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ELEIÇÕES 2022/TSE SOB LUPA - O QUE DIZ A AUDITORIA DO TCU SOBRE A SEGURANÇA DAS URNAS ELETRÔNICAS

DO JORNAL GAZETA DO POVO Eleições Eleições 2022 TSE sob lupa O que diz a auditoria do TCU sobre a segurança das urnas eletrônicas Renan RamalhoPor Renan Ramalho Brasília 27/05/2022 11:50 115 urnas eletrônicas Urnas retiradas de votação para teste de integridade, um dos mecanismos de auditoria avaliados pelo TCU.| Foto: Carlos Moura/Ascom/TSE Ouça este conteúdo Não são apenas as Forças Armadas que passaram a fiscalizar mais a fundo as urnas eletrônicas . Desde o ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU), órgão ligado ao Congresso, passou a fazer uma extensa auditoria sobre o sistema eletrônico de votação, para verificar sua segurança, confiabilidade e auditabilidade. Mas, ao contrário dos militares, até o momento a fiscalização, conduzida pelo ministro do TCU Bruno Dantas, tem sido favorável ao sistema eletrônico de votação, e é saudada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ainda assim, durante a auditoria, 26 riscos foram apontados. Na semana passada, Dantas, relator do processo do TCU, informou que o TSE tem seguido recomendações aprovadas nas duas primeiras etapas da auditoria – que analisou, inicialmente, a auditabilidade do atual sistema e, depois, a segurança da área de tecnologia, com foco nas pessoas que o administram e nos recursos usados para sua operação. As recomendações do TCU, no entanto, têm sido bem mais modestas e simples do que as sugestões dos militares. Na primeira etapa, por exemplo, o TCU basicamente aprovou todos os mecanismos feitos pelo próprio TSE para assegurar a integridade da urna, sem mais questionamentos. Sugeriu apenas que, para aumentar a confiança no sistema, a Corte Eleitoral aprimorasse sua comunicação com o público externo, a fim de esclarecer melhor sobre testes das urnas. Também recomendou que o TSE incentivasse os partidos a participar de forma mais efetiva da fiscalização do sistema. A primeira etapa da auditoria do TCU foi iniciada em meio às discussões, no Congresso, da proposta de emenda à Constituição que pretendia substituir a contagem eletrônica do voto, no âmbito do TSE, por uma contagem manual realizada nas seções eleitorais a partir dos votos impressos. Nessa fase inicial da auditoria, o TCU analisou todos os testes realizados antes e durante a votação, bem como os arquivos digitais da eleição disponibilizados aos partidos para conferência posterior. A equipe técnica concluiu que já existem mecanismos suficientes de verificação, auditoria e fiscalização, mas que o problema estaria numa comunicação deficiente sobre eles para a sociedade e num desinteresse dos partidos em participar de perto dos procedimentos. Em vários trechos do voto de Dantas, fica claro que o intuito era criticar o voto impresso e defender sua rejeição pelo Congresso, o que acabou acontecendo. Segundo o TCU, a implantação do voto impresso, como mais um mecanismo de auditagem, traria riscos e custos elevados: facilitação de fraudes mais rudimentares, como subtração de votos impressos das urnas; filas e demora na votação; atrasos na apuração e divulgação do resultado; aumento da judicialização dos resultados das eleições; sobrecarga para as forças de segurança; entre outros. Você acha que as eleições para presidente em 2022 terão segundo turno?* Sim. Apesar da polarização que se vê neste momento, nenhum candidato terá maioria dos votos em 2 de outubro Não. A polarização estimulará o voto útil e teremos uma decisão ainda em 1º turno “O atual sistema de votação eletrônica é plenamente auditável, aderente ao arranjo normativo instituído, embora comporte melhorias em termos de comunicação para evitar a desinformação e aumentar a compreensão dos eleitores sobre o processo”, disse o ministro Bruno Dantas em seu voto, seguido pela maioria dos colegas de TCU. O voto impresso, acrescentou Dantas à época, seria “medida excessivamente dispendiosa, incrementa a intervenção humana no processo, e consequentemente deixa a sistemática mais vulnerável a fraudes, erros e manipulações”. Recomendações seguidas e estudadas pelo TSE Ao final do julgamento, o TCU recomendou ao TSE que trabalhasse de forma mais efetiva para comunicar à população os mecanismos de segurança e auditabilidade, bem como incentivasse mais os partidos e outras entidades fiscalizadoras a participar do processo eleitoral. As recomendações, segundo o TCU, vêm sendo seguidas pela Corte Eleitoral. Em seu voto, Bruno Dantas tocou num ponto coincidente com uma das preocupações das Forças Armadas: o aumento no número de urnas eletrônicas submetidas ao teste de integridade. Também conhecido como "votação paralela", o teste consiste em escolher aleatoriamente no dia da eleição para que sejam testadas num ambiente monitorado, numa votação simulada que também usa cédulas físicas, para comparação dos resultados. O ministro disse que “o aumento do percentual auditado em relação ao quantitativo de urnas utilizadas nas eleições é fator relevante para o incremento da confiança no processo eleitoral”. Na época do voto, em outubro, ele não fez uma recomendação direta de aumento, mas disse que essa questão seria considerada nas próximas etapas da auditoria. Em março deste ano, as Forças Armadas sugeriram de forma mais clara o aumento do número de urnas testadas na votação paralela, sob o argumento de que hoje elas representam apenas 0,1% do total a ser utilizado nas eleições. O número já foi bem menor. Nas eleições de 2018, foram escolhidas menos de 100 máquinas, e neste ano, serão aproximadamente 600. As Forças Armadas queriam uma amostra ainda maior, e o sorteio total das urnas (parte pode ser escolhida pelas entidades fiscalizadoras). As duas sugestões foram negadas pelo TSE. Outra sugestão indireta de Dantas foi a impressão e afixação, em cada seção eleitoral, da “zerézima” – um extrato impresso da urna, antes do início da votação, demonstrando que ela não tem nenhum voto ainda. O mesmo procedimento é feito com o boletim de urna, papel impresso ao final da votação que apresenta a soma dos votos em cada candidato naquela máquina. Essa recomendação ficou de ser estudada pelo TSE. Ministro indicado por Bolsonaro apontou riscos Embora a primeira etapa da auditoria tenha sido aprovada sem ressalvas pela maioria do TCU, o ministro Jorge Oliveira, indicado para o cargo pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), apontou um total de 26 riscos que deveriam ser analisados com mais rigor pelo tribunal. Veja Também: TSE divulga novas sugestões das Forças Armadas para o sistema eletrônico de votação Um em cada cinco eleitores desconfia da segurança das urnas eletrônicas. Quem são eles? TSE conclui teste de segurança das urnas e busca ajustar relação com militares Na condição de revisor da auditoria, ele destacou, por exemplo, que “eventual deficiência das estratégias adotadas pelo TSE para identificar e mitigar ou eliminar os riscos de falhas/erros/fraudes no processo eleitoral poderá resultar na persistência de vulnerabilidades dos sistemas”. Ele também apontou riscos de “baixo índice de governança e gestão em tecnologia da informação”, “eventual tratamento inadequado ou insuficiente, ou a ausência de tratamento, das vulnerabilidades dos sistemas/programas/softwares” detectados por entidades ou especialistas que participam dos testes públicos de segurança (TPS), promovido pelo TSE. Jorge Oliveira mencionou ainda risco de “deficiência qualitativa e quantitativa do pessoal envolvido com as atividades relacionadas à votação eletrônica, em especial de TI”. Em relação aos equipamentos, disse ser necessário averiguar o risco causado por “baixo índice de urnas eletrônicas compatíveis com a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil”,” ausência de certificação do hardware e do software”. “O fato de todos os elementos de auditabilidade do voto serem originados da mesma fonte poderá, em caso de contaminação da urna, contaminar o resultado, levando à inutilização do mecanismo de asseguração dos votos, no caso de fraude do software, e poderá resultar na contagem de votos indevidos na urna e impactar a credibilidade das eleições”, alertou ainda o ministro Jorge Oliveira. Outro risco seria a quebra do sigilo do voto, “devido ao armazenamento da hora de votação de cada eleitor no sistema eletrônico de votação”. Em relação à segurança da informação, o ministro apontou que “a ausência de segregação de funções nos processos críticos poderá permitir que um servidor concentre a execução de atividades essenciais, o que poderá propiciar fraudes nos processos críticos, impactando a segurança do processo de votação eletrônica”. Também chamou a atenção para a potencial “ausência de conscientização, de educação e de treinamento das pessoas envolvidas (servidores, colaboradores e voluntários) em segurança da informação”, o que, segundo ele, “poderá levar a falhas no processo de votação eletrônica, impactando o resultado das eleições e, consequentemente, a confiança no sistema”. “A definição incorreta dos requisitos de negócio para controle de acesso poderá possibilitar o acesso indevido às bases de dados ou aos sistemas, o que poderá levar a acessos não autorizados, a vazamento ou alteração de informações ou à perpetração de fraudes”, alertou. Outro risco se relacionaria “a ausência de controles efetivos para proteção das redes de comunicação e das transferências de informações entre o TSE e os demais órgãos da Justiça Eleitoral”, o que, para Oliveira, poderia “propiciar violação do sistema interno do TSE de transmissão e consolidação dos dados”. Além desses riscos, que deveriam ser verificados nas próximas etapas da auditoria, Jorge Oliveira também apontou alguns achados da equipe técnica do TCU que ficaram de fora do voto de Bruno Dantas. São eles: baixa governança no desenvolvimento e manutenção dos sistemas, deixando-os vulneráveis; fragilidades do processo de auditabilidade, com impacto na segurança das urnas; a possibilidade de identificação do voto do eleitor, resultando na quebra do sigilo do voto; a divulgação de dados errados ou sigilosos, o acesso indevido às bases de dados ou sistemas ou o vazamento e alteração de informações, inclusive com impacto no resultado das eleições; violação do sistema interno do TSE de transmissão e consolidação dos dados, com possibilidade de manipulações imperceptíveis, também com impacto no resultado dos pleitos. Bruno Dantas agradeceu as contribuições e disse que esses aspectos seriam avaliados nas próximas etapas da auditoria. Segunda etapa da auditoria do TCU alertou sobre técnicos terceirizados A segunda etapa da auditoria do TSE foi concluída em dezembro e verificou a segurança do sistema no que concerne aos recursos orçamentários e humanos. A área técnica concluiu que o orçamento da Corte para realização das eleições em 2022, de R$ 1,3 bilhão, é suficiente e não traz riscos para o cumprimento das tarefas planejadas. O relatório, porém, aponta alguns problemas relacionados ao corpo de funcionários na área de tecnologia. Foi constatado, por exemplo, que 68% dos tribunais eleitorais, incluindo o TSE, não identificam as “ocupações críticas”, que são aquelas que apresentam “dificuldade de reposição e influência direta nos resultados da organização [a Justiça Eleitoral]”. Foi recomendado que o TSE faça um dimensionamento de sua força de trabalho para assegurar a sucessão nesses postos. “A ausência do mapeamento dessas posições e da promoção de ações para garantir a sucessão correspondente pode afetar em alguma medida o bom desempenho da organização”, alerta o TCU. No voto de Bruno Dantas, seguido pela maioria, ele disse que deveria ser dada “especial atenção às atividades realizadas por profissionais terceirizados e/ou relacionadas à sistemática de votação eletrônica, envolvendo desenvolvimento, manutenção, operação e infraestrutura dos sistemas eleitorais”. Foi constatado, por exemplo, que a área de tecnologia da informação do TSE conta com 152 servidores, mas que, no setor, existem 286 funcionários terceirizados, quase o dobro do quadro efetivo. Mas o TCU reconheceu a impossibilidade de criar novos cargos públicos, em razão do teto de gastos, o que exige um aperfeiçoamento da supervisão do trabalho terceirizado. Outro dado que chamou a atenção do TCU foi um “aumento da rotatividade de terceirizados” na área de tecnologia da informação do TSE, causado sobretudo por causa de propostas mais atraentes de trabalho para os funcionários oferecidas por empresas estrangeiras. “A unidade instrutora destaca a necessidade de que sejam geridos os riscos estratégicos atinentes à dependência de expressiva força de trabalho externa por parte do TSE”, diz o voto de Bruno Dantas, numa referência às conclusões dos auditores. Outro problema encontrado foi a possível sobrecarga de técnicos da área de tecnologia, que, além de fiscalizarem o sistema de votação, também têm a atribuição de fiscalizar os contratos do setor, o que deveria, na visão do TCU, ficar a cargo de servidores administrativos. Outra constatação da auditoria foi o fato de que 19 dos 27 tribunais eleitorais não contam com uma pessoa dedicada exclusivamente à segurança da informação, “o que, no contexto da cibersegurança, pode representar um risco importante”. Ao final, o ministro recomendou ao TSE aprimoramentos na área de segurança da informação, a formalização de um processo específico de gestão de riscos nesse setor, bem como a capacitação dos servidores e colaboradores no tema. Outra parte da auditoria verificou se as instalações do TSE são adequadas para assegurar a integridade dos equipamentos. A conclusão foi positiva. “A segurança física e o controle de acesso físico às áreas críticas do datacenter atendem às boas práticas indicadas nas normas internacionais, não há necessidade de expedição de recomendações ou determinações”. Ao final dessa segunda etapa da auditoria, Bruno Dantas concluiu que “não foram identificados até o momento riscos iminentes à realização das eleições 2022” e que o TSE demonstrou que as recomendações feitas na primeira etapa começaram a ser implementadas. No início de maio, ao comunicar a rejeição de algumas propostas das Forças Armadas para o sistema de votação, Edson Fachin disse que a “rigorosa auditoria” do TCU “tem atestado a integridade do processo eleitoral brasileiro”. Próximas etapas da auditoria do TCU Ainda existem outras quatro etapas da auditoria do TCU a serem realizadas. Elas deverão analisar o desenvolvimento dos sistemas que rodam nas urnas eletrônicas, bem como os procedimentos de compilação, assinatura digital, lacração, geração de mídias e preparação dos arquivos. Um dos objetivos é verificar se o processo segue normas nacionais e internacionais de auditabilidade. Outra etapa vai examinar ações relativas à “continuidade do negócio”, ou seja, saber se há a adoção das melhores práticas para proteger processos críticos da eleição “de forma a não permitir a interrupção das atividades, prevenir contra os efeitos de falhas ou desastres; e assegurar a sua retomada em tempo hábil”. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/o-que-diz-a-auditoria-do-tcu-sobre-a-seguranca-das-urnas-eletronicas/?ref=escolhas-do-editor Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

