Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

CADA VEZ FICA MAIS PESADA A CRUZ CARREGADA PELO APOSENTADO


** CADA VEZ FICA MAIS PESADA A CRUZ CARREGADA PELO APOSENTADO **


Se lastima e desespera-se o aposentado da iniciativa privada ao ver sua aposentadoria escapar-lhe escorregadia por entre os dedos! Ouve-se um ranger de dentes dos segurados do INSS/RGPS, ao assistirem indefesos que tudo o que construíram na vida ativa está sendo derrubado por um trator do governo, pelo único pecado que cometestes ao possuir uma aposentadoria com valor acima do salário mínimo!

De nada valeram as suas maiores contribuições ao INSS, durante 35 anos ou mais, não respeitando o governo uma justa e leal reciprocidade, condizente com suas contribuições passadas, conforme era planejado nas leis vigentes,   abusivamente transgredida pelos governos perseguidores e massacradores de aposentados e pensionistas! 

Aguenta sofrido e escaldado aposentado, carrega a sua pesada cruz até o momento da crucificação, porque, por parte do governo e autoridades competentes, não espere por lealdade, respeito, ou alguma sensibilidade que os cidadãos idosos por justiça mereceriam... 

A FARSA EMBUTIDA NO TETO PREVIDENCIÁRIO

** *A FARSA EMBUTIDA NO TETO PREVIDENCIÁRIO ***
É uma autêntica farsa, um ridículo blefe, uma mentira cabeluda o teto  estipulado pelo Ministério da Previdência,  para  pagamento mensal de um valor  máximo/limite  aos seus segurados do RGPS.
Um esperto embuste, na verdade uma vergonhosa artimanha para engabelar  os trabalhadores incautos, porque, são pouquíssimos os segurados do RGPS que conseguem receber aquele escorregadio  teto. E quando o conseguem, é por muito pouco tempo! 
Dos 28 milhões de aposentados da iniciativa privada, com certeza, um número bastante insignificante  recebe aquele benefício, um quantitativo  que ao certo ninguém sabe, até porque, não interessa a Previdência divulgar  um número tão pífio de aposentados que recebem o teto! Os aposentados que conseguem  receber aquele valor, sem dúvida um prêmio lotérico, na realidade mesmo não corresponde de forma alguma com os valores descontados mensalmente quando ativos e  será sempre por um período muito curto, de apenas 365 dias.
Por quê?  Porque só acontece no inicio da aposentadoria se conseguir escapar da cruel guilhotina do Fator Previdenciário, que só beneficia  mesmo o INSS o maior captador de recursos que garante ao governo, robustos desvios financeiros para outras finalidades fora do sistema previdenciário!
Ao enganado ex-trabalhador só resta  mesmo conformar-se com um valor "cala a boca" empurrado goela abaixo, que segundo os economistas do sistema previdenciário, um privilegiado aposentado, um autêntico "marajá", considerando o teto estipulado mais do que suficiente para o seu sustento e da sua família! Quanta blasfêmia...
Explicando melhor: O trabalhador que conseguir se aposentar com  o teto da Previdência,  no ano seguinte, por ocasião da atualização das aposentadorias, já não estará mais recebendo  o teto previdenciário porque será  logo torpedeado pelo critério de dois percentuais diferentes na  correção do salário mínimo. O governo não perde nunca, sendo sempre o aposentado o único a arcar com o ônus de um forçado e forjado prejuízo financeiro.
 Exemplificando:  O trabalhador se aposenta, digamos, com o teto  de 4.000 reais (valor arredondado). Em janeiro do ano seguinte o salário mínimo é corrigido com o percentual de 10%.  Logo este teto passará com o reajuste, a  4.400 reais.
Mas o aposentado que recebe mais de um salário mínimo, terá o seu aumento corrigido com apenas   5% (o tal criminoso critério de dois percentuais diferentes na atualização das aposentadorias, tão questionado e denunciado!).
Logo, o seu benefício será de  apenas  4.200 reais, perdendo já neste ano 200 reais nos seus proventos. Daí fica fácil compreender-se o malogro imposto ao  lesado aposentado, que em  todo ano, acontecendo  a mesma coisa, logo estará ganhando apenas  01 salário mínimo,  já sendo garfado em dezoito anos, de um percentual acima de 80% (!?).   
Se o Ministério da Previdência não quisesse discriminar o aposentado, se agisse com justiça e coerência,  ele que já recebeu 20 salários mínimos, depois foi reduzido para 10 e hoje está com mais ou menos 05 salários mínimos, quando atingisse esse valor, não  deveria nunca mais ser penalizado por esse perverso e faccioso critério para nivelar todas as aposentadorias em apenas 01 salário mínimo!! 
Deveria não sair mais do teto, não ser atingido com a correção de dois percentuais diferentes, porque, afinal, durante os seus 35 anos de descontos, contribuiu sempre acompanhando a correção da moeda. Entende-se o malogro ou tem que desenhar?
     Almir Papalardo.   

