DO GOVERNO COM OS FUNCIONÁRIOS DA VARIG

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

[O cão tabagista conversou com…] Jonathas Filho: “a vida tem certas ironias que, perguntadas, só fazem sentido muito depois”

Meu nome completo é Jonathas Ribeiro Antunes Filho, natural de Rio de Janeiro, Brasil, nascido no subúrbio de Anchieta, RJ, em 03 de Setembro de 1945. Aos meus sete anos nossa família mudou-se para a Glória, e do prédio onde morava eu via os pousos de DC-3, Skandias, Curtis Comanders, C-82, DC-4, Convairs e outros aviões.
Fiz todo o primário, agora 1º grau, na Escola 3-2 Deodoro, na Glória, RJ, e após passar no Exame de Admissão em 3 colégios, fui estudar no Colégio Amaro Cavalcanti, no Largo do Machado, RJ, no início, na parte diurna e, posteriormente, na noturna, pois comecei a trabalhar cedo numa loja de passagens chamada Aerolândia (seria outro sinal?), na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Santa Luzia, no Centro. Trabalhei também na G.E e na Siga Turismo, de onde saí para "sentar praça" na Aeronáutica. Fiz toda a fase de recrutamento na Escola de Aeronáutica, hoje Academia da Força Aérea, no Campo dos Afonsos, RJ. Após o recrutamento fui terminar de servir a Pátria no Instituto de Seleção Controle e Pesquisa, hoje CEMAL, que ainda estava localizado no prédio do Ministério da Aeronáutica, próximo ao SDU. Mais outro sinal? 
4º ano primário
Dei "baixa", mas como precisava colaborar com as despesas de casa, não retornei aos estudos. Morando naquela época na Glória, não era tão complicado sair cedo para trabalhar em Copacabana numa loja de departamentos, na seção de Crédito & Cadastro. Por ter faltado numa quarta-feira de Cinzas, fui defenestrado e fui trabalhar no escritório de uma empresa no centro de nome Interama Representações, no Edifício Avenida Central. Insatisfeito com o salário fui trabalhar no Santapaula Quitandinha Clube, cuja sede era em São Paulo mas tinha essa filial aqui. Fui muitas vezes trabalhar no Quitandinha, em Petrópolis, e posteriormente, com o lançamento de um Plano de aquisição de veículos tipo consórcio, fui convidado a subgerenciá-lo.
Um dia, um cliente que eu tinha ajudado na aquisição de um carro, me perguntou se eu não queria sair da mesmice e abandonar a rotina. Era um flight engineer dos Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul, que depois foi para a Transbrasil onde saiu Comandante de B-767 e se aposentou pelo Aerus. É meu amigo de longa data, e numa das últimas manifestações eu o encontrei e tiramos fotos juntos. Quanto ao convite dele, não disse que sim ou que não, mas guardei o impresso com a proposta, a qual preenchi e enviei posteriormente para a Escola de Comissários da Cruzeiro do Sul. Dias depois, fui chamado para uma entrevista de avaliação, na Urca, no mesmo prédio onde posteriormente também dei expediente. Fui avaliado que poderia fazer os exames médicos na Aeronáutica; os fiz e fui considerado "apto para o fim a que se destina”. Comecei o curso de três meses no final de 1969, fui aprovado pelo antigo D.A.C. em 1º lugar e comecei a "voar" no princípio de 1970.
Qual foi o seu primeiro voo?
Fiz um CWB (Curitiba) bate e volta, na minha tripulação estava uma comissária que foi minha colega de curso, que em 1972 casou-se comigo e continua me servindo breakfast com ovos mexidos há mais de 41 anos. Meu nome de guerra na Cruzeiro era só Jonathas, pois o número de tripulantes era bem pequeno se comparado com o número desses profissionais na Pioneira. 
Que equipamentos voou na Cruzeiro?
Voei YS11-A, Caravelle VI-R, B-727-100, B-737-200, DC-9 Super 80 e Airbus A-300-B4.
E quando foi para a Varig?
Em 1975, a FRB – Fundação Ruben Berta, holding de várias empresas incluindo a Varig, comprou a Cruzeiro. Mas não começamos a voar juntos como foi veiculado. No princípio foram demitidos os colegas mais novos da Cruzeiro e admitidos na Varig no dia seguinte. Restaram aqueles com mais tempo, e fomos ficando sem trilhos (voos que a Varig adicionava à sua rede), e nessa época eu fui convidado para dar instrução a bordo, tanto nos aviões Varig como nos da Cruzeiro, nos voos de B-707 e posteriormente no A-300 e B-767-300.
Todos os comissários mais antigos da Cruzeiro foram demitidos num dia de julho de 1985 e admitidos no dia seguinte, na Varig, com a matrícula 59 mil. Meu nome de guerra passou a ser Jonathas Filho