MEIO AMBIENTE/COM O VERGONHOSO "SILÊNCIO" DE GRETA E DICAPRIO, ALEMANHA DERRUBA FLORESTA DE 12 MIL ANOS PARA EXTRAIR CARVÃO

DO JORNAL DA CIDADE ONLINE Meio Ambiente Com o vergonhoso 'silêncio' de Greta e DiCaprio, Alemanha derruba floresta de 12 mil anos para extrair carvão 28/05/2022 às 10:03 Ler na área do assinante 10490 Compartilharam isso Segundo reportagem do site de notícias Frontliner, a Alemanha acaba de derrubar uma floresta de Carvalhos, de 12 mil anos, e alguns vilarejos em seu entorno, para fazer a extração de carvão. A área de mata nativa, de 5 mil e 500 hectares, fica na vila de Lützerath, no Estado da Renânia do Norte-Vestfália, o coração industrial da Alemanha. A empresa responsável, pela extração, Rhenish-Westphalian Power Plant (RWE) AG, segunda maior empresa de energia da Alemanha e uma das maiores concessionárias da Europa, solicitou a área para expandir a mina de Garzweiler, que produz carvão marrom, ou lignite — um dos combustíveis fósseis mais poluentes do mundo. “Quando o novo governo alemão se formou em dezembro, prometeu a eliminação do uso de carvão até 2030. A administração também disse que apoiava a preservação das vilas ameaçadas pela expansão da mina Garzweile… contudo, o grupo RWE argumenta que o carvão que está sob o solo nesses lugarejos será "necessário a partir de 2024" para abastecer usinas, enquanto outras minas da região estão fechando”, diz a matéria. Ainda segundo a reportagem, no final de abril, cerca de 4 mil ativistas realizaram um protesto contra a derrubada da floresta, mas a expansão, entretanto, prossegue e vai além da área nativa, atingindo mais de 32 mil hectares. Uma das imagens mais impressionantes traz a máquina responsável pela escavação, com 100 metros de altura e 250 metros de comprimento. No interior da mina, o carvão é encontrado a 400 metros de profundidade. Reprodução Internet Outra foto, aérea, mostra os 200 hectares que sobraram da floresta. A notícia repercutiu nas redes sociais no Brasil e no mundo. O ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ironizou: “E agora, José”, escreveu, retuitando a matéria. Reprodução Redes Sociais Reprodução Redes Sociais O recado curtíssimo, obviamente, é para os políticos alemães que sabem que seu país é altamente dependente da energia produzida pelo carvão, principalmente nos tempos atuais, em que uma guerra coloca em risco o fornecimento do gás russo, segundo maior produtor e fornecedor de gás natural do mundo e principal fornecedor europeu. Estes políticos, assim como quase todos os do velho mundo adoram ‘dar pitaco’ sobre a necessidade de preservação da floresta Amazônica e dos demais biomas do Brasil e da América do Sul, em um discurso demagogo. O famoso ‘faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. A derrubada da floresta na Alemanha, entretanto, parece não ter chamado a atenção da ativista sueca Gretta Thunberg ou do ator norte-americano Leonardo DiCaprio. Conhecidos pela ‘lacração’ em temas ambientalistas, até o momento, permanecem em silêncio.

BOLSONARO, CARA A CARA COM BIDEN NA CÚPULA DAS AMÉRICAS, REVELA COMO IRÁ PROCEDER

DO JORNAL DA CIDADE ONLINE olítica Bolsonaro, cara a cara com Biden na Cúpula das Américas, revela como irá proceder 28/05/2022 às 11:10 Ler na área do assinante O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (27) que quer manter as políticas definidas pelo governo brasileiro com o ex-presidente Donald Trump. Bolsonaro terá um encontro com o atual presidente norte-americano, Joe Biden, na 9ª Cúpula das Américas, a ser realizada de 6 a 10 de junho, em Los Angeles, nos Estados Unidos. “Terei uma audiência bilateral com o Biden na Cúpula das Américas para falar do Brasil e do que eu tinha tratado com [Donald] Trump [antecessor de Biden], para continuarmos essa política para o bem de nossos povos”, disse Bolsonaro em discurso durante a 48ª Assembleia Geral Extraordinária da Convenção Nacional das Assembleias de Deus do Ministério de Madureira (Conamad), em Goiânia (GO). Bolsonaro acrescentou que, entre os últimos chefes de Estado brasileiros é “o que mais respeita e admira o povo americano”. Alguns detalhes do encontro entre os dois presidentes foram adiantados em comunicado da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, após reunião entre Bolsonaro e o assessor especial do governo dos Estados Unidos (EUA) para a 9ª Cúpula das Américas, Christopher Dodd, um ex-senador pelo Partido Democrata. No comunicado, Dodd citou os temas principais que serão discutidos durante o evento e reforçou a importância da presença do Brasil. “A Cúpula das Américas se concentrará em algumas das questões mais importantes e compartilhadas de todo o hemisfério, como a garantia de que a democracia seja uma realidade para cada país, nossas metas climáticas compartilhadas, uma resposta mais colaborativa à covid-19 e a abordagem mais profunda do crime organizado e da instabilidade econômica.” Segundo Dodd, o Brasil tem muito a contribuir nestes temas com os demais presidentes dos países das Américas que participarão da Cúpula. “Valorizamos muito a voz do Brasil enquanto discutimos soluções que ajudarão a construir vidas melhores para as pessoas do nosso hemisfério”, disse.

PELA PRIMEIRA VEZ, BOLSONARO REVELA SEGREDO DO ENCONTRO COM PUTIN E DEIXA TODOS SURPRESOS

DO JORNAL DA CIDADE ONLINE Política Pela primeira vez, Bolsonaro revela segredo do encontro com Putin e deixa todos surpresos (veja o vídeo) 28/05/2022 às 15:22 Ler na área do assinante O presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a conversa que teve com o presidente russo, Vladimir Putin, na viagem que fez à Rússia, em fevereiro. De acordo com o presidente, ele foi informado de que as grandes potências tentaram colocar em pauta a questão da “relativização da soberania” brasileira sobre a Amazônia. A questão, segundo Bolsonaro, só não avançou graças à intervenção do presidente russo. “Nós, militares, juramos dar a vida pela nossa pátria. Por vezes, temos que provar se o juramento foi ou não para valer”, disse o presidente. “Devemos, portanto, mostrar a todos que esse Brasil é nosso. Não podemos entregar a soberania a quem quer que seja”, acrescentou. “No encontro que tive com o Putin, ele disse que, na reunião das grandes potências, começaram a discutir a relativização da soberania sobre a Amazônia. Ele, então, com o poder de veto que tinha, disse que a Amazônia é dos brasileiros, e que esse assunto não entra em pauta”, revelou o presidente brasileiro. RTBS Offer Aparência e sensação de dentes de verdade: aqui estão os preços Aprenda mais Bolsonaro acrescentou que muitos dos “outros que dizem estar do nosso lado”, são exatamente aqueles que estão de olho na Amazônia. “Sabemos da importância dela e do que ela representa para o mundo. Lá não tem girafas nem hipopótamos. O que eles querem são outras coisas”. O presidente defendeu que o país adote uma estratégia diferenciada de uso das riquezas da Amazônia, de forma a agregar valor às riquezas naturais que lá se encontram. “Chega de entregar o que temos in natura. Chega de exportar navio de minério de ferro para recebermos canoa de laptops ou punhado de chips. Isso que exportamos é finito”, argumentou.

A VOLTA DA RETIDÃO NAS APOSENTADORIAS

** A VOLTA DA RETIDÃO NAS APOSENTADORIAS ** Parlamentares criaram igualdade para todas as Categorias? Por que então para os aposentados preferem ficar calados? A Classe mais idosa sofrendo retração nas aposentadorias? Políticos não querem papo mas são temas mais discutidos! Extranho existirem dois corretivos diferentes na atualização! Criaram reajustes maiores e reajustes menores para o RGPS! Aposentados que ganham o Piso receberam a maior correção. Já quem ganha acima seus reajustes foram abaixo do normal. Pela fuga desta discussão pejudicaram os velhos aposentados. Há 23 anos começou a discórdia entre aposentados e políticos. Aposentados nada mais ganharam, só benefícios subtraídos... Senhores legisladores querem retornar a paz e o nosso otimismo? Comecem cedendo o 14º que há três anos nos tira o conformismo! É covardia fazer acertos em cima de velhinhos sem protecionismo! ALMIR PAPALARDO.

