Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

LONGEVIDADE / SER OU NÃO SER IDOSO?

DO JORNAL GAZETA DO POVO Longevidade Ser ou não ser idoso? Por Raphael Henrique Castanho Di Lascio 24/04/2023 13:11 14 Como você se sentiu com o conteúdo dessa matéria? 47 Felizes A geração 60+ de hoje, apesar de ser considerado idosa, vive de forma diferente e com outras perspectivas das gerações anteriores| Foto: Bigstock Ouça este conteúdo Shakespeare já dizia: ser ou não ser, eis a questão! Numa fase da vida, acima dos 60 anos, somos classificados como idosos, para todas as questões. Alguns aceitam isso naturalmente, outros negam, mas, independentemente disso, a idade avança para todos e, dessa forma precisamos entender e aceitar esse fato normalmente. E buscar viver da melhor forma, essa fase com bem-estar e qualidade de vida além de senso de utilidade, que cria no ser humano a motivação e a força para vida. Graças ao Estatuto do Idoso e às políticas públicas nesta área, hoje temos direitos e benefícios a serem usufruídos. Mas há também algumas desvantagens: o peso da idade que começa a surtir seus efeitos no corpo, na mente e na saúde, os quais temos que cuidar bastante. Vivemos esses dilemas, porém, a geração 60+ de hoje vive de forma diferente e com outras perspectivas. O idoso de agora não é mais aquele que vivia em casa de pijama e chinelo, sem fazer nada, ou a vovó que ficava na cadeira de balanço fazendo tricô. Uma grande maioria continua produzindo, trabalhando e sendo exemplos, como a Japonesa Masako Wakamiya, de 82 anos, considerada pela Apple a programadora mais idosa do planeta; o brasileiro aposentado João Benedito Alves Ferreira, de 77 anos, que se formou em Direito e foi aprovado na OAB; e Walter Ortmann, de 100 anos, que mora em Brusque/SC e trabalha na mesma empresa há 84 anos como vendedor e não pensa em parar. O idoso de hoje tem a mente jovem, pois quer e precisa ser um longevo saudável, útil e produtivo. Com a expectativa de vida aumentando nas últimas décadas, temos muitas pessoas vivendo 100 anos ou mais. Assim, a maturidade está mudando o conceito do idoso e a sociedade está começando a entender isso. Como exemplo, uma senhora de 100 anos mandou, esses dias, seu currículo para trabalhar. Sua justificativa? Ela queria dinheiro extra para poder comprar o vinho que aprecia tomar nas refeições. Outro exemplo, nas Instituições de Ensino Superior vemos muitas pessoas de 70 e até 80 anos de idade procurando cursos de graduação. Há muitos projetos, hoje, que realizam atividades para esse público, mantendo sua autoestima elevada, que promovem o bem-estar e a integração e que, principalmente, os ajudam na busca e obtenção de qualidade nas suas vidas. Um número grande de pessoas dessa faixa etária (60+) vive sozinho e gosta de ser independente, e isso preocupa os familiares. Outros não têm a quem pedir ajuda, caso precisem. Nas duas situações uma dúvida surge: “como não me sentir inútil ou dependente? Ou ser tratado como velho se tenho uma certa idade e sou considerado idoso?” Quero ser visto pela sociedade como uma pessoa com idade, sim, porém, com muita saúde, disposição e motivação para viver esse momento pleno, com respeito e ajuda de todos. Então, Ser ou não Ser Idoso é sim uma prerrogativa para quem escolhe viver uma longevidade saudável, harmoniosa, útil e produtiva, e, assim, desfrutar da MATURIDADE, com dignidade. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/longevidade/ser-ou-nao-ser-idoso/?ref=veja-tambem Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

FAMÍLIAS MULTIGERACIONAIS: CONVIVÊNCIA TEM BENEFÍCIOS, MAS TAMBÉM DESAFIOS

DO JORNAL GAZETA DO POVO Longevidade Multigerações e as relações de cuidado Por Edilmere Sprada 17/07/2023 19:14 1 Como você se sentiu com o conteúdo dessa matéria? 5 Felizes Famílias multigeracionais: convivência tem benefícios, mas também desafios.| Foto: Bigstock Ouça este conteúdo Quantas gerações convivem com você em casa ou no trabalho hoje em dia? Observamos atualmente vários impactos da longevidade nas famílias multigeracionais, assim como desafios a serem enfrentados por todos na convivência, nas relações, nos papéis de cada um, nas necessidades, nas opiniões e muito mais. Se olharmos ao redor encontraremos facilmente 4 ou 5 gerações interagindo entre si. Existem famílias envelhecendo juntas, em que filhos de setenta cuidam muitas vezes de seus pais de noventa anos. Em que netos cuidam de seus avós ou, ao contrário, os avós cuidam de filhos, netos e bisnetos. Isso é o que a longevidade vem nos mostrando. E sim, estamos convivendo com nossas famílias por mais tempo. Mas como, cada vez mais, isso vem implicando diretamente nas relações de cuidado? Nesta convivência existem vínculos sociais, afetivos, de apego, de conflitos, intimidades e afinidades, em que tudo é dinâmico, se movimenta, e às vezes, em determinadas famílias, as ações tendem a se repetir entre as gerações. A base do cuidado, do acolhimento, da atenção e do apoio vem da estrutura familiar. Assim, como fica o cuidar e o ser cuidado entre as gerações? Que formatos são encontrados nos domicílios brasileiros? O que se tem visto ou vivenciado? Estresse, falta de preparação, informações desencontra­das, desgastes? Se no percurso da vida familiar não existem acordos, diálogos, apoio mútuo e de confiança e, de repente, aparece uma situação de dependência... a vida desencadeia uma rede de desencontros e desestabiliza o presente e o futuro da família. Quando uma pessoa que depende desta estrutura familiar envelhece, inicia um processo de buscas, da obrigação ou satisfação do cuidado, da aflição, dos conflitos financeiros, medo e insegurança de ambas as partes. Até acertar este grau de ajustamento entre esta relação multigeracional envolvendo a longevidade, que perpassa por envelhecer com dignidade, suscitam-se vários sentimentos e emoções. A importância da rede de apoio multigeracional deveria ser um diálogo constante para que, lá na frente, houvesse a consciência do cuidar e ser cuidado, evidenciando conforto e respeito pelo futuro de cada um. Esta coexistência/coabitação intergeracional deve ser refletida para que os filhos que não querem cuidar de seus pais dando-lhe o mínimo que é dignidade de viver não venham sofrer a mesma situação em sua velhice. “Faça ao outro aquilo que no futuro gostaria que fizessem por ti” – isso faz parte desta construção de valores e significados na proteção, cooperação, cumplicidade, atenção e claramente na relação de cuidado intra e extrafamiliares. Em muitos casos a atuação de profissionais especializados no contexto do cuidado entre as gerações familiares promove espaços saudáveis, educativos e construtivos. Pense nisso! Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/longevidade/multigeracoes-e-as-relacoes-de-cuidado/ Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

