Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

A FARSA EMBUTIDA NO TETO PREVIDENCIÁRIO


*A FARSA EMBUTIDA NO TETO PREVIDENCIÁRIO ***

É uma autêntica farsa, um ridículo blefe, uma mentira cabeluda o teto estipulado pelo Ministério da Previdência, para pagamento mensal de um valor máximo/limite aos seus segurados do RGPS.
Um esperto embuste, na verdade uma vergonhosa artimanha para engabelar os trabalhadores incautos, porque, são pouquíssimos os segurados do RGPS que conseguem receber aquele escorregadio teto. E quando o conseguem, é por muito pouco tempo! 

Dos 28 milhões de aposentados da iniciativa privada, com certeza, um número bastante insignificante recebe aquele benefício, um quantitativo que ao certo ninguém sabe, até porque, não interessa a Previdência divulgar um número tão pífio de aposentados que recebem o teto! Os aposentados que conseguem receber aquele valor, sem dúvida um prêmio lotérico, na realidade mesmo não corresponde de forma alguma com os valores descontados mensalmente quando ativos e será sempre por um período muito curto, de apenas 365 dias.

Por quê? Porque só acontece no inicio da aposentadoria se conseguir escapar da cruel guilhotina do Fator Previdenciário, que só beneficia mesmo o INSS o maior captador de recursos que garante ao governo, robustos desvios financeiros para outras finalidades fora do sistema previdenciário!

Ao enganado ex-trabalhador só resta mesmo conformar-se com um valor "cala a boca" empurrado goela abaixo, que segundo os economistas do sistema previdenciário, um privilegiado aposentado, um autêntico "marajá", considerando o teto estipulado mais do que suficiente para o seu sustento e da sua família! Quanta blasfêmia...

Explicando melhor: O trabalhador que conseguir se aposentar com o teto da Previdência, no ano seguinte, por ocasião da atualização das aposentadorias, já não estará mais recebendo o teto previdenciário porque será logo torpedeado pelo critério de dois percentuais diferentes na correção do salário mínimo. O governo não perde nunca, sendo sempre o aposentado o único a arcar com o ônus de um forçado e forjado prejuízo financeiro.

Exemplificando: O trabalhador se aposenta, digamos, com o teto de 4.000 reais (valor arredondado). Em janeiro do ano seguinte o salário mínimo é corrigido com o percentual de 10%. Logo este teto passará com o reajuste, a 4.400 reais.

Mas o aposentado que recebe mais de um salário mínimo, terá o seu aumento corrigido com apenas 5% (o tal criminoso critério de dois percentuais diferentes na atualização das aposentadorias, tão questionado e denunciado!).

Logo, o seu benefício será de apenas 4.200 reais, perdendo já neste ano 200 reais nos seus proventos. Daí fica fácil compreender-se o malogro imposto ao lesado aposentado, que em todo ano, acontecendo a mesma coisa, logo estará ganhando apenas 01 salário mínimo, já sendo garfado em dezoito anos, de um percentual acima de 80% (!?). 

Se o Ministério da Previdência não quisesse discriminar o aposentado, se agisse com justiça e coerência, ele que já recebeu 20 salários mínimos, depois foi reduzido para 10 e hoje está com mais ou menos 05 salários mínimos, quando atingisse esse valor, não deveria nunca mais ser penalizado por esse perverso e faccioso critério para nivelar todas as aposentadorias em apenas 01 salário mínimo!!
 
Deveria não sair mais do teto, não ser atingido com a correção de dois percentuais diferentes, porque, afinal, durante os seus 35 anos de descontos, contribuiu sempre acompanhando a correção da moeda. Entende-se o malogro ou tem que desenhar?

Almir Papalardo.