VACINA CONTRA CÂNCER DE PRÓSTATA, PULMÃO E OVÁRIO COMEÇA A SER TESTADA

MEDICINA S/A Vacina contra câncer de próstata, pulmão e ovário começa a ser testada Pesquisa Clínica 25/05/2022 Com o objetivo de avançar nos tratamentos de diversos tipos de câncer, pesquisadores britânicos iniciaram os testes da vacina OVM-200, criada pela Oxford Vacmedix – empresa desenvolvida por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido. O imunizante está sendo testado em pacientes com câncer de próstata, pulmão e ovário. Apenas no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), somando as três neoplasias, é esperado que se tenha 90,2 mil casos diagnosticados em 2022. Através da nova alternativa de tratamento que vem sendo estudada, seria possível direcionar o sistema imunológico do paciente a reconhecer uma proteína, chamada de survivina, que se encontra em altas concentrações na superfície da célula cancerosa. Em grandes quantidades, a survivina, além de desregular a célula cancerosa, funciona também como um inibidor do sistema imunológico. Testada pela primeira vez em pessoas, a vacina contém a forma sintética da survivina, capaz de estimular respostas do sistema imunológico. O estudo está sendo realizado em 35 pacientes com câncer no University College Hospital, em Londres, e em outros quatro centros de pesquisa no Reino Unido. “De modo geral, nosso sistema imunológico é ‘programado’ para destruir pequenos cânceres quando começam a se desenvolver. No entanto, as células cancerosas podem contornar a situação e permitir que a doença se espalhe, criando estratégias para evitar serem atacadas pelo organismo. Uma dessas táticas é a produção da survivina – proteína capaz de ajudar o câncer a se esconder do sistema imunológico”, explica Bernardo Garicochea, oncologista do Grupo Oncoclínicas. No organismo, a survivina combate a morte celular programada, aumenta a taxa de divisão da célula e também fica na superfície dela, impedindo que o sistema imunológico ataque a célula. “A survivina existe em todas as células humanas. Nas do câncer, é produzido mais survivina do que as normais, pois elas não querem morrer de jeito nenhum, querem viver o máximo que podem e se dividir o mais rápido possível”, destaca o médico. Além disso, Bernardo Garicochea comenta que, na vacina, os cientistas criaram uma proteína bastante semelhante à survivina. “Essa proteína é injetada no paciente e, justamente por ser apenas levemente diferente, o organismo começa a produzir anticorpos contra a survivina. Com isso, ela passa a atacar, por efeito colateral, a proteína que está nas células do câncer em grande quantidade. Já nas células normais, por apresentarem uma baixa quantidade de survivina, o sistema imunológico não se mostra interessado em destruí-las. Com isso, essa inibição que a survivina estava provocando vai começar a desaparecer e o sistema imunológico vai tirar o ‘freio de mão’ que estava puxado e passar a atacar as células do câncer”. Para o especialista, os avanços trazem esperança para o tratamento de diversos pacientes ao redor do mundo. “Apesar de ainda ser cedo para afirmar os resultados dessa vacina, esse é um momento de muito otimismo na ciência. Acredito que em um futuro não tão longe ela possa ajudar milhares de pessoas”, comenta. Como a vacina funciona? Durante a fase de testes, os voluntários irão receber três doses da vacina, com duas semanas de intervalo. Em seguida, serão monitorados por seis meses, checando alterações em seu câncer e também efeitos colaterais do medicamento. Vale lembrar que apesar de focar apenas nos três tipos de câncer (próstata, pulmão e ovário), é esperado que a vacina seja eficaz contra as demais neoplasias. Apesar do termo “vacina”, a droga em estudo tem o objetivo de ajudar o sistema imunológico de quem já tem o diagnóstico da doença a ganhar mais força para combater o inimigo – neste caso, o câncer. Um dos grandes desafios da oncologia é conseguir criar medicações que combatam as neoplasias. Geralmente, as drogas usadas são capazes de atuar nas células cancerígenas, mas, por outro lado, também causam efeitos colaterais. “Embora o sistema imune possa prevenir ou desacelerar o crescimento do câncer, as células cancerígenas sempre dão um jeitinho de driblá-lo e evitar que sejam destruídas. Assim, o papel dessa nova geração de terapias avançadas, que têm surgido nos últimos anos para ampliar o leque de alternativas de tratamento no combate ao câncer, é justamente ajudar os ‘soldados’ de defesa do organismo a agir com mais recursos contra o câncer, produzindo uma espécie de estímulo para que o corpo consiga identificar as células cancerígenas com mais facilidade – e assim ele seja capaz de combater a doença. Ou seja, o estímulo que essa vacina gera faz com que o sistema imunológico volte a reconhecer o tumor como um agente externo, promovendo assim uma resposta extremamente específica, e, consequentemente, de elevada eficácia”, comenta o oncologista da Oncoclínicas. Novas frentes no combate ao câncer Felizmente, as novas medicações têm avançado no combate ao câncer, pois quanto mais se conhece sobre a doença, mais se sabe que as células cancerosas, ou câncer humano, dependem basicamente que certos sistemas do organismo funcionem adequadamente. “O que aprendemos é que esses sistemas – que são as proteínas que se ativam umas com as outras e levam um efeito final na célula – são redundantes. Isso significa que, às vezes, uma conversa com a outra. Então, imagine que a célula está vivendo um momento muito ruim na vida dela, porque a quantidade de oxigênio no meio não está boa. Ela precisa começar, em primeiro lugar, a economizar oxigênio, em segundo lugar evitar a formação de radicais livres, até que se comece a diminuir o metabolismo. Essa célula vai receber o sinal, que vem do meio ambiente, dizendo que tem pouco oxigênio e vai ativar uma série de proteínas, que vão seguir em cascata, até darem um sinal para o núcleo da célula, diminuindo a atividade metabólica”, diz Bernardo Garicochea. De modo geral, uma proteína pode ser usada tanto para um caminho, como para outro. Ou seja, a célula espertamente se utiliza de uma mesma proteína para várias coisas, conseguindo ser condutora de diversos efeitos. “É removido um material do tumor para o estudo do DNA das células ou delas propriamente ditas. Com isso, conseguimos definir o que há de errado na célula cancerosa e é possível bloquear o problema através dos medicamentos que estão surgindo”, explica. Quanto aos benefícios dos novos tratamentos, o oncologista comenta os principais pontos. “A toxicidade do tratamento é muito menor do que quando se usa quimioterapia ou radioterapia. Além disso, vale destacar também o aprendizado em se descobrir coisas novas, como os fatores de funcionamento das vias de sobrevivência da célula e entendimento do sistema imunológico. Isso vai fazer com que comecemos a tratar os distúrbios metabólicos das células. É esse o futuro que nos espera”. Dose de esperança Apesar dos avanços promissores, o especialista explica que ainda é cedo para afirmar que a nova descoberta seria a chave para a cura do câncer ou que seja aplicável a todos os casos. De toda forma, os passos já trilhados são observados com otimismo e lançam boas perspectivas para tratamentos de cânceres metastáticos e que não respondem às medicações convencionalmente indicadas, tais como quimioterápicos e drogas alvo-moleculares. “Passamos a encontrar caminhos para aqueles casos em que não haviam respostas para outros tratamentos disponíveis no momento. Isso abre novas portas. Essas respostas têm se mostrado promissoras no que seria efetivo para vencer o câncer”, finaliza Bernardo Garicochea.

SAÚDE/ANS AUTORIZA REAJUSTES DE ATÉ 15,5% NOS PLANOS DE SAÚDE INDIVIDUAIS E FAMILIARES

DO JORNAL GAZETA DO POVO Saúde ANS autoriza reajustes de até 15,5% nos planos de saúde individuais e familiares PorGazeta do Povo A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) limitou em 15,5% o índice de reajuste para os planos de saúde individuais e familiares. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) limitou em 15,5% o índice de reajuste para os planos de saúde individuais e familiares. | Foto: Agência Brasil Ouça este conteúdo A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) limitou em 15,5% o índice de reajuste para os planos de saúde individuais e familiares. A porcentagem foi avaliada pelo Ministério da Economia e aprovado em reunião de diretoria colegiada do órgão nesta quinta-feira (26). A decisão será publicada no Diário Oficial e o reajuste poderá ser aplicado pelas operadoras a partir da data de aniversário do contrato, ou seja, no mês da contratação do plano. Esse é o maior reajuste aprovado desde o início da série histórica, iniciada em 2000. No ano passado a ANS definiu uma redução de 8,19% nas mensalidades dos planos de saúde. Segundo a agência, o percentual é o teto válido para o período entre maio de 2022 e abril de 2023 e atinge os contratos de aproximadamente oito milhões de beneficiários, o que representa 16,3% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil. No total o país tem 49,1 milhões de beneficiários com planos de saúde, de acordo com dados da ANS referentes a março de 2022. “Para chegar ao percentual de 2022, a ANS utilizou a metodologia de cálculo que vem sendo aplicada desde 2019, que combina a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) descontado o subitem Plano de Saúde”, diz a agência em nota. “O cálculo é baseado na diferença das despesas assistenciais por beneficiário dos planos de saúde individuais de um ano para o outro. Dessa forma, o índice de 2022 resulta da variação das despesas assistenciais ocorridas em 2021 em comparação com as despesas assistenciais de 2020.” Ainda de acordo com a ANS, tanto o índice de reajuste de 2021, quanto o de 2022 tiveram forte impacto da pandemia de Covid-19. “Dessa forma, não se pode analisar o percentual calculado para o reajuste de 2022 sem considerar o contexto e os movimentos atípicos no setor de planos de saúde nos últimos dois anos.” Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/breves/ans-autoriza-reajustes-de-ate-155-nos-planos-de-saude-individuais-e-familiares/ Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

DESASTATIZAÇÃO - GOVERNO QUER PRIVATIZAR A PETROBRAS: QUAIS OS PASSOS E QUANTO TEMPO PODE LEVAR

DO JORNAL GAZETA DO POVO Economia Desestatização Governo quer privatizar a Petrobras: quais os passos e quanto tempo pode levar Célio YanoPor Célio Yano 26/05/2022 11:49 19 Os papeis preferenciais da estatal (Petr4) no Ibovespa, principal índice da B3, tiveram uma desvalorização de 3,7% logo na abertura do pregão Os papeis preferenciais da estatal (Petr4) no Ibovespa, principal índice da B3, tiveram uma desvalorização de 3,7% logo na abertura do pregão| Foto: Andre Motta de Souza/Agência Petrobras Ouça este conteúdo Em um dos primeiros atos como ministro de Minas e Energia, o economista Adolfo Sachsida anunciou o início de estudos sobre as alterações legislativas necessárias para a desestatização da Petrobras. Ao que tudo indica, a troca na presidência da estatal – que se confirmada levará à direção um nome próximo do ministro – não muda em nada essa pretensão. A questão é que, embora sinalize um desejo já expressado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, a chance de a privatização ser concretizada ainda neste mandato é, na prática, nula. Na oposição, o movimento é criticado e classificado como “cortina de fumaça” para desviar as atenções sobre a alta dos combustíveis, uma vez que, ainda que o processo avance, o ato de Sachsida seria apenas o primeiro de uma série de etapas que poderiam levar anos para serem concluídas. Veja Também: Com nova troca na Petrobras, Bolsonaro soma 12 tentativas de conter preço do combustível Por que a privatização da Petrobras não é garantia de combustível mais barato As discussões sobre a privatização da Eletrobras, a título de comparação, tiveram início ainda em 2017, durante a gestão de Michel Temer (MDB), mas o processo até hoje não foi finalizado. O Congresso aprovou apenas em meados de 2021 projeto de lei que permite a desestatização e, no quarto ano do atual mandato, o governo acaba de obter a aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU) para, enfim, realizar a venda do controle da estatal. No caso da Petrobras, o pedido de estudos não se trata sequer de uma etapa formal do processo de privatização. O primeiro passo para que a União se desfaça do controle de uma estatal é a qualificação do ativo no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), estrutura criada em 2016 com a finalidade de celebrar contratos de parceria com a iniciativa privada e de desestatização. Em 13 de maio, uma resolução publicada em edição extra do Diário Oficial da União recomendou ao presidente da República, sem necessidade de deliberação do Conselho do PPI, a qualificação apenas da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) no programa. A PPSA é a estatal responsável por gerir os contratos de partilha de produção em águas profundas, além de comercializar petróleo e gás natural e representar a União em acordos de individualização de produção. Veja Também: Bolsonaro estuda vender a Petrobras. Quais os resultados da empresa nos últimos anos Vindo a ser qualificada para o PPI, a Petrobras ainda precisaria ser incluída no Programa Nacional de Desestatizações (PND), o que ocorreria a partir de recomendação do Conselho do PPI e posterior publicação de decreto presidencial, em que constariam prazos para publicação do edital e realização da venda. No caminho para a privatização de uma estatal, após a inclusão no PND, tem início a etapa de consultas públicas e estudos de modelagem e viabilidade econômico-financeira, entre outras, com a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A partir desses estudos, o processo chega ao TCU, onde ministros analisam possíveis irregularidades, a fim de evitar prejuízo ao poder público e à sociedade. Congresso teria de dar aval à privatização O maior obstáculo para a privatização da Petrobras, no entanto, é a necessidade do aval do Congresso Nacional para a operação. Isso porque o controle majoritário da União sobre a estatal petrolífera está previsto no artigo 62 da Lei 9.478/1997 (Lei do Petróleo), que precisaria ser modificada para que a venda fosse autorizada. O texto dispõe sobre o monopólio da União sobre as reservas do país, o regime de partilha que rege a exploração de petróleo e a divisão dos royalties entre governo federal e estaduais. Além do curto calendário legislativo em razão do ano eleitoral, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já declarou não considerar este o momento para se debater a privatização da Petrobras. Veja Também: O que presidenciáveis dizem sobre lucro, preços e privatização da Petrobras “Muito embora possam ser feitos todos os estudos [sobre a privatização da Petrobras], entre os estudos e a realidade vai uma distância muito longa, uma discussão muito profunda com a sociedade, com o Congresso Nacional, com uma avaliação da conveniência do momento em relação a uma privatização dessa natureza”, disse o senador em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, no último dia 16. “Em um ano eleitoral, nós estamos centrando todos os esforços na votação daquilo que é óbvio para poder cumprir essa agenda legislativa, que inclusive interessa ao governo federal, interessa ao Brasil. Eu não considero que privatização da Petrobras esteja no radar e ao alcance da sociedade brasileira neste momento”, acrescentou. Embora conte com o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a tramitação de uma matéria que autorize a venda da petrolífera no Legislativo ocorreria ainda sob resistência popular. Uma pesquisa do PoderData realizada entre os dias 24 e 26 de abril apontou que 50% da população brasileira é contra a venda do controle acionário da companhia. Outros 33% acham que a estatal deve ser vendida, enquanto 17% não souberam responder. O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, afirmou que a categoria entrará em greve caso o governo avance na intenção de privatizar a Petrobras. Veja Também: Por que a Petrobras dá tanto lucro e o que é feito com o dinheiro Finalmente, ainda que modificações na Lei do Petróleo viessem a ser aprovadas e sancionadas em prazo recorde, a desestatização dependeria da publicação do edital e da realização da venda em si, que ocorre pelo menos 90 dias depois da divulgação das regras da concorrência. Considerando ainda a possibilidade de impugnação e de novas análises pelo TCU, a chance de a privatização ocorrer até o fim deste mandato é virtualmente zero. A depender do resultado da apuração das urnas na eleição deste ano, o processo pode vir a ser totalmente descontinuado. Entre os pré-candidatos à presidência da República, Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) já se manifestaram publicamente contra a privatização. Além de Bolsonaro, Felipe D’Ávila (Novo) é outro que se diz favorável à desestatização da empresa. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/governo-quer-privatizar-a-petrobras-quais-os-passos-e-quanto-tempo-pode-levar/ Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

