Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

DISCURSO DA MINISTRA DAMARES ALVES LIDO HÁ POUCO NO CONSELHO DE DIREITOS HUMANOS DA ONU, EM GENEBRA, NA SUIÇA


O Antagonista obteve uma cópia do discurso da ministra Damares Alves lido há pouco no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, na Suíça.

Como antecipamos aqui, ela associou a corrupção à violação dos direitos humanos no Brasil.

DO O ANTAGONISTA

Damares também denunciou “as persistentes e sérias violações de direitos humanos cometidas na Venezuela”.

“Estamos particularmente preocupados com as centenas de crianças que chegam desacompanhadas ao Brasil. Elas precisam de uma perspectiva de vida livre e saudável, algo que lhes foi violentamente retirado pelo regime ilegítimo e autoritário de Nicolás Maduro”, afirmou.

Eis a íntegra:

“Senhora Presidente do Conselho de Direitos Humanos,
Senhoras e Senhores,

No ano passado, estive nesta tribuna para falar do Brasil que recebemos. Um Brasil mergulhado em corrupção e violência.

Decidimos que a nossa prioridade seria garantir e proteger o primeiro e maior de todos os direitos humanos, o direito à vida. 
Neste ano, volto para dizer que tomamos a decisão correta. Em apenas um ano, o número de homicídios já caiu mais de 20%. 

Mais de 8 mil pessoas não foram assassinadas no Brasil em 2019. O combate ao crime organizado é nossa prioridade. O número de estupros também foi reduzido e a criança tem disso protegida de forma efetiva.

Entregamos para o Brasil uma nova Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, que recebe cerca de 22 mil chamadas por dia, inclusive em outros idiomas. A ligações telefônicas são atendidas em menos de 30 segundos. Nossa central de atendimento poderá, em breve, ser contatada por videochamada, permitindo que a população surda também apresente denúncias de violência e de violação de direitos.

Seguimos plenamente engajados no combate à corrupção. Sim, a corrupção era a maior violação de direitos humanos no Brasil. 
O governo Bolsonaro recebeu de herança um Estado debilitado por anos de sistemáticos desvios de recursos públicos. Nosso governo, contudo, está decidido a mudar essa realidade. Não fazemos discurso de homenagem aos direitos humanos e à justiça social como cortina de fumaça para o desvio institucionalizado de bilhões de dólares destinados à saúde, à educação, à segurança pública. Estamos, na verdade, fazendo o caminho de volta. Em 2019, o equivalente a mais de 25 milhões de dólares em ativos recuperados pela Operação Lava-Jato foram destinados à promoção de direitos de adolescentes em conflito com a lei. O dinheiro da corrupção agora vai para políticas públicas de defesa dos direitos humanos.

Sem corrupção, já começa a sobrar dinheiro para proteger nossos brasileiros. Um dos muitos exemplos é a recente iniciativa do governo Bolsonaro de pagar pensão vitalícia para crianças nascidas com microcefalia em decorrência do zika vírus e também do pagamento da décima terceira parcela do maior programa de transferência de renda, o Bolsa-Família.

No que diz respeito à promoção da igualdade entre homens e mulheres, destaco que o Brasil conta com leis avançadas para a proteção e promoção dos direitos das mulheres. Foram 7 leis sancionadas em 2019 voltadas ao combate à violência contra mulheres e meninas.

Estamos comprometidos, ainda, com a proteção integral da criança e do adolescente. Sancionamos, no fim do ano passado, lei que institui o Biênio da Primeira Infância do Brasil, no período de 2020 a 2021. Como vítima de violência na infância, estou comprometida em avançar no cumprimento dos diversos tratados de proteção das crianças e peço igual empenho dos demais países por aqueles que herdarão nosso futuro.

Os direitos dos 25 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia têm nosso carinho e nossa atenção especial. Há duas semanas, o presidente Bolsonaro estabeleceu o Conselho da Amazônia, com poderes para propor e acompanhar as políticas públicas para a região, bem como para coordenar a prevenção, fiscalização e repressão a ilícitos em nossa Amazônia, particularmente o desmatamento ilegal.

Na luta contra a discriminação e violência contra pessoas LGBT, publicamos relatório sobre a situação de pessoas LGBT nos presídios brasileiros, o qual deverá subsidiar a elaboração de um protocolo de procedimentos e, oportunamente, a edição de portaria para regulamentação de alas ou celas especiais. 

Incrementamos o programa de capacitação e empregabilidade para a população trans, já com excelentes resultados registrados.