Como foi a adaptação à Varig?
Durante todo o período de entrosamento, para ser sincero, sofremos uma espécie de preconceito, pois tínhamos sido da Cruzeiro et pour cause considerados menos capazes do que os "nativos" variguianos. Mas isso não partia de quem voava DC-10 ou B-747. Era de uma turma de "garotos e garotas jovens com apenas alguns meses de praia" que voavam A-300 e B-767, pois ainda sem saber o porquê da nossa passagem para a Varig temiam pelos seus empregos dado ao número e à contingência. Incrível, mas tinha gente que foi admitida em dezembro de 1985 que tinha tal preconceito e era até mais nova que nós na própria Varig. Cochichava-se: ele é matrícula 59.000, ex-Cruzeiro.
Já na Varig como foi a sua carreira?
Nessa época fui convidado pelo Sr. Sérgio Prates, Diretor do Serviço de Bordo, para ser Assistente Técnico dos Equipamentos B-767 e A-300, no prédio do SDU (Santos Dumont) e posteriormente no prédio da Urca. Lá trabalhei com os gerentes de HV-Gerência do Comissariado de Voo: Sr. NORTON Osório, Dona ALICE Editha KLAUS, Clement CLIMIS Theodoridis e REIS MOREIRA, quando retornei à linha. Apesar de trabalhar em HV, fazia dois ou três voos mensais, quando isso era possível, e voava na função. Comecei a estudar coreano e fiz uma primeira prova dez meses depois tirando nota 5,5 e não fui para a pretendida Rota LAX. Estudei mais, em casa, nos pernoites, com fitas cassete, vi filmes coreanos, até música gospel coreana cantei. Mais quatro meses fiz outra prova e tirei 7 que me guindou à Rota LAX, e ainda assim continuei estudando. 
Em 1989 me inscrevi para o Baseamento de Los Angeles e para lá fui em 1º de Maio de 1990 para passar 3 anos. Minha família foi comigo, incluindo a minha doce Warm of Tropical Sun, uma "cã" Schnnauzzer maravilhosa que nos fez companhia por 13 anos. Morei em Torrance nesse tempo. Minha filha estudou e trabalhou lá e meu filho fez o High School também. Eu tinha um amigo coreano, Mr. Park, na Jefferson School, onde fiz o "Americanization Course" e ele precisava de algumas dicas de inglês e eu de coreano, daí a amizade propiciada pela afinidade. Quando voltamos para o Rio de Janeiro, em maio de 1993, minha filha ficou em Los Angeles e hoje está formada pela University of Long Beach como Master Doctor of Dance, trabalhando, casada e com dois netos meus de 10 e 7 years old. Meu filho voltou antes e fez Artes Plásticas na UFRJ. Casou, separou, mas tem uma filha que é a jóia da Coroa: talentosa e inteligente, uma criatura ímpar.
Voltei a voar na Rota Lax e em 1994 fui solicitado para ir pra Hong Kong para passar seis meses. Adorei. Minha mulher me acompanhou nesse baseamento também. Conheci aquela parte da China, fui a Lantau Island, fui à Tailândia de G.C. curtir a Ilha de Phuket, fui a Sun City na Africa do Sul…
Num dos voos, de Joanesburgo para Hong Kong, o querido Herculano teve uma síncope indo ao óbito em poucos segundos. Eu passava por ele no momento e prestei os primeiros socorros juntamente com o Comissário Wei, com massagem cardíaca e respiração boca a boca, igual ao procedimento que anualmente fazíamos nas reciclagens do CTC. Tudo em vão. Mais tarde, vim a saber que o coração do Herculano "rasgou, rompeu-se" o que pode ter sido causado pela pressão exagerada em um dos átrios, conforme nos disse posteriormente o despacho de Bangkok.
Retornei desse baseamento e meses depois fui para o mini-baseamento em LAX. Aluguei um pequeno studio em Redondo Beach perto da casa da minha filha, e assim nem aluguei ou comprei carro pois usava o dela enquanto ela trabalhava. Nessa época, eu e minha mulher nos divertimos mais pois as "crianças" não eram mais crianças e não estavam presas à saia da mãe.
Retornei em 31 de Dezembro de 1995 e novamente à Rota LAX. Como já tinha tempo suficiente para me aposentar pelo Aerus (já estava aposentado pelo INSS há alguns anos) pensei que seria uma boa oportunidade voltar a estudar e fazer uma faculdade, talvez Medicina, who knows? Voei mais um mês e tive de pedir demissão pois não quiseram fazer o acordo do Programa de Aposentadoria Voluntária da Varig para me aposentar pelo Aerus, o que ocorreu em 31 de Janeiro de 1996.
Tem alguma (ou algumas) lembrança relevante de pernoite que queira dividir conosco?
Que me desculpem alguns colegas que, mesmo em voos com pernoites de dias inativos, se encerravam em seus leitos e só eram vistos na apresentação para o voo de retorno. Alguns diziam que o sono os “alimentava”.
Particularmente, eu tenho muitas recordações de pernoites, recheados de alegria, diversão e outras situações que exponho a seguir.  

