Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

É AMARGA A DERRADEIRA COLHEITA DO TRABALHADOR

** É AMARGA A DERRADEIRA COLHEITA DO TRABALHADOR **

O trabalhador brasileiro ao término da sua adolescência e já tendo definido sua formação educacional, ingressa no mercado de trabalho com mil sonhos na cabeça, ambicionando garantir logo o seu futuro. Está feliz e realizado por já estar empregado, visando sempre o seu crescimento na profissão, que é a garantia do sucesso que lhe permitirá uma excelente, sustentável e prazerosa qualidade de vida.

Então já estabilizado economicamente escolhe uma companheira para juntos constituírem uma família. É um período admirável da vida, onde casal e filhos gozando de boa saúde, ficam tranquilos quanto à segurança e ao bem-estar da família nova, cuidadosamente planejada, um sonho que todo ser humano minimamente previdente e com os pés no chão, almeja e persegue.   

Nem desconfia o iludido trabalhador que essa fase prodigiosa da vida que o Pai Supremo nos concede, será corrompido e destruído por débeis governantes indignos e acomodados, que, erradamente, direcionam os destinos sempre incertos e duvidosos do nosso querido Brasil. Temos Quantidade exagerada de políticos que ao invés de  nos ser benéfico, é contraproducente, porque, comprometendo seriamente a robustez da nossa economia pelos seus ganhos astronômicos, falta-lhes o essencial, que é a Qualidade, uma dádiva que só é conseguida com um número bem reduzido de parlamentares com visão privilegiada, cuidadosamente escolhidos, sem mordomias, sem privilégios, sem imunidade parlamentar, sem foro privilegiado, sujeitos também aos rigores da lei, condições estas indispensáveis para a efetivação de uma boa, justa e honesta governabilidade.   

Fica então reservado para este cidadão outrora feliz, um final de vida desastroso, porque não é mais protegido e somente é visto como um ex-trabalhador que não dá mais lucro ao governo, obrigado a sustentá-lo sem mais nada receber em troca. A fase dos descontos mensais deste trabalhador para o INSS, tão cobiçado pelas débeis equipes econômicas, acabou! Por isso, ele está definitivamente descartado e alijado do direito de desfrutar uma digna e merecida cidadania!

Começa aí para o trabalhador na transição de ativo para inativo, um perverso preconceito e injuriosa discriminação, contra os velhos de cabelos brancos. Tudo o que ele construiu na vida laboriosa será desmantelado. Afinal, não mais contribui para os cofres do governo, um peso morto mesmo, merecendo ser descartado para não ter os mesmos direitos e benefícios dos trabalhadores ativos. Também porque os aposentados e pensionistas não são para os politiqueiros de plantão uma ameaça no resultado final das eleições, já que a maioria dos segurados, devido ao avanço da idade e cansados pela ausência de políticas honestas e transparentes, não mais comparecem às urnas. 

Nesta colheita final do aposentado brasileiro quando outrora só plantava sementes boas e lucrativas para o governo, recebe agora para a sua subsistência como trabalhador inativo, frutos de péssima qualidade, murchos e degradados, colhidos do chão, não condizendo mais com o seu esplêndido plantio do passado. A semeadura foi muito boa, a colheita no final, entretanto, ao contrário do que se esperava lhe será funesta! A atividade profissional lhe foi favorável, a inatividade ao contrário, só lhe trará prejuízos, insegurança e tortura mental. Será um eterno perseguido! Assim, o governo federal e sua tropa de choque tornaram-se os principais carrascos dos aposentados e pensionistas da iniciativa privada, cuja sórdida e perversa intenção é nivelar todas as aposentadorias do RGPS em apenas 01 (um) salário mínimo.

Se hoje já não estamos recebendo apenas o piso da Previdência, devemos agradecer unicamente a salvadora intervenção da nossa fada madrinha, a Juíza Salete Maccaloz (in-memoriam), que peitando o governo federal nos concedeu também o mesmo percentual de aumento dado ao salário mínimo, ou seja 147%, quando a massacrante equipe econômica do governo teimava em nos dar apenas o irrisório índice de 54%! Foi uma grande batalha travada nos tribunais! Que Deus lhe dê a glória eterna no Reino dos Céus.

Fica assim fácil constatar que a má vontade política contra aposentados, pensionistas e aposentáveis, já vem de longa data. Acertadamente, podemos acusar os últimos quatro presidentes da república como os maiores algozes e principais inimigos dos indefesos segurados do INSS. Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer, degolaram nossos benefícios, cuja degradação total somada pela má boa vontade política dos quatro, já cortou mais da metade do valor em números de salários mínimos que recebíamos no início da tão desencantada e frustrante aposentadoria, que de um agradável sonho, transformou-se em terrível pesadelo! 

