Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

SAI MICHEL, ENTRA JAIR



*SAI MICHEL, ENTRA JAIR*

•Alexandre Garcia•

Na próxima terça-feira assume o Governo escolhido pela maioria dos eleitores.
Bolsonaro e os brasileiros hão de agradecer a Michel Temer pelo Governo de transição que atenuou o caos Dilma. Em 2016 a Economia encolheu 3,5%, o desemprego foi a 12 milhões, a corrupção se havia institucionalizado. Temer e seus auxiliares da área econômica entregam o país com economia em alta e desemprego em baixa.
Mas o estrago foi muito grande, porque enfraqueceu o moral nacional. E não é apenas o produzido pela corrupção generalizada; foi também a deliberada ação para fragilizar a vontade nacional.

Em 2019, Brasil e Indonésia são anunciados como os emergentes da vez. A Indonésia está no noticiário de novo por causa de Tsunami decorrente de terremoto e vulcão. Desastres naturais são rotina no país.
A Indonésia deixou de ser colônia há 70 anos.
O Brasil deixou de ser colônia em 1822. Mas a Indonésia já é a sétima economia do Mundo e nós somos a oitava.
E nós não temos vulcões, terremotos e tsunamis. Nem estamos divididos em mais de 17 mil ilhas. Mas nôs dividiram entre nós mesmos. Por cor da pele, por renda, por sexo, por região. Substituímos, nós mesmos, os desastres naturais. Destruímos nossas ferrovias, nossa navegação de cabotagem, nossas cidades, nossa paz social, nossos empregos, nossas bases familiares, nossa nacionalidade.

O novo chefe do Executivo está há 28 anos no Legislativo; é mais Político que Militar, e deve saber o tamanho das mudanças que seus eleitores querem. Seu núcleo econômico vai ter que promover reformas, a primeira delas da 👥Previdência – e vai precisar de votos no Congresso.
Vai ter que tirar as amarras da economia, a insegurança jurídica, para liberar investidores para crescer e gerar renda e emprego. Sérgio Moro vai ter que praticar no Executivo o que fez no Judiciário: mostrar que é preciso estar do lado da lei e não do bandido – e essa foi a vontade da maioria dos eleitores. As áreas da política de Educação, Exterior e Social, vão ter que desfazer as malfeitorias para reconstruir o que é a força de um país: família, soberania, nacionalidade, união, cidadania.

Nesses últimos anos, houve um despertar da democracia, graças às redes sociais, que deram voz a cada brasileiro.
Quando Marco Aurélio, na semana passada, tentou soltar 169 mil criminosos, minutos depois o povo estava protestando ao lado do Supremo - convocado pelo celular de cada um.
Por ele, a cidadania cansada de ser enganada vai poder acompanhar o governo e os representantes que elegeu. Acompanhar será fiscalizar, apoiar, criticar - participar.

Dia 1º sai o reserva, entra o titular, e um estilo novo de jogo vai começar.
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*ALEXANDRE GARCIA*
*Jornalista.* 🇧🇷

NADA SERÁ COMO ERA ANTES



Nada será como era antes

Osmar José de Barros Ribeiro

Uma grande e insofismável verdade: no Brasil, a forma de fazer política sofreu uma transformação radical com o resultado das últimas eleições. De pouco valeram os conciliábulos dos caciques partidários; o apoio a este ou aquele candidato negociado pelos e com os meios de comunicação; as previsões dos institutos de pesquisa, normalmente desmentidas pela realidade; os ataques desferidos por todos contra um único postulante e as tentativas de desqualifica-lo. Tudo deu em água de barrela.

Dizia-se, com uma convicção surgida sabe Deus de onde, que a Câmara e o Senado continuariam a ser feudo das oligarquias as quais, desde Cabral, dominavam o Congresso e punham o Executivo de joelhos. Ledo engano. Principalmente na Câmara dos Deputados, de bem pouco adiantaram os esforços dos senhores dos partidos e a renovação dos quadros se revelou com força insuspeitada. Assim, eis que as agremiações políticas, acostumadas a impor sua vontade, viram minguar as suas vagas.

No Brasil, em 2018, aconteceu um terremoto político. O movimento das placas tectônicas levou ao surgimento de uma nova e talvez decisiva mudança nos hábitos e costumes da política brasileira, ainda que muitos não acreditem e muito menos se deem conta de que está passando a época dos comentaristas politicamente engajados e dos “coronéis” que trocavam votos potenciais por cargos e outras benesses pouco republicanas.

Quem é o candidato vitorioso à Presidência da República? Em 1986, como Capitão da Arma de Artilharia e aluno da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO), tornou-se conhecido por haver, numa entrevista à revista Veja, criticado os baixos vencimentos dos militares, sendo punido com quinze dias de prisão. Dois anos depois, transferido para a Reserva, foi eleito vereador no Estado do Rio de Janeiro. Desde 1990, ainda pelo mesmo Estado, elegeu-se, eleição após eleição, deputado federal. Considerado como pertencente ao “baixo clero”, nunca deixou de se manifestar favoravelmente à Revolução de 1964 e de defender posições que os “politicamente corretos” consideram de direita e populistas.

Menosprezado, não poucas vezes insultado e até mesmo ridicularizado por alguns dos seus concorrentes, foi este o postulante que terminou eleito, com a maioria dos votos válidos, para a Presidência da República. E tal façanha foi alcançada sem o apoio de qualquer grande partido, sem recursos públicos e enfrentando, além de um atentado ainda não esclarecido, a aberta má vontade de grande parte dos meios de comunicação. Ainda hoje, já diplomado pelo Superior Tribunal Eleitoral (TSE), seus detratores não esmorecem. É a “velha política”, ainda sonhando com tempos idos e vividos, cevada na troca de favores, tentando fazer com que o presidente eleito renda-se aos maus hábitos que prometeu erradicar. Assim, criticam as medidas anunciadas, desmerecem a escolha dos futuros ministros e secretários e buscam, até agora sem êxito, envolve-lo e a seus familiares em casos de corrupção, esse mal cuja erradicação dos negócios públicos foi uma das promessas do então candidato.

