Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

INSS - 14º SALÁRIO/NOTÍCIAS

DE JOÃO FINANCEIRA Liberação do 14º salário- Confira datas, valores e quem tem direito 14° SALÁRIOINSS De Daniela Silva ULTIMA ATUALIZAÇÃO 15 ABR 2022 8:30 0 Compartilhar INSS: Liberação do 14º salário- Confira datas, valores e quem tem direito O pagamento do 14º salário INSS é muito aguardado entre os segurados. Acabou ocorrendo um atraso nas datas que a Comissão de Finanças e Tributação definiu no ano passado. Então, confira as novidades sobre o abono: O 14º salário INSS é um abono que deve ser pago por dois anos aos segurados INSS. O projeto de lei 4367/2020 é de autoria do Deputado Pompeo de Mattos e está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados. Leia mais: Governo liberou as datas de um saque extra de R$1000 Ainda não houve a votação nessa comissão, pois precisa ocorrer a eleição para definir os novos membros da comissão, assim como o presidente. Em seguida, o novo presidente deve definir um relator que vai dar andamento ao projeto e incluir na votação. No ano passado, a Comissão de Finanças e Tributação aprovou o projeto e definiu as datas de pagamento para março de 2022 e 2023. Mas, não houve tempo hábil de pagar até a data estipulada. Além disso, o valor é de dois salários mínimos, no máximo, por segurado, não importa qual sua renda. Os beneficiários do INSS que têm direito ao 14º salário são: Aposentados; pensionistas; auxílio-reclusão; auxílio-doença; auxílio-acidente. A necessidade do pagamento do 14º salário INSS voltou a discussão com o adiantamento do 13º salário pelo Governo Federal. Novamente os segurados ficarão sem nenhum valor final do ano. Dessa forma, o Deputado Pompeo de Mattos disse em entrevista que se compromete a cobrar os parlamentares para aprovar até o final do ano. CLIQUE AQUI e receba as PRINCIPAIS NOTÍCIAS do Blog da João Financeira pelo WhatsApp Além disso, um requerimento para acelerar a votação do 14º salário INSS foi enviado. Veja qual a situação desse requerimento: Votação do projeto em Plenário O requerimento para incluir o 14º salário na Ordem do Dia precisava de 257 assinaturas para ter validade. O número de assinaturas foi atingido. O documento é de autoria do deputado Charlles Evangelista. Então, como atingiu o número de assinaturas, o 14º salário passará por votação em Plenário. Ou seja, não precisará da análise das comissões. Dessa forma, é um processo mais rápido. Leia mais: Aposentados estão recebendo indenização por taxas de juros abusivas: Confira como receber Se você gostou das informações sobre 14º salário, compartilhe com mais pessoas para todos ficarem bem informados e não perderem seus benefícios

GUEDES ACELERA CORTES DE IMPOSTOS E DIZ QUE "BRASIL TEM QUE TRIBUTAR MENOS DO QUE RESTO DO MUNDO"