SAIBA COMO UTILIZAR O CARNÊ-LEÃO PARA O PAGAMENTO DE IMPOSTOS

DO JORNAL REDE CONTÁBIL HomeImposto de Renda IMPOSTO DE RENDA CHAMADAS CONTABILIDADE Saiba Como Utilizar O Carnê-Leão Para O Pagamento De Impostos De forma resumida, o carnê-leão é um serviço que realiza o cálculo e recolhimento da contribuição devida pelas pessoas físicas. De Gabriel Dau Ultima Atualização 28 Jul 2023 16:29 Compartilhe Facebook Twitter Linked InWhats App Copy Link No mercado, é comum informar a comercialização de bens e prestação de serviços entre pessoas físicas (PF). No entanto, mesmo sendo uma parceria entre PFs, existem obrigações a serem cumpridas junto à Receita Federal. Assim, quem trabalha dessa forma não deve se esquecer de declarar seus rendimentos e pagar o Imposto de Renda (IR) através do carnê-leão. De forma resumida, o carnê-leão é um serviço que realiza o cálculo e recolhimento da contribuição devida pelas pessoas físicas que recebem rendimentos de outras pessoas físicas ou do exterior. Leia também: Carnê-Leão: Quem Precisa Enviar, Como Preencher E Sua Importância Nessa modalidade, estão inclusos profissionais autônomos, proprietários de imóveis, prestadores de serviços de transporte de cargas e passageiros, leiloeiros, entre outros. A eles cabe calcular seu imposto de renda mensalmente – ao contrário dos empregados, em que o valor é descontado pelo empregador e repassado diretamente – e efetuar o pagamento até o último dia do mês seguinte, como orientado pelo conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Adriano Marrocos. Contudo, é importante fazer uma diferenciação: todos os que se enquadram nessas categorias precisam preencher o carnê-leão, porém somente pagarão o imposto aqueles com rendimento superior a R$ 1.903,98, que é o teto da faixa salarial isenta de IR para qualquer contribuinte (faixa válida na declaração de 2023). A partir da próxima declaração, em 2024, referente ao ano-calendário 2023, quem receber aluguel de até R$ 2.640 por mês, por exemplo, não precisará mais pagar Imposto de Renda mensalmente pelo Carnê Leão. Como proceder? Para realizar o carnê-leão, da mesma forma que ocorre para trabalhadores celetistas (CLT), é necessário calcular e efetuar o pagamento mensalmente por meio do Centro de Atendimento Virtual da Receita Federal, o e-CAC. Antes de preencher o carnê-leão online, o contribuinte deve criar um livro-caixa, onde registrará todos os seus rendimentos provenientes da venda de produtos e prestação de serviços para pessoas físicas, bem como aluguéis recebidos e rendimentos vindos do exterior. Além disso, todas as despesas relacionadas à atividade que gerou os rendimentos também devem ser registradas no livro-caixa. Teoricamente, todas essas despesas são dedutíveis, mas para aqueles que nunca mantiveram um livro-caixa, é recomendado consultar um profissional da contabilidade para obter orientação adequada, conforme aconselhado por Marrocos. Após inserir os dados no livro-caixa, o contribuinte poderá preencher a Ficha de Rendimentos Recebidos de Pessoa Física e do Exterior.

CONTA DE LUZ VIROU "CABIDE" DE SUBSÍDIOS QUE DEVERIAM SAIR DO TESOURO

DO JORNAL GAZETA DO POVO Economia Políticas públicas Conta de luz virou “cabide” de subsídios que deveriam sair do Tesouro Por Marcos Tosi 25/07/2023 21:15 6 Como você se sentiu com o conteúdo dessa matéria? 14 Indignadas | Foto: Pexels / Pixabay Ouça este conteúdo No regramento brasileiro, União, estados e municípios não podem criar despesas extras sem demonstrar qual será a fonte de recursos para financiar esses novos gastos. Isso, contudo, não se aplica à conta da energia elétrica paga por quase 90 milhões de unidades consumidoras do país. Na prática, o governo e o Congresso têm criado incentivos, subsídios ou benefícios para este ou aquele setor e não resta à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) alternativa que não seja determinar que as concessionárias lancem na conta dos consumidores. A fatura de energia, assim, virou um "cabide" para as mais variadas despesas do setor. VEJA TAMBÉM: Brasil, o país da energia barata e da tarifa cada vez mais cara “Quando digo que a Aneel não tem discricionariedade, é que uma vez que o Congresso Nacional insira um custo por lei, sou obrigado a colocar na tarifa. E a maioria dos movimentos vêm no sentido de elevar a tarifa”, afirmou o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, em audiência pública no Senado, no final de maio. Ele lembrou que durante o processo de capitalização da Eletrobras, o Congresso decidiu que o sistema deveria contratar obrigatoriamente 8 gigawatts (GW) das termelétricas a gás natural, que têm custo mais elevado. “Foi uma decisão soberana, e nós temos que atender”, enfatizou. Se é subsídio, não deveria ser pago na conta de luz Os chamados “encargos setoriais” viraram um grande gancho para todo tipo de penduricalho de benefícios e subsídios. E, dentre os vários segmentos do setor de energia elétrica, é praticamente consenso de que subsídios definidos em políticas públicas deveriam ser custeados pelo Tesouro, em vez de serem aplicados compulsoriamente na conta de luz dos consumidores. “Se é subsídio, é porque tem algum setor da sociedade que precisa. Isso tem que vir do Orçamento da União. Por que o consumidor de Curitiba tem que pagar o óleo diesel do Norte? A gente acaba subsidiando, em Curitiba ou em São Paulo, aquilo que deveria sair do Orçamento da união. Eles não querem discutir no Congresso, daí enfiam na conta de energia”, diz Cláudio Ribeiro, CEO da 2W Ecobank, comercializadora de energia no mercado livre. Hora de passar pente-fino na CDE Na mesma linha se queixa Marcos Madureira, presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia (Abradee). "Temos incentivos que estão completando 50 anos de existência. E mesmo os que deveriam estar sendo reduzidos, há projetos de lei para não acabarem. Precisamos parar, olhar para onde está caminhando o custo da energia elétrica, entender  as razões por que estão aumentando, basicamente em função desses tratamentos diferenciados que se dá para alguns segmentos, e criar a condição para resolver esse problema", enfatiza Madureira. A reforma tributária pode ser a oportunidade para rever o equilíbrio das cobranças e benefícios no sistema energético. Luiz Eduardo Barata, presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia e ex-diretor geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), lembra que a Conta do Desenvolvimento Energético (CDE), onde está embutida a maioria dos benefícios, foi criada em 2002 para fazer frente ao custo dos combustíveis fósseis. "Era de R$ 2 bilhões e hoje já chega a quase R$ 35 bilhões. Defendemos que se passe um pente-fino nessa conta. Verificar o que deve permanecer e o que deixou de ser necessário. Por exemplo, tem subsídio à geração a carvão nacional, e nós entendemos que não devemos subsidiar o carvão", afirma Barata. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/conta-de-luz-virou-cabide-de-subsidios-que-deveriam-sair-do-tesouro/?ref=mais-na-gazeta Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

HADDAD DIZ QUE TAXAÇÃO DE SUPER-RICOS DEVE SER ENVIADA AO CONGRESSO EM AGOSTO

DO JORNAL GAZETA DO POVO Economia Nova proposta Haddad diz que taxação de super-ricos deve ser enviada ao Congresso em agosto Por Camila Abrão 26/07/2023 17:12 23 Como você se sentiu com o conteúdo dessa matéria? 5 Indignadas O ministro da Fazenda, Fernando Haddad.| Foto: Washington Costa/Ascom/MF. Ouça este conteúdo O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (26) que a proposta de taxação de fundos exclusivos de investimentos, voltados aos super-ricos, será enviada ao Congresso em agosto. "Tem que ir em agosto [a proposta de taxação], porque tem que acompanhar o Orçamento [de 2024]", disse Haddad em entrevista ao portal Metrópoles. O governo precisa encaminhar o projeto de Orçamento de 2024 até o final de agosto. A confirmação do envio da proposta de taxação dos super-ricos ocorre após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defender que o Congresso conclua a votação da reforma tributária antes de “abrir um novo flanco”. “Eu acho politicamente um risco grande abrir vários flancos de discussão. Vamos esperar terminar a reforma tributária para que a gente avance nesse outro aspecto de taxação da renda e dos fundos”, disse Lira na segunda (24). Haddad ressaltou que a taxação dos super-ricos é uma forma de justiça fiscal, mas apontou que o Congresso tem a palavra final sobre o tema. "Estamos falando de 2.400 fundos que envolvem um patrimônio da ordem de R$ 800 bilhões. Garanto, que quase ninguém assistindo [à entrevista] faz parte desse grupo", disse o ministro. "Estamos falando de uma legislação que é anacrônica e não faz sentido nenhum. Não estamos querendo tomar nada de ninguém, estamos cobrando rendimentos desses fundos… O Brasil criou uma espécie de conta paradisíaca para essas 2 mil famílias", acrescentou. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/haddad-diz-que-taxacao-de-super-ricos-deve-ser-enviada-ao-congresso-em-agosto/ Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