PARECER DA PGR VALIDA DECRETO E REFUTA ARGUIÇÕES CONTRA INDULTO

DO DIÁRIO DO PODER Coluna CH antecipou Parecer da PGR valida decreto e refuta arguições contra indulto Manifestação foi enviada na noite desta quina à ministra Rosa Weber 25/05/2022 21:37 | Atualizado 26/05/2022 10:57 acessibilidade: Augusto Aras, procurador-geral da República - Foto: MPF. Redação Redação O decreto de graça é ato politico da competência privativa do presidente da República, que tem ampla liberdade para definir os critérios de concessão. A partir desse entendimento, o procurador-geral da República, Augusto Aras, manifestou de forma contrária a quatro Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) que questionaram ato que beneficiou o deputado federal pelo Rio de Janeiro Daniel Silveira (sem partido), condenado pelo Supremo Tribunal Federal. A decisão de Aras foi antecipada na Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder, no sábado (21). A manifestação do procurador foi enviada na noite desta quarta-feira (25) à ministra Rosa Weber, relatora das ações. No parecer, Aras pontua que os efeitos do instrumento restringem-se à condenação penal, não atingindo eventual responsabilização em outras esferas, como a eleitoral. Na manifestação protocolada na noite desta quarta-feira (25), Augusto Aras, esclarece que o exercício do poder de graça não interfere na suspensão dos direitos políticos, após o trânsito em julgado da ação. Também não alcança eventuais decisões quanto à perda de mandato político e como consequência não interfere em possível inelegibilidade decorrente da condenação. Segundo destacou, essas consequências são decorrentes de apreciação do caso pela Justiça Eleitoral. “A graça e o indulto não eximem seus beneficiários de eventual responsabilização nas searas cível, administrativa, eleitoral ou nas demais esferas do direito em que possa repercutir a prática do fato delituoso”. Aras lembra que compete à Justiça Eleitoral avaliar, no momento de pedido de registro de candidatura se os candidatos reúne as condições de elegibilidade para que possam disputar o pleito. Segundo ele, aceitar os pedidos apresentados pelas legendas, para que o parlamentar tenha os direitos políticos suspensos seria converter a decisão da ADPF “em um pronunciamento declaratório de efeitos jurídicos que não podem ser reconhecidos no âmbito das ações de controle concentrado de constitucionalidade”. A manifestação do PGR é no sentido de que uma das ações , a ADPF 964, não seja conhecida por questão processual, e que as demais sejam conhecidas e no mérito consideradas improcedentes. O decreto que beneficiou o parlamentar foi editado pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 21 de abril, um dia após a decisão do STF, que condenou o parlamentar a 8 anos e 9 meses pelos crimes de coação no curso do processo e incitação da prática de tentar impedir ou restringir com emprego de violência ou grave ameaça o exercício dos poderes constitucionais. Quatro partidos políticos – PDT, Rede Sustentabilidade, PSOL e Cidadania apresentaram ADPF com o objetivo de invalidar o ato. Ao analisar os pedidos, o PGR destacou a natureza jurídica do instrumento questionado, lembrando graça (de caráter individual) e indulto (coletivo) são meios por meios dos quais “ o Estado manifesta renúncia ao ius puniendi, oferecendo perdão ao cometimento de infrações penais”. O resultado de ambos é a extinção da punibilidade. Outro aspecto destacado na manifestação é o histórico do instrumento que, como lembra o PGR, sempre constou dos textos constitucionais brasileiros e cuja competência, na era republicada, é reservada ao chefe do Poder Executivo. De acordo com Aras, o poder de clemência do Estado materializado na concessão do indulto ou da graça tem razões políticas e transcendem o caráter humanitário, podendo abarcar diversas razões institucionais e sociais. “No exercício do poder de graça soberana, o presidente da República desempenha atribuição política que tem, como predicado essencial, a máxima discricionariedade”. O documento rebate ainda a alegação de desvio de poder ou de finalidade no ato que concedeu a graça ao parlamentar. Para o procurador-geral, por tratar-se de ato discricionário de natureza política, o ato de clemência soberana não está sujeito a controle jurisdicional. O parecer cita decisão tomada pela Suprema Corte tomada em maio de 2019 quando a maioria dos ministros “ afastou a possibilidade de o Judiciário adentrar no mérito do indulto coletivo, isto é, de proceder a uma reavaliação do juízo político de conveniência e oportunidade da concessão do benefício”.

CÂMARA APROVA PROJETO PARA LIMITAR ICMS DE COMBUSTÍVEIS E ENERGIA

DO DIÁRIO DO PODER Câmara aprova projeto para limitar ICMS de combustíveis e energia A medida tenta amenizar os aumentos sucessivos nos preços da gasolina e da energia elétrica, que impactam toda a economia 25/05/2022 22:39 | Atualizado 25/05/2022 22:39 acessibilidade: Plenário da Câmara dos Deputados. Foto: Paulo Sergio/Agência Câmara Tiago Vasconcelos Tiago Vasconcelos A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (25), o texto-base do projeto que impede os estados de cobrarem, nas alíquotas do ICMS de combustíveis, energia elétrica, gás e outros setores, taxa superior ao valor atual, que é de cerca de 17%. Na prática, a medida tenta amenizar os aumentos sucessivos nos preços da gasolina e da energia elétrica, que tem sido um dos principais pontos levantados pelo presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), nas últimas semanas. De acordo com o substitutivo aprovado, o governo federal vai compensar a perda de arrecadação do imposto através de descontos em parcelas de dívidas refinanciadas dos próprios estados. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é um imposto estadual cobrado sobre combustíveis, energia, gás natural, comunicações e transportes coletivos, mas a medida serve para tentar diminuir o impacto especialmente no aumento dos preços da gasolina e da energia elétrica, que contribuem também para o aumento da inflação. O querosene de aviação, que abastace aeronaves, aviões comerciais etc., também entrou no pacote do projeto. Leia Mais Mega-Sena acumula e próximo concurso deve pagar R$ 100 milhões 'Cancelado' e depois reconvidado, Fux desiste de ir a Bento Gonçalves Parecer da PGR valida decreto e refuta arguições contra indulto Após a análise de destaques, que são mudanças pontuais no texto, o projeto vai seguir para a avaliação do Senado. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avisou que apoia os esforços para tentar diminuir esses aumentos de preços.

LIRA PAUTA NA CÂMARA MAIS 6 PROPOSTAS SOBRE ENERGIA E COMBUSTÍVEL

DO DIÁRIO DO PODER Tem mais Lira pauta na Câmara mais 6 propostas sobre energia e combustível Projeto aprovado vai reduzir combustíveis em 13,4%, diz o presidente da Câmara 26/05/2022 10:39 | Atualizado 26/05/2022 15:51 acessibilidade: Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados - Foto: Paulo Sérgio/Agência Câmara. Redação Redação O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), afirmou que, or decisão dos líderes partidários, propostas relacionadas aos preços dos combustíveis e da energia elétrica continuarão na pauta das próximas sessões da Casa. Lira anunciou que, nas próximas sessões, o plenário votará ao menos seis propostas que se encontram em tramitação: Projeto de Lei 3677/21, que cria transparência sobre as regras de composição de preços de derivados de petróleo praticados pela Petrobras; três projetos de lei que anularão os efeitos dos aumentos autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); Projeto de Lei 11/43, que cria mecanismos para redução de tarifas de energia elétrica para o consumidor; Projeto que impede a cobrança de ICMS sobre os adicionais cobrados dos consumidores na fatura de energia elétrica por conta das bandeiras tarifárias. A pauta energética foi anunciada nesta quarta-feira (25), ao final da votação da proposta que limita a tributação de combustíveis e energia elétrica, de acordo com com informações da Agência Câmara. Redução de preços em 13,4% Lira avaliou que a aprovação do PLP 18/22 vai diminuir os preços em 13,4%. O voto favorável da oposição, segundo ele, demonstra que os parlamentares acreditam nos efeitos práticos do projeto na redução dos preços. “Tenho certeza de que todos acreditam na efetividade desta lei. Muito embora os discursos foram bem antagônicos, todos votaram a favor. Ninguém quis correr o risco de votar contra redução de imposto, de votar contra redução de preços, de votar contra a possibilidade de tornar essencial coisas que são corriqueiras na vida de qualquer brasileiro”, disse. Diesel O presidente da Câmara afirmou que, como o projeto aprovado nesta quarta-feira não tem grande impacto sobre o óleo diesel, o ideal é que o Supremo Tribunal Federal decida sobre o projeto 11/20, que altera a tributação de combustíveis para garantir a diminuição do valor do óleo diesel. “Eu penso que a decisão será pela constitucionalidade do que este Congresso aprovou e ele atacará a questão do diesel”, declarou. Lira informou, no entanto, que está negociando outras propostas para tratar do óleo diesel. “A nossa luta, que já tem o apoio de alguns órgãos do governo federal, é de fazermos o subsídio específico para o caminhoneiro no óleo diesel para melhorar ainda mais essa questão do frete e da inflação no Brasil”, disse.

PARA MUDAR O CENÁRIO, BOLSONARO AGE RÁPIDO E DEMITE PRESIDENTE DA PETROBRAS

DO JORNAL GAZETA DO POVO Política Para mudar o cenário, Bolsonaro age rápido e demite presidente da Petrobrás 24/05/2022 às 12:34 Ler na área do assinante Jair Bolsonaro (Reprodução) Jair Bolsonaro (Reprodução) Compartilhar no Facebook O Ministério de Minas e Energia divulgou, na noite desta segunda-feira (23), uma nota oficial em que informa que o governo federal, como acionista controlador da Petrobras, decidiu trocar o presidente da estatal. Segundo a nota, José Mauro Ferreira Coelho, que assumiu o cargo há 40 dias, será substituído por Caio Mário Paes de Andrade. Na nota, o ministério agradeceu a Ferreira Coelho pelos resultados alcançados pela Petrobras durante sua gestão, mas destaca que o país “vive atualmente um momento desafiador, decorrente dos efeitos da extrema volatilidade dos hidrocarbonetos nos mercados internacionais.” Kuracurc Se você tem dores articulares, use isso Imediatamente! Aprenda mais Segundo o ministério, diversos fatores geopolíticos impactaram no preço da gasolina, do diesel e dos componentes energéticos e, para que sejam mantidas as condições necessárias para o crescimento do emprego e da renda da população, é necessário fortalecer a capacidade de investimento no setor privado. "Trabalhar e contribuir para um cenário equilibrado na área energética é fundamental para a geração de valor da empresa, gerando benefícios para toda a sociedade”, diz a nota Biografia Paes de Andrade, que vai assumir a presidência, é formado em comunicação social pela Universidade Paulista, pós-graduado em administração e gestão pela Harvard University e mestre em administração de empresas pela Duke University. No governo federal, atualmente, Paes de Andrade é secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, onde é responsável pela Plataforma GOV.BR e é membro do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA). Entre 2019 e 2020, ele foi presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Na inciativa privada, ele atuou na área de tecnologia de informações e no mercado imobiliário, além de ser fundador e conselheiro do Instituto Fazer Acontecer. O ministério diz, na nota, que acredita que Paes de Andrade reúne as qualificações necessárias para assumir a presidência da Petrobras e superar os desafios da atual conjuntura, “promovendo o contínuo aprimoramento administrativo e o crescente desempenho da empresa, sem descuidar das responsabilidades de governança, ambiental e, especialmente, social da Petrobras.” A nota diz, ainda, que, com a mudança, o governo federal renova o seu compromisso de respeito com a governança da Petrobras. Paes de Andrade é o quarto presidente da estatal no atual governo. Antes dele, foram presidentes da Petrobras, Roberto Castelo Branco, o general da reserva do Exército, Joaquim Silva e Luna e José Mauro Ferreira Coelho.