APOSENTADO É O BOBO DA CORTE

APOSENTADO É O BOBO DA CÔRTE

Jester outside bookshop, Friedrichstrasse, Mitte. : Foto de stock

O aposentado após cumprir sua missão no mercado de trabalho, aposenta-se. Quando esperava-se que colhesse gratidão, admiração e respeito pelos poderes públicos, só recebe o constrangimento, a humilhação e o desprestígio. São esquecidos e jogados na sarjeta! 

São acusados de serem os únicos responsáveis pelas crises financeiras e políticas criadas no país. Reverte-se a culpa pela má administração de incompetentes e relapsos para os pobres aposentados, que não têm como se defender. Não têm nenhuma representatividade, não têm aliados, não podem fazer greve, não dão ibope, não dão prestígio político e não são nenhuma ameaça para os candidatos nas urnas eleitorais...

Almir Papalardo

VEJA COMO GARANTIR A NOVA REVISÃO DE ATRASADOS DO INSS


Grana
29/05/2017

Veja como garantir a nova revisão de atrasados do INSS

Fernanda Brigatti
do Agora
Os segurados que derrotaram o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em ações judiciais podem ter direito a uma nova revisão que garantirá uma grana extra.
Em abril deste ano, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que há juros de mora, que é uma correção monetária pela demora, no intervalo entre o cálculo e o efetivo pagamento.
Em todo o país, milhares de ações ficaram suspensas discutindo o assunto, mas muitas outras foram concluídas sem que houvesse a inclusão de juros no cálculo.
Os tribunais chegaram a determinar o pagamento aos segurados somente dos valores que não podiam ser contestados, deixando a diferença para depois.
  • Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta segunda, 29 de maio, nas bancas

CÂMARA DEVE DISCUTIR E VOTAR REFORMA DA PREVIDÊNCIA ENTRE 5 E 12 DE JUNHO

Câmara deve discutir e votar reforma da Previdência entre 5 e 12 de junho, diz Maia

Parecer sobre projeto que muda regras para aposentadoria foi aprovado há duas semanas em comissão. Proposta do governo precisa do apoio de, pelo menos, 308 deputados.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou nesta segunda-feira (22) que a Casa deverá discutir e votar o projeto de reforma da Previdência Social entre os dias 5 e 12 de junho.
Enviado pelo governo no ano passado, o texto é uma das prioridades do presidente Michel Temer para este ano no Congresso. O projeto foi aprovado há duas semanas na comissão especial que analisava a reforma e precisa do apoio de, pelo menos, 308 deputados, para seguir para o Senado.
Entre outros pontos, a reforma da Previdência prevê: idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres poderem se aposentar; contribuição mínima de 25 anos para o INSS; e regra de transição para quem já está no mercado de trabalho.
"Entre o dia 5 e o dia 12 de junho, vamos começar o debate e a votação da reforma da Previdência. Nós temos um compromisso com a recuperação econômica do Brasil, nós temos um compromisso com a geração de empregos no Brasil, temos um compromisso com a redução rápida da taxa de juros no nosso paí", afirmou Rodrigo Maia nesta segunda.
Diante da crise política no país, causada pelas delações da JBS, que atingem o presidente Michel Temer, partidos de oposição têm dito que tentarão obstruir todas as votações em plenário até que Rodrigo Maia aceite um dos 14 pedidos de impeachment de Temer.
Na semana passada, logo após o coneúdo das delações dos empresários Joesley e Wesley Batista se tornar conhecido, o relator da reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), chegou a divulgar uma nota na qual avaliava que, diante do cenário, não há espaço para o projeto avançar no Congresso.
Apesar do cenário de crise, com a oposição pedindo o impeachment de Temer, Rodrigo Maia defendeu a necessidade de a Câmara seguir com as votações.
"Como já disse, [vamos] ter todas as nossas energias focadas na agenda econômica, que é a agenda econômica que garante emprego, garante um desenvolvimento social para todos os brasileiros, porque, melhor do que o Bolsa-Família, é um emprego com carteira assinada. E, para que os brasileiros possam ter emprego com carteira assinada nós precisamos termina a votação da reforma trabalhista e votar a reforma da Previdência", disse.