CRONOGRAMA DA RESTITUIÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA 2023

DO JORNAL REDE CONTÁBIL IMPOSTO DE RENDA CHAMADAS CONTABILIDADE Cronograma Da Restituição Do Imposto De Renda 2023 Para saber se a restituição está disponível, basta acessar a seção "Meu Imposto de Renda" e selecionar a opção "Consultar a Restituição". De Gabriel Dau Ultima Atualização 25 Jul 2023 11:40 Compartilhe FacebookTwitterLinkedInWhatsAppCopy Link A Receita Federal iniciou hoje (24) a consulta ao terceiro lote de restituição do Imposto de Renda 2023, contemplando um total de 5,6 milhões de contribuintes, entre os prioritários e não prioritários. O montante a ser restituído alcança a cifra de R$ 7,5 bilhões, e o pagamento está previsto para o dia 31 de julho. Clique aqui para consultar Os contribuintes que desejam verificar se estão incluídos neste lote podem realizar a consulta pela página da Receita Federal na internet (www.gov.br/receitafederal). Para saber se a restituição está disponível, basta acessar a seção “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, selecionar a opção “Consultar a Restituição”. Leia também: Está Aberta Consulta Para 3º Lote De Restituição Do Imposto De Renda Além disso, é possível realizar uma consulta completa da situação da declaração para verificar se há alguma pendência. Essa consulta é feita através do acesso ao extrato de processamento, disponível no e-CAC. Caso seja identificada alguma pendência, o site informará a natureza da irregularidade encontrada e outras informações pertinentes. O passo a passo para a consulta completa pode ser conferido aqui. O pagamento das restituições referentes ao terceiro lote será efetuado no dia 31 de julho, diretamente na conta bancária informada pelo contribuinte no momento da declaração. Caso, por algum motivo, o crédito não seja realizado, o contribuinte poderá reagendar o recebimento dos valores de maneira simples e ágil pelo Portal BB (https://www.bb.com.br/irpf) ou entrando em contato com a Central de Relacionamento BB pelos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos). A Receita Federal recebeu ao longo deste ano um total de 41,15 milhões de declarações. Dentre os contribuintes que enviaram suas declarações, 60% têm direito a receber restituição. O terceiro lote de restituição é composto por diferentes categorias de contribuintes, incluindo: Idosos acima de 80 anos: 16.536 Contribuintes entre 60 e 79 anos: 95.047 Contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave: 9.740 Contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério: 30.700 Contribuintes que receberam prioridade por terem utilizado a declaração pré-preenchida ou optado por receber via Pix: 3.879.049 Contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 23 de março: 1.600.964

IMPOSTO DE RENDA / POSSÍVEL ISENÇÃO DO IR PARA QUEM GANHA ATÉ R$5 MIL PODE SER ADIADA PARA 2025

DO JORNAL REDE CONTÁBIL IMPOSTO DE RENDA CHAMADAS CONTABILIDADE Possível Isenção Do IR Para Quem Ganha Até R$ 5 Mil Pode Ser Adiada Para 2025 A decisão está sujeita a discussões com a Fazenda, levando em consideração o andamento da reforma tributária no Senado. De Gabriel Dau Ultima Atualização 24 Jul 2023 11:51 Compartilhe FacebookTwitterLinkedInWhatsAppCopy Link Ministra do Orçamento e Planejamento revela possível adiamento da isenção do imposto de renda para quem recebe até R$ 5.000. Em uma entrevista realizada nesta quarta-feira (19), a ministra do Orçamento e Planejamento, Simone Tebet, informou que a isenção do imposto de renda para pessoas com rendimentos de até R$ 5.000 mensais pode ser adiada para os anos de 2024 ou 2025. PUBLICIDADE A decisão está sujeita a discussões com a Fazenda, levando em consideração o andamento da reforma tributária no Senado. Leia também: Está Aberta Consulta Para 3º Lote De Restituição Do Imposto De Renda Segundo a ministra, o governo federal possui atualmente um “espaço fiscal” maior, devido à aprovação da PEC da transição. No entanto, esse espaço será ainda maior com a promulgação do novo marco fiscal. A medida tem como objetivo criar condições para que o país mantenha o equilíbrio nas contas públicas, permitindo investimentos em áreas prioritárias. Tebet destacou que grande parte desse espaço fiscal adicional será direcionada para investimentos na área da saúde. A pandemia da COVID-19 ressaltou a importância de fortalecer o sistema de saúde e garantir um acesso adequado aos serviços para toda a população. Sobre o impacto das mudanças no arcabouço fiscal nas políticas públicas propostas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra esclareceu que a maioria dos programas já foi anunciada e, portanto, já está contemplada no orçamento. A tramitação da reforma tributária na Câmara dos Deputados é considerada um elemento chave para diversas medidas acertadas no âmbito econômico do governo. Esses fatores têm contribuído para um cenário macroeconômico mais positivo, com projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), queda da inflação e estabilidade nos preços dos alimentos. Leia também: Veja Como Sacar E Receber A Restituição Do Imposto De Renda A ministra enfatizou que o balanço geral é extremamente positivo, considerando o crescimento econômico acima das expectativas iniciais, a redução da inflação, a estabilidade no preço dos alimentos e a valorização do câmbio com a depreciação do dólar. Esses elementos criam um ambiente mais favorável no cenário macroeconômico do país. A expectativa é que, com o avanço da reforma tributária e a consolidação das medidas fiscais, o governo possa implementar as políticas públicas prometidas, incluindo a isenção do imposto de renda para quem recebe até R$ 5.000 mensais. No entanto, é necessário aguardar as discussões e as definições finais sobre o tema, que ocorrerão no contexto da reforma tributária e da análise das condições fiscais do país.

