Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

IRONIA DO DESTINO

*IRONIA DO DESTINO* Leandro Karnal Mais de 80 anos atrás, na Grécia, 60 mil judeus viviam pacificamente em Thessaloniki. Era uma comunidade vibrante e valiosa, com a maioria desses judeus trabalhando no porto. O porto de Thessaloniki, apesar de sua intensa dinâmica, *fechava aos sábados no Shabat.* Lá também viveram e estudaram grandes rabinos eméritos. Todos participaram e curtiram com alegria. Mas em 2 de setembro de 1939, na véspera da eclosão da Segunda Guerra Mundial, foi nessa comunidade gloriosa que o terror nazista emergiu repentinamente. Em 6 de abril de 1941, Hitler invadiu a Grécia para garantir sua frente sul antes de lançar a famosa Operação Barbarossa e sua grande ofensiva contra a Rússia. Dos *60.000* judeus em Thessaloniki, cerca de *50.000* foram exterminados no campo de concentração de Birkenau ... triste tempo recorde. O massacre dos judeus da Grécia foi breve, mas intenso. Muitos poucos tiveram a chance de se salvar. Mas entre os sobreviventes estava uma família conhecida como Bourla. E depois da guerra, em 1961, um filho nasceu nesta família milagrosa que contornou os campos de extermínio. Seus pais o chamavam de Israel, Abraão. Ele cresceu e estudou medicina veterinária na Grécia. Esse aluno brilhante, Abraham, obteve seu Ph.D. em biotecnologia reprodutiva na escola de veterinária da Universidade Aristóteles em Thessaloniki. Aos 34 anos, ele decidiu se mudar para os Estados Unidos. Ele mudou seu primeiro nome. Abraham por Albert. Ele conheceu uma mulher judia chamada Miriam e depois do namoro ela se tornou sua esposa. Juntos, eles tiveram 2 filhos. Nos Estados Unidos, Albert ingressou na indústria médica. Ele progrediu muito rapidamente e ingressou em uma empresa farmacêutica onde se tornou CEO. Abraham (Albert) subiu na hierarquia e garantiu sua nomeação como CEO da empresa em 2019. Ao longo do ano Albert decide direcionar todos os esforços da empresa para tentar encontrar uma vacina contra um novo vírus que acaba de atacar o mundo. Ele fez grandes esforços financeiros e tecnológicos para atingir seu objetivo. Um ano depois, seu trabalho, vinculado às diretrizes da OMS (Organização Mundial da Saúde), valida a autorização de sua empresa para produzir a tão esperada vacina. Sua vacina agora é distribuída em vários países, incluindo a Alemanha, que contabiliza milhares de mortes pela pandemia. Ironicamente, esta vacina que salvará a vida de milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo muitos alemães, foi dirigida e promovida por um pequeno judeu de Thessaloniki, filho de sobreviventes do Holocausto, cuja maioria de seu povo foi exterminada pela Alemanha nazista. E é por isso que Israel se tornou o primeiro país a receber a vacina. Em memória de seus avós e pais que deram à luz Israel-Abraham Bourla, hoje conhecido como *Albert Bourla:* *CEO da Pfizer.*

J.R.GUZZO - STF FUNCIONA COMO UM ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA PARA LADRÕES MILIONÁRIOS

PUBLICIDADE STF funciona como um escritório de advocacia para ladrões milionários J.R. Guzzo 3 dias atrás ministra Cármen Lúcia cabisbaixa Cármen Lúcia é a relatora no STF da ação protocolada pelo partido Rede Sustentabilidade O Brasil está vivendo numa situação de desordem. De um lado, por causa da pior epidemia de sua história, foi paralisado por governadores e prefeitos que ganharam poderes de ditadores — como acontecia na América Central ou em algum fundão da África, onde os golpistas derrubam o governo, ocupam o palácio e tomam a central de energia elétrica. De outro, e aí está o pior da história, todo o sistema de leis entrou em colapso; parou de funcionar como um conjunto organizado, lógico e previsível de direitos e obrigações, e foi substituído por uma junta civil de onze juízes-advogados que aboliu a