Que em 2018 tiremos do coldre a nossa única arma/voto, colocando-a para nos defender efetivamente, mostrando que poderemos sim fazer a diferença, ao contrário do que aconteceu em 2014 quando ela (a arma) permaneceu silenciosa, inerte e inofensiva. Unidos, os aposentados tornar-se-ão invencíveis, não precisando da ajuda de ninguém para nos defender, tornando a nossa derradeira colheita de um prêmio amargo, para um prêmio, que como seria mais condizente e coerente, de sabor adocicado...  

COLUNA DO APOSENTADO CCV


COLUNA  DO  APOSENTADO  CCV

                                                                                                     laurobotelho.mg@gmail.com
VIOLÊNCIA NO BRASIL: CAUSAS E SOLUÇÕES

A violência no Brasil está num nível elevadíssimo há muito tempo. Reverter esse quadro requer medidas de curto e de longo prazo que contenham e inibam a ação dos causadores dessas perturbações da lei e da ordem.

Tudo isso é conseqüência de falta de um projeto educacional bem elaborado aliado a uma política social voltada para a pessoa humana, principalmente às famílias de baixa renda que se encontram abandonadas por uma política que protege os ricos e ajuda a  transformar o pais numa corrupção desenfreada e desrespeitosa aos olhos dos brasileiros e do mundo.

 No curto prazo, é necessário um planejamento estratégico de inteligência para minimizar os efeitos danosos da violência que atinge a todo o pais através de quadrilhas organizadas para o tráfico de drogas, de armas, controle de presídios, roubo de cargas e caixa eletrônicos de bancos e outros delitos, provocando assassinatos em número elevadíssimo,  afetando a estabilidade que deveria existir em toda sociedade. 

Urge, também, uma atuação junto aos órgãos de defesa, para separar os bons e os maus policiais, os quais comprometem a disciplina organizacional, para possibilitar a defesa do direito de ir e vir, bem como uma interligação entre as polícias civil e militar a fim de permitir uma troca de informação imediata tão necessária ao controle de nossa segurança.

Aliado a essas atitudes, o aparelhamento bélico de nossa polícia tem que acontecer por meio de armamento moderno e sofisticado, com controle dentro de normas rígidas de uso de armas exclusivas para a Polícia Militar e Exército Nacional.

Quanto ao longo prazo, a primeira providência seria um investimento maciço em educação  possibilitando o avanço tecnológico e um ordenamento de pesquisas técnicas. As políticas sociais acompanhariam e seriam voltadas para o crescimento honrado das famílias mais carentes, dando-lhes oportunidade de conviverem em cidadania e lutarem por uma melhoria familiar. Surgiriam as oportunidades de emprego em igualdade de condições.

Um trabalho de humanização da polícia com a sociedade é importante numa parceria duradoura e eficaz. Punição rigorosa para os políticos corruptos e otimização no nível de representantes do povo no executivo e legislativo, com o judiciário atendendo leis mais justas e punitivas, lembrando que todos devem realmente ser iguais perante a lei.
O caminho para se reduzir drasticamente a criminalidade não é nada fácil. Entretanto, faz-se necessário a conscientização para o Brasil voltar à normalidade, com a violência ajustando-se aos parâmetros aceitáveis e com tendência à redução persistente.
                                                                                                                                     29/03/2018

ESTE PODERÁ ASSINAR A NOSSA CARTA DE ALFORRIA


Desativar para: português
Exmo. Candidato (já favorito) Senhor JAIR BOLSONARO:
Por oportuno, encaminho-lhe o vídeo gravado pelo aposentado Antonio Carlos Corrêa, relatando-lhe o drama imposto aos aposentados brasileiros que há duas décadas vêm sendo massacrados por governos incapazes, injustos e insensíveis, que usam este segmento como "válvula de escape", porque eles não têm como se defender, devido a sua pouco ou nenhuma representatividade política, sendo raríssimo os parlamentares que se dignam a partir em nossa defesa. Já tive a oportunidade de propor-lhe em nome dos segurados do RGPS uma 'ALIANÇA', onde os aposentados abandonados se comprometeriam a dar-lhe o voto nas eleições que ocorrerão em outubro deste ano. Como disse o aposentado Antonio Carlos que reforçou meu oferecimento, somos mais de 30 milhões de previdenciários descartados por todos os governos até agora, principalmente, 10 milhões de segurados nocauteados, arcando com uma torpe discriminação e um perverso preconceito quando assistem de mãos atadas suas aposentadorias serem degradas  pelas correções anuais com percentuais abaixo do salário mínimo, não acontecendo com dois terços dos aposentados do mesmo Regime, mesmo tendo sido os nossos descontos mensais para o INSS muito maiores, o que espantosamente agora é desconsiderado! Somos 10 milhões de aposentados nocauteados, que somados com uns 20 milhões de familiares, estamos aptos para dar-lhe um somatório de uns 30 milhões de votos garantidos. Vamos efetivar  essa 'ALIANÇA' que poderá condecorar-lhe como o herói 'SALVADOR DOS APOSENTADOS', como aconteceu com a nossa fada madrinha, a magnânima Juíza SALETE MACCALLOZ. Esperamos por um herói tipo Robin Hood, com a coragem de um verdadeiro líder para assinar a nossa Carta de Alforria...
    Almir Papalardo.
=============================        