Meu comentário:

Esta é a dura realidade do aposentado do RGPS. Tudo que foi dito pelo Almir Papalardo, um aposentado que é um verdadeiro herói defensor incansável da nossa classe. Eu cito o meu exemplo:
Contribui pelo teto durante a minha vida laboral. Me aposentei e cai no buraco negro, então passei a receber o equivalente e pouco mais de um salário mínimo. Mais de 01 ano depois, o INSS fez a correção, me pagando o equivalente a 4,8 salários mínimos, sem me pagar o correspondente ao período que recebi a menor. Alguns anos depois, eu voltei a contestar na Justiça, pois o meu benefício já estava chegando ao equivalente a 4,2 SM. Ganhei na Justiça e o INSS  corrigiu me pagando a diferença, porém, correspondente ao teto do SM do ano em que eu dei entrada no Processo. Quer dizer, o valor ficou equivalente a 4,4 SM. Nunca ninguém vai ficar recebendo o teto pelo resto da vida. Se o aposentado viver longos anos, ele vai terminar recebendo apenas 01 salário mínimo, pela perversa política de correção dos benefícios utilizando o critério criminoso de 02 percentuais para a correção. Conclusão: O INSS sempre sai ganhando, conforme foi citado pelo autor do artigo acima. Agora, para nos prejudicar ainda mais, o governo quer, forçosamente, fazer a Reforma da Previdência. Os Deputados Federais têm que votar contra mais esse esbulho. O Presidente Temer, não tem condições morais para praticar uma reforma tão importante como essa. É um Presidente que está sendo acusado de corrupção, respondendo a mais de um processo, além de ter o menor índice de aprovação na história do Brasil, para um Presidente da República. Fazer a reforma na base da corrupção com compra de votos pela aprovação, não o credencia a levar adiante essa malfadada reforma.Isto é um assunto muito sério, pois envolve milhões de aposentados e pensionistas e milhões de trabalhadores da ativa, que estão prestes a se aposentar. Esta reforma só deverá ser feita por um Presidente que tenha respaldo pelo voto, seguida de uma discussão bastante aprofundada com a sociedade. Do jeito que está, não tem como levar adiante. Os Deputados Federais, têm que ter muito cuidado com essa votação. O povo está de olho. Quem votar contra o povo, não será reeleito, simples assim!

Odoaldo Passos
Aposentado e idealizador do Blog



UM SILÊNCIO



Caríssimos
                                                    ................................. 
                                               Longe vá temor servil
                                              Ou ficar a Pátria livre
                                            Ou morrer pelo Brasil
                                          ....................................... 
Eis aí meu novo artigo que será publicado, hoje ou amanhã na Coluna do Cláudio Humberto e nos Jornais Estado de Minas, Diário do Vale (RJ) e Tribuna do Paraná.         
Obs. Ver em http://www.diariodopoder.com.br/, clicando em Artigos e em http://www.tribunapr.com.br/


UM SILÊNCIO

A chamada sétima arte, que no presente vem sendo tão aviltada pela falta de talento e pela mediocridade, já brindou o mundo no passado com produções grandiosas que trouxeram cenas magníficas. Dou o exemplo de duas extraordinariamente marcantes em face da força dos momentos que revelam. Outras tantas o caro leitor lembrará melhor.

A primeira se assiste no filme “O Poderoso Chefão”, dirigido por Francis Coppola, que conta a saga de uma família de mafiosos na América das décadas de 1920 e 1930, e que marca o ápice da carreira de Marlon Brando que se consagrou como ator interpretando o poderoso e, na época, o “glamoroso capo de tutti capi”, Dom Corleone, em sua longa trajetória de vida, para no final se transfigurar magistralmente na pele de um velho, doente e cansado siciliano da província já retirado dos negócios, distraindo o neto no fundo do pomar de sua fortaleza quando, por mal súbito, é colhido pela morte e cai por terra. Ao ver o avô caído em meio à plantação de tomates o pequenino se afasta inocentemente. A câmera de Coppola amplia um grande plano aberto (long shot) e registra o enorme silêncio do fim de uma controvertida figura e o de uma era fantástica. Silêncio de morte. Quem viu não esquece, quem não viu não sabe o que perdeu.