Constituição, anulou as funções dos poderes Executivo e Legislativo, e hoje decide o que o cidadão brasileiro pode, não pode e o que é obrigado a fazer. O desmanche da economia, das liberdades individuais e da vida social do Brasil, comandado pelas “autoridades locais” e por seus comitês de “cientistas”, deve durar enquanto durar a Covid-19. A baderna instalada na sociedade brasileira pelo Supremo Tribunal Federal já são outros 500. Os ministros governam por default, como se diz. Perceberam que o Legislativo, de um lado, se colocou de joelhos diante deles — mais de um terço dos seus integrantes têm processos penais nas costas e estão no Congresso para se esconder da polícia; só o STF pode lhes causar problemas, e ninguém ali quer problema. Já sabem, de outro lado, que têm diante de si um Executivo frouxo, derrotado, sem músculos, sem energia e sem cérebro — incapaz de reagir às agressões que recebe o tempo todo dos ministros e incapaz, sobretudo, de defender as convicções dos seus próprios eleitores. O STF, assim, não tem nenhum motivo para mandar menos. É obvio que só vai mandar mais. PUBLICIDADE PUBLICIDADE O último surto dessa ditadura de Terceiro Mundo com pose de “sociedade civil” e roupa de lorde inglês foi um insulto em duas fases aos cidadãos que cumprem a lei e pagam os seus impostos, e mesmo aos que não pagam nada. Num primeiro momento, o ministro Edson Fachin anulou de uma vez só todas as quatro ações penais que envolvem o ex-presidente Lula, inclusive sua condenação por corrupção e lavagem de dinheiro em terceira e última instância. O ministro não deu um pio sobre provas, culpa, confissões ou qualquer outra coisa que tenha a ver com um processo criminal; apenas disse que Lula tinha de ser processado em outro lugar, e por isso as sentenças de condenação assinadas por nove magistrados diferentes não valem mais nada. Mas o STF achou que só isso não bastava: além de premiar o réu, decidiu que também tinha de condenar o juiz. Num segundo momento, então, a ministra Cármen Lúcia acrescentou a avacalhação ao desastre: declarou o juiz Sergio Moro “suspeito” — com base em informações obtidas através de crime — de ter sido parcial na primeira das nove sentenças de condenação. Não apenas Lula não tem culpa de nada; agora, o culpado é o juiz que mandou o chefe supremo para o xadrez. Do ponto de vista político, para todos os efeitos, a principal Corte de justiça do país passou a ser sua propriedade privada. Que raio de “ordem constitucional” é essa? O STF, tudo de uma vez só, endossa o “toque de recolher” imposto pelos governadores — medida que poderia ser decretada unicamente em estado de sítio. Não existe estado de sítio no Brasil, mesmo porque só o presidente da República, pela Constituição, tem o direito de decretar uma providência assim; mas o STF não toma conhecimento dessa deformidade. Os ministros prendem um deputado, sem ter nenhum direito a isso; ao mesmo tempo, conduzem há mais de um ano um inquérito perfeitamente ilegal contra seus inimigos, com censura à imprensa e prisão de jornalistas. Anulam leis votadas de maneira legítima pelo Congresso. Declaram nulos decretos do presidente da República. Proíbem a polícia de voar de helicóptero sobre as favelas do Rio de Janeiro. Vetam a nomeação de funcionários de primeiro escalão do Executivo. Anulam por motivos políticos, como fizeram neste caso de dupla proteção a Lula, processos que correm legalmente na Justiça. Atendem, de maneira quase automática, petições de partidos políticos de esquerda que perdem votações no plenário do Congresso. Leia também 'Fique em casa' deu errado, e não adianta autoridades colocarem a culpa nos mortos O STF não está mais funcionando, nem por aproximação, como uma Corte constitucional — o que poderia ter a ver com a Constituição, por exemplo, a alteração de menos de 0,1% na área de um parque nacional, que