----- Mensagem encaminhada -----
De: almir papalardo <almirpapalardo@yahoo.com.br>
Enviado: quarta-feira, 28 de março de 2018 16:15:17 BRT
Assunto: Este poderá assinar nossa Carta de Alforria...

Foi difícil chegar no gabinete dele, quando abri a camisa e mostrei o escudo dos paraquedistas, ele me deu um abraço forte e falou: estou diante de um guerreiro alado. Aí ficou fácil.

APOSENTADO UMA INCÔMODA PEDRA NO SAPATO DOS PODERES PÚBLICOS

APOSENTADO UMA INCÔMODA PEDRA NO SAPATO DOS PODERES PÚBLICOS

Prezados cidadãos brasileiros: Encontramo-nos numa grave e profunda crise de acefalia! Há muito estamos sem governabilidade, sem nenhuma ética visível, praticando política suja que nos envergonha cada vez mais, com a situação financeira periclitante, balançando numa corda bamba pelos desmandos desenfreados dos nossos timoneiros que cada vez mais tresloucados pela cobiça e corrupção, desequilibram a hegemonia e soberania do nosso país! Há muito o nosso querido Brasil que deveria estar entre as grandes nações do mundo arca com uma forte estagnação, dormindo em berço esplêndido, não obstante termos um Poder Legislativo com 81 senadores e 513 deputados, donde, conclui-se, a veracidade do velho e sábio ditado popular: "Quantidade & Qualidade", não formam um binômio adequado, funcionando neste caso como antônimos. Enquanto um atravanca o caminho ilibado, o outro desembaraça e indica a rota certa a ser percorrida.  Entre os muitos problemas de governabilidade que enfrentamos, quando ninguém tem a criatividade e lógica para resolvê-los com sabedoria, encabeça-os o angustiante problema das aposentadorias, onde os segurados da iniciativa privada (RGPS), há 18 anos consecutivos, são descartados e usados como "bode expiatório"! Dão nos velhos indefesos segurados do INSS uma rasteira perversa e criminosa, com a intenção de nivelar mais à frente todas as aposentadorias da iniciativa privada em apenas 01 (um) SM, não considerando mais, no meio do desenrolar da partida, o valor justo das suas reais contribuições mensais ao INSS durante 35 anos! Os aposentados, sob sórdida discriminação e covarde preconceito, são atirados sem dó sem piedade para o fundo das lixeiras, que perplexas e atônitas, recolhem o aposentado como um lixo de luxo...

Almir Papalardo

"O POVO NÃO APENAS ERRA NA HORA DE ESCOLHER; ERRA CADA VEZ PARA PIOR"

“O povo não apenas erra na hora de escolher; erra cada vez para pior”