DO JORNAL DA CIDADE ONLINE JCO CORTES Guedes acelera cortes de impostos e diz que "Brasil tem que tributar menos do que resto do mundo" (veja o vídeo) 16/04/2022 às 20:33 O ministro da Economia, Paulo Guedes prometeu que o governo federal vai reduzir a carga tributária sobre as empresas até o fim do ano para 31% do PIB, o Produto Interno Bruto do país, e que a queda deve ser ainda maior ao longo de 2023, chegando a apenas 23%, sem perda de arrecadação. “O setor financeiro vai a 44%, o setor real fica a 34% e nós vamos baixar isso tudo para 26%. E se a arrecadação continuar subindo, vai para 23%. O ideal é que fique igual ou abaixo da média mundial. O Brasil ficou 40 anos aumentando os impostos sobre as empresas, enquanto o mundo inteiro ficou baixando. Então nós vamos baixar em dois anos, nós vamos tributar menos as empresas”, disse Guedes durante participação em um fórum econômico. O objetivo é fomentar a cadeia produtiva, proporcionando aos empresários uma margem significativamente maior para investimentos, ampliando produção, contratando mais trabalhadores e ofertando produtos com preços mais acessíveis. Spirosana Basta 1 dose disto antes de dormir para perder 17kg em 21 dias Aprenda mais Guedes também garantiu que já estão avançados os estudos para corrigir a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), para que o cidadão também seja beneficiado com a redução de impostos. “Como a reforma tributária foi abortada no Senado, vamos cumprir nosso compromisso.” Para tanto, o governo vai reverter o aumento da arrecadação em redução e simplificação de imposto". Segundo Guedes, até mesmo a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), recentemente reduzida em 25%, deve receber um novo corte, chegando a 33%. Nesse caso, é uma espécie de ‘lição’ aos governadores que se recusaram a reduzir o ICMS. Apesar de já estarem em curso, a totalidade das medidas anunciadas por Guedes, entretanto, só poderão ser concluídas se Jair Bolsonaro permanecer no Palácio do Planalto, em uma eventual reeleição à presidência. O que está levando alguns adversários políticos ao desespero, como mostrou aqui o JCO (veja matéria abaixo), na atitude lesa pátria e contra o povo do deputado federal e vice-presidente da câmara, Marcelo Ramos (PSD-AM), que entrou com ação na Procuradoria Geral da República (PGR) para tentar conter ou mesmo proibir o corte de impostos. Ações, de um lado e de outro, que chegam na hora certa, pois assim o cidadão sabe exatamente quem escolher diante das urnas.

NOVO PRESIDENTE DA PETROBRÁS CHEGA COM O "PÉ NA PORTA"