O Brasil segue empenhado na defesa do direito ao acesso integral, universal e gratuito ao sistema público de saúde. Desde o início do governo, os recursos alocados para programas de combate ao HIV/AIDS, hepatite e outras ISTs aumentaram em mais de 40%.

Antes de concluir, agradeço sinceramente o voto de confiança dos 153 membros que apoiaram nossa reeleição para este Conselho no ano passado. O resultado foi superior à votação que recebemos na nossa eleição em 2016, o que reflete as credenciais do Brasil em matéria de promoção e proteção dos direitos humanos. Buscaremos reforçar a vocação do Conselho para a prevenção de violações de direitos humanos.

Em atenção à promessa que fiz a esse Conselho no ano passado, trabalhamos para entregar todos os relatórios pendentes do Brasil a órgãos de tratado ¾ o mais atrasado não era apresentado desde 2003! Além disso, apresentamos, tempestivamente, todos os relatórios com prazos que venceram durante a nossa gestão e entregamos, pela primeira vez, um relatório de meio período relativo ao mecanismo de Revisão Periódica Universal do CDH, numa inequívoca demonstração de engajamento e compromisso do governo Bolsonaro com o sistema internacional de proteção aos direitos humanos.

Seguimos empenhados em receber os procedimentos especiais que sinalizaram interesse em visitar o Brasil. No ano passado, fomos visitados por 3 relatores especiais. Continuaremos a agendar visitas neste ano, de modo a atender às demais demandas.

Assinalo, ainda, o importante trabalho da Missão de Verificação de Fatos, estabelecida em setembro de 2019, para investigar denúncias de execuções extrajudiciais, desaparecimentos forçados, detenções arbitrárias, tortura e outros tratamentos cruéis e desumanos na Venezuela.

Temos feito todo o possível para prestar assistência a milhares de cidadãos que chegam ao Brasil em razão da crise humanitária naquele país. Realizamos mais de 1 milhão de atendimentos emergenciais a venezuelanos na fronteira. Facilitamos o reconhecimento do “status” de refugiado. Estamos particularmente preocupados com as centenas de crianças que chegam desacompanhadas ao Brasil. Elas precisam de uma perspectiva de vida livre e saudável, algo que lhes foi violentamente retirado pelo regime ilegítimo e autoritário de Nicolás Maduro.

Nesse quadro, reitero, com tristeza, nossa preocupação com as persistentes e sérias violações de direitos humanos cometidas na Venezuela. Colocamo-nos à disposição para ajudar, no que for possível, os trabalhos da Missão de Verificação de Fatos e instamos aos envolvidos a cooperarem para que a Missão cumpra suas funções. No Brasil, na Venezuela, ou no mundo, que ninguém fique para trás!
Muito obrigada!”
Na ONU, Damares denuncia ‘regime ilegítimo e autoritário’ de Maduro

QUERIDOS FORMANDOS BURROS E JUMENTOS!

Perfeito o texto de Maurício Mühlmann Erthal em relação à colação de grau do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ocorrida no dia 3 de fevereiro, em Porto Alegre/RS.