A segunda, mais curta e sutil, mas não menos marcante surge no filme de Sidney Lumet, dirigindo verdadeiros monstros do cinema como Albert Finney, Ingrid Bergman, Lauren Bacall, Sean Connery e um extraordinário desfile de astros encenando, em “O Assassinato no Orient Express” as peripécias do lendário inspetor Hercule Poirot, herói da grande romancista inglesa Agatha Christie. Logo na primeira parte do filme e da viajem de Istambul para Europa, Poirot já recolhido para dormir ouve vozes e barulhos característicos vindos de bem próximo. Levanta-se apressado do leito, abre a porta da Cabine 9 e é confrontado pelo surpreendente silêncio no longo corredor do “Vagão Pulman para Calais, na França”. Observa atento com seu faro de velho perdigueiro e sussurrando diz para si mesmo, entre dentes: “Sinto um enorme silêncio. Um silêncio de morte.”. A cena seguinte revela, ao amanhecer, o assassinato de um passageiro milionário, doze vezes esfaqueado. Além do impressionante luxo e do requinte do trem “Expresso Para O Oriente”, tudo o mais é inesquecível.

As lembranças daquelas encenações me chamam a atenção para os tempos de agora. No meio político nacional há um estranho silêncio. Silêncio de morte. Morte da democracia brasileira.

Não estou vendo as velhas quadrilhas de Sarney, Collor, Lula, Dilma, Temer com os descarados do PMDB, FHC com os sorrateiros tucanos e outras de menor tamanho, mas igualmente nocivas e perigosas rotuladas também de agremiações políticas, se confrontando abertamente ou se estranhando entre si. Estão todos quietos. Ouço barulhos nas folhas, mas não vejo os bichos no mato. São experientes e matreiros predadores à espreita da caça. A presa somos nós de quem querem roubar a oportunidade de uma vida melhor. Daí o silêncio. “Un silence de mort”, como diria Poirot.

Percebam como se esconderam os movimentos sindicais e sociais. Vejam como estão calados, tais quais pássaros na muda, os oligarcas da impostura. Registrem como os corruptos da coisa pública desapareceram como a fumaça no vento. Notem como os calhordas mirados pela Lava Jato mergulharam e nem para respirar vêm à tona. Pobre dos cidadãos de bem que não enxergam por debaixo da mansidão dos lagos de Brasília.

Estão todos mudos, de cabeça baixa, porém é certo que não estão inertes. Ao que tudo indica e diz a experiência no trato com esses patifes, que por de trás deste marasmo um grande acordo está se construindo, isto é, um enorme pacto entre o populismo e o negocismo está sendo avaliado e costurado, com objetivo de manter íntegra essa classe política desprezível, tanto quanto bem protegidos todos os corruptos com seus corruptores e a máquina pública burra, ineficiente, caríssima e desonesta funcionando e livre de qualquer medida ou ação contra os desmandos e a exploração da coisa pública, com as quais um dia voltamos a sonhar.

A propósito. Parece que os acordos regionais, entre as facções das quadrilhas do PT e do PMDB, já começaram.

Por onde andam a esquerda corrupta e os chupins do erário? Cadê a direita voraz e aproveitadora e essa gente toda que não se acusam mais, disputando espaços? Contudo, não se iludam, quando as eleições do final do ano chegarem já terão repartido os cofres públicos entre eles e tudo silenciosamente.

“Diz muito o silêncio, diz mais que as falas”, porque depois das palavras a segunda força do mundo é o silêncio, um dia disse o escritor e dramaturgo português Visconde de Almeida Garrett.

Há um silêncio. Um silêncio de morte. Resta saber se nós os cidadãos de bem vamos nos quedar também silentes esperando o enterro da chance de mais justiça e plena igualdade nesta “Terra Brasillis” (Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado. Email: bppconsultores@uol.com.br).

MOLÉSTIA PROFISSIONAL E A ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA




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Lino Advocacia
1. INTRODUÇÃO
Um erro muito comum que vemos ocorrer perante as Perícias Oficiais (INSS ou de Órgão Públicos), versa sobre o direito à isenção do Imposto de Renda decorrente da Moléstia Profissional.
Quando falamos sobre a isenção do imposto para aposentados civis ou militares da reserva ou reformados, ou pensionistas, decorrente de moléstia, sempre vem a mente as doenças graves, tais como, Câncer, Hepatite, Cardiopatia, AIDS, Nefropatia, etc.
Todavia se esquecem, ou erram por falta de conhecimento, no que se refere a isenção pela Moléstia Profissional, que se existente, gera o direito à isenção do imposto de renda AOS APOSENTADOS CIVIS, MILITARES DA RESERVA OU REFORMA, independente do tipo de aposentadoria, ou seja, não é necessário ser por invalidez.