FAB LANÇA DOIS NOVOS SATÉLITES NO FOGUETE DA SPACEX, DE ELO MUSK

DO DIÁRIO DO PODER Satélites brasileiros FAB lança dois novos satélites no foguete da SpaceX, de Elon Musk Satélites Carcará I e II foram lançados ao espaço na tarde desta quarta-feira (25) a partir da Flórida 25/05/2022 16:14 | Atualizado 25/05/2022 17:18 acessibilidade: Momento de lançamento do foguete conduzindo os dois satélites brasileiros. Tiago Vasconcelos Tiago Vasconcelos A Força Aérea Brasileira (FAB), em parceria com a SpaceX, do bilionário Elon Musk, lançou dois novos satélites ao espaço, na tarde desta quarta-feira (25). \Os satélites Carcará I e Carcará II integram o Projeto Lessonia-1 e foram lançados pelo foguete Falcon 9, da SpaceX, a partir do Complexo de Lançamento Espacial 40, no Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral (Flórida). O lançamento, entretanto, não tem relação com a recente visita de Musk ao país e já estava acertado entre a FAB e a SpaceX. Veja abaixo a transmissão ao vivo do lançamento do foguete: Leia Mais Lei garante a ex-governador ou ex-prefeito acesso a contratos e convênios após mandato STJ mantém afastada desembargadora alvo da Faroeste MDB e Cidadania lançam Simone Tebet pré-candida à Presidência BYD, maior fabricante de elétricos do mundo, aposta no Brasil O Projeto Lessonia é o conjunto de ações da FAB que visam implantar uma constelação de satélites de órbita baixa para atender necessidades operacionais das Forças Armadas, do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), assim como as agências governamentais encarregadas da coleta de dados sobre a região amazônica. A Força Aérea informou que a operação foi acompanhada pelo Centro de Operações Espaciais (COPE), em Brasília (DF).

IBGE FAZ CONCURSO PARA CONTRATAR AGENTES PARA CENSO DESTE ANO

DO DIÁRIO DO PODER IBGE faz concurso para contratar agentes para censo deste ano 24/05/2022 17:50 | Atualizado 24/05/2022 20:42 acessibilidade: Redação O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abriu hoje (24) processo seletivo para contratação temporária de 133 profissionais que trabalharão no Censo 2022. As vagas são para agente censitário de administração e informática, distribuídas em 114 municípios de 14 estados. Para se inscrever, é preciso ter ensino médio completo. O valor mensal da remuneração é de R$ 1.700, com direito a auxílio-alimentação e auxílio-transporte. A jornada de trabalho é 40 horas semanais, sendo oito horas diárias. A contratação tem duração de até cinco meses, podendo ser prorrogada. As inscrições podem ser feitas pelo site do IBGE até o dia 31 deste mês. Não será cobrada taxa de inscrição. O processo seletivo consiste na análise da titulação acadêmica dos candidatos. Das 133 vagas, 14 são reservadas para pessoas pretas ou pardas e três, para pessoas com deficiência.

COM TERCEIRA QUEDA SEGUIDA, DÓLAR FECHA O DIA COTADO A R$4,80

DO DIÁRIO DO PODER Com terceira queda seguida, dólar fecha o dia cotado a R$ 4,80 Ibovespa teve o melhor resultado em quase um mês 23/05/2022 18:29 | Atualizado 23/05/2022 18:29 acessibilidade: Grandes bancos e a Petrobras foram as empresas que impulsionaram a alta Foto: Pexels/Reprodução Redação Após ter fechado o pregão da última sexta-feira (20) com queda de 0,98%, o dólar continuou a recuar frente ao real nesta segunda (23), e fechou o dia cotado a R$ 4,8075 – queda de 1,31% e bem abaixo da média móvel linear dos últimos 50 dias. No acumulado do mês de maio, a moeda norte-americana já recuou 2,79%. Com o desempenho, o dólar acumula queda de 13,7% em 2022. Depois de disparar no primeiro trimestre, o real perdeu fôlego a partir de abril, e se mantinha abaixo das máximas do ano, oscilando praticamente em sincronia com a performance do dólar no mercado internacional. Na bolsa de valores, o Ibovespa fechou o dia no maior patamar em quase um mês,diante de ganhos em Nova York e impulso de ações de commodities locais. Grandes bancos e a Petrobras foram as empresas que impulsionaram a alta. Segundo a agência de notícias internacionais Reuters, o Ibovespa subiu 1,93%, a 110.582,52 pontos, terceira alta seguida e maior fechamento desde 25 de abril. O volume financeiro foi de 23,3 bilhões de reais.(ABr)

CAI MAIS UM/MINISTRO SACHSIDA SUBSTITUI PRESIDENTE DA PETROBRAS A PEDIDO DE BOLSONARO

DO DIÁRIO DO PODER Cai mais um Ministro Sachsida substitui presidente da Petrobras a pedido de Bolsonaro Executivo demitido ignorou ordem para não aumentar preço do diesel 23/05/2022 22:33 | Atualizado 23/05/2022 22:59 acessibilidade: Caio Paes de Andrade, novo presidente da Petrobras. Redação De acordo com solicitação do presidente Jair Bolsonaro, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, amunciou na noite desta segunda-feira (23) a substituição do presidente da Petrobras. A substituição era esperada desde a demissão do almirante Bento Albuquerque do cargo hoje ocupado por Sachsida, em razão da insatisfação do presidente com José Mauro Ferreira Coelho, que não agiu para impedir aumentos, sobretudo, no preço do diesel. Caio Paes de Andrade, parceiro e colega do ministro Sachsida nos tempos de assessoramento ao ministro da Economia, Paulo Guedes, será o quarto presidente da Petrobras no governo Bolsonaro. O que definiu a demissão de Bento Albuquerque, há cerca de quarenta dias, foi o fato de o presidente da Petrobras ignorar ordens públicas de Bolsonaro, falando a apoiadores, para que o preço do diesel não sofresse aumento. Quatro dias depois, a Petrobras desafiava o presidente da República, representante máximo do acionista majoritário da Petrobras, que é a União, determinando aumento expressivo exatamente no preço do diesel.

APOSENTADORIAS MÁGICAS QUE NEM MANDRAKE EXPLICA

Aposentadorias mágicas que nem Mandrake explica almir papalardo 11:14 (há 5 horas) Prezados Senhores PARLAMENTARES: Todo cidadão brasileiro gostaria de entender porque para o critério de concessão das aposentadorias foram usados dois índices de atualizações diferentes! Até hoje ninguém compreendeu por tratar-se de segurados do mesmo regime (RGPS), com descontos efetuados para o INSS, descontos estes, fixados conforme valores dos salários recebidos. Foram 35 anos de descontos diferentes (+ ou -), que para o futuro, nada justificou ou explicou, evidenciando contra aposentados preconceito e discriminação... Cordialmente. Almir Papalardo. APOSENTADORIAS MÁGICAS! NEM MANDRAKE EXPLICA Comandar uma nação com equilíbrio e retidão, Criar leis justas e iguais para qualquer cidadão, É preciso um executivo e legislativo com perfeição. Como não os temos vivemos sempre sem proteção. Para explicar a queixa acima citamos o aposentado! Há 23 anos injustiçado, desguardecido e humilhado! Enquanto todos têm sempre os proventos atualizado, Os aposentados coitados, tem o ganha pão arrochado! Tudo por uma insensatez de dois índices divergentes, Quando foi criado para correção aumentos diferentes, Ficou prá lá de confusom correções nada inteligentes... E agora para consertar grande insensatez o que fazer? Políticos criadores da mágica, use-a de novo prá desfazer! Aposentados não podem ser vítimas de um bel-prazer... ALMIR PAPALARDO.

A REFORMA NAS APOSENTADORIAS

A REFORMA NAS APOSENTADORIAS Se por acaso este soneto Pelo Bolsonaro fosse ouvido Podes crêr eu não duvido Teríamos o Décimo Quarto. Possuindo bom coração Por certo nos atenderia E o 14° nos concederia Somos também cidadão. Gratidão não faltará jamais Queremos o SIM nos jornais Será o nosso retorno à paz. Aposentado 23 anos é esmagado Agora ficará orando 'muito obrigado' Retornou à vida depois de agraciado. almir papalardo. Salve Bolsonaro nosso novo aliado..