Os voos com dias inativos, ainda na fase em que eu voava na Cruzeiro, principalmente Belém e Manaus, onde o almoço e o jantar eram sempre uma verdadeira reunião de amigos que se entretinham por horas, conversando e contando casos. Manaus, no princípio da Zona Franca, era sempre um convite para se adquirir uma camisa Lacoste, um relógio Seiko, uma câmera Olympus ou um tênis All Star, dentre outras novidades.
Ponto especial para o Tambaqui excelentemente preparado no Hotel Amazonas.
Belém tinha a feira do Ver-o-Peso onde nós comprávamos Dourados, Filhotes, e outros peixes para fazer na brasa ou em caldeirada no Hotel Selton. Nesse hotel, além da piscina havia uma quadra de areia com rede para jogarmos vôlei, e isso sempre foi uma das melhores diversões matinais em Belém.
Em Recife ou Fortaleza, as praias caprichosamente nos levavam a consumir peixes fritos e cervejas, ali mesmo, debaixo da barraca, na areia.
Em Buenos Aires, ainda no Caravelle da Cruzeiro, os pernoites eram muito especiais em termos de carne e “bife de chorizo y papas fritas” era o pedido normal de todo tripulante. Ir à “La Boca”, bairro boêmio e escutar um “tangozo” e vê-lo dançado por exímios dançarinos era o “must”.
Na fase internacional, os inativos em Miami, nos primeiros voos de Airbus, passavam-se 3 dias e muitos foram consumidos em visitas à Disneyworld, ao Sea Aquarium, em Miami Beach, Ball Harbour, Fort Lauderdale, Key West e outros lugares. Posso dizer que a Flórida é linda. 
Nos dias inativos em Montreal, na fase do B-767-300ER, era super interessante. Uma cidade subterrânea onde o frio e a neve não são convidados. Restaurantes, lojas, boates, cinemas, supermercados, tem de tudo lá em baixo incluindo igrejas. O povo canadense além de hospitaleiro é alegre e solidário. A piscina aquecida no último andar do Sheraton era uma delícia.

Na rota LAX, em Los Angeles, aprendi a dirigir como “gente educada no trânsito”. Os inativos aconteciam vez ou outra mas, na maioria das vezes, era chegar, tomar banho, ir à Fourth  Street fazer compras, comer no Sizzler, ir a Hollywood ou na Rodeo Drive, jantar e dormir para estar “inteiro” na volta para o GIG ou SAO.
El Segundo, Los Angeles
Acionado na reserva, fiz alguns voos para cidades europeias mas sem qualquer situação relevante para mencionar.
No baseamento em Los Angeles, os pernoites sempre eram a garantia de alegria, pois tínhamos inativos em Narita e Tóquio e posteriormente em Nagoia. 

Castelo de Nagoia
Além dos magníficos Templos, o metrô de Tóquio, cuja malha é imensa, só não nos levou à Lua. Até ir ao mercado era uma diversão. Tudo limpo, arrumado e espaçoso como uma sala de cirurgia. As lojas, um requinte. Tem estações de metrô em tudo que é lugar. Tem bairros que só vendem tecidos, linhas, botões, agulhas e correlatos. Em Akihabara, só eletrônicos, desde pequenas resistências simples até chips diminutos, além das aparelhagens de áudio & vídeo e foto, cada vez menores. Tem um que é só de brinquedos, uma verdadeira loucura para crianças e adultos. E é claro, Shinjuco... o bairro da noite com muitas casas de diversões, boates, cinemas e bares. 