Salvo melhor juízo, a eleição de Jair Bolsonaro foi uma resposta da sociedade aos costumes perniciosos desenvolvidos pelas oligarquias políticas, cujo principal objetivo sempre foi a satisfação dos seus propósitos pessoais e/ou grupais. O sucesso, vencendo toda sorte de óbices, deveu-se às propostas apresentadas aos eleitores, predominantemente jovens, que viram nele o ressurgimento daqueles valores que fazem a grandeza de uma Nação.

Que não seja desmentida a esperança brasileira de que, doravante, nada será como antes.

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Osmar José de Barros Ribeiro

14 Dez 2018

O MILITAR E O JORNALISTA

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“*O MILITAR E O JORNALISTA*

_Por Hilderberto Aleluia_

Impressiona e é um espanto. A velocidade e a forma como o jornalismo (aí leia-se como jornais impresso, revistas e televisão) está se descaracterizando. Agredindo fatos e navegando contra a realidade ele vai morrendo sem explicações aparentes. Muitas vezes vale se perguntar onde querem chegar. Omissões, ideologia, ignorância, má formação, má administração e má fé. Esses, alguns dos ingredientes que estão na panela onde ferve e se desmancha o jornalismo atual. Não é só a internet que o ameaça. Depois da internet seu maior algoz é o próprio jornalista. Salvo destacadas e honrosas exceções.

Nesse burburinho a velha mídia se perde e naufraga. Não é só no Brasil. É no mundo inteiro. Com peculiaridades, diferenças e volumes. Mas no Brasil é especial. Nas últimas eleições um candidato, solitário, sem partido, sem representatividade no Congresso Nacional, sem acesso à velha mídia, sem dinheiro, sem linha direta com os chamados formadores de opinião navegou pela internet captando o sentimento de uma larga parcela do eleitorado. Esse sentimento não foi, se quer, captado pelos institutos de pesquisas. Bolsonaro virou gênio. Engoliu a todos.

Toda a teia do jornalismo de TV, de rádio e jornais, ignora, solenemente, o que a maioria da população pensa. Acusado de racista, nazista, homofóbico, direitista, ditador, violento e despreparado ele foi navegando. A velha mídia dava guarida a essas argumentações e ainda buscava matérias extras para substanciar esses adjetivos. Mesmo assim venceu. Venceu a mídia, venceu a esquerda, venceu o judiciário, venceu os bancos, venceu o Congresso Nacional e o governo, venceu todo o segmento de poder instalado no país nos últimos trinta anos.

E o que é pior: após a vitória a velha mídia continua tratando o candidato eleito com um solene descrédito.

Bolsonaro forma um gabinete de incontestável probidade e formação profissional. Nem assim é reconhecido por eles. Bolsonaro arma um governo perfeitamente de acordo com o pensamento daqueles que lhe votaram. Os jornalistas da velha mídia, em sua maioria esmagadora só enxergam militares. Claro que há exceções. Muito poucas. Mas essas exceções trabalham com mais independência em seus próprios blogs do que nas páginas e vídeos da velha mídia. Logo após a eleição a velha mídia tratava o Bolsonaro com deboche. Agora o trata com ironia e desdém.

Chega a ser cansativo. Como se militar fosse um bicho que deveria viver enjaulado e fora do nosso contexto politico e social. A velha mídia não sabe que o militar é um profissional admirado pelo brasileiro. Respeitado e querido. E de formação exemplar. Eles insistem em apontar o numero de militares no governo como se fosse uma ameaça. Tentam acuar, aqui e ali, os interlocutores, com perguntas estapafúrdias e análises estúpidas.

Os leitores não sabem: quem não gosta de militar é a imensa corrente de jornalistas engajados na ideologia de esquerda. E não gosta porque o militar, ao longo dos últimos cem anos, foi sempre a barreira, a última barreira que se interpõe toda vez que a esquerda totalitária quer dominar o país. Normalmente o Congresso Nacional se rende, o judiciário se rende, as elites se aconchegam e se locupletam. Aí o povo, e alguns outros, poucos, vão bater na porta dos quartéis. E o militar é sempre quem salva a pátria e a liberdade. Os jornalistas não sabem. Não conhecem a história, em sua maioria. Mas a nação sabe. O Jornalista não sabe nem que a continência é também um ato de respeito e de admiração. Pensam que é apenas um ato de submissão.

Assisti na Globonews, na semana de 19 a 24 de novembro de 2018, inúmeras vezes, repórteres e comentaristas se referirem a “um assessor de segurança nacional” do governo dos Estados Unidos que visitaria o presidente eleito no dia 25 de novembro. Por omissão, inexperiência, por ignorância ou má fé, desconhecem que o Conselheiro de Segurança Nacional do Presidente dos Estados Unidos é quem visitava o Presidente eleito do Brasil. E que ele é um dos quatro mais importantes executivos do governo americano, antecedido pelo próprio Presidente, pelo Secretário de Estado e pelo Secretário De Defesa. Não creio que seja ignorância. Nem preguiça de realizar pesquisa. Acho que é descrédito mesmo.

Essa mesma mídia, a velha mídia, é aquela que permanece com olhos e ouvidos fechados a muita coisa que aconteceu no Brasil desde a era FHC. Por interesses diversos, e cumplicidade, o leitor ficará por muito tempo sem saber. Vem tomando conhecimento, aos poucos, pela internet. A velha mídia morrerá antes que possa contar a verdadeira história do Brasil dos últimos trinta anos.

_Hilderberto Aleluia é Jornalista. Originalmente publicado na Coluna ¨DIARIO DO PODER¨, do Jornaliista Claudio Humberto.