ECONOMIA/ALTA NOS PREÇOS - PRESÃO LOCAL EXISTE, MAS MAIORES "VILÕES" DA INFLAÇÃO BRASILEIRA VÊM DO EXTERIOR

DO JORNAL GAZETA DO POVO Domingo, 22 de Maio de 2022. Economia Alta nos preços Pressão local existe, mas maiores “vilões” da inflação brasileira vêm do exterior Vandré KramerPor 11/05/2022 11:55 27 Guerra na Ucrânia afeta diretamente a cotação de commodities como o trigo. Neste ano, preço da farinha já aumentou 15,44% para o consumidor brasileiro; o pão francês subiu 9,72% e o macarrão, 15,46%. Guerra na Ucrânia afeta diretamente a cotação de commodities como o trigo. Neste ano, preço da farinha já aumentou 15,44% para o consumidor brasileiro; o pão francês subiu 9,72% e o macarrão, 15,46%.| Foto: Jonathan Campos/Arquivo/Gazeta do Povo Ouça este conteúdo A inflação brasileira – que atingiu 12,13% no acumulado de 12 meses até abril – tem boa parte de suas raízes no exterior, segundo analistas ouvidos pela Gazeta do Povo. O economista-sênior do banco MUFG Brasil, Maurício Nakahondo, aponta que uma série de fatores está pesando sobre a alta nos preços: a guerra entre Rússia e Ucrânia; o choque nos preços do petróleo, que aumentaram quase 37% em dólares neste ano e a acentuação de casos da Covid-19 na China. Um dos principais vilões são os preços das commodities. Os preços delas aumentaram 49,1% no comparativo entre os primeiros trimestres de 2021 e 2022. E, segundo os economistas Thiago Angelis e Myriã Bast, do Bradesco, apenas parte do fenômeno pode ser atribuído aos problemas no Leste Europeu. “A guerra veio para piorar o cenário”, sintetiza o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale. “[O problema] já era visível antes do conflito, com desafios para a recomposição das cadeias globais ainda presentes, quebra de safra de grãos no hemisfério Sul, entre outros problemas de oferta que têm se acumulado nos últimos anos. A forte demanda, impulsionada pela combinação de políticas econômicas de estímulo durante a pandemia, também explica uma parte importante dessa alta de preços”, dizem os economistas do Bradesco. Veja Também: Banco Central prevê que inflação chegue a 7,3% neste ano Dólar acima dos R$ 5: cinco fatores que explicam a desvalorização do real O peso dos fatores externos na inflação A guerra tem impacto direto no preço dos alimentos. Entre os mais atingidos são os derivados do trigo. Quase 30% do cereal consumido mundialmente é exportado por Rússia e Ucrânia, aponta o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês). Dados do IBGE mostram que neste ano a farinha de trigo já ficou 15,44% mais cara para o consumidor; o pão francês subiu 9,72% e o macarrão, 15,46%. Outro produto que está sendo afetado é o óleo de soja, apesar de Ucrânia e Rússia não serem importantes fornecedores. Desde janeiro, houve um aumento de 20,37%. Não bastassem os problemas de oferta, com a quebra na produção do Sul do Brasil, Argentina e Paraguai, há dificuldades no fornecimento de outros óleos vegetais: o de girassol, da qual a Ucrânia é o maior fornecedor, e o de palma, por parte da Indonésia. Quem também está causando reflexos na inflação local é a variação no preço do petróleo. No acumulado dos últimos 12 meses, a gasolina aumentou 31,22%; o óleo diesel subiu 53,58% e o gás de botijão, 32,34%. Segundo análise da hEDGEpoint Global Markets, os estoques do petróleo estão muito baixos nos Estados Unidos, mesmo com as refinarias funcionando em níveis sazonalmente altos. A Europa, que poderia aliviar essa escassez exportando mais diesel e gasolina para os americanos, também tem estoques pequenos. “Os preços do petróleo, atualmente, encontram sustentação em um possível embargo energético apoiado pela União Europeia contra a Rússia – no que dependerá da aprovação da Hungria, que é contrária à decisão –, o que limita ainda mais a disponibilidade atual de suprimentos, embora ainda não haja nenhum acordo”, informa a empresa de análise de risco. Para o futuro, novos impactos nos preços estão a caminho no Brasil. Na segunda-feira, os preços do diesel foram reajustados em 8,86% e, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), ainda há uma defasagem de 11% no preço. E, também há outro problema que já esta trazendo impactos à economia brasileira. O aumento de casos de Covid-19 na China, principalmente na região de Xangai, de onde sai um quarto do PIB do país, afeta a economia brasileira de duas formas. De um lado, diz Nakahondo, há um menor consumo de commodities por parte da segunda maior economia global. De outro, as dificuldades no fornecimento de bens e componentes industriais, podem pressionar os custos nas fábricas, que já aumentaram 18,31% nos últimos 12 meses, segundo o IBGE. O peso dos fatores locais na inflação Mas, também há fatores locais influenciando na alta dos preços, ressalta o economista do MUFG Brasil. É o caso da alta no preço de alimentos produzidos internamente, como os hortifrutigranjeiros, cuja produção foi afetada por problemas climáticos. Hortaliças e verduras tiveram uma alta de 36,62% nos 12 meses encerrados em abril. Frutas, 17,49%. Há também, segundo o coordenador de preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz, uma pressão vinda do setor elétrico que pode anular os benefícios obtidos com o fim da bandeira tarifária de escassez hídrica e a volta da bandeira verde. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, em abril, reajustes entre 17% e 20% para algumas concessionárias. A medida vale para distribuidoras do Ceará, Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte. “Por serem estados com participação pequena no IPCA, o impacto não foi muito relevante para a inflação anual [em março]”, apontam analistas da XP Investimentos. Um projeto, do deputado federal Domingos Neto (PSD-CE), que tramita em regime de urgência, prevê a suspensão dos reajustes na conta da distribuidora cearense, mas já se fala em alterar o texto em plenário para que a medida se estenda aos demais reajustes autorizados pela Aneel. Todos os aumentos autorizados pela agência reguladora neste ano tendem a ser influenciados pelo uso intenso de termelétricas em boa parte de 2021, o que encareceu os custos das distribuidoras. Eles não foram totalmente cobertos pelas bandeiras mais caras. O autor do projeto justifica que os reajustes concedidos revelam “acentuado descompasso” com a situação socioeconômica da população brasileira. O parlamentar considera que “o setor elétrico brasileiro vem sendo impactado por sistemáticas de revisões e reajustes que muito extrapolam os índices oficiais de inflação” e excedem a capacidade de pagamento do consumidor. A Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) aponta que os reajustes mais altos observados em 2022 são fruto de questões financeiras não realizadas, que remontam a anos anteriores nos quais os aumentos foram represados, deixando de ir para as contas de luz. Inflação deve voltar para o patamar de um dígito até agosto, dizem analistas A expectativa dos analistas ouvidos pela Gazeta do Povo é de que a inflação anualizada volte ao patamar de um dígito até agosto. Mas, segundo o coordenador de preços da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Braz, este cenário não é o ideal. “Inflação boa é quando está na meta.” A mediana das projeções para o IPCA em 2022, divulgada no dia 2, está em 7,89% e está aumentando há 16 semanas, segundo o Banco Central. Quiz Os melhores e piores líderes mundiais: escolha os seus Indique os três principais líderes globais da sua preferência e também o trio com que você menos se identifica. Participe! Segundo Nakahondo, o pico da inflação foi o IPCA-15 de abril. Para abril e maio é esperado um refresco, por causa da mudança de bandeira tarifária da energia elétrica, e da recomposição dos reservatórios das hidrelétricas. E mesmo com o Índice de Preços no Atacado (IPA-M), calculado pela FGV, nos últimos 12 meses, batendo em 16,09%, o economista prevê dificuldades no repasse de preços ao consumidor, por causa da atividade econômica fragilizada. O economista-chefe da Suno Research, Gustavo Sung, espera uma pressão menor para o preço das commodities e conta com a normalização das cadeias produtivas para o ano que vem. “Com a desaceleração da China e um possível fim da guerra na Ucrânia, as matérias-primas tendem a ficar mais em conta.” Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/pressao-local-existe-mas-maiores-viloes-da-inflacao-brasileira-vem-do-exterior/?ref=veja-tambem Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

AGRONEGÓCIO/SEGURANÇA ALIMENTAR - MUNDO TEME A FOME E APELA POR MAIS ALIMENTOS DO BRASIL: É POSSÍVEL UMA RESPOSTA RÁPIDA?

DO JORNAL GAZETA DO POVO Agronegócio Segurança alimentar Mundo teme a fome e apela por mais alimentos do Brasil: é possível uma resposta rápida? Marcos TosiPor Marcos Tosi 21/05/2022 20:00 36 José Pascoal Paliarini, produtor rural de Cândido Mota, SP, durante colheita de soja da safra 2018/19 José Pascoal Paliarini, produtor rural de Cândido Mota, SP, durante colheita de soja da safra 2018/19| Foto: Michel Willian / Arquivo Gazeta do Povo/Michel Willian/Gazeta do Povo Ouça este conteúdo No espaço de poucas semanas, acendeu-se o alerta de que o momento de insegurança alimentar pode rapidamente evoluir para um quadro de fome global. A Organização Mundial do Comércio (OMC) apelou ao Brasil para aumentar sua produção de grãos; a Ucrânia busca desesperadamente saídas para os cereais estagnados atrás das linhas de conflito; nos EUA, a inflação dos alimentos bateu quase 10% e levou o presidente Joe Biden a conclamar os agricultores a cultivarem uma segunda safra – apesar dos elevados riscos climáticos e da curta janela de produção no hemisfério Norte. Quando se fala de segurança alimentar e produção agrícola, o desenho geopolítico global simplesmente não permite não dar ao Brasil um papel de destaque. Há quatro décadas, pelo menos, o país tem espantado os competidores com a capacidade de expandir sua produção. Tomando como exemplo a soja, principal cultivo de exportação, enquanto a produção global cresceu 7,73 vezes de 1970 a 2017, as colheitas brasileiras no mesmo período cresceram 76 vezes: de 1,5 milhão de toneladas em 1970 para 114 milhões de toneladas em 2017. Em 2021 a projeção era de colheita de 138 milhões de toneladas, mas ficou pouco acima de 120 milhões por causa da estiagem na região Sul. País tem vasto estoque de terras agricultáveis Além dos ganhos de produtividade, nenhum outro país do mundo tem tanto estoque de terras. A Embrapa estima que o País dispõe de pelo menos 30 milhões de hectares de áreas subutilizadas ou de pastagens degradadas que ainda podem ser convertidas à agricultura, sem derrubar uma árvore. Hoje as plantações ocupam 67 milhões de hectares. No nível diplomático, a resposta ao apelo da OMC para o Brasil produzir mais alimentos foi dada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, que assegurou: "Terão mais alimentos, com toda certeza. Ano após ano, aumenta nossa produtividade, quer seja na agricultura, quer seja na pecuária". À exceção de anos de frustrações climáticas, o país realmente vem batendo sucessivos recordes na produção agropecuária. Neste novo ciclo, em que pese a alta dos custos de itens essenciais como diesel, fertilizantes e defensivos, o Ministério da Agricultura vê condições favoráveis para algum otimismo. “Existe hoje, sim, apetite do produtor brasileiro para plantar. Porque ele está capitalizado e as principais commodities agrícolas estão valorizadas. A relação de troca dessas commodities, como soja e milho, ainda é lucrativa para o produtor”, pontua Luiz Rangel, diretor de programas do Ministério da Agricultura. Se o mundo quer mais alimentos, precisa aportar financiamentos Na avaliação de Rangel, ainda que o governo federal trabalhe para aumentar a oferta de crédito oficial para os agricultores, a maior contribuição deverá vir de outros eixos de financiamento. Em outras palavras, se o mundo precisa de mais comida do Brasil, também terá de participar no financiamento desse esforço. A nova lei do agro, aprovada em 2021, criou os Fiagros – fundos de investimentos no agronegócio, talhados para serem mais atrativos ao investidor. “Essas conversas e apelos da ONU e da FAO devem ajudar a atrair esses investimentos. O Brasil tem uma grande companhia de minérios, que é a Vale, e cujo financiamento não precisa ser público. Acho que o mesmo pode ocorrer na agricultura”, sublinha Rangel, destacando que os recursos oficiais, escassos, tendem a ser direcionados para políticas públicas de apoio a pequenos e médios produtores. Atualmente, apenas 30% da produção está atrelada ao financiamento público. A pujança do agro estaria despertando o interesse de novos bancos de operar no país, com destaque aos chineses, atraídos pelo tamanho da parceria comercial (o Brasil é o maior fornecedor de alimentos para o país asiático). Para além desses recursos internacionais, Rangel aponta que a produção agrícola é ancorada por uma parcela expressiva de produtores que se autofinanciam e pela popularização das operações do barter – uma espécie de escambo em que o agricultor troca seus produtos por insumos e fertilizantes, diretamente com as tradings. Para ex-ministro Roberto Rodrigues, momento exige plano de guerra Um cenário de guerra exige medidas extraordinárias para alavancar o plantio de alimentos. É o que está posto hoje para o Brasil, segundo o ex-ministro da Agricultura e coordenador de estudos do agronegócio na Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues. A oportunidade estaria no iminente anúncio de um novo plano safra. “É preciso compreender que num cenário de guerra não se pode fazer nada convencional. Vamos demonstrar ao mundo que podemos atender a demanda por alimentos de qualidade e de forma sustentável. É hora de a nação inteira se mobilizar. Pô, mas não tem dinheiro? Bom, vamos dobrar o compulsório dos bancos privados, vamos colocar dinheiro no crédito rural. Vamos chamar as tradings para fazer barters muito mais profundos, mais amplos”. “Os produtores estão prontos. Produzir 310 ou 320 milhões de toneladas não é um fantasma ou coisa absurda. Mas tem que ter um empurrão do tamanho da guerra”, enfatiza. Investimentos paralelos, em estradas e portos, poderiam dar resultados em sete a oito meses, ainda em tempo de ajudar no escoamento da próxima safra de verão – defende Rodrigues. “Isso tudo gera emprego na veia. É preciso uma ofensiva diplomática também. É incrível que o Brasil não tenha um acordo comercial com a Índia. Podemos correr atrás desses acordos comerciais e nos comprometermos a aumentar a produção de milho, por exemplo, para 130 milhões de toneladas. Não tenho a menor dúvida de que, havendo essa orquestração, haverá resposta rápida”. Crescimento da produção é "garantido" no longo prazo O Brasil é um dos poucos países com vastas áreas do território propícias para fazer duas e até três safras ao ano. Em termos de longo prazo, só não haverá multiplicação das colheitas se o país “der um tiro no pé”, avalia o engenheiro-agrônomo e pesquisador da Embrapa Soja Décio Luiz Gazzoni. Ele é cético, contudo, quanto à possibilidade de uma resposta rápida. “No curto prazo, tudo teria de dar certo. Precisaria ter dinheiro para investimento e resolver a crise de fertilizantes. A indústria de sementes teria que dizer que tem mais sementes do que o normal, o que não é verdade, por causa da última seca. Precisaríamos ter mais caminhões, dizer que melhoramos as estradas e os portos. E não é bem assim. É muita coisa que depõe contra”, considera. Segundo a FAO, de todo o volume que precisará ser acrescentado à produção global de alimentos para alimentar 9 bilhões de pessoas em 2050, cerca de 40% terá de vir do solo brasileiro. O cenário atual acrescentou urgência a esse desafio, ao mesmo tempo em que a questão ambiental também não pode ser ignorada. “O mundo não quer saber se o desmatamento é legal ou ilegal. Estão dizendo chega, para de desmatar, e não importa que sejam áreas excedentes ou que tenhamos a legislação florestal mais severa de todas”, avalia Gazzoni. produtor de sojaEucir Brocco, produtor de grãos de Pato Branco, no Paraná, durante ciclo 2018/19| Michel Willian / Arquivo Gazeta do Povo Produzir mais é bonito, mas não é tão simples O discurso de que o País pode pôr mais alimentos à mesa global, em curto prazo, pode “até parecer bonito, mas não é tão simples”, avalia Glauber Silveira, diretor-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho). “O governo não está conseguindo nem arcar com os compromissos do plano da safra passada. Todo ano é essa novela, essa mendicância por recursos, o que não acontece com nossos competidores. Estamos com problema de armazenagem, passamos por um momento de preços de fertilizantes exorbitantes. Não conseguimos no curto prazo responder a ninguém”, desabafa. “Ah, mas dizem que o presidente Bolsonaro apoia o Agro. Sim, ele apoia, mas ele não presidente só do agro, é do Brasil inteiro. O Ministério da Agricultura não tem autonomia. Depende do Paulo Guedes, de um monte de técnicos, de lei do Congresso. O Brasil tem um problema seríssimo que chamo de politicagem e de radicalismo ambiental, que nos impedem de ser uma grande nação”, sublinha Silveira. Qualificação da pecuária "devolve" áreas para agricultura A disparada no custo dos fertilizantes dificulta a missão de extrair mais alimentos de áreas consolidadas para a agricultura, muitas das quais, de qualquer forma, já atuam próximo das máximas de produtividade. Gazzoni, da Embrapa, vê grande potencial em pastagens “devolvidas” pela pecuária, na medida em que os criadores intensificam o uso da tecnologia e precisam de menos campo aberto para o gado. Quanto à abertura de novas áreas, mesmo dentro da legalidade, o ritmo pode estar desacelerando. No sul do Tocantins, em Gurupi, o produtor Douglas Daronch, 37, relata o momento. “O pessoal daqui não está expandindo muito mais, não. A expansão hoje é de gente que vem de fora, do Mato Grosso e da Bahia, e que chega já capitalizada”, conta. O próprio Daronch está poupando recursos e negocia a compra de uma área bruta, de 350 hectares, para somar aos atuais 500 hectares, cultivados na forma de arrendamento. Mas ressalva que “é para daqui dois anos, e não tem nada certo ainda”. “Cada um tem uma política de expansão. Eu não gosto de expandir com rapidez, prefiro primeiro consolidar a área, construir perfil do solo, para depois aumentar. Sou mais pé no chão”, conclui. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/mundo-teme-a-fome-e-apela-por-mais-alimentos-do-brasil/ Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