*QUERIDOS FORMANDOS, BURROS E JUMENTOS!*
Se alguém ainda tinha alguma dúvida, o ranking do Pisa provou de uma vez por todas que a tal "pátria educadora", que encheu péssimas universidades com péssimos alunos formados por péssimos professores, era apenas um embuste.
Distribuir diplomas a pessoas de baixa inteligência, nenhum talento, estúpidas, cotistas, etc, é como carimbar o traseiro de bois e vacas que estão indo para o abate (neste caso justificável).
Na nossa cultura deformada pelo 'coitadismo', ou para falar mais academicamente, pelo ethos-igualitarista moderno, teimamos em achar que a Universidade é para todos. Nunca foi e nunca será. Essa é uma das maiores mentiras da modernidade.
A decadência da civilização se iniciou com a universalização do ensino, com a troca da formação espiritual e intelectual puras, "ars gratia artis" no sentido aristotélico, pelo adestramento meramente utilitarista para fins de sobrevivência.
Universidade é para uma elite intelectual. É para quem realmente tem talentos, gosta de estudar e tem uma inteligência privilegiada. Sua prioridade é produzir conhecimento e não formar mão de obra ...e muito menos ainda formar militantes revolucionários que irão implantar o comunismo no país.
Para formar profissionais e mão de obra existe o ensino técnico e profissionalizante. As oportunidades que devem ser oferecidas a todos é a de uma boa formação de base onde, por meio da meritocracia, serão revelados aqueles mais capazes de ir para a Universidade PRODUZIR CONHECIMENTO.
Transformar todo mundo em universitário apenas para não ferir a autoestima do jovem maconheiro que usa piercing no nariz e alargador na orelha é algo completamente estúpido! Tudo que o governo do PT conseguiu foi queimar centenas e centenas de bilhões de reais para produzir o pior, o mais idiota, o mais ignorante, o mais analfabeto, e por consequência o mais mimado, alienado e arrogante aluno do mundo!
Nivelaram todo mundo por baixo, destruíram qualquer possibilidade de formar uma verdadeira elite intelectual para o país. São mais de duas décadas jogadas inteiramente no lixo! Trocaram a meritocracia (de alunos e professores) pela "universalização", pela "política de cotas" e pela "ideologização".
Nunca reconhecendo que as pessoas são essencialmente diferentes, umas mais inteligentes, mais capazes e mais esforçadas que as outras; enfiam goela abaixo de todos o maldito igualitarismo que sempre favorecerá o vulgar, o grosseiro e o ignorante. Sempre nivelará por baixo, rebaixará a tudo e a todos e produzirá os piores resultados.
Reúna vários alunos inteligentes e todos se tornarão mais inteligentes ainda. Cerquem um gênio de medíocres e vulgares e testemunhará sua lenta e gradual decadência.
Numa era em que a humanidade enfrenta a sua mais radical transformação tecnológica, a civilização cibernética põe em cheque toda a cultura humanista, há uma mudança profunda de quase todos os paradigmas científicos, sociais e econômicos; nanotecnologia, microbiologia, projeto genoma, matriz energética, 5G e 6G, Internet das coisas, etc.
Nós gastamos trilhões em 20 anos para produzir uma geração “Nem Nem” de mimados, estúpidos, deprimidos, feminilizados, vazios, idiotas e arrogantes que votam no PSOL e morrem de medo de se tornar adultos. Uma legião de falsos graduados sem possibilidade de emprego, endividados com o FIES, caminhando para a meia idade, morando com os pais e frequentando a marcha da maconha porque precisam urgentemente legalizar seu suicídio.
(M.Erthal)

GOVERNO FEDERAL FIXA TAXAS MAIS BARATAS DE CONTRIBUIÇÃO DO INSS PARA QUEM GANHA MENOS


Governo Federal fixa taxas mais baratas de contribuição do INSS para quem ganha menos

O governo anunciou através do Diário Oficial da União (DOU) as mudanças no imposto de contribuição para o Instituto Nacional da Previdência Social (INSS). Com a reforma da previdência e o aumento do salário mínimo, os impostos também foram alterados. o governo atualizou as primeiras faixas de contribuição.
Veja como ficarão as contribuições:
  • 7,5% até um salário mínimo (R$ 1.045)
  • 9% para quem ganha entre R$ 1.045,01 R$ e 2.089,60
  • 12% para quem ganha entre R$ 2.089,61 e R$ 3.134,40
  • 14% para quem ganha entre R$ 3.134,41 e R$ 6.101,06
A mudança mostra que com o aumento do salário mínimo de R$ 1039,00 para R$1045,00, a contribuição ficará mais baixa para que recebe até um salário mínimo. Para quem recebe até R$ 2089,60 não haverá mudanças e quem recebe acima disso terá um pequeno acréscimo de 1%.
A classe mais favorecida, com salário maior que R$ 3.134,41 passará a contribuir com uma parcela de 14%.
Confira:
Comparação da mudança na contribuição para o INSS
Comparação da mudança na contribuição para o INSS
Vale ressaltar que todas as classes de assalariados pagarão a contribuição com 7,5% referente a R$ 1.045,00 do seu salário, só a partir do que é acrescido deste valor que será taxado segundo a tabela.
Por exemplo: um trabalhador que ganha R$ 1.500 pagará 7,5% sobre R$ 1.045 (R$ 78,38), mais 9% sobre os R$ 455 que excedem esse valor (R$ 40,95). Ou seja, no total, ele pagará R$ 119,33, o que corresponde a 7,96% do seu salário.
Veja a tabela de simulação de contribuição em comparação a taxa atual:
Calculo do tesoureiro do IPDB, Emerson Lemes, de como ficará a contribuição para pessoas com diversos salários (G1)
Calculo do tesoureiro do IPDB, Emerson Lemes, de como ficará a contribuição para pessoas com diversos salários (G1)
A maioria dos assalariados contribuirão menos do que anteriormente.
A funcionalidade é muito fácil de distinguir. Quem ganha menos vai contribuir menos para o INSS, e quem ganha mais, vai contribuir mais.
A medida começa a valer a partir do dia primeiro de março.
da Redação
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TST BLOQUEIA CONTAS DOS SINDICATOS E AUTORIZA PETROBRAS A CONTRATAR PESSOAL