O Grande Buda de Kamakura (Kamakura Daibutsu)
Em Joanesburgo, durante o Baseamento HKG tínhamos dias inativos e conhecemos Sun City que fica afastada umas 3 horas de JNB e muitos foram ao National Park Kruger Safari ver os animais ao vivo e soltos. Conheci Soweto, a maior favela do mundo criada pela segregação racial. 
Em Joanesburgo, presenciei com a minha mulher, sentado à mesa do restaurante do Hotel em que pernoitávamos, uma cena de discriminação racial praticada mesmo após a eleição de Nelson Mandela como Presidente da República Sul-africana. Um senhor negro não sul-africano e sua acompanhante (me parecia esposa), ele num elegante terno e ela com um vestido que poderia ter sido produzido por um grande estilista internacional, sentaram-se à mesa ao lado da nossa e no segundo seguinte, um garçom, também negro, lhes sussurrou que não poderiam sentar ali, pois era uma área reservada só para brancos e lhes encaminhou para um local externo com mesas e cadeiras. O local designado estava totalmente vazio. Fiquei estarrecido, envergonhado e decepcionado. Minha mulher idem pois pensava que o apartheid era coisa do passado, mas ainda estava vigente... e como.
No baseamento Hong Kong ficamos no Hotel Panda, em Kowloon, e conheci bastantes coisas, vários templos, sendo o “Ten Thousand Bhudas” o que mais me chamou a atenção; o mercado de peixes (vivos) mais interessante que eu vi com todas as espécies exóticas de animais marinhos que jamais pensei que existissem; a Temple Street uma espécie de camelódromo muito grande onde alfaiates fazem ternos em uma hora e onde se vende de tudo; a rua dos pássaros ornamentais e gaiolas artesanais lindíssimas; o metrô que depois que sai da parte continental tem uma parte submersa de mais ou menos 10 minutos, que nos leva até à ilha de Hong Kong com imensos arranha-céus de uma arquitetura futurista.
Uma cultura completamente diferente, milhões de pessoas disputando o espaço para dormir, verdadeiros edifícios dormitórios, vários moradores por unidade se revezando em turnos, pois quem trabalha muito cedo dorme durante a tarde, quem trabalha à tarde só vai dormir na cama daquele que saiu para trabalhar à noite.
Culturas diferentes, alimentos diferentes, vidas diferentes. Numa oportunidade, vimos uma mulher entrar numa lojinha que parecia um pequeno galinheiro e vimos o que ela pediu em chinês. Era um lagarto vivo de mais ou menos trinta centímetros que o “açougueiro” pegou dentro de uma jaula, cortou-lhe a cabeça, o rabo e as pernas, embrulhou num papel e entregou o resto do corpo do bicho à mulher que sequer piscou. Ela pagou, agradeceu e saiu. Eu e minha mulher ficamos boquiabertos e fomos comer um fast-food no MacDonald’s próximo.
A maioria dos restaurantes tem patos laqueados que parecem ter sido aplainados por uma motoniveladora. As meias-bandas de porcos “reluzentes” já assados também ficam expostas nas portas dos restaurantes. Comi umas vezes e é muito agradável o sabor. As comidas ocidentais são caras e yakisoba é sempre uma solução.
Abraçou outra atividade depois da aposentadoria?
Voltei a estudar, mas a vida tem certas ironias que, perguntadas, só fazem sentido muito depois. Circunstâncias à parte, tive de voltar a trabalhar, em 2006 meus ganhos do Aerus caíram drasticamente e resolvi não estudar mais. Ficamos, eu e minha mulher, sem um plano de saúde decente que nos permitisse internações se necessárias fossem. Até o momento, graças a Deus e à nossa natureza, não precisamos. Passei a fazer academia, malhando de segunda a sexta na musculação e corrida em esteira. Voltei aos estudos, mas via internet e pelos livros que me agreguem conhecimento. Parei definitivamente de trabalhar em 2010, pois o que eu fazia era por demais estressante, e antes de morrer de enfarte preferi reduzir o meu orçamento mensal ao máximo para poder ainda ter alguma paz nessa minha caminhada. Como diria Lulu Santos, "vamos nos permitir", certo?
Inegavelmente, a situação financeira de qualquer aposentado comum, fica a cada dia mais difícil, com o custo de vida inflacionado e desproporcional à receita de cada um, o que nos impede de ter uma velhice digna. Apesar das vicissitudes, em especial o que nos ocorre em detrimento à falta das complementações do Aerus, graças a Deus e à Natureza tenho tido saúde, força e perseverança nessa procura incessante por dias melhores. Isso tudo com semblante alegre carregado de sorrisos, como se eu estivesse a 13.000 metros de altitude, servindo o Jantar na First Class de um Jumbo da Varig.

Você se aposentou em 1996. Como acompanhou, depois, o desfalecer da Empresa?
Por morar na Ilha do Governador, onde mora uma grande quantidade de ex-variguianos colegas de voo e aeroviários, vivemos nos encontrando por acaso em supermercados, em lojas, até em consultórios médicos e feiras. Nesse “vai e vem” do dia a dia nós temos o prazer de conversar e intercambiar informações. Assim sendo, fomos pouco a pouco nos informando ou por esses encontros ou por e-mails que sempre trocávamos.
Um fato à parte: em 2002, quando eu aguardava o atendimento no consultório de um cardiologista, uma colega de voo, coreana, que voou várias vezes comigo na Rota LAX, lá apareceu para uma consulta acompanhada pelo marido. Ela me apresentou a ele e conversamos “amenidades” até que ele me perguntou se eu era participante do Aerus. Disse-lhe que sim e ele confidenciou-me que tinha “mandado” que ela, a esposa, saísse do Aerus o mais rapidamente possível e que retirasse os valores que lhe tinham sido descontados, pois o fundo de pensão estava literalmente quebrado. Semanas atrás, naquela época, eu havia recebido via correio um folheto do Aerus com o resultado de auditoria executada por profissionais de uma empresa de âmbito internacional, e por isso achei que ele devia ter “avaliado” muito mal as informações que foram passadas para ele. Eu sabia que a Varig enfrentava uma crise, mas isso era cíclico na Varig, vez por outra a palavra crise aparecia para ser utilizada como “barganha”, principalmente quando próximas estavam as negociações de reajustes salariais e/ou dissídios coletivos da categoria.
Até aí tudo bem, mas o Aerus estava bem, segundo os Auditores. Lembro disso até hoje e serviu-me de “mote” para escrever sobre as maquiagens da realidade. Quanto deve ter “custado” essa Auditoria? Alguém sabe? Alguém viu?
Voltando ao acompanhamento do “apagar das luzes”, a minha lista de contatos de e-mail não é extensa, mas diariamente trocava correspondências eletrônicas com colegas da Varig, no Rio de Janeiro, Niterói, São Paulo, Paraná, Sorocaba, Manaus, Belém e de outras cidades no Brasil afora, assim como em Los Angeles e em Paris. Com o advento das redes sociais, estendemos isso de forma exponencial, e hoje em dia quase todos os internautas acabam tendo um “milhão” de amigos around the world, recebendo ou transmitindo informações quase que imediatas ao acontecimento, tipo assim: “aqui está chovendo e aí em Lisboa, como está?”
Sempre acompanhei de perto o que ocorria na Varig, independente de ter as minhas três passagens GC que utilizava para viajar, principalmente para Los Angeles, onde minha filha reside. Infelizmente isso acabou em 2006. Mesmo que eu não estivesse focado no caso assuntos como este normalmente nos “procuram”, principalmente se você, apesar de afastado, ainda mantém uma relação muito próxima e estreita com o trabalho que executava. Me preocupava e me entristecia assistir a tudo o que aconteceu e ser impotente, não poder fazer nada, a não ser esperar que melhoras ocorressem. Quando soube que um grupo de colegas se propuseram a comprar a Varig e isso não ter sido aceito, me doeu terrivelmente. Depois vi a empresa ser “vendida” a preço de bananas podres para um grupo denominado pela própria imprensa como “abutres”, para depois ser revendida a outra empresa congênere.
Mas, muita coisa ainda não aparecia, não era mencionado na imprensa e mesmo para aqueles que estiveram em cima do epicentro desse “terremoto”, pouca coisa importante foi conhecida naquela época. Até hoje em dia, muita coisa ainda não ficou esclarecida. Como sempre, podemos saber muito, mas jamais saberemos tudo!
Recentemente, em Julho de 2013, a revista Piauí, na sua edição nº 82, publicou “A disputa que matou a Varig” que conta minuciosamente todos os ventos ascendentes e descendentes, raios e trovões, CBs e o mau funcionamento dos instrumentos dos painéis no cockpit que levaram a nossa kirida VARIG a gritar mayday, mayday, mayday...
O pessoal que deveria cuidar de todo esse “espaço aéreo” sequer instruiu os rádios-faróis que sinalizassem e/ou informassem as situações de alerta ou o incerta. Não emitiram um som, um aviso.
Quem é (foi) esse pessoal que deveria cuidar de todo esse “espaço aéreo”?
Não vou me estender em considerações sobre a Administração da Varig logo após a grande crise do petróleo em 1979.
A questão do salvamento da Varig sempre esteve ligada a interesses políticos e não a considerações técnicas, mesmo ela sendo empresa de bandeira, cuja função estratégica era muito maior do que as dívidas que ela tinha. Hoje, as perdas de divisas atingem bilhões de dólares anuais que poderiam estar entrando no país e não indo para outros mercados internacionais.
Sendo breve, quem, ou melhor, “quens”: São todos aqueles que tinham o poder de adotar medidas e/ou ter considerados e aceitos os acordos propostos para resolver a situação que era clamorosa e iminente... não tomaram quaisquer atitudes com o intuito de salvar a Varig.
Perdemos o ar e, consequentemente, perdemos o chão com a perda do nome e do símbolo brasileiro que era conhecido nos quatro cantos do mundo e nos proporcionava admiração e orgulho.