Esta previsão da isenção está na Lei do Imposto de Renda - Lei n.º 7.713/1988 e no Regulamento do Imposto de Renda - Decreto n.º 3000/1999.
Para aclarar um pouco mais sobre o assunto é o presente trabalho.
2. DA MOLÉSTIA PROFISSIONAL
Neste momento precisamos trazer o conceito, a explicação do que é moléstia profissional, para entendê-la melhor.
A lei n.º 8213/1991, em seu artigo 20, “caput”, inciso I, considera como doença profissional assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
O artigo 21-A, da Lei n.º 8.213/1991, incluído pela Lei nº 11.430, de 2006, estabelece que a perícia do INSS, analisará a ocorrência de acidente de trabalho, no sentido lato, incluindo aqui a doença profissional, ao constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade elencada na Classificação Internacional de Doenças - CID, em conformidade com o que dispuser o regulamento.
Ao se constatar via perícia oficial do INSS, a ocorrência de acidente de trabalho, ou doença do trabalho, em situações as quais o segurado fique incapacitado para seu trabalho, por mais de 15 (quinze) dias, assim como, o nexo técnico epidemiológico, será concedido o auxílio-doença acidentário, nos termos do artigo 59 e ss., da Lei n.º 8.213/1991.
Por sua vez o auxílio-acidente, nos termos do artigo 86, da Lei n.º 8.213/1991, com a redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997, prevê a sua concessão após o término do auxílio-doença, quando houver a consolidação definitiva das lesões que geram àquele, reduzindo a capacidade laboral do segurado devido às sequelas existentes.
Portanto, temos aqui duas situações, sucessivas e interligadas, o auxílio-doença acidentário e o auxílio-acidente, sendo que, em ambos os casos, necessário a perícia médica oficial do INSS, e o nexo epidemiológico entre o trabalho e o agravo, uma vez comprovado o nexo, serão os benefícios concedidos, comprovando assim, a existência doença profissional.
O Decreto n.º 3.048/1999, com a redação dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007 em seu artigo 337, estabelece que acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a identificação do nexo entre o trabalho e o agravo; do acidente e lesão; a doença e o trabalho; e a causa mortis e o acidente.
Afirma ainda que em seu artigo 337, § 3.º, Lei n.º 3.048/1999, com a redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009, o nexo entre o trabalho e o agravo, considera-se estabelecido, quando se verificar nexo técnico epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade, elencada na Classificação Internacional de Doenças - CID em conformidade com o disposto na Lista C do Anexo II.
3 NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO E O CNAE
Na lista C, do Decreto n.º 3.048/1999 (alterado pelo Decreto nº 6.957, de 9 de setembro de 2009 – DOU de 10/9/2009), são indicados intervalos de CID em que se reconhece Nexo Técnico Epidemiológico, na forma do §3º do art. 337, entre a entidade mórbida e as classes de CNAE indicadas, nelas incluídas todas as subclasses cujos quatro dígitos iniciais sejam comuns.
Feito este encontro entre a moléstia e atividade laboral, através do CNAE, com base na Lista prevista no Decreto n.º 3.048/1999, há uma presunção que a doença apresentada é realmente laboral, e assim, estaria comprovada para fins de isenção do imposto de renda.
No entanto, há que se lembrar que a relação CNAE e Moléstia nos termos do Decreto, vale para os trabalhadores da iniciativa privada, não abrangendo órgãos públicos.
O que não significa que o Servidor está fora da isenção, pois se demonstrar a existência de NEXO DA CAUSALIDADE, o famoso link entre sua atividade laboral e doença, estará comprovada a doença laboral e, por conseguinte, poderá ter o direito a isenção do imposto de renda.
Em conclusão, existem vários tipos de doenças profissionais, que podem acometer os trabalhadores, sejam elas nos membros (p. ex. LER/DORT), na Coluna (Hérnia), no psicológico, p.ex. síndrome do pânico, Síndrome de Bournout, dentre outros.
SENDO QUE INDEPENDENTE DO TIPO DA DOENÇA, SE COMPROVAR QUE É DECORRENTE DO EXERCÍCIO DO TRABALHO, O APOSENTADO CIVIL OU MILITAR DA RESERVA E REFORMADO, têm o justo direito a isenção do imposto sobre seus rendimentos.