ESTATAL BOLIVIANA REDUZ 30% DO FORNECIMENTO DE GÁS NATURAL AO BRASIL

DO DIÁRIO DO PODER Contrato descumprido Estatal boliviana reduz 30% do fornecimento de gás natural ao Brasil Petrobras diz que está tomando medidas para que YPFB cumpra contrato 21/05/2022 14:14 | Atualizado 21/05/2022 14:14 acessibilidade: Boliviana YPFB fornece gás natural para o Brasil. Foto: Divulgação Redação A Petrobras informou hoje (21) que vem recebendo, ao longo do mês de maio, volumes de gás natural inferiores aos solicitados no âmbito do contrato firmado com a estatal boliviana YPFB, o que está impactando o planejamento operacional da companhia brasileira. “Tal redução da ordem de 30% não estava prevista e implica a necessidade de importação de volumes adicionais de gás natural liquefeito para atendimento aos compromissos de fornecimento da Petrobras”, diz a nota da estatal brasileira. A Petrobras também informou que está tomando as medidas cabíveis visando ao cumprimento do contrato pela YPFB. (Agência Brasil)

PROJETOS SOBRE COMBUSTÍVEIS DEVEM TRAMITAR RÁPIDO NO SENADO

DO DIÁRIO DO PODER Congresso Nacional Projetos sobre combustíveis devem tramitar rápido no Senado Presidente do Senado mobiliza líderes para acelerar votação 20/05/2022 17:11 | Atualizado 20/05/2022 17:33 acessibilidade: Senado Federal - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado Redação O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem mostrado interesse em colocar na pauta de votação na Casa o Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, para reduzir os preços dos combustíveis ao consumidor. Atualmente, o projeto está na Câmara, mas Pacheco já pretende mobilizar os líderes para discutir o tema. O projeto propõe a desoneração de tarifas de energia, telecomunicações e transportes, e tramita junto com o PLP 211/21, que estabelece limite para a tributação dos bens essenciais, especialmente energia, petróleo, telecomunicações e gás. Os textos estão em regime de urgência e podem ser votados pelo plenário a qualquer momento. A tramitação dos projetos foi pauta de uma conversa entre Pacheco e o presidente da Câmara, Arthur Lira, ocorrida ontem (19). Após o encontro, o senador foi ao Twitter comentar sobre o encontro. “Comprometi-me a levar aos líderes o tema que pode contribuir para a redução do impacto dos tributos estaduais sobre o preço dos combustíveis. Ressaltei, também, a importância da conta de estabilização, aprovada no Senado, no PL 1472/21, como medida a ser considerada pela Câmara”, disse, na rede social. O PL 1472/21 foi aprovado no Senado em março e seguiu para a Câmara. O projeto altera a forma de cálculo do preço dos combustíveis, além de criar uma Conta de Estabilização. O texto também estipula que os preços dos combustíveis derivados de petróleo praticados no país tenham como referência as cotações médias do mercado internacional, os custos internos de produção e os custos de importação. O relator do projeto, senador Jean Paul Prates (PT-RN), ouviu os setores envolvidos e também o governo, na tentativa de construir um texto em consenso com a maior quantidade de parlamentares possível. O projeto, no entanto, não avança na Câmara. Jean Paul, inclusive, tem cobrado, em suas falas na tribuna do Senado, a votação do projeto na Câmara. Segundo o senador, esse projeto “pelo menos pode devolver aos brasileiros, e não integralmente aos acionistas, parte dos lucros da Petrobras com o aumento do preço de petróleo e com o valor cobrado pelos derivados importados”.(ABr)

NÃO PODEMOS FAZER DE CONTA QUE A CRISE MUNDIAL DE ENERGIA NÃO EXISTE, DIZ ARTHUR LIRA

DO DIÁRIO DO PODER Energia ‘Não podemos fazer de conta que a crise mundial de energia não existe’, diz Arthur Lira Instituições existem para dar respostas, afirma presidente da Câmara 20/05/2022 17:46 | Atualizado 20/05/2022 17:48 acessibilidade: Deputado Arrhur Lira, presidente da Câmara. Foto: reprodução TV Câmara. Redação O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), voltou a mencionar nesta -sexta-feira (20) a necessidade de uma solução para a crise de energia. “Nós não podemos fazer de conta que a crise de energia mundial não existe. Que o povo não existe e que as soluções não existem. É para isso que as instituições existem: para dar respostas e aliviar a situação do povo quando as crises acontecem”, disse ele em suas redes sociais. Ontem, ele anunciou que pretende colocar em votação na próxima terça-feira (24) o Projeto de Lei Complementar que desonera as tarifas de energia, telecomunicações e transportes. A proposta classifica combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transportes como bens e serviços essenciais, com alíquota máxima de ICMS de 17%. Também na terça-feira haverá reunião na residência oficial com os líderes da oposição e da base aliada para discutir a votação do PLP 18/22, que desonera as tarifas de energia, telecomunicações e transportes.

INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA MOTIVA 40% DAS MULHERES A ENPREENDEREM

DO DIÁRIO DO PODER Pesquisa Serasa Independência financeira motiva 40% das mulheres a empreenderem Entre empreendedoras, 57% têm renda total proveniente do próprio negócio 09/05/2022 18:04 | Atualizado 09/05/2022 18:04 acessibilidade: Redação Quatro em cada dez mulheres brasileiras (40%) apontam a independência financeira como principal motivo para começar a empreender, revelou a pesquisa feita pela Serasa Experian e divulgada hoje (9). O segundo motivo apontado pelas mulheres para começar um negócio é a flexibilidade de tempo (29%), seguido por fazer o que acredita (24%), ter renda complementar (21%) e ganhar mais (20%). A pesquisa também mostrou que 55% das mulheres já conquistaram a independência financeira e que mais da metade (57%) têm sua renda total proveniente do próprio negócio. A pesquisa ouviu 446 empreendedoras brasileiras em janeiro e fevereiro. Foram entrevistadas sócias ou donas de micro, pequenas e médias empresas, empreendedoras individuais ou autônomas, trabalhadoras informais e profissionais liberais que trabalham por conta própria. Desafios Entre os desafios que a mulher encontra ao ter seu próprio negócio, estão o preconceito de fornecedores, parceiros e clientes e a dupla jornada de trabalho. As mulheres também dizem ter a sensação de receberem menos oportunidades que os homens no mercado de trabalho. “As mulheres encontram no empreendedorismo uma forma de empoderamento, e estar à frente de cargos de liderança é um passo importante para a diminuição da desigualdade. No entanto, sabemos que se manter em um mercado competitivo e desafiador exige planejamento, tempo e recursos financeiros. Por isso, é fundamental que cada vez mais mulheres tenham a oportunidade de se preparar para ocuparem esses lugares”, disse Cleber Genero, vice-presidente de PME da Serasa Experian.

DERROTA DO ATRASO - O TAMANHO DA VITÓRIA NA PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS

DO JORNAL GAZETA DO POVO Vozes J.R. Guzzo J.R. Guzzo Foto de perfil de J.R. Guzzo Derrota do atraso O tamanho da vitória na privatização da Eletrobras J.R. GuzzoPorJ.R. Guzzo 19/05/2022 17:32 62 privatização da Eletrobras TCU aprovou modelo de capitalização da Eletrobras e destravou processo de privatização| Foto: Divulgação/TCU Ouça este conteúdo Não acontece toda hora – muito pelo contrário – e por isso mesmo chama atenção quando acontece: o Brasil e os brasileiros acabam de ganhar uma entre as muitas batalhas que perdem para a máquina estatal e a todo-poderosa federação de interesses que tira proveito dela. Enfim, após anos e anos de batalha, enfrentando contestação enfurecida, o bombardeio de sindicatos, procuradores, juízes, ministros e políticos, e os mais agressivos atos de sabotagem, o governo conseguiu aprovar a privatização da Eletrobras – um dinossauro que, como outros, atenta contra o interesse público, serve à corrupção e ao empreguismo, e retarda a produção e a distribuição de energia no país. Como ocorreu na lei do saneamento, que abriu para a iniciativa privada o investimento num setor em que o Estado não fazia nada e não deixava que ninguém fizesse, a privatização da Eletrobras vai influir de forma decisiva na evolução da economia brasileira. É, como no caso do saneamento, uma libertação. A partir de agora, com a entrada efetiva de capitais privados na área de energia, o Brasil ganha algo de que estava desesperadamente necessitado, e que a pátria das empresas estatais impedia: investimentos em volume mais adequado às imensas necessidades do setor. O Estado não tem a capacidade de fazer isso; quanto mais arrecada em impostos, mais gasta com a sua própria máquina e menos tem para investir em projetos de interesse público. Ajuda a prosperidade das castas que sugam o Tesouro Nacional. É um desastre para a prosperidade do Brasil. As gangues que guerrearam sem trégua contra a privatização da Eletrobras, que será feita com a emissão para os investidores de novas ações na companhia, fizeram tudo o que era possível para sabotar o processo. Desta vez, porém, tiveram pela frente uma das mais competentes, decididas e persistentes equipes de privatização jamais montadas num governo brasileiro. Resistiram até o último instante, com guerrilha legal, chicanas políticas e o resto do seu repertório, ao impecável trabalho técnico feito no caso pelo governo. No fim, perderam por 7 a 1 no Tribunal de Contas da União – um fenômeno, realmente, pois em geral esse é o placar que o governo obtém contra as suas causas nas altas instâncias do poder Judiciário em Brasília. O maior inimigo do povo brasileiro, sobretudo depois da Constituição de 1988, é o Estado e a multidão de parasitas que vivem e enriquecem às suas custas. Desta vez eles perderam, como no caso do saneamento, mas estão muito longe de largar o osso. Basta ver a presente campanha eleitoral, em que um dos candidatos apresenta a reestatização do que foi privatizado, e a criação de novas empresas estatais, como uma das joias do seu projeto de governo. O Brasil Velho está mais vivo do que nunca. Acha que o que tem é pouco. Quer muito mais. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/tamanho-da-vitoria-na-privatizacao-da-eletrobras/ Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