Brasil
 23.03.18 18:18  

José Roberto Guzzo não tem dúvida: a democracia brasileira é inviável com o nível educacional do nosso povo e a qualidade dos nossos políticos e juízes — que formam um círculo vicioso.
Leia trechos da sua coluna na Veja (vale a pena ler a íntegra no site da revista):
“Como pode haver democracia num país em que onze indivíduos que jamais receberam um único voto governam 200 milhões de pessoas? Os ministros do Supremo Tribunal Federal, entre outras manifestações de onipotência, deram a si próprios o poder de estabelecer que um cidadão, por ser do seu agrado político, tem direitos maiores e diferentes que os demais. Fica pior quando se considera que sete desses onze foram nomeados, pelo resto da vida, por uma presidente da República deposta por 70% dos votos do Congresso Nacional e por um presidente hoje condenado a mais de doze anos de cadeia. Mais:seus nomes foram aprovados pelo Senado Federal do Brasil, uma das mais notórias tocas de ladrões existentes no planeta. Querem piorar ainda um outro tanto? Pois não: o próximo presidente do STF será um ministro que foi reprovado duas vezes seguidas no concurso público para juiz de direito. Quando teve de prestar uma prova destinada a medir seus conhecimentos de direito, o homem foi considerado incapaz de assinar uma sentença de despejo; daqui a mais um tempo vai presidir o mais alto tribunal de Justiça do Brasil. Outro ministro não vê problema nenhum em julgar causas patrocinadas por um escritório de advocacia no qual trabalha a própria mulher. Todos, de uma forma ou de outra, ignoram o que está escrito na Constituição; as leis que valem, para eles, são as leis que acham corretas. Democracia?”
E mais
“Analistas políticos garantem que o regime democrático brasileiro ‘está amadurecendo’. Quanto mais eleições, melhor, porque é votando que ‘o povo aprende’. A solução para as deformações da democracia é ‘mais democracia’. O eleitorado ‘sempre acerta’. E por aí segue essa conversa, com explicação em cima de explicação, bobagem em cima de bobagem, enquanto a vida real vai ficando cada vez pior.
Não ocorre a ninguém, entre os mestres, comunicadores e influencers que nos ensinam diariamente o que devemos pensar sobre os fatos políticos, que um fruto que está amadurecendo há trinta anos não pode resultar em nada que preste. Como poderia, depois de tanto tempo? A cada eleição, ao contrário da lenda, os eleitos ficam piores. Esse Congresso que está aí, no qual quase metade dos deputados e senadores tem algum tipo de problema com a Justiça, é o resultado das últimas eleições nacionais. De onde saiu a ideia de que as coisas vão melhorando à medida que as eleições se sucedem? Do Poder Executivo, então, é melhor não falar nada. Da última vez que o povo soberano foi votar, em 2014, elegeu ninguém menos que Dilma Rousseff e Michel Temer, de uma vez só, para a Presidência da República. Está na cara, para quem não quer complicar as coisas, que o ‘povo’ não aprendeu nada dos anos 80 para cá. Está na cara que o povo, ao contrário da fantasia intelectual, não apenas erra na hora de escolher; erra cada vez para pior.”
E também:
“Para ficar em apenas um caso de depravação política epidêmica, tipo dengue ou zika, é só olhar durante um minuto quem a população do Rio de Janeiro, em eleições livres e populares, escolheu para governar seu estado e sua cidade nos últimos trinta anos. Eis a lista: Leonel Brizola, Anthony Garotinho, a mulher de Anthony Garotinho, Benedita da Silva, Sérgio Cabral (possivelmente o maior ladrão da história da humanidade), Eduardo Paes e, não contente com tudo isso, um indivíduo que se faz chamar de “Pezão”. Assim mesmo: “Pezão”, sem nome nem sobrenome, como jogador de futebol do Olaria de tempos passados. Que território do planeta conseguiria sobreviver à passagem de um bando desses pelo governo e pela tesouraria pública?”
E ainda:
“É uma perfeita palhaçada, também, falar em igualdade quando existem no Brasil aberrações como o ‘foro privilegiado’ ou a ‘imunidade parlamentar’. Os ‘constitucionalistas’ falam em independência de poderes, garantias para a liberdade política, segurança para a democracia etc. Não é nada disso. É pura safadeza enfiada na Constituição por escroques, de caso pensado, para proteger a si próprios do Código Penal. Essa mentira não protege só os políticos. Estende-se também a juízes, procuradores e ministros dos tribunais de Justiça: ao contrário de todos os demais brasileiros, eles podem cometer crimes de qualquer tipo, da corrupção ao homicídio, sem ser julgados perante a lei.”
E por fim:
“Não existe democracia quando os governos são escolhidos por um eleitorado que tem um dos piores níveis de educação do mundo — em grande parte é um povo incapaz de entender direito o que lê, as operações simples da matemática, ou as noções básicas do mundo em que vive. O que pode sair de bom disso aí? O cidadão precisa passar num exame para guiar uma motocicleta ou trabalhar num caixa de supermercado. Para tirar o título de eleitor, com o qual elege o presidente da República, não precisa de nada. Pode, aliás, ser analfabeto. Eis aí o Brasil como ele é. Em vez de garantirem as reais liberdades políticas do brasileiro fazendo com que ele aprenda a ler, escrever e contar, nossos criadores de direitos resolvem a diferença entre instruídos e ignorantes dando o voto ao analfabeto. Mais: tornam o voto obrigatório e garantem, assim, que no dia da eleição compareçam todos os habitantes dos seus currais, cujos votos compram com a doação de dentaduras e com anúncios de felicidade instantânea na televisão — pagos, por sinal, com o seu dinheiro.”
De "O Antagonista"