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REFORMAR A PREVIDÊNCIA? CORRIJAM O ERRO AVILTANTE DA PLANILHA



UM COMENTÁRIO SOBRE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA:
O presidente Michel Temer obstaculizou a aceitação do seu governo de transição com a teimosa intenção de fazer uma Reforma da Previdência. É óbvio que é a Previdência Social há muito necessita ser reformulada, mas não com a reforma nos moldes que ele não cansa de anunciar, onde as burradas e os desacertos não são atacados, para por a Previdência nos trilhos certos de um forte e sustentável sistema de proteção aos trabalhadores ativos e aposentados. A CPI comandada pelo senador Paulo Paim, provou que a Previdência não é deficitária, apenas, é mal administrada, onde impera privilégios indevidos e desagregadores entre todos os Regimes funcionais, desvios escandalosos nos seus cofres, perdões de dívidas a afortunados devedores, quando, o bom senso e o acerto de gestão, manda que vigorasse os mesmos direitos e deveres para todos os regimes cobertos pela Previdência, tornando o sistema previdenciário igualitário para todos os Regimes. E os recursos da Previdência deveriam ser destinados somente para trabalhadores ativos e aposentados. 
Os aposentados do RGPS que recebem mais de um salário mínimo, mas que nunca conseguiram se manter no teto da Previdência, estão ha duas décadas sendo prejudicados e massacrados pelo sistema fétido de dois índices diferentes na correção das suas aposentadorias (vide o gráfico pertinente). Desapontados e constrangidos, não vêm qualquer menção nesta fajuta reforma pretendida, o que a torna indesejada e repudiada, porque não tencionam corrigir a sandice enraizada, onde os aposentados da iniciativa privada vem tendo sua aposentadoria destruída!
Reforma da Previdência sem corrigir a desonestidade provada na referida planilha, jamais poderá ser considerada uma reforma de verdade! É um paliativo enganador...
   

   Almir Papalardo.    

APOSENTADOS, MARIONETES DOS GOVERNOS!

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São exemplos como este, apenas um entre dezenas de outros, que tornam os aposentados e pensionistas do RGPS a válvula de escape dos poderes constituídos para se locupletarem, desdenhando os aposentados da iniciativa privada, sem dúvida, a categoria mais desprotegida, fragilizada e prejudicada entre todos os trabalhadores brasileiros. Não temos nenhuma representatividade política, não damos IBOPE, não há motivos para ficarmos sob as luzes de refletores e holofotes, não temos mais os recursos para fazer greves, não representamos nenhuma ameaça às pretensões de políticos nas urnas e, finalmente, não temos mais ambições para o prosseguimento da carreira profissional, porque, os limites físicos, assim determinam e o afastamento é inevitável. Por isso, por termos virado um peso morto para o governo que é obrigado a nos sustentar, sem receber mais aqueles robustos descontos mensais feitos nos nossos proventos a favor do INSS, somos descartados, desconsiderados e esquecidos. Aposentados e pensionistas passaram a ser simples "marionetes" de governos injustos e insensíveis! Vocês, oh indignos e perversos verdugos de velhos aposentados, verão o que lhes espera lá do outro lado da vida...