DO JORNAL DA CIDADE ONLINE Política Novo presidente da Petrobrás chega com o "pé na porta" 16/04/2022 às 19:31 Ler na área do assinante O presidente eleito da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, tomou posse na sexta-feira (14), em cerimônia fechada à imprensa, na sede da empresa, no Rio de Janeiro. Durante o evento, transmitido online, ele falou sobre a importância da prática de preços de mercado de combustíveis. “A prática de preços de mercado é condição necessária para a criação de um ambiente de negócios competitivo para a atração de investimentos, para a atração de novos agentes econômicos no setor, para a expansão da infraestrutura do país e para a garantia do abastecimento. Tal cenário leva ao aumento da concorrência, com benefícios para o consumidor.” Segundo ele, graças ao novo modelo de gestão da estatal, a Petrobras passou de uma dívida bruta de US$ 160 bilhões, em 2014, para menos de R$ 60 bilhões. Essa redução da dívida abre espaço para maiores investimentos. Em 2021, foram investidos US$ 8,8 bilhões. A Petrobras é, atualmente, a maior produtora de petróleo e gás natural do Brasil, com produção de cerca de 2,1 milhões de barris de petróleo por dia, ou 72% da produção nacional, e responde pela produção bruta de gás natural de 98 milhões de metros cúbicos diários (73% da produção brasileira). Coelho salientou que o Brasil é hoje o sétimo maior produtor de petróleo do mundo e tem expectativa de atingir a quinta posição até 2030, com produção de 5,2 milhões de barris/dia. “Certamente, a Petrobras terá uma participação importantíssima nessa produção”. Para os próximos cinco anos, a expectativa é de que a Petrobras amplie sua produção em 500 mil barris de óleo equivalente por dia, com implantação de 15 novos sistemas de produção, dos quais 12 já estão contratados. “Essa produção não seria possível se não fosse a competência adquirida pela empresa na exploração e produção de petróleo em águas profundas e ultraprofundas”. Para o novo presidente da estatal, o aumento da produção também não seria possível se não fosse o modelo de gestão adotado em 2017, que permitiu que investimentos em exploração e produção, em especial na região do pré-sal. O aumento da produção de petróleo e gás natural levou ao crescimento da arrecadação para a União, governos estaduais e municipais. Somente no ano passado, entre impostos e participações governamentais, foram arrecadados R$ 203 bilhões. José Mauro Ferreira Coelho lembrou no entanto que, embora o Brasil seja autossuficiente e até exportador de petróleo (óleo cru), continua sendo importador de vários combustíveis, entre os quais gás de cozinha, querosene de aviação, gasolina, diesel. “Isso impõe aos agentes de mercado e ao governo federal grandes desafios para a garantia do abastecimento”. Futuro Para o futuro, Coelho pretende trabalhar com aderência ao plano estratégico da empresa 2022/2026, maximizando o valor do portfólio, com foco em ativos em águas profundas e ultraprofundas e priorizando investimentos em exploração e produção na província do pré-sal. Os desinvestimentos em campos maduros em terra e no mar continuarão, de forma que “empresas com porte adequado e experiência nesse tipo de ativos, possam dar continuidade à produção, com a extensão da vida útil dos campos e o aumento do seu fator de recuperação”. O novo presidente da Petrobras fez questão de ressaltar que mesmo com os desinvestimentos em ativos de produção de petróleo e gás natural, a Bacia de Campos continua estratégica para a Petrobras. A empresa pretende incorporar reservas aderentes à sua visão de futuro, seja explorando áreas já descobertas, como áreas em novas fronteiras, como a margem equatorial e a bacia de Sergipe/Alagoas, em águas profundas. Para dar continuidade ao processo de concorrência e abastecimento, a Petrobras segue comprometida com os desinvestimentos do setor de refino de petróleo. Coelho afirmou que a companhia vai trabalhar em suas refinarias para aumentar a eficiência energética, operacional e ambiental e a segurança, de modo a posicioná-la entre os maiores refinadores do mundo. “Assim, obteremos produtos de melhor qualidade, como, por exemplo, a substituição total, até 2026, do diesel S-500, com maior teor de enxofre, mais poluente, pelo diesel S-10, com menos emissões. Continuamos também comprometidos com a abertura do mercado de gás natural”. A transição energética também foi citada pelo novo titular da Petrobras, que pretende neutralizar as emissões sobre as atividades em seu controle, com mitigação às mudanças climáticas e melhor aproveitamento dos recursos hídricos, melhor gerenciamento dos resíduos e preservação da biodiversidade. Desafios O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, presente à solenidade, disse que José Mauro Coelho toma posse em um cenário global de muitos desafios, marcado pelo esforço de recuperação da economia mundial, após a pandemia da covid-19, pelo processo em curso de transição energética para uma economia de baixo carbono e pelos efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia que repercutiram na maior crise energética dos últimos 50 anos. “O setor de óleo e gás está implicado em todas essas questões”. O ministro destacou importantes resultados apresentados pela Petrobras, entre os quais o fato de a companhia ter se posicionado entre as maiores empresas de capital aberto da América Latina, com valor de mercado de cerca de US$ 100 bilhões e 850 mil acionistas. Os investimentos em exploração e produção somam, até 2026, US$ 57,3 bilhões. “São números impressionantes que revelam a grandeza de uma empresa que está diretamente associada à grandeza do Brasil”. Segundo o ministro, os projetos de desinvestimento da Petrobras têm contribuído para a empresa reduzir sua dívida e ter capacidade de aplicação em negócios com maior retorno financeiro. A consequência prevista será a modernização do mercado de petróleo e gás natural, com mais concorrência e pluralidade. De acordo com Albuquerque, os leilões realizados no atual governo levaram a um aumento de 16% na produção de petróleo e de 21% na produção de gás natural, o que levou a um recorde de arrecadação de royalties, tributos e participações governamentais. “Só em participações governamentais nesse período, foram arrecadados R$ 264 bilhões, três vezes maior que o arrecadado entre 2014 e 2016 e duas vezes maior entre 2016 e 2018."