ANALFABETISMO CRESCE NO BRASIL


Analfabetismo cresce no Brasil e prova que o PT é embusteiro e Fernando Haddad, incompetente

Vergonha nacional – O ucho.info preferiu aguardar o transcorrer desta sexta-feira (27) para, na esperança de que o governo do magistral Partido dos Trabalhadores apresentasse alguma desculpa esfarrapada para o aumento do analfabetismo no País, escrever sobre o tema. Como esperado, isso não aconteceu e contou com a conivência da grande imprensa nacional, sempre obediente, que não publicou uma só matéria mais abrangente em termos políticos sobre o assunto. Ou seja, a covardia de uns e a obediência obtusa de outros acabaram prevalecendo.

Quando decidiu tomar de assalto a maior cidade brasileira, Lula, o lobista-fugitivo, disse aos paulistanos que Fernando Haddad fora o maior ministro da Educação de todos os tempos. O prefeito, que nos bastidores é conhecido como “coxinha”, foi uma ode ao fiasco enquanto responsável pela Educação, mas a magistral mentira de Lula foi desmontada com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE.

De acordo com o levantamento, a taxa de analfabetismo das pessoas com 15 anos ou mais de idade é de 8,7%, o que corresponde 13,2 milhões de analfabetos. Em 2011, taxa foi de 8,6%, equivalente a 12,9 milhões de pessoas. Trata-se da primeira vez que a taxa de analfabetismo aumenta em quinze anos. A última vez que o índice cresceu em relação ao ano anterior foi em 1997. 

Sempre monitorado pelo Palácio do Planalto, o IBGE explicou que a variação de 0,1 ponto percentual de 2011 para 2012 está dentro do “intervalo de confiança”, e não significa obrigatoriamente que o índice de analfabetismo aumentou, mas que se manteve.

Essa explicação do IBGE é no mínimo uma piada de péssimo gosto, se considerado o fato de que a presidente Dilma Rousseff “vendeu” o Brasil aos estrangeiros, durante sua passagem por Nova York, como sendo o país de Alice, aquele das fabulosas maravilhas.

Esse cenário caótico e inaceitável mostra que Fernando Haddad foi um fracasso como ministro da Educação, o que também pode-se dizer a respeito do seu sucessor na pasta, o petista Aloizio Mercadante, o soberbo que conseguiu pela primeira vez na história a proeza de plagiar a si mesmo.