MATÉRIA DO JORNALISTA PAULO SANT ANA


Apenas para lembrar a pouca vergonha instalada no sistema previdenciário, transcrevo abaixo uma antiga e brilhante matéria do jornalista Paulo Santana, do Jornal Zero Hora - RS, datado de 16.05.2008.

Mostrando o quanto tem sido incompetente e ineficaz o nosso Poder Legislativo, já está quase completando uma década que tal lambança (perseguição ao aposentado) ainda não foi solucionada, tornando o segmento de aposentados e pensionistas o mais prejudicado, esquecido e humilhado por parte dos governos...

E ainda planejam fazer uma Reforma da Previdência onde não se vê um único esboço/estudo para o estancamento de tal covardia praticada contra cidadãos idosos que mereceriam por parte de todos, todo o respeito! Crianças e idosos deveriam ser os últimos cidadãos a serem atingidos quando o país estiver atravessando uma crise grave!
   Almir Papalardo. 
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Aposentadorias degradadas
16 de maio de 2008s
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Acontece o seguinte: no governo Fernando Henrique Cardoso, foi instituído o fator previdenciário.

Trata-se de um mecanismo que determina um corte de até 40% nas aposentadorias dos trabalhadores, conforme a idade do cidadão, mesmo que ele já tenha cumprido todo o tempo de contribuição.

O corte varia de acordo com a idade de quem se aposenta (menos idade, maior o corte). Os mais penalizados são aqueles que começaram a trabalhar mais jovens, que cumprem o tempo de contribuição mas têm de continuar a trabalhar para não sofrerem o corte.

Outra herança trágica para o trabalhador instituída no governo Fernando Henrique Cardoso foi a desvinculação do reajuste de todas as aposentadorias com o reajuste do salário mínimo. Por essa separação, os governos Fernando Henrique e Lula jactam-se de concederem reajustes consideráveis no salário mínimo, mas não atribuem às outras aposentadorias com valor superior ao salário mínimo o mesmo índice de reajuste.

Quem ganha na aposentadoria mais que um salário mínimo tem recebido reajuste insignificante em comparação ao salário mínimo, ocasionando por exemplo a perversidade de que quem ganha cinco salários mínimos na aposentadoria vê reduzidos seus proventos, em poucos anos, para três, para dois salários mínimos, logo adiante passará a ganhar um só salário mínimo.

Vai subindo cada vez mais o valor do salário mínimo, reajustado em nível altamente compensador, enquanto que as aposentadorias maiores sofrem um arrocho que tem sido desumano.

Tanto o fator previdenciário quanto o não-acompanhamento do reajuste das aposentadorias em geral com o do salário mínimo constituem-se em perversidade do governo com os aposentados, que ficam por esses dispositivos condenados à opressão salarial ou a trabalhar por tempo excessivo ao do exigido para a contribuição.

Os aposentados brasileiros vêm sofrendo ano a ano degradação de seus ganhos, eles que já entregaram toda sua vida ao trabalho e agora precisam mais do que nunca de proventos minimamente dignos, com reajustes de índices iguais ao do salário mínimo.

O governo mesmo informou que nos últimos sete anos poupou R$ 10 bilhões graças ao fator previdenciário.

A seguridade, que compreende previdência, saúde e assistência social, é superavitária. Parte desse superávit tinha de ser destinada aos cada vez mais precários proventos dos aposentados.

Para mudar esse quadro, o senador Paulo Paim (PT-RS) apresentou projeto no Senado Federal que acaba com o fator previdenciário e revincula os proventos dos aposentados ao índice de reajuste do salário mínimo.

Foi tanta a repercussão do esforço do senador Paim, que o projeto foi aprovado por unanimidade no Senado.

Mas o governo, que tem maioria absoluta na Câmara, onde será decidida a questão, não concorda com a mudança.

Anteontem, foi realizado em Brasília um evento que visou à mobilização dos deputados federais para essa importante questão previdenciária e social, sob a liderança do senador Paim e da deputada federal Luciana Genro (PSOL-RS), dois gaúchos na liderança dessa luta pela redenção das aposentadorias.

E, no próximo dia 29, esse ato pela luta contra a opressão salarial dos aposentados será realizado aqui em Porto Alegre, às 14h, no auditório da Fetag e às 18h na Esquina Democrática.

É imprescindível que os aposentados gaúchos lá compareçam, como o público em geral, para levar à frente esta luta por uma política que visa a desconstituir o empobrecimento e a inanição dos aposentados brasileiros.