APÓS ENCONTRAR BOLSONARO, ELON MUSK ANUNCIA STARLINK NA AMAZÔNIA

DO DIÁRIO DO PODER Após encontrar Bolsonaro, Elon Musk anuncia Starlink na Amazônia Bilionário anunciou a implantação do sistema de internet por satélite para 19 mil escolas na região amazônica 20/05/2022 13:27 | Atualizado 20/05/2022 15:40 acessibilidade: Homem mais rico do mundo, Elon Musk anunciou através das redes sociais que fechou um acordo com o governo brasileiro para fornecer internet a 19 mil escolas da região da Amazônia, que até hoje estão desconectadas. A parceria, que será realizada através através da Starlink, empresa fornecedora de internet por satélites, foi anunciada após encontro com o presidente Jair Bolsonaro, na manhã desta sexta-feira (20). Musk também informou que a Starlink fará o “monitoramento ambiental da Amazônia”. A Starlink foi a empresa que forneceu acesso à internet a locais estratégicos da Ucrânia, logo após a invasão russa. Leia Mais Corregedoria da Câmara de SP abre processo por racismo contra vereador Ipespe contraria PSDB: 38% admitem votar em Doria e 17% em Tebet Evento no TST mostra leveza e até cordialidade

POLÍTICA/BRASIL RECEBE IMPORTANTE CONVITE INTERNACIONAL DA OCDE E VIRA EXEMPLO PARA O RESTO DO MUNDO

DO JORNAL DA CIDADE ONLINE Política Brasil recebe importante convite internacional da OCDE e vira exemplo para o resto do mundo 15/05/2022 às 19:25 Ler na área do assinante Foto: Agência Brasil O Banco Central e o Ministério da Economia informaram ter recebido, do Conselho da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), convite para aderir ao Código de Liberalização de Movimentos de Capital e ao Código de Liberalização de Operações Correntes Intangíveis. De acordo com o BC, o Código de Liberalização de Movimentos de Capital “refere-se a padrões para atos normativos sobre fluxo financeiro internacional, incluindo pagamentos, transferências, empréstimos, investimentos, além de compra e venda de moeda estrangeira”. Já o Código de Liberalização de Operações Correntes Intangíveis refere-se basicamente a prestação de serviços de forma transfronteiriça, a exemplo de serviços de consultoria internacional, de advocacia, de arquitetura. “Os dois códigos de liberalização consolidam recomendações resultantes de décadas de estudos e são baseados em princípios de não discriminação e de transparência, entre outros”, informou o BC. Kuracurc Se você tem dores articulares, use isso Imediatamente! Aprenda mais Segundo a autoridade monetária, “o Brasil vem trabalhando consistentemente na convergência de atos normativos às boas práticas preconizadas pelos códigos”. O BC acrescenta que, do ponto de vista de investidores estrangeiros, a adesão a esses códigos representa um “melhor entendimento sobre o nosso arcabouço regulatório, menor custo de adaptação às particularidades do país e maior percepção de segurança jurídica em operações internacionais”. Primeiro não membro Em nota, o Ministério da Economia informou que todos os membros da OCDE são aderentes dos dois códigos e que, desde 2012, a possibilidade de adesão por países não membros está aberta. O Brasil iniciou o processo de adesão em 2017 e, com o convite manifestado no dia 10 de maio, será o primeiro país não membro a aderir aos dois códigos. “Para a convergência aos dispositivos dos códigos, foram implementadas ações legislativas e regulatórias, contemplando: a eliminação de limites ao investimento externo em transporte aéreo; a eliminação de requisitos de reciprocidade na área de seguros; a eliminação da necessidade de decreto presidencial para estabelecimento de filiais de instituições financeiras estrangeiras; a delegação de competência ao Ministério da Economia para autorizar a operação de empresas estrangeiras no Brasil; a elevação de limites de cessão para resseguradores ocasionais; a promulgação da Lei de Câmbio e Capitais Internacionais (LCCI) e do Decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) Cambial, que estabeleceu a redução gradativa das alíquotas até zero, de forma escalonada”, detalhou o ministério. A pasta acrescenta que a adesão a estes dois instrumentos “está alinhada à eliminação de barreiras aos fluxos internacionais de comércio e investimentos e ao melhor funcionamento do mercado de capitais”. Um exemplo ao resto do planeta e, principalmente, aos países socialistas da América Latina.

LUCRO DA PETROBRAS DÁ DE 10 NOS "CONCORRENTES"

DO DIÁRIO DO PODER Cláudio Humberto Cláudio Humberto PODER, POLÍTICA E BASTIDORES Com Tiago Vasconcelos e André Brito Coluna CH/16 de maio Lucro da Petrobras dá de 10 nos ‘concorrentes’ 16/05/2022 0:00 | Atualizado 15/05/2022 15:19 acessibilidade: Lucro da "estatal" brasileira é tão desproporcional que chega a ser até dez vezes maior que petroleiras muito maiores, caso da PetroChina. Foto: André Motta de Souza/Agência Petrobras. Cláudio Humberto O lucro da Petrobras é tão desproporcional que chega a ser até dez vezes maior que petroleiras muito maiores que a “estatal” brasileira, como no caso da PetroChina. A estatal chinesa, que faturou US$443,4 bilhões em 2021, lucrou US$5,7 bilhões até agora, este ano, o que representa 1,28% do faturamento anual. A Petrobras faturou US$83,9 bilhões em 2021, mas lucrou US$8,8 bilhões, 10,5% do que arrecadou. Maior, mas menor O faturamento da norte-americana Exxon (US$309,6 bilhões) é quase quatro vezes maior que o da Petrobras. Já o lucro... ‘Magia’ brasileira A Exxon, uma das maiores do mundo, comemorou US$5,5 bilhões de lucro no primeiro trimestre de 2022. O da Petrobras foi 60% maior. Esses britânicos A British Petroleum lucrou US$6,2 bilhões e faturou US$172,45 bilhões ainda assim, cerca de um terço do resultado da Petrobras. Americanos idem A Chevron é outra que fatura mais do dobro da Petrobras (US$176,8 bilhões) mas lucra menos: US$6,3 bilhões, margem de 3,56%.

PANDEMIA SOB CONTROLE/CIDADE DE SÃO PAULO DISPENSA MÁSCARA NO TRANSPORTE E CANCELA PASSAPORTE DA VACINA

DO DIÁRIO DO PODER Pandemia sob controle Cidade de São Paulo dispensa máscara no transporte e cancela passaporte da vacina Decreto do prefeito Ricardo Nunes leva em conta o controle da covid 16/05/2022 12:52 | Atualizado 16/05/2022 16:45 acessibilidade: Redação A Prefeitura de São Paulo deve anunciar ainda nesta segunda-feira, 16 de maio, o fim da obrigatoriedade do passaporte da vacina contra covid-19 para eventos. Ou seja, não será mais necessário comprovar a vacinação para entrar em shows, feiras e jogos de futebol. A obrigatoriedade foi decretada no início de janeiro deste ano, devido à pandemia do novo coroanvírus. Em janeiro, houve ainda um aumento do número de casos decorrentes da disseminação da variante ômicron. O objetivo era, então, reduzir os riscos da disseminação do vírus durante o carnaval. Máscaras Leia Mais Ministério inclui covid-19 em lista de notificação compulsória Contas públicas ficam positivas em R$4,3 bilhões em março, diz BC Iniciativa de Pacheco inspirou o governo a ir ao STF contra Confaz Dantas assume governo de Alagoas com maioria feminina no 1º escalão Marília Arraes lidera com 28,8% pesquisa para o governo de Pernambuco No último sábado, 14, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), publicou um decreto que dispensa o uso de máscaras em transportes por aplicativo e táxis na capital paulista a partir da mesma data. Pelo decreto, o uso obrigatório da máscara na cidade passa a ser exigido a partir de agora apenas no transporte coletivo – como ônibus, trens, metrô e aeroportos, assim como nas unidades de saúde, como hospitais, clínicas e postos de saúde. A nova medida da Prefeitura de São Paulo chega mais de dois meses depois que o governo de São Paulo retirou a obrigatoriedade do uso da máscara contra a Covid-19 em espaços fechados, em 17 de março, após 679 dias desde o início da medida.

RECORDE - PRF REGISTRA APREENSÃO RECORDE DE COCAÍNA EM 2021

DO DIÁRIO DO PODER DP ELEIÇÕES 2022 CLÁUDIO HUMBERTO OPINIÃO VÍDEOS POLÍTICA JUSTIÇA INTERNACIONAL BRASIL DIÁRIO MOTOR Recorde PRF registra apreensão recorde de cocaína em 2021 Foram apreendidas 40 toneladas da droga, número 25% maior do que o último recorde, que foi apreendido no ano de 2020 16/05/2022 19:34 | Atualizado 16/05/2022 19:34 acessibilidade: Foto: Polícia Rodoviária Federal (PRF) Agência Brasil A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou uma apreensão recorde de cocaína nas rodovias federais em 2021. Foram 40 toneladas. Esse número é 25% maior do que o último recorde, que foi apreendido no ano de 2020. Os dados estão presentes no Anuário 2021 da corporação, no portal da PRF na internet. O estado de Mato Grosso foi o responsável por 32% das apreensões de cocaína pelo Brasil, em 2021. Além disso, foram apreendidos, no país todo, 1,7 tonelada de crack. É a maior apreensão desde 2013. O documento apresenta ainda outros números de combate à criminalidade, como os crimes ambientais. No ano passado mais de 24 mil animais silvestres que sofriam maus tratos e eram transportados de forma ilegal foram resgatados; e mais de 40 mil m³ de madeira apreendidos. Acidentes Quanto aos acidentes registrados, foram 64.441 em todo o país, com 54.089 vítimas com ferimentos leves e 17.601 com gravidade. Morreram 5.381 pessoas em rodovias federais. As rodovias em Minas Gerais foram as com mais acidentes registrados, 8.308. Santa Catarina com 7.882 ocorrências, e Paraná, com 7.330, lideram o ranking de acidentes. Em relação às infrações flagradas em rodovias federais, ultrapassar de forma proibida, não utilizar cinto de segurança e transitar acima da velocidade foram algumas das infrações mais cometidas. No ano passado, foram mais de 9 milhões de veículos fiscalizados e mais de 8 milhões de pessoas fiscalizadas por todo o Brasil.

ECONOMIA/AGENDA - PRAZO APERTADO: AS CINCO PRIORIDADES ECONÔMICAS DO GOVERNO ANTES DAS ELEIÇÕES

DO JORNAL GAZETA DO POVO Economia Agenda Prazo apertado: as cinco prioridades econômicas do governo antes das eleições Isabelle BaronePor Isabelle Barone 30/04/2022 21:33 19 O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes: governo definiu cinco prioridades econômicas a serem aprovadas antes das eleições. O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes: governo definiu cinco prioridades econômicas a serem aprovadas antes das eleições.| Foto: Clauber Cleber Caetano/PR Ouça este conteúdo A pouco mais de cinco meses das eleições presidenciais e com as dificuldades impostas pelo clima de pleito, o governo de Jair Bolsonaro (PL) teve de reduzir sua agenda de prioridades econômicas. O governo aposta suas últimas fichas para tentar fazer avançar uma concentrada agenda econômica com pautas que estão no Tribunal de Contas da União (TCU) e no Congresso Nacional. A pauta prioritária é a privatização da Eletrobras, que ainda está sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU). Na sequência, quatro propostas que tramitam no Legislativo vão concentrar os esforços da equipe econômica, que articula para que as matérias avancem o quanto antes. O pacote tem sido chamado de "Mais Garantia Brasil", dado que os projetos propõem, entre outras coisas, mudar estruturalmente os mercados de capitais, de crédito, de seguros e de garantias no país. Para Adolfo Sachsida, chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia, a chance de as pautas receberem o aval dos parlamentares é grande, pois ele vê o Congresso como um dos maiores aliados do governo na agenda econômica. "É preciso destacar e agradecer publicamente ao Congresso Nacional, porque na agenda econômica, ele é um grande parceiro do governo federal. É natural que nem todas as agendas avancem, mas, honestamente, na agenda econômica, temos tido um razoável grau de sucesso", disse Sachsida em entrevista à Gazeta do Povo. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/prazo-apertado-as-cinco-prioridades-economicas-do-governo-antes-das-eleicoes/?ref=veja-tambem Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.