INSS: VEJA LISTA ATUALIZADA DAS DOENÇAS QUE ISENTAM DE CARÊNCIA

DO JORNAL REDE CONTÁBIL Rede Jornal Contábil PRINCIPAL CONTABILIDADE CIÊNCIAS CONTÁBEIS IMPOSTO DE RENDA NEGÓCIOS ECONOMIA INVESTIMENTOS EMPRESAS CARREIRA DIREITO TECNOLOGIA SAÚDE WEB-STORIES EXPEDIENTE EQUIPE Homes Chamadas CHAMADAS INSS INSS: Veja Lista Atualizada Das Doenças Que Isentam De Carência A lista atual é composta por 17 enfermidades. Veja quais são. De Ana Luzia Rodrigues Ultima Atualização 20 Jul 2023 15:57 Compartilhe FacebookTwitterLinkedInWhatsAppCopy Link Carência é um tempo de contribuição mínimo exigido para obter certos benefícios. O segurado precisará fazer algumas contribuições para a Previdência social para ter direito de usufruir de alguns benefícios previdenciários. O Auxílio-doença e Aposentadoria por invalidez exigem carência de pelo menos 12 meses de contribuição, já para as pessoas que sofrem das doenças que citaremos, não exige essa carência. PUBLICIDADE Todavia, no segundo semestre de 2022 a lista de doenças graves foi ampliada e mais pessoas passaram a ter direito à isenção de carência no INSS. Afinal, os segurados portadores de doenças graves não precisam cumprir o prazo de carência para obter benefícios no INSS, desde que sejam contribuintes do sistema. Neste artigo vamos explicar o que é a carência, assunto que é dúvida de muitos segurados e te contar quais as doenças tornam o segurado isento de cumprir os prazos de carência para requerer os benefícios de Auxílio Doença e Aposentadoria por Invalidez. Se você tem dúvida sobre esse assunto, continue a leitura conosco. Leia também: Aposentadoria Por Invalidez: Doenças Que Isentam O Segurado De Cumprir… O que é o prazo de carência do INSS? O prazo de carência é um período mínimo de contribuições que o segurado deve ter feito para ter direito a certos benefícios previdenciários. Funciona de forma parecida com os planos de saúde, por exemplo. Existem benefícios que exigem 10 contribuições como período de carência, outros 12, depende do benefício. Imagem por @rawpixel.com / freepik Imagem por @rawpixel.com / freepik Quais as doenças que isentam de carência? Antes de tudo, é importante lembrar que essa é uma medida excepcional, ou seja, a regra é cumprir o tempo de carência. Mas, para dar amparo às pessoas que possuem doenças graves foram listadas determinadas doenças que isentam o segurado de cumprir o período de carência. As doenças estão previstas na Portaria Interministerial MTP/MS Nº 22 e prevê a norma: Tuberculose ativa Hanseníase Transtorno mental grave, desde que esteja cursando com alienação mental Neoplasia maligna Cegueira Paralisia irreversível e incapacitante Cardiopatia grave Doença de Parkinson Espondilite anquilosante Nefropatia grave Estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante) Síndrome da deficiência imunológica adquirida (Aids) Contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada Hepatopatia grave Esclerose múltipla Acidente vascular encefálico (agudo) Abdome agudo cirúrgico. Desde a última atualização, incluíram duas doenças que antes não davam direito à isenção e são elas: acidente vascular encefálico (agudo) e abdome agudo cirúrgico. Lembramos que a doença deve ter seu início após a filiação ao RGPS (Regime Geral de Previdência Social), ou seja, depois de realizada pelo menos uma contribuição ao INSS, para garantir a isenção. Outra situação que gera isenção é quando o segurado sofre algum acidente de qualquer natureza (acidente de trabalho ou não). Nesses casos, o segurado também não precisará cumprir o período de carência, basta ser contribuinte da previdência.

COPA DO MUNDO FEMININA: INSS E RECEITA TERÃO HORÁRIO ESPECIAL EM DIAS DE JOGOS DO BRASIL

DO JORNAL REDE CONTÁBIL Rede Jornal Contábil PRINCIPAL CONTABILIDADE CIÊNCIAS CONTÁBEIS IMPOSTO DE RENDA NEGÓCIOS ECONOMIA INVESTIMENTOS EMPRESAS CARREIRA DIREITO TECNOLOGIA SAÚDE WEB-STORIES EXPEDIENTE EQUIPE Home INSS INSS CHAMADAS RECEITA FEDERAL Copa Do Mundo Feminina: INSS E Receita Terão Horário Especial Em Dias De Jogos Do Brasil Os servidores e peritos médicos do INSS têm autorização para modificar suas jornadas de trabalho nos dias de jogos. De Gabriel Dau Ultima Atualização 21 Jul 2023 17:52 Compartilhe FacebookTwitterLinkedInWhatsAppCopy Link Tanto o atendimento administrativo quanto a perícia médica serão afetados pelas mudanças nas regras durante os jogos da seleção. Em dias em que os jogos ocorrerem até 7h30, as unidades terão autorização para iniciar o funcionamento somente a partir das 11h. Leia também: ATENÇÃO! Bancos Terão Novos Horários Durante Copa Do Mundo Feminina PUBLICIDADE Já nos dias em que os jogos forem às 8h, o expediente começará ao meio-dia. Além disso, a Receita Federal também ajustará o horário de abertura de suas unidades durante os jogos da seleção. Foto: AFP Atendimentos agendados nos INSS De acordo com a portaria, os servidores e peritos médicos têm autorização para modificar suas jornadas de trabalho nos dias de jogos. No entanto, o documento estabelece a proibição de alteração do horário dos expedientes nas unidades onde os agendamentos já estiverem preenchidos. Leia também: Ponto Facultativo Em Jogos Da Seleção Feminina Na Copa Do Mundo Nessas unidades, os servidores públicos, empregados públicos e estagiários deverão assegurar a realização dos atendimentos administrativos, de serviço social e de perícia médica nos horários previamente programados.

INSS CHAMADAS - PAREI DE CONTRIBUIR COM O INSS, POSSO VOLTAR?

DO REDE JORNAL CONTÁBIL Rede Jornal Contábil PRINCIPAL CONTABILIDADE CIÊNCIAS CONTÁBEIS IMPOSTO DE RENDA NEGÓCIOS ECONOMIA INVESTIMENTOS EMPRESAS CARREIRA DIREITO TECNOLOGIA SAÚDE WEB-STORIES EXPEDIENTE EQUIPE Home INSS INSS CHAMADAS Parei De Contribuir Com O INSS, Posso Voltar? Se você parou de contribuir com o INSS, é importante verificar a situação específica para determinar se é possível retomar as contribuições. De Gabriel Dau Ultima Atualização 21 Jul 2023 16:13 Compartilhe FacebookTwitterLinkedInWhatsAppCopy Link Contribuir para o INSS é fundamental para garantir a segurança financeira durante a aposentadoria e também para ter acesso a outros benefícios previdenciários, como auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte. Se você parou de contribuir com o INSS, é importante verificar a situação específica para determinar se é possível retomar as contribuições. Se você era um contribuinte regular e interrompeu as contribuições voluntariamente, é possível voltar a contribuir com o INSS e restabelecer seus direitos previdenciários. Nesse caso, basta procurar uma agência da Previdência Social e regularizar a sua situação. PUBLICIDADE Leia também: INSS: Veja Lista Atualizada Das Doenças Que Isentam De Carência Entretanto, se você ficou um período sem contribuir e a sua qualidade de segurado foi perdida, a situação pode ser um pouco diferente. A qualidade de segurado é o período em que você mantém os direitos previdenciários mesmo sem contribuir. Caso a qualidade de segurado tenha sido perdida, é necessário retomar as contribuições e cumprir um novo período de carência para reaver o direito aos benefícios. Imagem: Anna Shvets / pexels É importante destacar que as regras previdenciárias podem mudar ao longo do tempo, e é sempre aconselhável buscar informações atualizadas junto ao INSS ou a um profissional especializado em previdência social para entender sua situação específica e tomar as melhores decisões em relação à sua aposentadoria e benefícios previdenciários. Leia também: Trabalhador Ainda Consegue Se Aposentar Por Idade Em 2023? Lembre-se de que planejar e cuidar da sua previdência é essencial para garantir um futuro tranquilo e seguro. Contribuir com o INSS regularmente é um investimento no seu bem-estar futuro e pode fazer toda a diferença na sua qualidade de vida na terceira idade. Por: Gabriel Dau