APOSENTADOS COMO ATRAIR BONS FLUIDOS PARA O ANO NOVO

*** APOSENTADOS, COMO ATRAIR BONS FLUIDOS                                 PARA 2019 ***  
Amigos aposentados que há 21 anos servem de cobaia para os governos centrais, compenetramo-nos! O momento é oportuno. Tudo indica que teremos obrigatoriamente uma Reforma da Previdência precisando de proteção divina! Limpemos então nossas mentes desse rancor que em nada nos ajuda, ao contrário, só emperra cada vez mais a nossa tão sonhada “Carta de Alforria". Esqueçamos a raiva que nutrimos contra os governos tucanos, petistas, peemedebistas e outros mais, literalmente contrários aos sagrados direitos previdenciários dos velhos e indefesos aposentados da iniciativa privada (RGPS).

Daqui a poucas horas o ano de 2018 estará se despedindo, dando passagem para o Ano Novo de 2019. E é justamente nesse momento da VIRADA, no tradicional e mágico “Réveillon”, que milhões de brasileiros unidos, esperançosos, contritos, vestindo indumentária branca, propícia para atrair bons fluídos e sorte pessoal, fazendo toda espécie de simpatia para conquistar graças e milagres, fazem orações fervorosas por um Novo Ano melhor, pedindo que Papai do Céu seja mais receptivo no atendimento das nossas súplicas.

Somos mais de nove milhões de aposentados impiedosamente perseguidos e massacrados. Unamo-nos com fé, solicitando que pelo menos um dos nossos três projetos que jazem nos fundos das gavetas da Câmara dos Deputados, seja finalmente discutido e votado. Ou quem sabe, na última hora inseridos nessa Reforma da Previdência tão propalada! Serão milhões de almas ao mesmo tempo fazendo o mesmo pedido e acima de tudo justo e procedente, assim, teremos chances de sermos ouvidos, até porque, nossos corações estarão livres de sentimentos negativos e raivosos, o que agrada a Deus. O aposentado precisa urgentemente da aprovação de um projeto favorável, antes que seja de vez pregado na cruz da maldade e insensatez política!!

Que os novos líderes partidários do governo e seus apoiadores regressem em fevereiro mais sensíveis do recesso parlamentar, liberando os projetos do senador Paim, fazendo justiça a nossa débil categoria de brasileiros que está há muito tempo tendo os seus direitos negados e obstruídos. Que o Congresso Nacional cumpra agora em 2019 com a sua obrigação legislativa, reconhecendo que os aposentados têm o direito também a uma digna cidadania. É o prêmio final pela conclusão da sua missão no mercado de trabalho, o que não pode e nem é razoável, ser desconsiderado. Portanto, uma Previdência Social mais equilibrada, mais funcional, mais humana e principalmente mais amiga de aposentados e pensionistas da iniciativa privada. 
-“Onde estiverem reunidas pessoas em torno do meu nome, ali estarei entre elas”-, prometeu-nos Jesus. Oremos pois todos com humildade e fé, e ao mesmo tempo, com o coração livre de rancores, porque, somente com a ajuda dos céus, poderemos nos livrar dessa maldição jogada contra os aposentados da iniciativa privada, que ainda recebem aposentadorias acima do irrisório salário mínimo, o mixuruco piso pago pela Previdência! Vamos fazer parte do rebanho das doces ovelhas que reconhecem Jesus Cristo como o seu único Pastor...

Um FELIZ ANO NOVO para todos os brasileiros com desejos para que todos consigam realizar a maioria dos seus sonhos. Que 2019 seja também o ano em que os aposentados consigam a sua almejada recuperação de direitos, abusivamente surrupiados e que os parlamentares responsáveis por tamanha maldade e ingratidão, tenham a mente mais iluminada para restaurarem a necessária isonomia (percentual único para correção de todas as aposentadorias) que deveria existir entre todos os previdenciários do INSS... 

Que Jair Bolsonaro, o nosso novo Messias, receba dos céus a luz necessária para realizar este nosso desejo, consertando também o nosso Brasil, que se encontra, lamentavelmente, semi-destruído!
Para todos um Feliz ANO NOVO.

Almir Papalardo.

BOLSONARO NO. CONTROLE DE UM ÔNIBUS DESCONTROLADO


Bolsonaro no comando de um ônibus descontrolado


Gerhard Erich Bœhme


Os desafios são enormes, começa pelo fato de que ele é presidente em um país que deveria ser uma monarquia. Somente pessoas preparadas debatem está questão, a começar por aquelas que estudaram a nossa verdadeira história. Por conta disso temos um parlamentarismo às avessas, elegemos o primeiro-ministro – que na realidade conta com o nome oficial de Presidente do Conselho de Ministros – o fazemos desvinculado da forma como elegemos dos congressistas. Uma vez eleito não chega para governar com uma base aliada, terá que compô-la, mas até hoje não conseguiram, nenhum presidente o conseguiu, acabaram formando a base afilhada, seja na base da baioneta ou na base do toma-lá dá-cá, passam assim a ter as emendas parlamentares absurdas aprovadas, inflam o Estado com base no número de assessores do "Rachid" e promovem o loteamento de cargos, inclusive com o nePTismo nas estatais e a emPTização da máquina pública ou até mesmo ministérios com a porteira fechada. Com Bolsonaro dificilmente será diferente. Alguns dos atuais ministros já saíram com base nesta regra centenária, seguramente criada em 15 de novembro dec1889. Nosso pior e mais vergonhoso dia. E mais grave, por não ser mais o Império do Brasil, no vácuo deixado pelo Poder Moderador, acabamos desgastando as Forças Armadas e/ou o Judiciário, sem contar que optamos por um processo moroso, traumático e caro para o impedimento, que não podemos destituir o Parlamento, como nas monarquias mais modernas do mundo, como foi também a nossa. Isso saí caro, atrasa o Brasil por anos, décadas e deixa sequelas. Os regimes militares Collor e Dilma estão aí para provar isso.