STF, UMA VISÃO DO INFERNO

DO DIÁRIO DO PODER, 23/3/2018

STF, UMA VISÃO DO INFERNO



         Não, três vezes não! Eles não farão um Brasil à sua hedionda imagem e semelhança.
Nesta noite de 22 de março, enquanto escrevo, sinto o coração apertado. Sei que, neste momento, os ratos se regozijam nos porões do submundo e os grandes abutres festejam nas iluminadas coberturas do poder. Aos olhos escandalizados da nação, o STF testemunhou contra si mesmo. Falou aos trancos com o “humanitário” Gilmar Mendes. Soprou vaidade e ironia matreira com Marco Aurélio Mello. Tartamudeou e olhou assustado com Rosa Weber. Perdeu resquícios de pudor militante e se fantasiou de amor ao próximo com Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Deu razão a Saulo Ramos com os floreios monocórdios de Celso de Mello.
Enquanto confessavam suas culpas e exaltavam a impunidade, viralizava o crime, a corrupção e o pandemônio moral. Suas palavras nos aprisionavam ainda mais, corroendo esperanças que juízes de verdade haviam plantado em nossas almas. Acabamos o dia numa cidadania vã, sugados feito bagaço, desprovidos de qualquer poder e capturados pelo mecanismo que nos tomou como servos submissos, pagadores das contas que não cessam de nos impor. Ironicamente, queriam convencer-nos de que era tudo para o nosso bem! Ora, isso é tão ridículo que não prosperará!
Reconheço. Assim como, em Cuba, tive medo do Estado, esta tarde tive medo aqui. Medo de também nos tomarem a esperança. Senti a dormência de sua perda e me lembrei das palavras lidas por Dante no sinistro portal do Inferno: “Por mim se vai a cidade dolente; por mim se vai a eterna dor; por mim se vai a perdida gente...”. E, ao fim do verso, a sentença terrível que, há sete séculos, ecoa com letras escuras nas horas sombrias: “Lasciate ogni speranza voi ch’entrate” (Deixai toda esperança, vós que entrais )
Não exagero, leitor amigo. Ali estava, mesmo, o portal do Averno, do Inframundo. Cinco dos sete pecados capitais eram encenados por uma tribo de togas. Os dardos da ira cruzavam o salão como tiroteio na favela. A soberba se refestelava na própria voz. Ah, o poder sem freios! A inveja se esbaforia entre duas malquerenças: a do brilho e a da altivez. A preguiça, sim ela, fez parar a sessão às 18 horas da tarde; ela mesma admitiu as férias pascais. A avareza fremia de cupidez, olhos postos nos bilhões em honorários que se derramarão para a imediata soltura de milhares de criminosos endinheirados, já cumprindo pena de prisão por condenação em segunda instância. São sentenciados cujas condenações extinguiram completamente a presunção de inocência, mas em relação às quais não se completou – e talvez não se complete jamais – o rito do trânsito em julgado. Ao menos enquanto houver talão de cheques com fundos suficientes para puxar os cordéis da impunidade. 

Todavia, não! Este é o país de Bonifácio, de Pedro II, de Nabuco, de Caxias! Esse STF fala por si e haverá de passar! Os corruptos não nos convencem nem nos vencem. Trouxeram-nos às portas do Inferno. Exibiram-nos o portal de Dante. Que entrem sozinhos. Perseveraremos.

Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

ABERRAÇÕES ECONÔMICAS DO BRASIL



Ricardo Bergamini
(48) 99636-7322
(48) 99976-6974


Um presidente bom será expulso, ou se tornará refém de um Congresso ruim. Um presidente ruim não prejudicará a nação, se Congresso for bom (Ricardo Bergamini).

Aberrações Econômicas do Brasil
Ricardo Bergamini

A aberração da desumana e injusta forma de arrecadação da Carga Tributária Brasileira

A composição da Carga Tributária dos Estados Unidos tem como base 82,57% de sua arrecadação incidindo sobre a Renda, Lucro, Ganho de Capital, Folha Salarial e Propriedade (classes privilegiadas da nação americana) e apenas 17,43% incidindo sobre Bens e Serviços (arroz, feijão, remédios, transportes e educação). Com uma Carga Tributária total de apenas 26,4% do PIB. Sem dúvida o país mais socialista do mundo.

A composição da Carga Tributária média dos países da OCDE tem como base 66,76% de sua arrecadação incidindo sobre a Renda, Lucro, Ganho de Capital, Folha Salarial e Propriedade (classes privilegiadas das nações analisadas) e apenas 33,24% incidindo sobre Bens e Serviços (arroz, feijão, remédios, transportes e educação). Com uma Carga Tributária média de 35,2% do PIB.

A composição da Carga Tributária do Brasil tem como base 48,91% de sua arrecadação incidindo sobre a Renda, Lucro, Ganho de Capital, Folha Salarial e Propriedade (classes privilegiadas da nação brasileira) e 51,09% incidindo sobre Bens e Serviços (arroz, feijão, remédios transportes e educação). Com uma Carga Tributária total de 32,1% do PIB.