BRASIL, O PAÍS DA ENERGIA BARATA E DA TARIFA CADA VEZ MAIS CARA

DO JORNAL GAZETA DO POVO Economia Política energética Brasil, o país da energia barata e da tarifa cada vez mais cara Por Marcos Tosi 22/07/2023 18:39 1 Como você se sentiu com o conteúdo dessa matéria? 1 Surpresas | Foto: Caio Coronel / Divulgação Itaipu Ouça este conteúdo Como explicar a alguém que o Brasil está entre os países com custo mais baixo para produção de energia elétrica e, ao mesmo tempo, cobra dos consumidores finais uma tarifa em média 5,5 vezes mais alta do que na Argentina, quase o dobro do México e da Coreia do Sul, e praticamente a mesma dos Estados Unidos? “A tarifa média hoje é de R$ 864,00 por megawatt-hora. O Brasil hoje é o país da energia barata, mas da tarifa cara”, admitiu o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval de Araújo Feitosa, em audiência pública na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado. O preço final extrapola várias vezes o custo exclusivo da energia em si (geração) para os consumidores do mercado livre (atualmente em torno de R$ 120,00 o MWh) e do mercado cativo (R$ 250,00 o MWh). Esse inflacionamento da conta de luz tem suas raízes no apagão de 2001, que impôs um rígido racionamento de energia por nove meses. Desde então, as políticas públicas do setor energético se voltaram à ampliação da rede e diversificação das fontes, para diminuir a dependência das hidrelétricas e do regime de chuvas. Com incentivos e subsídios, as energias solar e eólica, então praticamente inexistentes, já respondem por 16% da matriz elétrica. A geração distribuída (GD), que é a produção própria pelos consumidores, geralmente com painéis solares nas residências e comércios, hoje tem 9% de participação. Já a fonte hidráulica reduziu sua importância no sistema de 68% para 52%, enquanto a geração nuclear permaneceu em 1%. Setor elétrico cresceu "um Brasil e meio" em 20 anos Além de ter diversificado sua matriz, o país conseguiu nesses 20 anos crescer uma vez e meia toda sua infraestrutura no setor elétrico.  Saltou de 81 GW de capacidade instalada para 212 GW, e de uma estrutura de 70 mil km de linhas de transmissão para 179 mil km. No período, segundo a Aneel, a tarifa média do item “energia” no país subiu abaixo do IPCA e do IGPM; o aumento dos custos de transmissão ficou próximo do IPCA, enquanto o da geração ficou acima do IPCA e abaixo do IGPM. Por que, então, o valor da tarifa final ao consumidor explodiu? Boa parte da explicação, além do peso dos tributos, está nos penduricalhos acrescentados à conta de luz pelo Executivo e pelo Legislativo – os chamados encargos setoriais – para financiar políticas públicas de incentivos, benefícios e subsídios cruzados dentro do próprio sistema. Esses encargos hoje respondem por quase um quarto da conta final. Em seu site, a Aneel mantém um painel de transparência do rol de subsídios pagos pelos consumidores brasileiros.  O “subsidiômetro” mostra quanto custa cada item da fatura que compõem a chamada Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A CDE funciona como um “fundão” setorial, e é usada para viabilizar a competitividade de fontes alternativas (eólicas, solares e PCHs), levar a energia elétrica a regiões isoladas, incentivar a geração distribuída, subsidiar o carvão mineral nacional e prover descontos na conta de luz para os consumidores residenciais de baixa renda, dentre outros custos. O que é cobrado na conta de luz Mais infográficos Consumidores cativos arcam com vários subsídios da conta de energia Em 2022, esse fundo custou R$ 34,37 bilhões. Boa parte, contudo, foi cobrada apenas dos consumidores do mercado cativo (consumidores residenciais, pequenas indústrias e comércios). Somente eles, por exemplo, arcam com o custo elevado da contratação de termelétricas em leilões de energia para dar segurança a todo o sistema contra o risco de apagão; somente eles pagam as taxas de Itaipu e das usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2; e somente eles pagam os subsídios concedidos à geração distribuída. Em reportagem desta Gazeta do Povo, empresários do setor já alertaram que se não houver correção de rumo, a migração dos consumidores do mercado cativo para o mercado livre vai provocar uma "espiral da morte" para a conta de luz dos 88 milhões de usuários do sistema de baixa tensão. O subsídio para fontes incentivadas (PCHs, usinas eólicas, solares e de biomassa) em 2022 chegou a R$ 8,5 bilhões. Essas fontes renováveis detêm desconto mínimo de 50% nas Tarifas de Uso no Sistema de Transmissão e de Distribuição (TUST e TUSD). O subsídio é cruzado, ou seja, o desconto dado é cobrado dos outros consumidores. “O custo dos painéis solares já reduziu mais de 80% e a indústria eólica hoje é 80% nacionalizada.  Claro que isso (subsídio) tem impacto nas contas públicas, é uma decisão que tem que ser discutida. Temos a forte convicção de que os novos projetos não precisariam mais de subsídio, mas é uma política pública e nós temos que segui-la”, disse o diretor da Aneel na audiência com senadores, no final de maio. Parte da torneira dos subsídios às renováveis se fechou com a Lei 14.120, que retirou o desconto de 50% da “tarifa do fio” para novos grandes projetos eólicos, solares e de biomassa. Contudo, antes do encerramento do benefício, foi concedido prazo de um ano para concessão de outorgas, que venceu em março. “Foi uma corrida do ouro e criou um estoque gigantesco, que a gente ainda não sabe o tamanho”, diz Edmundo Grune, diretor-técnico da consultoria PSR. Energia solar diz que contribui mais do que se beneficia Apesar de ser um dos mais beneficiados por subsídios, o setor da energia solar garante que, em médio prazo, até 2031, o crescimento da modalidade vai trazer mais de R$ 86,2 bilhões em benefícios sistêmicos à sociedade brasileira. O efeito, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) será o de baratear a conta de luz em pelo menos 5,6%. Na conta ainda precisariam ser computados os mais de 330 mil empregos do setor, R$ 14,3 bilhões pagos em impostos e a redução da emissão de poluentes e gases de efeito estufa, melhorando os indicadores ambientais do país. Nos próximos dez anos a energia solar proporcionaria ainda, segundo estudo da consultoria Volt Robotics encomendado pela Absolar, a redução no risco de racionamentos e bandeiras tarifárias e aumento da competitividade na produção de alimentos, em consequência da melhoria da produtividade das fazendas solares. Energia solar cresceu no Brasil exponencialmente, apoiada por subsídios| José Fernando Ogura / Prefeitura de Curitiba Haveria também, em dez anos, redução de R$ 34 bilhões nos custos de geração de energia elétrica, com a diminuição da geração termelétrica fóssil; redução de R$ 22,4 bilhões em riscos financeiros, devido ao efeito protetor contra oscilações no preço dos combustíveis; redução de R$ 11,5 bilhões em encargos setoriais causados pelo esvaziamento dos reservatórios das hidrelétricas; redução das diferenças de preços de energia entre as regiões Nordeste e Sudeste, economizando R$ 8,5 bilhões para os consumidores;  redução de R$ 8,2 bilhões com a diminuição das perdas técnicas do sistema elétricos; redução do consumo no horário de pico no Brasil, com economia de R$ 1,6 bilhão no período. Subsídios à geração distribuída são questionados A energia eólica é outra fonte renovável que recebe incentivos, a exemplo da energia solar. Para a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum, a questão do subsídio da tarifa do fio – que alcançou R$ 8 bilhões em 2022 – está resolvida e não incidirá em novos projetos que venham a ser aprovados. Uma queixa quase unânime no setor, aponta Gannoum, é contra a manutenção dos incentivos à geração distribuída. “Já deveria ter acabado, mas o setor de solar distribuído vai ao Congresso, renova leis, e isso é o que está pesando muito na tarifa do consumidor. E não está resolvido, pelo contrário. Tem propostas no Congresso para aumentar os subsídios à geração distribuída”, diz. Em 2022, o subsídio da conta de luz à geração distribuída alcançou R$ 2,8 bilhões. A legislação atual prevê que os consumidores de baixa tensão só poderão migrar para o mercado livre de energia em 2026 (pequeno comércio e indústria) e em 2028 (residenciais). Quer não quer esperar, acaba optando pela geração distribuída. Vale tanto para quem compra um telhado de painéis solares como para quem se associa a uma “fazendinha solar” na região de atuação de sua distribuidora. “Isso é possível, contanto que os dois, a usina e o consumidor, estejam dentro da mesma distribuidora. Os agentes captaram que isso tem muito valor para o consumidor, então eles compram terreno, desenvolvem uma usina fotovoltaica lá em cima é fazem um consórcio. Você faz assinatura de um plano solar e tem energia barata, limpa e sem precisar pagar uma série de custos para a distribuidora”, aponta Grune, da PSR. Em nota, a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) afirmou "que é necessário ter uma visão sistêmica" sobre os subsídios inseridos na tarifa final da energia elétrica. "Há outros eixos que recebem maiores valores de subsídio, tanto total, quanto proporcionalmente, do que a Geração Distribuída, como a Fonte Incentivada, a Conta Consumo Combustíveis e a tarifa social. Entendemos que financiar energias renováveis e a autoprodução energética beneficia o meio ambiente, a comunidade onde há geração distribuída, os empresários, que barateiam o custo dos produtos e serviços, e o consumidor, que paga mais barato, quer pela energia elétrica, quer por um produto final", ponderou a ABGD. Subsídios "deveriam ser custeados pelo Tesouro" O que é quase unanimidade no setor elétrico é que se o governo federal e o Congresso querem dar subsídios, isso deveria ser uma política pública custeada pelo Tesouro, e não por penduricalhos na conta de energia. “Se é subsídio, é porque tem algum setor da sociedade que precisa. Isso tem que vir do orçamento da União. Por que o consumidor de Curitiba tem que pagar o óleo diesel do Norte? A gente acaba subsidiando, em Curitiba ou em São Paulo, aquilo que deveria sair do orçamento da união. Eles não querem discutir no Congresso, daí enfiam na conta de energia”, diz Cláudio Ribeiro, CEO da 2W Ecobank, comercializadora de energia no mercado livre. Para Grune, da PSR, a conjuntura atual é totalmente diferente de quando o sistema foi pensado, em 2004. “Ao longo do tempo, vários agentes foram descobrindo que havia maneiras legais, tudo dentro da regra do jogo, de evitar certos custos. Eles foram se aproveitando da regra e das oportunidades, no sentido positivo da palavra, e o que aconteceu no final é que além de colocar mais custo na conta de luz, tem cada vez menos gente para pagar. É preciso atualizar esse sistema para tentar dividir esses custos de maneira mais igual, mais harmônica, e principalmente de maneira sustentável, para desativar essa bomba que a gente criou no setor”, conclui. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/brasil-o-pais-da-energia-barata-e-da-tarifa-cada-vez-mais-cara/ Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