1. Estradas esburacadas

Bolsonaro está no comando de um ônibus velho, em estradas sem manutenção e sua carta pode vencer logo. Viajar com ele sai caro, muito caro para os usuários, aqueles que paguem a conta. A difícil situação fiscal enfrentada pelo Brasil é um dos primeiros – e mais sérios – problemas a serem enfrentados pelo presidente e seu ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele já falou da meta ambiciosa de zerar o déficit primário e transformá-lo em superávit em um ano. Mas a missão não é tão simples assim. Na verdade, o problema é muito amplo e passa por várias áreas econômicas e fiscais do país. E terá que contar com o apoio de todos os brasileiros, os tucanos, ratos e pardais dificilmente irão apoiar. São sedentos por postos ou esquemas no Triângulo de Ferro¹.


2. Pneus gastos

Os pneus estão gastos, o bilionário déficit primário de até R$ 161,3 bilhões. Essa é a meta para o que o Tesouro Nacional chama de setor público consolidado – inclui a União, Estados, municípios e as estatais. Só para o Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência), a estimativa inicial era de R$ 159 bilhões.

No documento “Reformas Macrofiscais e Rigidez Orçamentária”, elaborado para o período de transição de governos, os técnicos da pasta lembram que desde 2014 há déficit primários nas contas públicas e as projeções apontam que o Brasil só voltará a ter superávit no início da próxima década. Paulo Guedes, o superministro da Economia, tem uma meta ousada: diminuir o déficit primário para transformá-lo em superávit até 2020. O objetivo de Guedes só poderá ser alcançado com receitas extraordinárias. Para ser sustentável, o governo terá de avançar – e muito – em reformas estruturais, privatizações e outras formas possíveis de venda de ativos. E principalmente cortar gastos, até mesmo com o cafezinho. E Bolsonaro está certo, no serviço de bordo deve ser servida somente água. Mas antes mesmo de assumir, resolveu, provavelmente por prudência, aprovar muitos penduricalhos.

Felizmente temos um excelente co-piloto. Paulo Guedes e competente. E bota competência nisso, não é só um liberal, é um  liberal de carteirinha. Com carteira de motorista internacional, é de piloto de Fórmula 1, a Superlicença FIA (em inglês: FIA Super Licence) de Paulo Guedes. O cara é fera!

3. Os velhinhos nos bancos preferenciais e os que embarcaram com ID Jovem

Kim Kataguiri afirma acertadamente, a Reforma da Previdência não só tem que ser feita logo, como não pode ser procrastinada. Ele está certo, pois serão os mais jovens que irão pagar a conta, e isso não é justo.

Na Previdência o buraco vai chegar acima de R$ 300 bilhões, ou até muito mais. O gasto do Brasil com Previdência é um dos mais altos do mundo. Um levantamento feito pela OCDE mostra que o Brasil é o país com população jovem que mais gasta com Previdência – em torno de 13% do PIB. Em 2017, o déficit da Previdência foi de R$ 270 bilhões – esse número é a soma do INSS com o regime próprio dos servidores da União. Esse foi o maior buraco de toda a série histórica, e equivale a 2,8% do PIB brasileiro. Para 2018, a previsão de déficit da Previdência é de R$ 300 bilhões – esse valor engloba os resultados do INSS, servidores públicos, pensionistas e inativos militares, e fundo constitucional do Distrito Federal. Para 2019, a projeção chega a R$ 320 bilhões, ou mesmo fugir do controle, pois os que estão no Triângulo de Ferro¹ estão fazendo de tudo para pegar carona no bolso dos outros, das futuras gerações principalmente.

O nosso perfil demográfico é cruel, no momento temos ainda mais pessoas trabalhando que jovens e idosos, isso nunca aconteceu, mesmo com os desempregados e os dois milhões de nem-nem. Mas logo teremos menos gente sustentando o sistema, a tendência do déficit aumentar é maior. Kim Kataguiri está certo, é preciso aprovar alguma mudança para que as contas públicas comecem a assentar. Resta saber qual proposta será apresentada no Congresso. Um projeto preparado pelos economistas Armínio Fraga e Paulo Tafner, e sugerido à equipe de Bolsonaro, propõe um desconto de até 22% do salário de servidores para equilibrar os regimes previdenciários do setor público. A própria equipe do presidente já pensa em proibir a aposentadoria integral de servidores antes dos 65 anos. A idade mínima, aparentemente, é tendência que deve atingir todos os trabalhadores brasileiros. O que não pode ocorrer, para o país, é a reforma ficar no papel, como toda a equipe do Movimento Brasil Livre - MBL afirma.


4. A conta no Posto Ipiranga

A dívida bruta que come o PIB e a trilionária dívida federal só cresce, o apetite dos que tomam parte do Triângulo de Ferro¹ é assustador. A dívida bruta do governo geral cresceu muito nos últimos anos. Essa dívida engloba todos os débitos dos governos Federal, estaduais e municipais, curiosamente onde o Rachid também se faz presente, junto aos setores privado, público, financeiro e o restante do mundo. Em dezembro de 2002, ela correspondia a 74,70% do PIB, veio a cair até 55,0%. Antes do governo Cardoso era de 25,13%, Em junho de 2018, passou a representar 77,2%, conforme demonstra o ministério do Planejamento nos documentos da transição. O Orçamento para 2019 projeta que a dívida bruta pode ultrapassar o patamar de 80%, ou mesmo 100% em relação ao PIB já em 2022, ano do nosso bicentenário da Independência e início do Império do Brasil. A Dívida Pública Federal (DPF) também aumentou, de acordo com dados do Tesouro Nacional, de janeiro de 2018. Essa dívida é contraída pelo Tesouro para financiar o déficit orçamentário do Governo Federal. No ano anterior, o estoque da DPF fechou em R$ 3,6 trilhões. A estimativa do órgão é que em 2018, a dívida fique entre R$ 3,78 e R$ 3,9 trilhões. O Brasil possui uma dívida pública muito elevada em relação a outros países, que cresceu muito nos últimos anos e ainda terá tendência de crescimento antes da estabilização.


5. O uso dos instrumentos no painel

Fazer uso e abuso dos 8W como proponho a tudo e a todos os gastos públicos é fundamental.