Almir Papalardo

GOVERNO RENEGOCIA DÍVIDAS DE 18 ESTADOS


União renegociou dívidas de R$ 458,9 bilhões de 18 estados

POR AGÊNCIA BRASIL | 11/01/2018 12:47
CATEGORIA(S): 
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Nas contas do Tesouro, isso deverá resultar em uma redução potencial no fluxo de pagamentos da dívida com a União de R$ 44,7 bilhões

O Tesouro Nacional divulgou nesta quinta-feira (11) balanço informando que 18 estados solicitaram a renegociação das dívidas com a União, no valor total de R$ 458,9 bilhões. Os pedidos foram todos aprovados. Nas contas do Tesouro, isso deverá resultar em uma redução potencial no fluxo de pagamentos da dívida com a União de R$ 44,7 bilhões de julho de 2016 a junho deste ano.
Os estados que solicitaram a renegociação foram Acre, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Todos eles terão a dívida alongada em 240 meses.
A renegociação se dá no âmbito da Lei Complementar nº 156/2016, resultado do Acordo Federativo celebrado entre a União e os estados em 20 de junho de 2016.
Além do alongamento de dívidas com a União referentes a duas leis anteriores (9.496/97 e 8.727/93), a nova lei complementar prevê a renegociação de linhas de crédito com recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e a adesão ao Novo Programa de Apoio à Reestruturação e ao Ajuste fiscal dos Estados (PAF). O prazo legal para o alongamento das dívidas com a União e de linhas de crédito com recursos do BNDES terminou em 23 de dezembro.
No âmbito da Lei 9.496/97, em contrapartida ao alongamento da dívida com a União, a lei complementar previu que os estados instituíssem um teto para as despesas primárias correntes por dois anos. Segundo o Tesouro, todos os 18 que solicitaram a renegociação, num valor total de R$ 458,9bilhões, publicaram lei de teto de gastos. Já no âmbito da Lei 8.727/93, apenas Goiás solicitou o alongamento de sua dívida de R$ 4,9 bilhões.
Em relação ao alongamento das dívidas com o BNDES, também 18 estados fizeram o pedido, somando 88 contratos no valor de R$ 14,9 bilhões. Os estados foram Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Ainda segundo o Tesouro, apenas o Distrito Federal, Amazonas e Roraima não aderiram ao Novo PAF, programa que busca promover a transparência por meio da convergência dos compromissos e metas para os padrões da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).


Ricardo Bergamini
(48) 99636-7322
(48) 99976-6974

LEMBRANÇAS

Lembranças…

Almir Papalardo

Alguém se lembra do dia 04 de novembro de 2009? Podem não se lembrar propriamente da data, mas, certamente, lembrarão da farsa engenhosamente arquitetada na Câmara dos Deputados, quando seria discutido e votado o nosso PL 01/07 (mesmo reajuste do SM), a meu ver o mais importante de todos os demais projetos, porque estancaria de vez a degradação contínua nos proventos do aposentado. Seria, enfim, uma vitória, após muita luta, quando o governo não nós dá a mínima chance de reivindicação. É a luta desigual do gigante Golias (governo) contra o fraco David (aposentado).
Para avivar a memória de todos os aposentados e pensionistas que recebem entre o salário mínimo e o teto máximo pago (por pouco tempo) pela Previdência, aí vai o artigo postado em 06.11.09 no ASOV. 

ESPETÁCULO  CIRCENSE

Dia 04/11/2009. O aposentado finalmente teria a chance de ver seu projeto PL-01/07 ser discutido e votado no plenário da Câmara. Para lá se deslocaram cerca de mil aposentados, de todos os cantos do Brasil, esperançosos de verem a justiça lhes ser afinal restituída. 

Coitados, o que assistiram, foi uma vergonhosa montagem bem arquitetada, tipo "All Capone", por políticos pouco éticos, que não respeitam os anseios da população.
A Câmara dos Deputados, deve estar corada de vergonha, pelo espetáculo patético protagonizado por deputados pouco transparentes, que não têm um mínimo de respeito pelo cidadão que o colocou no poder para representá-lo.

Lá já estava armada uma arapuca para impedir que tal projeto fosse à votação (Pauta trancada). Sendo a base aliada do governo maioria absoluta, porque esse receio que os aposentados tenham seus projetos votados em plenário? É porque sabem que o que fazem com os aposentados não está correto, e o restabelecimento da coerência e da ética prevaleceria, ocasionando para o governo uma acachapante derrota. Então fizeram essa votação de mentirinha, numa das tramóias mais bem arquitetadas, pouco se incomodando se a farsa fosse ou não descoberta.