POSSÍVEL FIM DO WATSAPP ILIMITADO PODE TER IMPACTO MAIOR DO QUE O PREVISTO

DO JORNAL GAZETA DO POVO Cidadania Digital Possível fim do WhatsApp ilimitado pode ter impacto maior do que o previsto Por Madeleine Lacsko 22/07/2023 08:00 7 Como você se sentiu com o conteúdo dessa matéria? 8 Surpresas | Foto: Unsplash Ouça este conteúdo O cenário de comunicação no Brasil pode estar prestes a passar por uma mudança significativa, impulsionada pela economia e avanço tecnológico. As principais operadoras de telecomunicações do país, Vivo, TIM e Claro, estão atualmente em discussão sobre a viabilidade de encerrar a oferta de acesso ilimitado ao WhatsApp em seus planos de dados, devido aos custos crescentes relacionados à implementação da tecnologia 5G. Essa possível alteração poderá impactar diretamente a maneira como as pessoas se comunicam e consomem informações, uma vez que o WhatsApp se tornou uma plataforma central para a troca de mensagens e notícias. Atualmente, o acesso ilimitado ao WhatsApp tem sido uma opção popular e conveniente para muitos usuários, proporcionando uma maneira rápida e acessível de consumir notícias e se manterem informados. No entanto, essa facilidade de acesso também pode acarretar alguns desafios. A dependência exclusiva desses aplicativos para a obtenção de informações pode limitar a busca por outras fontes e conteúdos verificados, levando a uma possível falta de contexto ou análise mais aprofundada das notícias recebidas. A combinação das empresas de telefonia com as Big Techs representa uma estrutura sobre a qual se sustentam negócios e também, ultimamente, o espaço cívico. A discussão sobre o acesso ilimitado ao WhatsApp levanta questões importantes sobre como as mudanças na economia e na tecnologia estão moldando nossos padrões de comunicação e consumo de informações. Três das principais operadoras de telecomunicações do Brasil, Vivo, TIM e Claro, estão debatendo a possibilidade de encerrar a oferta de acesso ilimitado ao WhatsApp em seus planos de dados. A discussão surge em meio a preocupações com os crescentes custos associados à implementação da tecnologia 5G no país. A oferta do WhatsApp ilimitado era uma vantagem competitiva oferecida pelas operadoras, mas agora elas estão avaliando sua sustentabilidade financeira diante do aumento da demanda esperada com a expansão do 5G. A mudança potencial na oferta de acesso ilimitado ao WhatsApp pode impactar a experiência dos usuários, que se acostumaram a utilizar o aplicativo de mensagens sem se preocupar com limites de dados. A decisão das operadoras de rever essa oferta ocorre devido às complexidades e altos custos envolvidos na implantação da infraestrutura necessária para suportar o 5G, que promete velocidades de conexão significativamente mais rápidas e maior capacidade de dados. Como o uso do WhatsApp é amplamente difundido no Brasil, qualquer alteração nas condições de acesso ao aplicativo pode ter um impacto significativo nas escolhas dos consumidores em relação aos planos de telefonia móvel. Três das principais operadoras de telecomunicações do Brasil, Vivo, TIM e Claro, estão debatendo a possibilidade de encerrar a oferta de acesso ilimitado ao WhatsApp em seus planos de dados. Ainda não há uma decisão final sobre o assunto, mas as discussões em andamento entre as operadoras de telecomunicações indicam que a oferta de WhatsApp ilimitado pode ser revista em breve. O cenário reflete o desafio que as empresas enfrentam para equilibrar a oferta de serviços atraentes para os consumidores, ao mesmo tempo em que investem na expansão e aprimoramento de suas redes para atender às crescentes demandas de conectividade trazidas pela tecnologia 5G no Brasil. Há dois cenários para a informação vindos dessa potencial mudança. Ou as pessoas finalmente ficam mais conscientes ou agora a coisa degringola de vez. É possível que os consumidores busquem por alternativas para se manterem informados, já que vão pagaro acesso de qualquer jeito. Sem a comodidade do acesso ilimitado, as pessoas podem se voltar para fontes originais de notícias, explorando sites de veículos de comunicação, blogs especializados e outras plataformas que oferecem informações confiáveis e verificadas. Por outro lado, o fim do acesso ilimitado ao WhatsApp também pode ter um efeito negativo no consumo de notícias. Com muitos consumidores enfrentando restrições financeiras, a falta de recursos para pagar pelo pacote de dados poderia resultar em uma redução do acesso à informação. As pessoas vão trocar menos notícias entre si e não vão checar essas notícias de jeito nenhum porque a ordem é economizar, pensando nesse cenário. Além do impacto na disseminação da informação, o possível fim do acesso ilimitado ao WhatsApp nos planos de dados também pode ter implicações significativas para os negócios que utilizam a plataforma como ferramenta essencial para suas operações. Hoje em dia, o WhatsApp desempenha um papel crucial no mundo empresarial, sendo utilizado por muitas empresas, grandes e pequenas, para se comunicarem com clientes, fornecedores e parceiros de negócios. A facilidade de comunicação, compartilhamento de informações e a possibilidade de realizar vendas diretamente na plataforma tornaram o aplicativo uma ferramenta indispensável para muitos empreendimentos. VEJA TAMBÉM: ChatGPT é processado por violação de direitos autorais O Threads pode realmente substituir o Twitter? Usuários diminuem compartilhamentos de notícias e preferem grupos privados Além do WhatsApp, existem outros aplicativos que também oferecem acesso ilimitado em alguns planos de dados, e a possível extinção dessas vantagens pode afetar diretamente a dinâmica das operações de negócios. Muitas pequenas empresas e empreendedores se estruturaram em torno da gratuidade desse acesso, o que lhes permitiu manter custos baixos e eficiência nas comunicações comerciais. Com a perspectiva de terem que pagar por esse serviço, essas empresas podem enfrentar desafios financeiros adicionais ou terão que buscar maneiras alternativas de se comunicar com seus clientes e parceiros comerciais. Enquanto grandes empresas podem absorver parte desses custos adicionais, as pequenas empresas são mais sensíveis a essas mudanças e podem ter que fazer ajustes significativos em seus modelos de negócios. O pagamento pelo acesso aos aplicativos de mensagens pode resultar em um aumento dos custos operacionais, o que pode afetar os preços dos produtos e serviços oferecidos ou diminuir a margem de lucro desses empreendimentos. Vivemos a era da hipercomunicação. Toda mudança na comunicação afeta a dinâmica da sociedade. A combinação das empresas de telefonia com as Big Techs representa uma estrutura sobre a qual se sustentam negócios e também, ultimamente, o espaço cívico. Muita gente ainda não percebeu como pode ser afetada porque não sabe que o uso de determinados aplicativos simplesmente não é descontado do seu plano de dados. Precisamos ficar de olho nessa decisão. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/cidadania-digital/possivel-whatsapp-ilimitado-impacto-maior-previsto/ Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados. Madeleine Lacsko Madeleine Lacsko é jornalista desde a década de 90. Foi Consultora Internacional do Unicef Angola, diretora de comunicação da Change.org, assessora no Supremo Tribunal Federal e do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alesp. É ativista na defesa dos direitos da criança e da mulher. **Os textos da colunista não expressam, necessariamente, a opinião da Gazeta do Povo.