A tropa de choque da esquerda nacional certamente reagirá com a contundência covarde e chicaneira de sempre, mas contra fatos não há argumentos. Para provar que o messianismo petista é de camelô, o Nordeste foi a região do País que registrou o maior índice de analfabetismo, 17,4%, com alta de meio ponto percentual em relação a 2011, quando bateu na casa de 16,9%. Isso mostra que o programa “Bolsa Família” é um instrumento que permite ao PT manter e aumentar o seu curral eleitoral, sem que a contrapartida (manter os filhos na escola) seja cobrada. 

Dilma Rousseff, a gerentona inoperante, que gosta de incensar a última década como sendo o período em que o Brasil foi de fato descoberto, deveria deixar de lado seu costumeiro mau humor e explicar essa situação que envergonha uma nação, não sem antes ser um atentado contra a cidadania. O mais incrível é que muita gente não consegue compreender os motivos que levam dois terços da população estarem na faixa dos que recebem menos de dois salários mínimos por mês, que para os bandoleiros do poder é uma enorme conquista.

ENIGMA MISTERIOSO OU MISTÉRIO ENIGMÁTICO

Submarino

Carlos Chagas

Enigma misterioso ou mistério enigmático
Publicado: 29 de setembro de 2013 às 7:41

Vale começar com ela: a reforma política sumiu? Pode ser que esta semana o Senado aprove a proibição do voto secreto no Congresso, mas apenas para processos de cassação de mandatos. Nos demais casos, continuaria, quer dizer, na apreciação dos vetos presidenciais a projetos aprovados e na seleção de autoridades judiciais e diplomáticas indicadas pela presidência da República.  

As demais propostas discutidas semanas atrás foram para o espaço: financiamento público das campanhas, votação em listas partidárias nas eleições para deputado federal, extinção da figura dos suplentes de senador, redução do número de partidos através da cláusula de barreira, fim   das coligações partidárias, eleição dos candidatos que receberem mais votos, revogação da reeleição, com a extensão dos mandatos de presidente da República, governador e prefeito para cinco anos, criação do voto voluntário em vez do obrigatório, perda automática do mandato para parlamentares condenados na Justiça a certas penas por determinados crimes, voto distrital misto ou integral e quantas outras?

Na verdade, poucos queriam, no Congresso, uma reforma ampla das instituições. Quem sustentava uma, opunha-se a outras, conforme seus interesses. As parcelas não completaram a equação e o resultado ai está: zero para a reforma política, apenas o começo de um elenco de mudanças essenciais a que o país não se desintegre.
Houve tempo, felizmente deixado para trás, em que a ditadura militar ousou mudar parte das instituições através de atos institucionais e complementares. Fizeram uma lambança de  vastas proporções, em nome da supressão de certos privilégios e da conservação de muitas  benesses.  Começaram mal e terminaram pior. Só que com a volta à democracia e a Constituição de 1988, voltou tudo atrás.

Seria necessária outra ditadura para se limitar os excessos e as impropriedades hoje vigentes? Nem pensar. Os militares, como corporação, podem estrilar, mas encontram-se vacinados contra o germe do arbítrio e da prepotência, já que no poder  nem resolveram os impasses político-institucionais, quanto mais os econômicos e sociais.

Fazer o quê, então? Traduzir em leis a indignação das ruas, só com a aprovação dos  representantes do povo. Como eles representam cada vez menos, transformados em casta situada acima e além do pensamento e das necessidades  nacionais, não se espera que do Congresso venha a emergir solução alguma.  Muito  menos confia-se em  messias e  salvadores da pátria apenas capazes de sensibilizar maiorias   em fugazes espaços de tempo.

Lá atrás, no passado, adotou-se fórmula salvadora para evitar o caos determinado pela ausência de saídas para o impasse nacional: “todo o poder ao Judiciário!”

Também não dá, apesar de todo o respeito que nos merecem os tribunais. Seus ministros  caíram na armadilha, seja tornando a Justiça cada vez mais cara e lerda, seja pleiteando, como acaba de fazer o presidente do Supremo Tribunal Federal, vencimentos de 40 mil reais para seus ministros. Imaginam-se tão acima assim da população que recebe o salário-mínimo ou o bolsa-família?

Há os que defendem a prevalência das leis do mercado, que nem é mercado e nem dispõe de leis. São  os mesmos a  clamar por reformas para acabar com o que sobrou das leis trabalhistas e apostam na livre competição entre quantidades desiguais para locupletar-se e dividir ainda mais a sociedade. Também não dá.

Recorrer à Igreja, ou às igrejas, seria transferir para o Além questões prementes de um país necessitado de encontrar-se consigo mesmo antes de desintegrar-se. Fica, assim, um enigma dentro de um mistério: o Brasil necessita encontrar uma saída, mas onde? Com quem?

Odoaldo Vasconcelos Passos Passos ·  


 Aposentado

Acredito que a saída está na renovação de 100% dos participantes do Congresso Nacional, dos governos dos estados, dos deputados estaduais, dos prefeitos e dos vereadores. Não reeleger ninguém., inclusive e principalmente para a presidência da república. O brasileiro há que encontrar candidatos novos com reais possibilidades de imprimir uma nova política partidária, comprometida com os anseios da população, considerando que ela é a responsável pela subida deles ao poder.A partir daí, iniciar movimentos organizados com cobranças das reformas que são tão necessárias à transformação deste gigante Brasil, tão maltratado pelos atuais políticos. Se os novos políticos não derem certo, não cumprindo os compromissos de campanha, nas próximas eleições tentar outra renovação, até que se encontre o equilíbrio e a decência seja implantada na política brasileira. Até agora, é só o caos. Com certeza, vão dizer que sou um sonhador, mas, se alguém tiver outras ideias, valerá a pena colocá-la nesta tribuna.