TST bloqueia contas dos sindicatos e autoriza Petrobras a contratar pessoal

Petroleiros mantêm greve e afirmam que mais de 18 mil trabalhadores já aderiram ao movimento em 50 unidades

Ramona Ordoñez
06/02/2020 - 21:10 / Atualizado em 06/02/2020 - 22:07
Fábrica de fertilizantes araucária nitrogenados (Ansa), no Paraná Foto: ReproduçãoFábrica de fertilizantes araucária nitrogenados (Ansa), no Paraná Foto: Reprodução
RIO - O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou nesta quinta-feira uma série de sanções às entidades sindicais - como bloqueio cautelar de contas bancárias - que participam da greve dos petroleiros iniciada no dia 1º de fevereiro. Além disso, o Tribunal autorizou a Petrobras a realizar contratações emergenciais de pessoas ou serviços.
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Em sua decisão, o  TST determina ainda a  suspensão do repasse mensal às entidades sindicais.
As sanções foram aplicadas aos sindicatos,  liderados pela Federação Única dos petroleiros (FUP),   que estão descumprindo decisão da Justiça  de manter contingente mínimo de 90% dos trabalhadores. Os sindicatos terão ainda que arcar com uma multa diária de R$ 500 mil cada um.
Em sua decisão, o ministro Ives Gandra afirma que pelo “viés atentatório aos dispositivos da lei de greve e à ordem judicial, a greve passou a revestir-se de caráter abusivo”.
Os sindicatos lideram uma paralisação desde o último sábado em protesto pelo fechamento da fábrica de fertilizanes no paraná, a Ansa, e a demissão de cerca de 400 empregados da unidade. 
O ministro considerou a greve de cunho político  “conotação política e não econômica direta, o que não é admitido por esta Corte”.   Na última terça-feira, o  TST já havia considerado  que a incorporação dos empregados da Ansa  a outras unidades da Petrobras  é inconstitucional.

Em nota, a Petrobras disse que já informou por ofício a todas as entidades sindicais o número exato de empregados em cada unidade e por turno para atender ao contingente mínimo. "A companhia aguarda cumprimento imediato da ordem judicial."
Nesta semana, funcionários da Ansa estão fazendo vigília em frente ao prédio da Petrobras no centro do Rio.
Todos os coordenadores/presidentes dos Sindicatos disseram à Comissão de Negociação Permanente da FUP que a greve continua. De acordo com a Fup, já aderiram ao movimento de paralisação cerca de 18 mil trabalhadores, em 50 unidades da companhia em 13 estados.
Desde a última sexta-feira, cinco representantes da Comissão de Negociação Permanente da FUP ocupam uma sala no quarto andar do edifício sede da Petrobras, no Centro do Rio.

STF JULGARÁ NESTA QUINTA SE APOSENTADO QUE VOLTA AO TRABALHO PODE ALTERAR BENEFÍCIO



Do O GLOBO
STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício

Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF.

Por Fernanda Vivas, Mariana Oliveira e Rosanne D'Agostino, TV Globo e G1 — Brasília

06/02/2020 06h00  Atualizado há 6 horas
    


Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício.

Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa.

A “reaposentação” é diferente de da “desaposentação”, que já foi rejeitada pelo 
Supremo em 2016. Há duas diferenças principais:

·         Reaposentação: modalidade que faz uma espécie de “cancelamento” da primeira aposentadoria. O tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores a primeira aposentadoria não entram no cálculo da nova. A reaposentação é solicitada por beneficiários quando as contribuições ou o tempo de serviço posteriores a primeira aposentadoria ajudam a aumentar o benefício. Esse possível aumento não se aplica a qualquer beneficiário e depende de critérios como o salário, o tempo de serviço, a idade, entre outros fatores.

·         Desaposentação: mecanismo que permitia ao trabalhador que volta ao mercado de trabalho depois da aposentadoria obter revisão do benefício por meio da soma das contribuições de antes e depois da primeira aposentadoria. A mudança não beneficiava, necessariamente, qualquer pessoa que a solicitasse. O mecanismo foi rejeitado porque os ministros do Supremo entenderam que era necessária uma lei para fixar os critérios do recálculo. O STF, no entanto, não havia decidido sobre os casos de reaposentação.