Conclusão:

Dentre os países analisados o Brasil é o que possui a mais injusta, imoral, criminosa, desumana e regressiva Carga Tributária. Uma vergonha internacional que certamente continuará tendo o silêncio de todos: por omissão, covardia ou conivência.

A aberração da concentração de renda entre os estados brasileiros

Em 2015 os cinco estados com a maior participação no PIB do país foram São Paulo (32,4%), Rio de Janeiro (11,0%), Minas Gerais (8,7%), Rio Grande do Sul (6,4%) e Paraná (6,3%) e concentravam 64,7% da economia brasileira. Uma aberração histórica do Brasil, jamais abordado nos meios acadêmicos, ou nos planos de governos. Uma imoralidade.

Em 2015 o PIB per capita do Brasil foi de R$ 29.326,33. O maior PIB per capita continua sendo o do Distrito Federal (R$ 73.971,05, cerca de 2,5 vezes maior que o PIB per capita do País). Os outros maiores PIB per capita são, na ordem, São Paulo (R$ 43.694,68), Rio de Janeiro (R$ 39.826,95), Santa Catarina (R$ 36.525,28), Rio Grande do Sul (R$ 33.960,60) e Paraná. (R$ 33.768,62).

Em 2015 por outro lado, o Maranhão (R$ 11.366,23) e Piauí (R$ 12.218,51) foram os menores. Ao longo da série, estes dois estados alternaram posições, mas nunca deixaram de ter os menores resultados. Porém, em 2002, o PIB per capita de ambos era cerca de 30% do PIB per capita do Brasil e, em 2015, alcançaram o patamar de 40%. Assim, Maranhão e Piauí conseguiram reduzir a distância entre seus PIB per capita e o nacional.

A aberração da concentração de renda entre os indivíduos

10% da população com maiores rendimentos concentra quase metade da renda.

A massa do rendimento mensal real domiciliar per capita foi de R$ 255,1 bilhões. Os 10% com menores rendimentos da população detinham 0,8% dessa massa, enquanto os 10% com maiores rendimentos possuíam 43,4%.

A aberração dos créditos subsidiados da União para os estados mais ricos do país

Em 2017 os cinco estados mais ricos da federação (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná) são responsáveis por 92,51% da divida dos estados e municípios com União, pagando juros subsidiados respondem por 64,7% do PIB do país. Uma aberração histórica do Brasil, jamais abordado nos meios acadêmicos, nos planos de governos, nem na imprensa e internet. Uma imoralidade.

A aberração da Dívida dos Contribuintes com o INSS (Fonte MP)

Em 31 de dezembro de 2016 existia um estoque de dívidas dos contribuintes com a previdência de R$ 471,2 bilhões (7,52% do PIB).

A aberração da dívida em poder do Banco Central (Fonte MF)

A imprensa brasileira omite a informação do estoque da dívida pública em poder do Banco Central no montante de R$ 1.670,3 bilhões (25,28% do PIB) em janeiro de 2018, sendo essa a parte mais importante da dívida, visto que nada mais é do que uma “pedalada oficial” (aumento disfarçado de base monetária) que não existiria se o Banco Central fosse independente. Vejam que essa orgia saiu de 17,86% do PIB em 2010 para 25,28% do PIB em janeiro de 2018. Crescimento real em relação ao PIB de 41,70%. Uma imoralidade sem precedentes.

A aberração do emprego público federal (Fonte MP)

No período dos governos Lula e Dilma/Temer (2003/2017) houve um crescimento de pessoal na União (Executivo, Legislativo e Judiciário) de 313.420 servidores.

A aberração do crédito no Brasil (Fonte BCB)

Em janeiro de 2018 o volume de operações de crédito foi de R$ 3.066,0 bilhões (46,6% do PIB), sendo:
                                                                              
- 51,14% do total - R$ 1.568,0 bilhões com recursos livres com juro médio de 34,8% ao ano.

- 48,86% do total – R$ 1.498,0 bilhões com recursos direcionados concedidos por bancos públicos (CAIXA, BB, BNDES) com juro médio de 8,9% ao ano.


A aberração do emprego público no Brasil

Em relação aos recursos humanos, de 2005 para 2015, o percentual de servidores municipais passou de 2,6% para 3,2% da população do Brasil. O número de pessoas ocupadas na administração direta e indireta municipal era de 6.549.551 em 2015, o que corresponde a um crescimento de 37,4% em relação a 2005 (4.767.602). A parcela de servidores municipais na administração direta passou de 94,3% (4.494.154) em 2005 para 95,0% (6.224.235) em 2015. Na administração indireta, esse percentual passou de 5,7% (273.448) em 2005 para 5,0% (325.316) em 2015.