MENTIRA DO TETO E FRAGILIDADE DO PISO

Mentira do Teto e Fragilidade do Piso almir papalardo MENTIRA DO TETO E FRAGILIDADE DO PISO O Piso e o Teto da nossa Previdência, Se compromete com tanta incoerência! Tudo por conta de reajustes diferentes, Criando atritos com leis imprudentes... Índices diferentes para a correção anual. Quem ganha o Piso tem correção maior. Quem ganha acima o percentual é menor. Até parece certo, mas é o gatilho do mal! Quem se aposenta com o mentiroso Teto, Mais à frente o perderá pela desfiguração! Atualizações menores o diminuirá ao certo. Assim o Teto não é realidade, é enganação! Pobre e abandonado é o aposentado brasileiro. Carrega nas costas um incandescente braseiro. Coitado, não tem salvação nem eira nem beira! Seu futuro é incerto, sua segurança balança. Para seus sonhos não pode haver esperança. Sua aposentadoria sempre sabotada, dança! Duas décadas esperando um Congresso aliado. Uma Previdência igual para todo aposentado. Igualdade para todos sem beneficar segurado. Aposentadoria antes teto já perdeu sua metade. Agora não sabem como criaram esta calamidade! Nem como sair do rolo criado pela insensibilidade! ALMIR PAPALARDO Uma FELIZ PASCOA para todos nós brasileiros...

DÓLAR CAI PARA R$4,76 E TEM MAIOR QUEDA TRIMESTRAL DESDE 2009

Moeda norte-americana Dólar cai para R$ 4,76 e tem maior queda trimestral desde 2009 Bolsa recua, mas tem melhor trimestre desde 2020 31/03/2022 20:07 | Atualizado 31/03/2022 20:07 acessibilidade: Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana fechou março com recuo de 7,63%. Foto: Marcello Casal Jr/ ABr Redação Após oscilar entre altas e baixas ao longo do dia, o dólar fechou hoje (31) com queda e teve o maior recuo trimestral desde 2009. A bolsa de valores caiu após duas altas seguidas, mas também encerrou o trimestre em alta, com a maior valorização desde 2020. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 4,761, com recuo de R$ 0,026 (-0,54%). Depois de iniciar o dia em alta, a cotação reverteu a tendência e caiu logo após a abertura das negociações no mercado norte-americano. Na mínima do dia, por volta das 13h, chegou a R$ 4,72, mas o preço baixo atraiu a compra por grandes empresas que querem fechar o caixa no fim do trimestre. Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana fechou março com recuo de 7,63%. Essa foi a maior queda mensal desde outubro de 2018. No primeiro trimestre, a divisa caiu 14,55%, a maior baixa desde o segundo trimestre de 2009, quando os mercados financeiros se recuperavam da crise financeira de 2008. Ações têm dia tenso O mercado de ações teve um dia mais tenso. O índice Ibovespa, da B3 (Bolsa de Valores), fechou o dia aos 119.999 pontos, com recuo de 0,22%. A queda foi puxada por ações de petroleiras e de empresas de energia, que reagiram ao recuo na cotação internacional do petróleo após o presidente norte-americano, Joe Biden, anunciar a liberação de estoques internos para enfrentar o encarecimento do combustível após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia. O Ibovespa encerrou março com ganhos de 6,06%. Nos três primeiros meses de 2022, a alta acumulada ficou em 14,48%, o melhor desempenho desde o último trimestre de 2020. Em relação ao câmbio, o dólar subiu perante várias moedas após a divulgação de que o número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos aumentou acima do previsto em março e com o agravamento das tensões entre Rússia e Ucrânia. No caso do Brasil, no entanto, a valorização das commodities (bens primários com cotação internacional) nos últimos meses e os juros altos continuaram a pressionar para baixo a cotação da moeda norte-americana. O mesmo ocorreu com outros países latino-americanos, como Colômbia e México.( Com Agência Reuters)