COLUNA DO APOSENTADO CXV



COLUNA  DO  APOSENTADO  CXV
                                                                                                           laurobotelho.mg@gmail.com       
MOBILIDADE  URBANA

A situação do Transporte Urbano nas grandes cidades virou um caos total. Não existem condições de circular tantos automóveis sem que seus ocupantes sofram com um trânsito caótico, de difícil movimentação ao destino que se quer chegar. Em paralelo, a quantidade de ônibus e outros atendentes da mobilidade urbana, não são suficientes e nem de qualidade para uso num tempo adequado e com a frota desgastada.

Os Governos até o presente, só se preocuparam com a mobilidade urbana pensando em melhorar a circulação de automóveis, enquanto que sua preocupação maior deveria ser com o transporte de massa e com planejamentos sérios para atingir objetivos concretos. 

As metas dos nossos Governos sempre foram dar condições para que as multinacionais automobilísticas vendessem mais carros no país a preços cada vez maiores que no mercado externo e aumentassem seus lucros, providenciando toda forma de influenciar o povo a adquirir seu veículo novo, dando incentivos fiscais, juros mais baixos, inclusive tirando dinheiro da boca do aposentado do INSS para engordar o caixa dessas empresas.

Enquanto acontecia o acima mencionado, o transporte popular era sucateado, caro e mal orientado pelos Governos, chegando ao extremo de o povo ter que ir para a rua e dar um basta no descaso da presidente Dilma (poderia ser qualquer dos Governos anteriores) com a mobilidade urbana, assustando e desorientando os nossos políticos e obrigando-os a mudarem o rumo do uso do dinheiro do povo, que é sagrado. Foi o mês de junho mais providencial que aconteceu no Brasil, com o povo sem líderes, pedindo entre outras coisas, transporte “Padrão FIFA” e preço justo ou gratuito, Saúde e com a corrupção punida. 

CONTAS PIS/PASEP

No período entre 1988 e 2000, as contas do PIS/PASEP foram corrigidas de maneira errada.

O Sindicato Nacional da Força Sindical conseguiu na Justiça uma liminar que exige que o Governo Federal apresente os balanços dos valores nesses anos para analisar as perdas.

Vamos aguardar e se realmente tiraram de nós, peçamos a devolução.

POVO PEDE E GOVERNO FEDERAL RECUSA 10% DA RECEITA BRUTA PARA A SAÚDE

O povo em suas manifestações de rua em junho exigiu que o Governo Federal aplicasse 10% de sua receita bruta na Saúde. Isto se justifica, para que possamos ter uma área de Saúde Padrão FIFA, num determinado prazo, com o dinheiro do povo sendo empregado para a Saúde do povo, o que é o mais correto. Também foi entregue um abaixo assinado contendo 800 mil assinaturas para tal finalidade.
         
O Governo, no entanto, disse que não tem condições de atender esta exigência do povo, ou seja, cuidar da saúde do povo com responsabilidade e respeito, por não ter disponibilidade financeira para tal exigência.

O desejo do povo deveria ser prioritário para qualquer Governo que respeite o povo. Só o programa “Mais Médicos”, que já é um avanço, é muito pouco. 

A nossa situação atual: a Infraestrutura é ruim, a Educação é péssima, a Saúde é uma calamidade, a Mobilidade Urbana é deficiente, os aposentados do INSS são desprezados e mal remunerados, a nossa Segurança é ineficiente, etc. O Governo está gastando o nosso dinheiro sem nenhum planejamento.

Voz do povo é voz de Deus. Depois não vão chorar pela derrota política e moral.  

MOVIMENTO IDADE COM QUALIDADE

Recebemos convite da Deputada Estadual Rosângela Reis, coordenadora do evento, para a  plenária final do “Movimento Idade com Qualidade” na Assembleia Legislativa de Minas, no dia 1º de outubro de 2013.

Durante as reuniões e debates que já aconteceram, foi entregue ao Secretário Nacional de Políticas Públicas Sociais da Presidência da República, Wagner Caetano Alves de Oliveira, um pedido para que o Governo Federal defenda junto à ONU, a inclusão nos “Objetivos do Milênio” a melhoria da qualidade de vida do idoso. Esta é uma boa.

Os idosos precisam de muita ajuda mesmo. A Assembleia mineira trabalhou bem. 

Que Jesus continue nos abençoando.
                                                                   Lauro Botelho é vice-presidente da ASTAPEN

MENSAGEM ENCAMINHADA AO MINISTRO JOAQUIM BARBOSA DO STF

Mensagem encaminhada ao Ministro Joaquim Barbosa do STF - Supremo Tribunal Federal em sua página do Face Book.

"Senhor Ministro Joaquim Barbosa, me desculpe por invadir a sua página do Face Book. Este foi o meio que encontrei para lhe deixar a minha mensagem.