O uso dos 8W

6. Os valores do pedágio

Reduzir esse endividamento por meio do esforço fiscal seria um objetivo desejável para a sociedade brasileira. Mas vivemos uma realidade cruel, o brasileiro é metade escravo, somando a carga tributária com o imposto inflacionário, temos mais de 50% da renda do brasileiro sendo apropriada pelos que tomam parte da farra do Triângulo de Ferro¹. A dívida pública no Brasil cresce por uma combinação de taxa de juros alta e rombo nas contas públicas. Como consequência, pressiona a inflação e prejudica a avaliação do Brasil por agências de risco, por exemplo.

A queda na arrecadação é parte da explicação da crise fiscal vivida pelo Brasil, mas não é a única causa. Sim, houve queda na arrecadação, Mas a receita primária também caiu. Pior: a despesa primária subiu. Em 2017, pela primeira vez em quatro anos, a União registrou uma alta na arrecadação: foram R$ 1,342 trilhão, 0,59% a mais do que em relação a 2016. Em partes, esse aumento ocorreu por causa da lenta recuperação econômica do país. Mas a Receita Federal explica que dois fatores extraordinários foram fundamentais para o crescimento: o Novo Refis e o aumento do PIS/Cofins sobre os combustíveis, o que levou a outra, a dos caminhoneiros. Afinal eles estão pagando a conta. Dados da Receita Federal mostram que entre janeiro e outubro de 2018, a arrecadação alcançou o valor de R$ 1,2 trilhão -- um acréscimo pelo IPCA de 5,98%. Entre os motivos para o bom desempenho este ano, a Receita destacou o Imposto sobre Importação e o IPI vinculado à importação, que cresceram 25,05% em relação ao mesmo período de 2017. ... e as despesas crescentes A cada ano que passa – e a cada nova proposta de orçamento para o próximo período –, as despesas obrigatórias do governo crescem. Sem o OBZ – Orçamento Base Zero é difícil cortá-las. Hoje, o ministério do Planejamento aponta que as principais despesas obrigatórias, que acabam engessando o orçamento da União, estão relacionadas a gastos com pessoal, previdência, saúde, educação, subsídios, subvenções, abono, seguro-desemprego e benefícios sociais como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Na projeção de quadriênio 2019-2022, as despesas devem registrar forte avanço, especialmente benefícios do INSS, pessoal e encargos do setor público. De acordo com o Planejamento, em 2002 esse tipo de gasto representava 89% da despesa primária. Em 2017, saltou para 91%. Para 2018, o Orçamento destinou R$ 1,253 trilhão em gastos obrigatórios. Em 2017, foram R$ 1,186 trilhão. Para 2019, as despesas obrigatórias correspondem a 93% do orçamento que foi proposto pela gestão Temer. Temos que insistir, o OBZ é fundamental neste cenário.

Como bem nos adverte também a equipe do MBL, se não forem adotadas medidas para reduzir este peso da despesa obrigatória, ela comprometerá ainda mais o investimento público, o funcionamento da administração pública e a obtenção de resultados primários. Isso impactará diretamente o nível do endividamento público e sua sustentabilidade, afetando a confiança dos agentes, o equilíbrio macroeconômico e o PIB. E o ônibus terá a sua barra de direção quebrada.


7. As sugestões do cobrador gritando para o motorista

A sugestão da atual equipe de técnicos é o estabelecimento por decreto, e preferencialmente nos primeiros dias do novo governo, da impossibilidade de órgãos setoriais reajustarem índices, parâmetros e tabelas que possam pressionar por mais recursos do orçamento. Além disso, já há medidas em execução para tentar frear o aumento desse custo, como a emenda constitucional que determinou o teto de gastos. Está funcionando: a despesa primária caiu para 19,5% do PIB em 2017, primeira redução em seis anos. A expectativa é de um recuo gradual, que deve chegar a 17,8% do PIB em 2021. Ainda assim, nesse ano a estimativa é de que as despesas obrigatórias alcancem 98% do orçamento, caso não sejam implementadas reformas que racionalizem esses gastos.


8. Comprar um ônibus novo, quem sabe um húngaro

Acredito que um modelo húngaro pode nos inspirar. Pode vir com alguns opcionais importantes, que conferem segurança. Um pode ser o imposto especial de crise. Em vez da política habitual de austeridade fiscal (recomendada pelo FMI), Bolsonaro pode buscar meios não-ortodoxos para reerguer a economia. Ao invés de voltar a penalizar os contribuintes já duramente castigados, ou melhor escravizados, considerando o quanto o Triângulo de Ferro¹ pega dos contribuintes. Pode-se assim obrigar por um curto período de tempo as empresas mais lucrativas a contribuir com a recuperação da economia. Bancos e companhias de seguros seriam os alvos principais, os gigantes do setor de telecomunicações, de energia e as grandes cadeias de supermercados podem, durante três anos, serem tributados por um imposto especial de crise, de acordo com seus lucros realizados.


9. O uso aerofólio

O aerofólio será sem dúvida uma reforma fiscal. Depois da Reforma da Previdência ou mesmo em paralelo, termos a reforma do sistema tributário. No caso das pessoas físicas podemos ter uma taxa única do imposto de renda (de 10 a 15 % no máximo). Assim o aerofólio além de ser menos burocrático, incentiva o trabalho (quanto mais se trabalha, mais dinheiro sobra), além de aumentar a demanda interna. As empresas, por sua vez, beneficiaram-se de uma redução expressiva da carga tributária. E mais que isso, pode-se reduzir de forma planejada para um imposto das empresas inferior a 5%. Pondo fim a um certo absurdo, já que qualquer imposto cobrado de uma empresa ou a asfixia economicamente, é repassado para cliente. Empresa não perde. Pode-se ter assim uma sociedade que se baseia no trabalho. Acabamos assim com a mentalidade de que só através do Triângulo de Ferro¹ se sobrevive no Brasil, podemos passar a ter a ideia de que trabalhar vale a pena e viver de subsídios não compensa. Apoio às famílias. Os encargos residenciais (água, energia, combustíveis) devem ser reduzidos ao máximo.  As famílias podem até receber benefícios fiscais em função do número de filhos, bem como subsídios para a aquisição de uma residência. Mas nesta questão da habitação, primeiro Bolsonaro deve vir a entende qual é o nosso principal problema, a Discriminação Espacial.