ORGÃO RESPONSÁVEL PELAS POLÍTICAS DE PRECIFICAÇÃO AUTORIZOU REAJUSTE DE 10,89% PARA ESTE ANO

DO DIÁRIO DO PODER quase 11% Regras que favorecem laboratórios tornam hoje os remédios mais caros Órgão responsável pelas políticas de precificação autorizou reajuste de 10,89% para este ano 01/04/2022 8:21 | Atualizado 01/04/2022 9:09 acessibilidade: Redação A partir desta sexta-feira (1°), o consumidor brasileiro sentirá o bolso pesar na hora de comprar medicamentos. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que se utiliza de regras que favorecem apenas os laboratórios, em prejuízo dos consumidores, vai reajustar o preço dos fármacos em até 10,89%, conforme dispõe medida publicada no Diário Oficial. O aumento superou a inflação do período, mas corresponde a reajustes máximos. Assim, as farmacêuticas terão liberdade de suplementar o valor dos seus produtos até o limite autorizado pelo governo federal. A legislação determina que os reajustes anuais serão concebidos considerando a inflação e outros três fatores inerentes à indústria farmacêutica, X, Y e Z, absolutamente confusos e até incompreensíveis para os consumidores A inflação acumulada no ano compõe 10,54% do valor e o restante é obtido pela soma das demais variantes. O fator X refere-se à expectativa de ganhos futuros de produtividade da indústria farmacêutica do país. O fator Y mede os gastos de produção não captados pelo IPCA (inflação). E o fator Z faz menção aos preços relativos intrassetor. Leia Mais Fim da conspiração fez Doria manter candidatura Dólar cai para R$ 4,76 e tem maior queda trimestral desde 2009 General Freire Gomes assume o comando do Exército Por uma determinação da Anvisa, os fatores X e Z estão zerados e não acrescentam valores à base de cálculos do reajuste. Já o fator Y, sofreu neste ano um aumento de 0,35%, que acrescidos aos 10,54% da inflação oficial, chegaram a um sobrepreço de 10,89%.

ECONOMIA ELEVA PARA R$111,6 BILHÕES PROJEÇÃO DE SUPERÁVIT COMERCIAL

DO DIÁRIODO PODER Boa notícia Economia eleva para R$111,6 bilhões projeção de superávit comercial Conflito entre Rússia e Ucrânia fez bem à economia brasileira 01/04/2022 23:21 | Atualizado 01/04/2022 23:21 acessibilidade: Herlon Brandão, subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do Ministério da Economia - Foto: Agência Brasil. O Ministério da Economia elevou de US$ 79,4 bilhões para US$ 111,6 bilhões a projeção de superávit comercial (exportações menos importações) para este ano. Segundo a pasta, a valorização das commodities (bens primários com cotação internacional) decorrente da guerra entre Rússia e Ucrânia justificou a revisão da estimativa. “O conflito entre Rússia e Ucrânia levou a um aumento de preços e gera expectativa de valor exportado maior”, disse o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão. Segundo o subsecretário, além do aumento dos preços internacionais, observa-se o aumento da demanda por matérias-primas brasileiras após o início do conflito. “Há demanda crescente por produtos brasileiros a preços maiores, o que fará com que a receita de exportação cresça”, acrescentou. Caso a previsão se confirme, esse será o maior superávit comercial desde o início da série histórica, em 1989. O saldo positivo de US$ 111,6 bilhões representa quase o dobro do superávit recorde de US$ 61,2 bilhões, registrado no ano passado. A cada três meses, o Ministério da Economia revisa as projeções para a balança comercial. A estimativa para as exportações em 2022 saltou de US$ 284,3 bilhões previstos em janeiro para US$ 348,8 bilhões. Para as importações, as projeções passaram de US$ 204,9 bilhões para US$ 237,2 bilhões. As previsões também são recordes para esses parâmetros. As projeções oficiais estão bem mais otimistas que a do mercado. A última edição do boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projeta superávit comercial de US$ 65 bilhões neste ano. Impactos Apesar da melhora na balança comercial, a invasão da Ucrânia pela Rússia está produzindo impactos no comércio do Brasil com os dois países. Em março, as vendas brasileiras para a Ucrânia caíram 59% em valores na comparação com o mesmo mês de 2021. Alguns produtos, como a soja, tiveram o fluxo totalmente interrompido e não foram exportados para o país do leste europeu. As importações da Ucrânia recuaram 49%. Em relação à Rússia, houve queda no fluxo de mercadorias, mas o encarecimento de preços garantiu o aumento dos valores comerciados. Em março, o valor das exportações brasileiras para a Rússia subiu 54%, enquanto o valor das importações aumentou 71%, pressionado pelos fertilizantes químicos, item do qual a Rússia é uma das principais produtoras globais. “Observamos queda acentuada no fluxo comercial para a Ucrânia em março. Já o aumento do comércio com a Rússia ocorre por alta em preços. Há redução em quantidade nos totais importados de 9,6%”, afirmou o subsecretário do Ministério da Economia.