Parabéns, Lula, por vencer mais uma "queda de braços" contra aposentados. O presidente já galgou um posto superior ao de Judas Escariódes, estando agora na função do próprio Lúcifer, deixando a função de Judas para outros deputados que ontem mostraram grande competência para desempenhá-la: Os novos Judas traidores de aposentados são:

Deputado Michel Temer - PMDB/SP: Sua culpa é bem maior por ser o presidente da Câmara a Casa da Cidadania. Como teve a coragem de compartilhar de tamanha farsa? Notava-se estampado no seu semblante pouca sinceridade, mostrando má vontade de sequer analisar as alternativas apresentadas pelo deputado Fernando Coruja-PPS/SC, todas por ele descartadas, para colocar o referido projeto em votação. No fim encerrou a sessão bruscamente, impedindo que outros deputados fizessem uso do seu direito à "questão de ordem", para responder ao líder do governo que queria a todo custo, justificar o injustificável em defesa do seu chefe.

Deputado João Carlos Bacelar - PR/BA: Este é o deputado da vovozinha. Não ficou vermelho de vergonha ao ironizar dizendo que sua avó era aposentada e que o alertou: Olha lá o que você vai fazer! Foi à peça chave na montagem do espetáculo circense. Sendo o relator do projeto 466 que tratava de -pequenas centrais elétricas-, pediu na maior cara de pau, prazo maior para apresentar seu parecer final. Tudo vergonhosamente planejado para trancar a pauta, impedindo o PL-01/07 de ser votado. O valoroso povo baiano que guarde o seu nome para riscá-lo nas eleições.

Deputado Cândido Vaccarezza - PT/SP: Cena constrangedora apresentada por este político, insistindo na mentira, querendo torná-la verdadeira de que o aposentado não tem perdas. Lamentavelmente, não mostrou um mínimo de pudor e amor-próprio, quando os aposentados nas galerias, virou-lhes as costas, tampando os ouvidos. Povo paulistano: risquem-no da vida pública.

Deputado Henrique Fontana - PT/RS: O mesmo cinismo de sempre. Continua se  curvando a tudo que o governo manda. Aconselha aos aposentados a não entrarem na conversa fácil  e demagógica da oposição, esquecendo-se que os projetos que beneficiam aposentados, são da autoria de um brilhante político da própria base da governista, o nefasto PT.

Uma sugestão à tropa oposicionista: Chega de permitirem que o presidente vença todas as batalhas. Se revistam de brios e lutem com as mesmas armas usadas pela tropa de choque do governo. Tranquem também as pautas onde tiverem projetos de maior interesse do Lula, se comprometendo a destrancá-las somente quando o presidente liberar a votação dos projetos de aposentados. Sei que não é uma coisa muito correta e que pode até prejudicar o país. Mas o Brasil já está prejudicado, talvez soluçando, ao ver seus milhões de velhos aposentados serem impiedosamente maltratados, constrangidos e humilhados depois de 35 anos de trabalho.
Almir Papalardo.

Como vimos, a sugestão do último parágrafo não foi aceita. Estes “artistas do espetáculo” continuam aí a infernizar os aposentados, pensionistas e futuros aposentados, continuando a ter boa votação nas eleições. Reelegeram-nos, esquecendo-se de aliados verdadeiros, amigos de aposentados,  como Fernando Coruja e Mão Santa que não se elegeram…
Eita, eleitor brasileiro!... Será que Pelé estava certo quando disse: "O brasileiro não sabe votar".
Nem tampouco a oposição se rebelou, daí termos a certeza que estes aposentados não despertam nenhuma sensibilidade da classe política. Só temos defensores momentâneos; passado o momento em que nos apoiam, logo esquecem do nosso cruciante problema, virando-nos as costas. Não demonstram garra e interesse algum para nos livrar deste desprezo.
Assim, pelo aniversário de quatro anos daquele espetáculo teatral, aí vai empiricamente o nosso repúdio quadruplicado. 
Título e Texto: Almir Papalardo, 04-11-2013