A aberração da concentração de renda entre os municípios brasileiros

Abaixo resumo do estudo mostrando a aberração econômica da concentração de renda entre os municípios chegando ao extremo de existir 56,9% de municípios, onde a sua principal atividade econômica seja a administração pública, já que vivem sem receitas próprias, dependente apenas das transferências da União para os municípios.

Em 2015, sete municípios (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Manaus) concentravam cerca de 25,0% do PIB do país. Juntos, eles abrigavam 14,3% da população. Os cinco primeiros mantêm a mesma posição no ranking desde 2010.
No Brasil, 25 municípios concentram 37,7% de participação no PIB do Brasil. No sentido contrário 5.545 repartem os 62,3% restantes. Este grupo dos 25 maiores PIB representam apenas 23,5% da população.
Em 2015, os 1.353 municípios do país com os menores PIB responderam por aproximadamente 1,0% do PIB nacional e concentraram 3,2% da população. Nessa faixa, estavam 73,2% dos municípios do Piauí, 59,6% dos municípios da Paraíba, 51,8% dos municípios do Tocantins e 48,5% dos municípios do Rio Grande do Norte.
Administração pública era a principal atividade econômica em 56,9% dos municípios.

Lamentável que vivemos em uma nação que a sociedade não tenha nenhum interesse nesse debate para propor politicas para reduzir tamanha aberração.

Aberração das receitas orçamentárias dos municípios
Em 2016 um total de 81,98% dos municípios brasileiros, as transferências – tanto federais quanto estaduais – responderam por mais de 75% da receita orçamentária total no ano passado. Essa razão de dependência era inferior a 50% em apenas 1,81% deles. Entre os Estados, apenas sete recebiam transferências inferiores a 25% de sua receita orçamentária total.
A aberração da orgia de gastos com pessoal no Brasil

Em 2002 os gastos com pessoal consolidado (união, estados e municípios) foi de 13,35% do PIB. Em 2016 foi de 15,27% do PIB. Crescimento real em relação ao PIB de 14,38% representando 47,16% da carga tributária de 2016 que foi de 32,38%. Para que se avalie a variação criminosa dos gastos reais com pessoal, cabe lembrar que nesse mesmo período houve um crescimento real do PIB Corrente de 34,70%, gerando um ganho real acima da inflação de 54,07% nesse período. Nenhuma nação do planeta conseguiria bancar tamanha orgia pública.

Um grupo de trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) composto por 13,4 milhões de brasileiros (ativos, inativos, civis e militares) que representam apenas 6,44% da população brasileira, sendo 2,2 milhões federais, 4,7 milhões estaduais e 6,5 milhões de municipais gastaram em 2016 o correspondente a 15,27% do PIB. Esse percentual representou 47,16% da carga tributária que foi de 32,38% do PIB em 2016.

A aberração de um país sem passado, presente e futuro

O principal item do estudo em pauta é aberração econômica do abandono da massa produtiva jovem a própria sorte, a denominada geração “nem, nem” que aumentou em 13,65% de 2014, comparado com o ano 2016.

O percentual de jovens (16 a 29 anos) que nem estudavam nem estavam ocupados no Brasil (os chamados “nem nem”) aumentou de 2014 (22,7%) para 2016 (25,8%). Todas as regiões também tiveram esse aumento.

A aberração da Previdência Social do Brasil

- Em 2017 o Regime Geral de Previdência Social (INSS) destinado aos trabalhadores de segunda classe (empresas privadas) com 101,3 milhões de participantes (66,8 milhões de contribuintes e 34,5 milhões de beneficiários) gerou um deficit previdenciário da ordem de R$ 182,4 bilhões (deficit per capita por participante de R$ 1.800,59).

- Em 2017 o Regime Próprio da Previdência Social destinado aos trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) – União, 26 estados, DF e 2073 municípios mais ricos, com apenas 10,4 milhões de participantes (6,4 milhões de contribuintes e 4,0 milhões de beneficiários) gerou um deficit previdenciário da ordem de R$ 163,2 bilhões (deficit per capita por participante de R$ 15.692,30).

- Resumo do resultado previdenciário de 2017 do RPPS (servidores públicos): União (civis e militares) deficit previdenciário de R$ 86,3 bilhões; governos estaduais deficit previdenciário de R$ 73,6 bilhões e governos municipais deficit previdenciário de R$ 3,3 bilhões. Totalizando deficit previdenciário do RPPS da ordem de R$ 163,2 bilhões.

- Em 2017 a previdência social brasileira total (RGPS E RPPS) gerou um deficit previdenciário total de R$ 345,6 bilhões, cobertos com as fontes de financiamentos (COFI NS e CSSL, dentre outras pequenas fontes) que são uma das maiores aberrações e excrescências econômicas e desumanas já conhecidas, visto que essas contribuições atingem todos os brasileiros de forma generalizada, mesmos os que não fazem parte do grupo coberto pela previdência, tais como: os desempregados e os empregados informais sem carteira de trabalho assinada, contingente composto de quase a metade da população economicamente ativa. Esses grupos de excluídos estão pagando para uma festa da qual jamais serão convidados a participar.