COVID-19: GOVERNO MUDA REGRA DE OFERTA DE MÁSCARAS POR EMPREGADORES

DO DÁRIO DO PODEER Covid-19: governo muda regra de oferta de máscaras por empregadores 01/04/2022 23:32 | Atualizado 01/04/2022 23:32 acessibilidade: Agência Brasil O governo federal editou nesta sexta-feira (1º) nova regra retirando a obrigação de empregadores fornecerem máscaras para prevenção contra a covid-19 onde a exigência dessa medida em locais fechados foi flexibilizada. A portaria interministerial dos ministérios da Saúde e do Trabalho e Previdência atualiza as medidas de prevenção e combate à pandemia nos locais de trabalho. O fornecimento das máscaras deve ser mantido caso o município estiver com níveis de alerta de saúde alto (151 a 499 casos por 100 mil pessoas) e muito alto (mais de 500 casos por 100 mil pessoas). Além de flexibilizar a obrigação de entrega de máscaras por empresas, a portaria lista medidas de prevenção, como o distanciamento de pelo menos um metro entre empregados, a higienização das mãos com álcool em gel e limites de pessoas em transportes fornecidos pelos empregadores. Afastamento A norma mantém a indica a necessidade de empresas e outros locais de trabalho para realizar a identificação precoce e afastar trabalhadores que tiveram o diagnóstico positivo para a covid-19. A pessoa com caso confirmado deve ser afastada por 10 dias. A pessoa pode retornar antes, com sete dias, desde que não tenha apresentado sintomas nas 24 horas anteriores e não esteja fazendo o uso de medicamentos antitérmicos. O afastamento também deve valer para quem teve contato com o infectado entre dois dias antes e 10 dias após o início dos sintomas, desde que essa interação tenha sido por pelo menos 15 minutos e a menos de 1 metro de distância. Também são enquadradas nessa categoria contatos por toque, como aperto de mão e abraços, entre o infectado e um colega de trabalho que não estejam usando máscaras de proteção facial. Contudo, a norma libera de afastamento as pessoas que tiveram contato com um infectado se elas estiverem com o esquema vacinal completo, conforme as orientações definidas pelo Ministério da Saúde. Casos suspeitos A determinação de afastamento deve ser adotada também em casos suspeitos. Esses são considerados aqueles que apresentam pelo menos dois sintomas entre febre, tosse, dificuldade de respirar, dificuldade de sentir gosto e cheiro, calafrios, dor de garganta e cabeça, coriza e diarreia. O prazo também é de 10 dias, podendo ser abreviado para sete dias nas condições dos confirmados. Para as pessoas com suspeita é possível retornar após cinco dias se o exame der negativo.