A verdade é que o brasileiro se imbecilizou – Olavo tem razão - não avalia questões importantes.  Será que Bolsonaro sabe realmente qual é o nosso principal problema?


"É inacreditável, mas o brasileiro não faz suas reflexões sobre o fato do Brasil ter dimensões continentais, são 5.570 municípios, mas a maioria da população vive mal, amontoada ou ocupando espaços que não conferem o mínimo necessário em termos de qualidade de vida". (Gerhard Erich Bœhme)


10. A multa deve ser alta

Outra questão importante é acabarmos com a síndrome do Preso Políticos que contaminou nossa legislação na área da segurança púbica, principalmente tirando das polícias o seu poder de persuasão e seu poder de dissuasão. Há que se ter um endurecimento do código penal, com a  duplicação da pena daqueles que perpetram, pela terceira vez, crimes violentos contra a pessoa.


11. Revisões nas concessionárias

O ambiente deve ser propício ao empreendedorismo e aos investimentos, com foco na inovação. Com a simplificação e desburocratização dos processos, uma Limitada (Ltda) pode ser constituída livre de custos, em apenas um dia. O Governo pode assim atrair investimentos de grandes empresas. Afif neste ponto pode ajudar e muito.


12. A customização dos opcionais

O Brasil deve passar a ter uma estratégia para agregar valor aos produtos, temos que saber vender produtos de prateleira e não commodities. Assim podemos gerar emprego, riqueza e renda de forma muito mais acelerada, não só para conquistar a pole position, mas para ganhar a corrida com vantagem.

Assista e entenda como opera o Triângulo de Ferro¹:

Você topa o desafio?

O Brasil real e o Brasil legal
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A ARTE QUE DETURPOU ANTIGAS E IMPORTANTES LEIS


 ** A ARTE QUE DETURPOU ANTIGAS E IMPORTANTES LEIS **

Lei 8213/91 (Plano de Benefícios da Previdência Social) – Art. 2º – Inciso V – Irredutibilidade do valor dos Benefícios a preservar-lhe o poder aquisitivo (preceitos que já tinham sido determinados na Constituição Federal de 1988). 

- Lei 10741/03 (Estatuto do Idoso) - Art. 29 – Os benefícios de aposentadoria e pensões do RGPS, observarão na sua concessão, critério de cálculos que preservem o valor real dos salários sobre os quais incidiram as contribuições.

O que fizeram de tais leis? Num passe de mágica mandrakeana, fizeram-nas desaparecer! Pretensos gênios de inteligência curta, desprovidos de criatividade, incompetentes ou mal intencionados mesmo, resolveram criar dispositivos que lhes permitissem prejudicar os aposentados e os trabalhadores aptos a se aposentarem, protegidos sob o manto da legalidade. A derrota imposta pela Juíza Salete Maccaloz ainda lhes doía no lombo, pelas merecidas chineladas da justiça, da ética e da transparência. Conseguiram enfim, sorrateiramente, legalizar um absurdo, mas conseguiram também, no mínimo, implantar uma imoralidade: Desvincularam o reajuste das aposentadorias da correção do salário minimo!

Inverteram o real objetivo daqueles artigos obtendo um funcionamento com resultados inversos. Explicando melhor: Criaram o perverso desvínculo do reajuste do aposentado versus reajuste do salário mínimo, resultando que o trabalhador que se aposentava com 04, 05 ou 06 salários mínimos, o que deveria persistir até o fim da sua existência, assiste hoje, indefeso e manietado, seus proventos serem degradados ano após ano, até que sejam reduzidos apenas a 01 salário mínimo. Pronto! Estará concluído aí o castigo que insensatos acham que o trabalhador merece por tornar-se improdutivo.

Ora senhores feudais, o aposentado é um cidadão idoso que cumpriu integralmente suas obrigações como trabalhador, merecendo um mínimo de respeito e consideração. Existem peixes maiores que merecem e devem ser castigados com entraves nos seus vencimentos, não o pobre aposentado que tem contra si, qualquer pretensão de obter aposentadorias que superem 5.645 reais, teto hoje pago pela Previdência e que aposentado algum consegue se manter nele! Nenhum aposentado pode receber valor maior que R$ 5.645,81. Portanto, senhores usuários de antolhos, não é o aposentado que oferece perigo para o desequilíbrio das contas orçamentarias do país.

E o rolo compressor desgovernado continua direcionado para os trabalhadores. Os que requerem a aposentadoria, muitos necessitando dela devido ao seu precário estado físico, é punido pelo Fator Previdenciário que pode reduzir logo a sua aposentadoria em até 40%, recebendo ano após ano uma degradação permanente, até ficar apenas com o piso pago pela Previdência (!?)..
Evidente portanto que criaram um terrível preconceito e discriminação contra o idoso trabalhador, anulando as leis que os protegia, naturalmente, alcunhando quem implementou os artigos acima referidos de proteção aos aposentados, de autênticos burros que não entendiam de nada (?!). Como sempre, prevalece uma estranha e escusa inversão de valores!
Para corrigir aberrações contra o trabalhador brasileiro é necessário restaurar as leis anteriores, que nunca poderiam ser descartadas, principalmente porque as Emendas inventadas posteriormente, castiga trabalhadores idosos, uma verdadeira coluna vertebral que ajudou muito na sustentação e soberania do país.

O nosso saudoso Ulisses Guimarães deve estar se contorcendo de revolta no fundo do mar, ele que protegia o trabalhador inativo, chamando aqueles que pretendiam prejudicá-lo de “Perseguidores de Aposentados”. Deus abençoe aquele magnânimo e justo parlamentar, cuja liderança sensata e coerente está em plena extinção! 