AMÉRICA LATINA E UNIÃO EUROPEIA BUSCAM GANHOS MÚTUOS NA "NOVA GUERRA FRIA"

DO JORNAL GAZETA DO POVO Vozes Filipe Figueiredo Filipe Figueiredo Explicações para os principais acontecimentos da política internacional Geopolítica América Latina e União Europeia buscam ganhos mútuos na “nova Guerra Fria” Por Filipe Figueiredo 21/07/2023 16:03 0 Como você se sentiu com o conteúdo dessa matéria? 0 Felizes Líderes da União Europeia (UE) e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), se reunindo para uma foto durante a cúpula que se encerrou na terça-feira (18)| Foto: EFE/EPA/JULIEN WARNAND Ouça este conteúdo Em meio a uma suposta “nova Guerra Fria” entre EUA e China, a União Europeia busca se projetar como uma terceira opção para os países latino-americanos. Na segunda e terça-feira (17 e 18), foi realizada em Bruxelas a terceira cúpula entre a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, a Celac, e a UE. Como resultado, dezenas de bilhões de euros em investimentos europeus foram acordados, o que é uma boa notícia não apenas para a América Latina, mas também para os europeus. A cúpula reuniu representantes de 60 países, mais de um quarto de todos os Estados internacionalmente reconhecidos, sendo 33 da Celac e 27 europeus. A Celac é resultado de um dilema do pan-americanismo que remonta ao final do século XIX. Em 1898, foi realizada a Primeira Conferência Internacional dos Estados Americanos, em Washington. Naquele momento, surgiu uma bifurcação, entre os defensores de um pan-americanismo “do Alasca à Terra do Fogo” e os que priorizavam uma integração latino-americana. Histórico A bifurcação gira em torno de diferenças culturais e sociais entre os países ibero-americanos e os EUA e o Canadá, além da óbvia assimetria de peso político e econômico entre EUA e demais países americanos. Mesmo entre os proponentes de uma integração latino-americana, havia outra clivagem, que excluía o lusófono Brasil, também assimétrico em relação aos seus vizinhos, especialmente por seu gigantismo territorial. O debate entre os dois modelos de integração pan-americana girou em torno especialmente de temas políticos até o período da Segunda Guerra Mundial. A consagração dos EUA como superpotência após o conflito pareceu solucionar o dilema. Foi criada a Organização dos Estados Americanos, OEA, e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, consolidando a influência hemisférica dos EUA. Curiosamente, despertou efeitos contrários, já que setores tanto de direita quanto de esquerda resistiam à ideia de serem o “quintal dos EUA”, termo utilizado naquele período. Começaram a ganhar força propostas de retomar a integração latino-americana. Tais integrações eram focadas agora em pautas econômicas, como a Associação Latino-Americana de Livre-Comércio, a Alalc, de 1960, que nunca decolou na prática. Depois, vieram as tentativas de integração política, como o Grupo do Rio, e as integrações regionais, que tiveram mais sucesso, como a Comunidade Andina, o Mercosul e a Aliança do Pacífico. Claro que isso é um resumo extremamente objetivo desse processo centenário, que resultou na Celac em 2010. Em bom português, a Celac nasceu para ser uma “OEA sem os EUA”. Ela reúne não apenas os países ibero-americanos, mas também 12 países anglófonos do Caribe, o francófono Haiti e o Suriname, colonizado por holandeses. O histórico da formação da Celac é interessante para a compreensão de seu papel e de sua amplitude, especialmente em meio às diversas “sopas de letrinhas” da integração americana, que muitas vezes contribuem para seu descrédito, com frequentes novas iniciativas. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/filipe-figueiredo/america-latina-e-uniao-europeia-buscam-ganhos-mutuos-na-nova-guerra-fria/?#success=true Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

BLOQUEIO DO TRIGO RUSSO TERIA CONSEQUÊNCIAS MAIS SÉRIAS

DO JORNAL GAZETA DO POVO Bloqueio do trigo russo teria consequências mais sérias O cenário pode piorar, contudo, se algum bloqueio atingir os comboios russos. "Problemas com a Ucrânia afetam os estoques, mas se tiver problema com o escoamento da safra da Rússia, o preço pode subir muito, porque o país representa sozinho 25% das exportações mundiais", sublinha Jonathan Pinheiro, analista de Trigo da StoneX. Para ele, o mercado ainda não precificou totalmente a situação do trigo, e aguarda o desenrolar da crise no Mar Negro. No quadro de momento, o Brasil deve colher benefícios em sua balança comercial, recebendo maior injeção de dólares devido ao repique nos preços das commodities agrícolas. Da segunda safra recorde de milho, que deve alcançar perto de 100 milhões de toneladas, os produtores já venderam apenas 45%. Os outros 55% a ser negociados poderão render mais. No trigo, o jogo está aberto, porque muito pouco é comercializado antes da colheita. O impasse no Mar Negro já provocou alta das cotações de milho e trigo Bolsa de Chicago, perto de 10% e 20% em três dias. No caso do milho, inverteu uma tendência que seria de baixa para essa época. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/novo-bloqueio-naval-da-russia-traz-dolares-e-vantagens-fora-de-epoca-para-o-brasil/ Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