Em um dos recursos que serão julgados nesta quinta-feira, a Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap) argumenta que é preciso analisar a reaposentação justamente porque em 2016 os ministros do STF não decidiram sobre esse tipo de caso.

Atualmente, decisões judicias têm permitido a "reaposentação", mas a palavra final sobre o tema caberá ao STF.

Devolução de valores

Está também em discussão a possibilidade de aposentados beneficiados com a "desaposentação" devolverem valores recebidos.

Em 2013, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu de forma favorável à "desaposentação". A partir daí, trabalhadores obtiveram decisões judiciais favoráveis ao novo cálculo do benefício.

Segundo a Cobap, com o novo entendimento adotado pelo STF a partir de 2016, contrário ao mecanismo, novas ações foram apresentadas na Justiça para revisar as aposentadorias.

A confederação quer que os efeitos da decisão do STF de 2016 somente sejam aplicados após a publicação do acórdão do STF sobre o tema, evitando assim atingir os segurados que já tiveram a revisão do benefício pela desaposentação depois da decisão do STJ de 2013.

UMA CALAMIDADE PREVISÍVEL

.UMA CALAMIDADE PREVISÍVEL
Com tantos meios de transportes rápidos e eficientes, facilitando a mobilidade das pessoas para qualquer lugar, com o desenvolvimento das comunicações e o avanço da tecnologia eletrônica, estamos vivenciando uma maior interligação entre os povos da terra, tornando a vida humana saudável, em um mundo cada vez mais agilizado, trepidante e moderno que proporciona maior compreensão e interdependência entre as nações do planeta. Todavia, ainda perduram os condenáveis conflitos armados entre os povos por causa de racismo, religião e ideologias espúrias, que estão pipocando em toda a parte, preocupando governantes e habitantes desta esfera terrestre. Mas, existe uma outra calamidade maior previsível que preocupa bastante e, se não for atacada, causará uma grande catástrofe na história da humanidade. Trata-se da atual explosão demográfica existente na terra. 

Na China, em pouco menos de 80 anos a população explodiu de 268 milhões de habitantes para o alarmante número de 1,4 bilhões de habitantes, um aumento de quase 700% (setecentos por cento). No mesmo período, a população do Brasil cresceu 500% (quinhentos por cento) e, seguindo na mesma esteira, muitos países do chamado terceiro mundo, para uma população mundial de 7,6 bilhões de almas. Nunca se ouviu falar em política de controle de população nesses países. A ciência médica já colocou à disposição dos homens métodos anticoncepcionais seguros e baratos para controle de natalidade. Daqui a mais 80 anos, o que será dos nossos descendentes por conta dessa explosão populacional? E como vamos matar a fome desse excesso de bocas, se os espaços para a agricultura e a pecuária terão que invadir áreas de preservação ambiental, onde as populações necessitam manter os biomas e as áreas da natureza essenciais à vida? E como vamos conseguir espaço para construir moradias e estradas para essa enxurrada de gente? A nossa bolota sideral, em sua superfície, possui 3/4 de oceanos e 1/4 de territórios que podem ser reduzidos, mas nunca alargados. A tecnologia avançada já admite a engenharia moderna construir cidades até sobre áreas marítimas, mas precisam-se cuidar também do lixo e dos esgotos gerados que, já entopem os oceanos de rejeitos domésticos, sabendo-se que, não é de bom alvitre se mexer com a soberania dos mares que nos alimentam de peixes e renovam o oxigênio que respiramos.  Existem muitas coisas sérias para os homens de hoje repensarem, já que a nossa passagem por este planeta é efêmera! Destarte, se não houver um controle populacional urgente, o mundo desabará de cabeça pra baixo em pouco tempo e vai faltar comida e espaço para abrigar esse turbilhão de gente. A natureza, revoltada, já está mandando aviso para o excesso de população, com desastres ambientais e epidemias de moléstias perigosas e fatais (enchentes no Brasil e o coronavirus na China). A lucidez precisa prevalecer sobre a escuridão, para se enxergar uma luz de sabedoria nas cabeças pensantes da terra.  Precisamos começar em todos os foros mundiais uma ação global capaz de encontrar uma solução para estancar essa hemorragia populacional. No barco não cabe mais gente, qualquer balanço no mar o naufrágio é inexorável.

José Batista Pinheiro Cel Ref EB (Rio de Janeiro, 28.01.2020)