A trabalhador brasileiro acha-se no direito de cobrar da Câmara dos Deputados votação urgente, urgentíssima, dos PLs. 01/07, 3299/08 e 4434/08, todos eles que restauram os direitos covardemente surrupiados dos aposentados

Almir Papalardo

ACOMPANHAMENTO DE MATÉRIAS

Prezados amigos:

Encaminho-lhes para os devidos fins o e'mail recebido do Senado, cujo teor é por si explicativo. Fiquei surpreso que passados dois anos em que nossa participação foi decepcionante, o Senado, como me alertando pela importância que estas pesquisas de opinião possam ter, e que os aposentados e pensionistas estão deixando de aproveitar, não demorará muito será arquivada com o vergonhoso apoiamento de apenas 60 pessoas (???!!!).

Não vamos deixar de aproveitar esta rara chance dado aos aposentados, porque reais oportunidades são escassas em defesa desta categoria por demais desprezada! Vamos nos unir e votar maciçamente, que embora não seja uma certeza que nos garanta o sucesso, pelo menos, obriga o Congresso a nos dar melhor atenção...

Encaminhem para todos os seus contatos, alertando que também pelo 0800 pode-se registrar o nosso anseio.
Feliz Natal e Próspero Ano Novo para todos nós brasileiros.

   Almir Papalardo.  

SENADO FEDERAL

Secretaria-Geral da Mesa

Acompanhamento de Matérias

A seguinte matéria de seu interesse sofreu ações em: 20/12/2018
Ementa: Institui o Programa de Recuperação do Poder Aquisitivo dos Benefícios das Aposentadorias e Pensões, estabelece as diretrizes para o reajustamento dos benefícios das aposentadorias e pensões dos segura ...
20/12/2018 SACAS - Secretaria de Apoio à Comissão de Assuntos Sociais

A proposição continua a tramitar, nos termos do art. 332 do Regimento Interno

APOSENTADO DO INSS: TUA INSÍGNIA É O DESPREZO


     ** APOSENTADO DO INSS: TUA INSÍGNIA É O DESPREZO **

O que representa o aposentado brasileiro na nossa Constituição? Nada representa! Nada vezes nada!! A categoria dos aposentados é sem dúvida a mais descartada e prejudicada da sociedade!! Foi o aposentado um digno ex-trabalhador que outrora muito contribuiu para a soberania do Brasil. É agora, o cidadão mais esquecido, o mais injustiçado, o mais humilhado, o único usado como “bode expiatório”, quando há necessidade de corrigirem-se por má administração os desequilíbrios financeiros.

É considerado nas trapalhadas causadas pela má gestão como o “patinho feio” entre os trabalhadores! É muito conveniente usá-lo como “válvula de escape” nas estrepolias causadas pela incompetência administrativa, e no uso incorreto e perdulário do erário público! Escoam-se, irresponsavelmente, os nossos suados recursos financeiros pelos ralos da gastança inútil.  E, pela  necessidade  de recuperá-los, avance-se, imediatamente, nos cofres da Previdência penalizando os indefesos aposentados...

A desdita dos aposentados começa logo ao requerer sua aposentadoria quando sofre as influências maléficas do maldito Fator Previdenciário, que com apetite insaciável, abocanha logo um grande percentual do que deveria por direitos e merecimento receber.

E não para por aí! Há dezoito anos o aposentado que conseguiu uma aposentadoria com proventos acima do salário mínimo, não por favores pessoais e sim por direitos adquiridos através das suas maiores contribuições mensais ao INSS, vê perplexo e indefeso seus benefícios serem ano após ano degradados, pela arapuca colocada no seu caminho rumo à velhice, com a insensata e imoral política de atualizar as aposentadorias do RGPS com dois índices de correção diferentes.

Destruição total das aposentadorias! Quem se aposentou com dez, nove, oito salários mínimos, hoje está recebendo apenas quatro, três e meio e três SM respectivamente, todos se aproximando celeremente ao nível do piso pago pela Previdência. Meu pobre Brasil, onde absurdamente existem invencionices extravagantes de fazer inveja ao próprio “Professor Pardal”, célebre personagem inventor das histórias em quadrinhos, que com suas invenções estapafúrdias, está sendo superado facilmente por este sistema pouco inteligente e muito desumano aplicado para espezinhar velhos que se aposentam 
...
Fala-se agora numa necessária e urgente Reforma da Previdência! Muito bem! Mas, adivinhem quem vai “Pagar o Pato”? Mais uma vez serão atingidos somente os aposentados que ganham benefícios acima do salário mínimo. Os aposentados do setor público, serão como sempre, intocáveis e sem riscos de entrarem numa  cota de sacrifícios, ou seja: aposentados do setor público estão sempre no tempo das VACAS GORDAS; já o aposentado do RGPS, está, obrigatoriamente, no tempo das VACAS MAGRAS...

Não obstante, além dos privilégios existentes entre aposentados públicos e privados, o segurado da iniciativa privada ainda tem que suportar a diferenciação criada dentro do seu próprio regime, o RGPS, onde funciona a correção da aposentadoria com dois percentuais diferenciados! Um percentual bem maior de correção para aposentados que recebem o salário mínimo, e outro índice de aumento bem inferior para a correção de um terço dos aposentados que ganham acima do piso pago pela Previdência. É aplicado assim, escancaradamente, um nojento preconceito e uma discriminação assassina, dentro de um mesmo regime(?!).
   