*Texto publicado hoje em Zero Hora.
Postado por Sant`Ana

PENTE-FINO DO INSS CANCELA MAIS DE 102 MIL AUXÍLIOS-DOENÇA



 Pente-fino do INSS cancela mais de 102 mil auxílios-doença


O governo federal cancelou 81% dos 126,2 mil benefícios de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebiam o auxílio-doença e há mais de dois anos não passavam por avaliação médica. Desde o início do segundo semestre de 2016, o órgão faz um pente-fino nos benefícios por incapacidade.

Com o fim dos pagamentos dos 102,6 mil benefícios, o governo estima uma economia de R$2 bilhões para os cofres públicos. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, a revisão mostrou “que as pessoas estão saudáveis e aptas para retornar ao trabalho”. A avaliação periódica é obrigatória para manutenção do benefício.

Até agora, foram enviadas 322,8 mil cartas de convocação para revisão do auxílio-doença. Após o recebimento, o segurado tem cinco dias úteis para agendar a perícia pelo Disque 135. O beneficiário que não atender à convocação ou não comparecer na data agendada terá o benefício suspenso.

Números

O não comparecimento do segurado à convocação do INSS já levou ao cancelamento de 11,5 mil benefícios. Além disso, 17,3 mil benefícios foram convertidos em aposentadoria por invalidez; 1,3 mil em auxílio-acidente; 629 em aposentadoria por invalidez com acréscimo de 25% no valor do benefício e 4,2 mil pessoas foram encaminhadas para reabilitação profissional.

Ao todo, serão convocadas 1,7 milhão de pessoas que há mais de dois anos estão sem perícia. Dessas, 530 mil recebem o auxílio-doença e 1,1 mil são aposentadas por invalidez com menos de 60 anos.

Os beneficiários de auxílio-doença com mais de 60 anos também já começaram a ser chamados. Até o momento, 12,7 mil segurados nessa categoria passaram por perícia médica. Do total, 8 mil benefícios (63%) foram cancelados.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-05/pente-fino-do-inss-cancela-mais-de-102-mil-auxilios-doenca

O GOVERNO DE PLANTÃO PRETENDE REDUZIR DÉFICIT, ANISTIANDO DÍVIDA




Chegando a senectude, o debate econômico de hoje me dá uma sensação de imenso enjoo (Roberto Campos).
Prezados Senhores
A lógica genial do governo de plantão, para resolver o déficit na previdência, é anistiar dívidas dos estados e municípios, e desprezar a lei de responsabilidade fiscal.

Por isso, e somente por isso, o governo de plantão brasileiro não consegue nem acertar déficit fiscal, conforme abaixo:

A reavaliação de receitas e despesas primárias do primeiro bimestre de 2017 apontou uma diferença de R$ 58,1 bilhões para o cumprimento da meta de resultado primário para este ano, de déficit de R$ 139 bilhões. Segundo o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, parte dessa diferença deverá ser coberta por receitas adicionais que serão confirmadas até o próximo dia 30.

O Brasil chegou ao nível mais baixo da história econômica mundial: gerar déficit fiscal primário na previsão de déficit fiscal primário. Somente explicado pelo livro do apocalipse (Ricardo Bergamini).

- Em 31 de dezembro de 2015 existia um estoque de dívidas dos contribuintes com a previdência de R$ 455,0 bilhões (7,71% do PIB).

Temer assina parcelamento de dívida de cidades e estados com INSS
Medida provisória reduz 25% nos encargos das dívidas, 25% das multas e 80% dos juros; dívida de municípios com a Previdência é de cerca de R$ 75 bilhões
Por Da redação/Veja
16 maio 2017, 12h32 - Atualizado em 16 maio 2017, 14h11

O presidente Michel Temer
O parcelamento das dívidas com o INSS, assinado pelo presidente Michel Temer nesta terça, é uma tentativa do Planalto de conseguir apoio à reforma da Previdência (Evaristo Sá/AFP)
O presidente Michel Temer assinou nesta terça-feira medida provisória autorizando o parcelamento em 200 vezes dos débitos dos municípios e estados com o INSS. A nova regra vai reduzir 25% nos encargos das dívidas, 25% das multas e 80% dos juros. A medida é uma tentativa do Planalto de conseguir apoio à reforma da Previdência, e foi anunciada durante a abertura da 20ª Marcha Nacional dos Prefeitos, em Brasília.

Ricardo Bergamini
(48) 99636-7322
(48) 99976-6974
Membro do Grupo Pensar+ www.pontocritico.com