- Cabe lembrar que no ano de 2017 houve uma renúncia previdenciária da ordem de R$ 43,7 bilhões com exportações, simples nacional e com entidades filantrópicas, dentre outras de menor significância.

Nota: Os resultados do RPPS dos estados e municípios são números de 2016.

A aberração do imoral déficit fiscal nominal do Brasil

Segundo o Banco Central do Brasil o déficit fiscal nominal de 2015 foi de R$ 613,0 bilhões (10,38% do PIB). Esse déficit retrata uma apuração contábil em regime de competência, ou seja: todos os compromissos do governo, mesmo os não vencidos, bem como os refinanciados estão apurados da forma (pro-rata/ano) dentro desse resultado.

Segundo o Banco Central do Brasil o déficit fiscal nominal de 2016 foi de R$ 562,8 bilhões (8,93% do PIB). Esse déficit retrata uma apuração contábil em regime de competência, ou seja: todos os compromissos do governo, mesmo os não vencidos, bem como os refinanciados estão apurados da forma (pro-rata/ano) dentro desse resultado.

Segundo o Banco Central do Brasil o déficit fiscal nominal de 2017 foi de R$ 511,4 bilhões (7,80% do PIB). Esse déficit retrata uma apuração contábil em regime de competência, ou seja: todos os compromissos do governo, mesmo os não vencidos, bem como os refinanciados estão apurados da forma (pro-rata/ano) dentro desse resultado.

A aberração dos depósitos compulsórios e créditos direcionados no Brasil que geram um índice de multiplicador de base de apenas (1,28)

Sendo o multiplicador de base médio em 2017 de 1,2800, ou seja: 78,12% dos recursos disponíveis foram esterilizados pelo Banco Central, através dos depósitos compulsórios e dos créditos direcionados, o juro de mercado médio em 2017 foi de 10,34% ao ano  x 4,5704 = 47,25% ao ano (3,1596% ao mês). Cabe lembrar que, como na nossa análise não consideramos que alguns depósitos compulsórios são remunerados, é óbvio que há uma pequena divergência entre a taxa apurada no estudo (47,25% ao ano) e a taxa média oficial apurada pelo Banco Central para os créditos livres que foi de 46,9% ao ano em 2017.

Cabe alertar que o depósito compulsório no Brasil é alto para lastrear a imoral e criminosa dívida da União carregada pelo Banco Central (pedalada oficial). Uma vergonha.

A aberração do subemprego no Brasil

No 4º trimestre de 2017, a taxa de subutilização da força de trabalho (que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e os que fazem parte da força de trabalho potencial) ficou em 23,6%, o que representa 26,3 milhões de pessoas. No 3º trimestre de 2017, para Brasil, essa taxa foi de 23,9% e, no 4º trimestre de 2016, de 22,2%. Já a taxa média anual para 2017 ficou em 23,8%. 

A aberração econômica dos gastos com pessoal militar federal

Em 2017, em função das pensões das filhas de militares, o Brasil gastou 36,2 com pessoal ativo e 63,18% com pessoal inativo (reserva, reforma e pensões).

A aberração econômica do Fundo Constitucional do Distrito Federal

Em 2017 a União destinou R$ 11,7 bilhões para o “Fundo Constitucional do Distrito Federal” para pagamento dos salários de 143.082 servidores (ativos e inativos) do Distrito Federal.
A aberração da carga tributária no Brasil

De 1990 até 2016 a carga tributária brasileira teve um aumento real em relação ao PIB de 36,57%.

Aumento da carga tributária federal no período – 37,76%.

Aumento da carga tributária estadual no período – 22,65%.

Aumento da carga tributária municipal no período – 114,73%.

Nota: devemos alertar que em 2016 o Brasil gerou um déficit fiscal nominal da ordem R$ 562,8 bilhões (8,93% do PIB) que nada mais é do que carga tributária diferida, assim sendo a carga tributária efetiva em 2016 foi 41,31% do PIB (32,38% do PIB cobrada no ano corrente mais 8,93% do PIB a ser cobrada no futuro).

A aberração da renúncia fiscal

Em 2006 o governo federal renunciou a R$ 65,4 bilhões (2,80% do PIB) em tributos, e em 2017, segundo previsão orçamentária, vai renunciar a R$ 284,8 bilhões (4,19% do PIB). Crescimento de bondades e caridades aos amigos e aliados da ordem de 49,64% em relação ao PIB.

Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.

Ricardo Bergamini
(48) 99636-7322
(48) 99976-6974