Ilmo. Ministro, eu acredito que somente o senhor poderá modificar o caos da situação política em que se encontra o nosso país. Nem as m
anifestações populares assustam mais as ratazanas que assumiram o poder. Os políticos tanto os do executivo, como os do legislativo e até mesmo uma boa parte da classe dos juristas não temem mais nada. São hipócritas, debochados e canalhas. O cidadão brasileiro, por sua vez, não tem pleno conhecimento dos seus deveres e direitos. Nós não temos a história de ser um povo contestador. As manifestações populares ocorridas em junho-julho p.p. foram exceções. Chego a pensar que foram somente um “sonho”. No entanto, elas aconteceram sim, mas não continuaram. Todos os governantes, indo da escala Federal, Estadual e Municipal conseguiram, de forma torpe e canalha, dispersar, pouco a pouco, as manifestações. Muita polícia de choque foi colocada; muitas “pessoas orquestradas” promoveram quebra-quebras dando muitas porradas também, dissipando, por conseguinte, o interesse dos cidadãos de irem para as ruas. As arruaças aconteceram sim, mas não por conta de marginais aproveitadores da situação e muito menos dos manifestantes pacíficos e sim por marginais evidentemente contratados e bem pagos. E por outro lado, a maioria dos cidadãos brasileiros não acredita muito em mudanças consideráveis a partir de seus protestos. O cidadão brasileiro desconhece a sua própria força.


Senhor Ministro, porém eu tenho o sentimento de que nós, os cidadãos constantemente roubados, espoliados, agredidos, reagiremos novamente após presenciarmos o seu comando. Bastará uma palavra sua. Bastará a sua reação constante mostrando indignação, através da mídia, para que o povo brasileiro acorde e se anime e comece a reagir. O povo brasileiro necessita de ser esclarecido quanto ao poder que tem e o quanto ele poderá fazer para eliminar definitivamente estes tristes tempos da nossa história. E o senhor poderá fazer isso. Tem competência e total credibilidade para isso.


Senhor Ministro Joaquim Barbosa, nós não temos líderes e eu somente vejo um que poderá ser o senhor. Por favor, nos ajude!!!


Maria Lucia Storino Savaget"

Amigos, eu incentivo a todos para fazem o mesmo, ou seja, reagir, não desistir, participar...
Maria Lucia.

OS APOSENTADOS AGRADECEM

Os aposentados agradecem
 Estamos repassando este agradecimento à presidente Dilma, para 409 endereços na Internet.
Faça o mesmo com a sua lista de endereços,  talvez ela se arrependa e reverta este quadro injusto com os  aposentados.
Calçada da Fama - Obrigada, Presidente Dilma!

Da leitora de O Globo, Maria Cristina Duarte de Faria
"Agradeço à presidente Dilma por vetar o aumento aos aposentados, pois eles não precisam de aumento, não pagam luz, gás, aluguel, remédios, etc., como  todas as outras categorias.
Tudo lhes é dado gratuitamente, ao  contrário de parlamentares, juízes, ministros, etc., que têm de  trabalhar duro para conseguir o pouco que têm.
Aposentado só trabalhou  por 30, 35 anos, descontando durante esses anos todos para uma Previdência que hoje o acha culpado de todos os males.
Aposentado vive de teimoso, pois já não se precisa mais dele, agora que não trabalha mais; é um vagabundo e só serve para o Imposto de Renda.
Além disso, a única greve que os aposentados podem fazer é a de não mais morrerem e entupirem um pouco mais os hospitais públicos, com suas doenças.
Cordiais saudações, presidente Dilma.
 Nós, os aposentados, agradecemos seu carinho e respeito.

Não deixem de repassar...O Brasil precisa acordar!

EU FIZ MINHA PARTE REPASSEI, E VOCÊ VAI AJUDAR ?

P.S. aos que AINDA não se aposentaram, comecem sua luta por algo melhor quando chegar a sua vez!!!!

 



ABAIXO ASSINADO AO PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL

Olá -
Eu acabei de assinar este abaixo-assinado e gostaria de pedir o seu apoio. Quanto mais pessoas se juntarem à campanha, mais chance temos de vencer. Você pode ajudar adicionando seu nome?
Obrigado,
jose roberto

Presidente do Congresso Nacional: Votação dos projetos dos aposentados

Por Aurélio Cesar Stupp
Santo Amaro da Imperatriz
Aprovação imediata dos PLs: PL 3299/08 - Apreciação e derrubada do veto Presidêncial. PL 01/07 - Propõe a fixação de fórmula de correção anual do salário mínimo, e por decorrência, e em preceito Constitucional equiparado ao piso previdenciário, da variação do INPC apurado pelo IBGE, acrescendo-se a este o crescimento da variação do PIB constado dois anos antes. Até este ponto a proposição de autoria do Executivo busca trazer ganhos reais aos trabalhadores de baixa renda, assim como aos 8,3 milhões de benefícios assistidos ao RGPS - RURAL; 3,7 milhões benefícios assistenciais. PL 4344/08 - Dispõe sobre o reajuste dos benefícios mantidos pelo Regime Geral de Previdência Social -RGPS e o índice de correção previdenciária, trazendo a valor presente de forma gradativa (correção/recuperação de perdas).
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