   Almir Papalardo

PT ANUNCIA "QUEBRADEIRA" E CALOTE NOS SALÁRIOS DE FUNCIONÁRIOS



JORNAL DA SEMANA ONLINE
PT anuncia “quebradeira” e calote nos salários de funcionários
13/12/2018 às 09:39
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A defesa dos direitos trabalhistas para o PT não existe dentro de casa. Só serve mesmo, para os discursos hipócritas de suas lideranças.
Um caso emblemático ocorreu em Mato Grosso do Sul no ano passado. O presidente do PT regional, ex-governador e atual deputado federal Zeca do PT mandou embora todos os funcionários, sem pagar salários e muito menos direitos trabalhistas. Os petistas que trabalhavam na sede do partido tiveram que recorrer a Justiça do Trabalho. Zeca, por sua vez, foi castigado com a derrota eleitoral e a perda do foro privilegiado. Finalmente terá que responder por seus inúmeros processos.
Nesta quinta-feira (13), é o PT nacional que anuncia um ‘calote’ em seus funcionários.
Em nota, Gleisi Hoffmann diz que o partido está quebrado e que a partir de janeiro será realizada “revisão da folha de pagamento”.
A palavra “revisão”, adotada na nota, obviamente tenta esconder o óbvio, “diminuição dos salários” ou “demissão”, para quem não concordar.
Isso é o PT.
Veja abaixo a nota na íntegra:
Comunicado

1. Considerando que as reservas financeiras mantidas pelo PT esgotaram-se nas campanhas de 2018, em especial na campanha Presidencial;

2. Considerando que a campanha presidencial legou ao partido dívidas a serem quitadas, trazendo grande impacto nas finanças partidárias;

3. Considerando que o Partido subsiste praticamente do Fundo Partidário e que este tem se mostrado insuficiente para a manutenção de suas atividades após o término das reservas Financeiras;
4. Considerando que a partir de janeiro, o DN sofrerá sanções do TSE que acarretarão significativa redução dos recursos disponíveis;
Faz-se necessária a adoção de medidas para equilibrar as finanças, saldar as dívidas, manter as atividades partidárias e, assim, garantir a saúde financeira do partido, bem aplicando os recursos públicos do Fundo Partidário colocados à sua disposição.
Diante disso, a Presidência do PT em conjunto com a Secretaria de Finanças & Planejamento comunica a adoção das seguintes medidas :
1. Suspensão de viagens e hospedagens de dirigentes e funcionários durante os meses de dezembro e janeiro;
2. A partir de janeiro, será realizada revisão da folha de pagamento do Diretório Nacional, incluindo funcionários e dirigentes;
3. Redução de contratos de prestação de serviços continuados, a exemplo do que foi feito no início da gestão;
4.Redução de aluguéis com prédios e instalações que servem ao Partido;
5. Reforço das campanhas de arrecadação por crowdfunding e também para contribuição financeira de parlamentares, cargos comissionados e filiados(as).
6. Criação de um conjunto de regras de controle interno e externo com a implantação de compliance a ser apresentado na próxima reunião da CEN.
Gleisi Helena Hoffmann -Presidenta Nacional do PT
Emidio Pereira de Souza – Secretário Nacional de Finanças & Planejamento do PT
Articulista e Repórter
otto@jornaldacidadeonline.com.br


SE BOLSONARO NÃO PUDER, QUEM PODERÁ SALVAR APOSENTADOS?? CHAPOLIN COLORADO


Se Bolsonaro não puder, quem poderá salvar aposentados?? Chapolin Colorado

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almir papalardo

17:33 (Há 1 hora)
para BrasilparavalereuOAlcidesCobapFAPfapmg@fapmg.org.brCypriano
   
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     Se Bolsonaro não puder, quem poderá salvar Aposentados??  Emoji CHAPOLIN COLORADO 

Prezados cidadãos brasileiros:  Mais alguns dias encerrar-se-á o ano de 2018.  Encontramo-nos ainda numa grave e profunda crise de acefalia! Há muito estamos sem governabilidade, sem nenhuma ética visível, praticando toda espécie de política suja, que nos envergonha cada vez mais, com a situação econômica periclitante, com o número de desempregados crescendo assustadoramente, balançando numa corda bamba pelos desmandos desenfreados dos nossos timoneiros que cada vez mais tresloucados pela cobiça e  corrupção, desequilibram nossa paz, a seriedade, a hegemonia e a soberania brasileira!

Há muito o nosso querido Brasil que deveria estar entre as grandes nações do mundo, arca com uma forte estagnação, dormindo em berço esplêndido, não obstante termos um Poder Legislativo com 81 senadores e 513 deputados, donde, conclui-se, a veracidade do  sábio ditado popular: "Quantidade & Qualidade", que não formando um binômio adequado, funcionam neste caso, como antônimos, embaralhando e emporcalhando a transparência, a lucidez e a coerência da política brasileira! 

 Enquanto a Quantidade atravanca o caminho ilibado, o outro, a Qualidade, desembaraça e indica a rota certa a ser percorrida.  Entre os muitos problemas de governabilidade que enfrentamos, quando ninguém tem criatividade e lógica para resolvê-los com sabedoria e justiça, encabeça-os o angustiante problema das aposentadorias, onde os segurados da iniciativa privada (RGPS), há 18 anos consecutivos, são descartados e usados como capachos! Para o atual nível de políticos, o aposentado já morreu e não sabe...

Dão nos velhos indefesos segurados da Previdência uma rasteira perversa e criminosa, com a intenção de nivelar mais à frente todas as aposentadorias da iniciativa privada, em apenas 01 (um) salário mínimo, não considerando mais, em pleno  andamento da partida, o valor justo das suas reais contribuições mensais ao INSS durante 35 anos, calculadas e acordadas pela média aritmética das últimas contribuições efetuadas diretamente na fonte.  

Os aposentados sob sórdida discriminação e covarde preconceito, subjugados àqueles governos tiranos, foram atirados sem dó sem piedade para o fundo das lixeiras, que perplexas e atônitas, engolem gulosamente e lambendo os beiços, cada aposentado como um lixo de luxo...

Chapolin Colorado: Você, como um herói imaginário e meio atrapalhado, mais de prestígio universal no combate ao mal, alie-se a Jair Bolsonaro para salvar os aposentados brasileiros, que continuam sendo tragados pelas traiçoeiras areias movediças criadas pela insanidade mental da maioria dos políticos brasileiros...

     Almir Papalardo.