NOVO BLOQUEIO NAVAL DA RÚSSIA TRAZ DÓLARES E VANTAGENS "FORA DE ÉPOCA" PARA O BRASIL

DO JORNAL GAZETA DO POVO Agronegócio Commodities agrícolas Novo bloqueio naval da Rússia traz dólares e vantagens “fora de época” para o Brasil Por Marcos Tosi 21/07/2023 14:52 0 Como você se sentiu com o conteúdo dessa matéria? 2 Indignadas Equipe conjunta de inspeção da Rússia, Turquia, Ucrânia e Nações Unidas vistoria navio mercante no Mar Negro, em agosto de 2022| Foto: Levent Kulu / Nações Unidas Ouça este conteúdo Ao pôr fim ao acordo para “deixar passar” navios com grãos da Ucrânia por um corredor humanitário no Mar Morto, o presidente russo Vladimir Putin criou nesta semana um novo tremor no abastecimento global de alimentos, provocando alta de preços e volatilidade no mercado de commodities agrícolas como trigo e milho, das quais Rússia e Ucrânia são grandes produtores mundiais. Para demonstrar que fala sério, Putin ordenou bombardeios de estruturas de armazenamento de grãos nos portos da Ucrânia e ameaçou afundar navios que porventura se arrisquem a furar o bloqueio. Esse desdobramento do conflito põe em alerta países africanos que dependem dos grãos ucranianos distribuídos pelo Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (70% do total) e também gera expectativa de que, em curto prazo, o preço do pãozinho possa subir para o consumidor brasileiro. A alta do pãozinho ainda é tratada como hipótese porque os preços do trigo no mercado interno estão em torno de R$ 1.500 a tonelada, contra um pico de R$ 2.300 no ano passado. Assim, para alguns analistas, a crise na Ucrânia pode se limitar a evitar uma redução ainda maior dos preços pagos ao produtor quando entrar a nova safra, em novembro. “Eu não vejo um impacto muito grande que faça voltar a preços históricos do ano passado. A Argentina, o Paraguai e o Brasil vêm com uma produção boa, o cone sul está garantido, não há problema de fornecimento, mas de correlação de preços. Teríamos de esperar mais um tempo para ter certeza de que esse repique vai acontecer. Acho que pode não deixar cair ainda mais o preço, que já ajustou bastante”, avalia Daniel Kümmel, CEO do Moinho Arapongas e presidente do Sindicato da Indústria do Trigo do Paraná. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/novo-bloqueio-naval-da-russia-traz-dolares-e-vantagens-fora-de-epoca-para-o-brasil/ Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

SECTARISMO NA VIDA DO APOSENTADO

Sectarismo na Vida do Aposentado Caixa de entrada almir papalardo 20 de jul. de 2023, 20:48 (há 21 horas) para dep.abouanni@camara.leg.br, dep.acaciofavacho@camara.leg.br, dep.adolfoviana@camara.leg.br, dep.adrianaventura@camara.leg.br, dep.adrianodobaldy@camara.leg.br, dep.aecioneves@camara.leg.br, dep.afonsoflorence@camara.leg.br, dep.afonsohamm@camara.leg.br, dep.afonsomotta@camara.leg.br, dep.aguinaldoribeiro@camara.leg.br, dep.airtonfaleiro@camara.leg.br, dep.ajalbuquerque@camara.leg.br, dep.alanrick@camara.leg.br, dep.alceumoreira@camara.leg.br, dep.alcidesrodrigues@camara.leg.br, dep.alesilva@camara.leg.br, dep.alencarsantanabraga@camara.leg.br, dep.alessandromolon@camara.leg.br, dep.alexmanente@camara.leg.br, dep.alexsantana@camara.leg.br, dep.alexandrefrota@camara.leg.br, dep.alexandreleite@camara.leg.br, dep.alexandrepadilha@camara.leg.br, dep.alexandreserfiotis@camara.leg.br, dep.alexisfonteyne@camara.leg.br, dep.aliceportugal@camara.leg.br, dep.alielmachado@camara.leg.br, dep.alinegurgel@camara.leg.br, dep.alinesleutjes@camara.leg.br, dep.altineucortes@camara.leg.br, dep.aluisiomendes@camara.leg.br, dep.amaroneto@camara.leg.br, dep.andreabdon@camara.leg.br, dep.andredepaula@camara.leg.br, dep.andreferreira@camara.leg.br, dep.andrefigueiredo@camara.leg.br, dep.andrefufuca@camara.leg.br, dep.andrejanones@camara.leg.br, dep.angelaamin@camara.leg.br, dep.antoniobrito@camara.leg.br, dep.arlindochinaglia@camara.leg.br, dep.arnaldojardim@camara.leg.br, dep.aroldomartins@camara.leg.br, dep.arthurlira@camara.leg.br, dep.arthuroliveiramaia@camara.leg.br, dep.atilalins@camara.leg.br, dep.atilalira@camara.leg.br, dep.augustocoutinho@camara.leg.br, dep.aureacarolina@camara.leg.br, dep.aureoribeiro@camara.leg.br, dep.bacelar@camara.leg.br, dep.baleiarossi@camara.leg.br, dep.beneditadasilva@camara.leg.br, dep.benesleocadio@camara.leg.br, dep.betofaro@camara.leg.br, dep.betopereira@camara.leg.br, dep.betorosado@camara.leg.br, dep.biacavassa@camara.leg.br, dep.biakicis@camara.leg.br, dep.bibonunes@camara.leg.br, dep.bilacpinto@camara.leg.br, dep.biradopindare@camara.leg.br, dep.bocaaberta@camara.leg.br, dep.bohngass@camara.leg.br, dep.boscocosta@camara.leg.br, dep.boscosaraiva@camara.leg.br, dep.bozzella@camara.leg.br, dep.brunafurlan@camara.leg.br, dep.cacaleao@camara.leg.br, dep.camilocapiberibe@camara.leg.br, dep.capitaoalbertoneto@camara.leg.br, dep.capitaoaugusto@camara.leg.br, dep.capitaofabioabreu@camara.leg.br Prezados Senhores PARLAMENTARES: Com a devida vênia de mais de 30 milhões de aposentados/pensionistas do RGPS, cerca de um terço desses segurados ainda não entenderam como puderam ser desconsiderados e humilhados, com o desvinculo do seu reajuste do mesmo índice de correção do Salário Mínimo!! Com dois percentuais diferentes na atualização das aposentadorias, os mais antigos, em mais de duas décadas deste triste preconceito, já perderam a metade do benefício no seu poder de compra. Só o Poder Legislativo poderia nos salvar... Almir Papalardo. SECTARISMO NA VIDA DO APOSENTADO És um aposentado brasileiro? Coitado... Vive num braseiro! Não sabe teu fim verdadeiro? Não? Continue como cordeiro! Se ganha SM mantem a esperança! Se recebe mais, falta-te segurança! Teu benefício não cresce, despenca! Não acompanha correção da moeda! Quanto mais idade, mais surrupiado! Teu fim será sempre de angustiado! Atual Piso e Teto poderá ser nivelado! Eis a pior sandice já forjada numa Nação! Desmantelaram os aumentos do cidadão! Aposentados não têm mesma atualização! O APOSENTADO BRASILEIRO