a Câmara aprovou e o STF anulou? Também não está funcionando como um tribunal de Justiça comum. Está governando — e está governando em favor de uma orientação política e partidária muito bem definida. As mentes civilizadas fazem de conta que o STF é neutro. Como assim, “neutro”? Oito dos seus onze ministros foram escolhidos justamente pelos dois governos mais corruptos da história do Brasil, os de Lula e de Dilma Rousseff; são, ao mesmo tempo, os mais beneficiados pelo “salva ladrão” geral que vem marcando sistematicamente as decisões penais do tribunal. Como seria possível esperar imparcialidade de um órgão composto por nomeações puramente políticas? Isso não sai nunca a preço de custo para o público pagante. Basta ver as decisões de cada um dos onze. Quem está ganhando? Os ministros vivem numa atmosfera de anestesia moral permanente É curioso. O STF diz que Sergio Moro é “suspeito”. E ele mesmo, o STF, não é suspeito de nada? Além de todas as suas outras aberrações, o tribunal vem funcionando, há anos, como um escritório de advocacia para ladrões milionários, sejam eles políticos ou não. E o beneficiado não é apenas o PT, nem de longe — neste mesmo bonde estão o alto almirantado do PSDB, o centrão mais extremo e tudo aquilo que, de um jeito ou de outro, consegue roubar alguma coisa de algum cofre do governo. A propósito, o ministro Gilmar Mendes, o principal inimigo do juiz Sergio Moro e das investigações anti-ladroagem da Operação Lava Jato, achou que deveria fazer, sem ninguém lhe pedir, um elogio público aos advogados de defesa de Lula. Ou seja, não ficou contente só em condenar o juiz que condenou Lula — também pisou em cima. Esse é o “garantismo” que existe no STF real; o que se garante, mesmo, é o atendimento dos desejos, ideias e interesses pessoais dos ministros, dos seus amigos e dos amigos dos amigos. Neste último episódio, como se sabe, a ministra Cármen tomou a espantosa decisão de mudar o voto que ela própria tinha dado tempos atrás sobre o mesmíssimo assunto; decidira, então, que o juiz Sergio Moro não era suspeito de coisa nenhuma. Mas agora, sem que tenha acontecido rigorosamente nada de novo, e depois de ter “conversado muito com o ministro Gilmar Mendes”, resolveu atender o atual chefe da facção pró-Lula do STF e voltou atrás; disse que o seu primeiro voto não valia mais, e veio com um segundo exatamente ao contrário, este a favor do ex-presidente e contra o juiz que o mandou para a cadeia. Não há sustentação nenhuma para o que Cármen fez, nem do ponto de vista jurídico, nem do ponto de vista lógico nem do ponto de vista da honradez; na verdade, como lembrou a advogada e deputada estadual Janaína Paschoal, poderia ser enquadrada em crime de responsabilidade — se o STF, é claro, não mantivesse as leis do país, o tempo todo, em estado de morte cerebral. A conduta de Cármen, em todo caso, combina perfeitamente com a atmosfera de anestesia moral permanente em que vivem hoje os ministros do tribunal. O STF, pelas decisões que tomou nos últimos anos, transformou-se na maior ameaça à segurança jurídica no Brasil em que vivemos; como em qualquer país subdesenvolvido, aqui a mesma lei é diferente a cada vez que é aplicada pelo STF, e vai sempre na direção daquilo que os ministros estão querendo no momento. Tudo serve, nada é previsível. O cidadão, como resultado, está sempre inseguro: nunca sabe o que vão resolver, e nunca consegue se sentir protegido pela lei. A decisão de Cármen levou o STF a novos patamares de insegurança jurídica; é como se tivesse dobrado a aposta. Trata-se de insegurança jurídica direto na veia — o que pode haver de mais inquietante que um ministro do Supremo que muda uma decisão já tomada por ele mesmo? Se nem o próprio voto de um ministro vale mais nada, podendo ser trocado como um boné de praia, então o que está valendo? Se isso não é insegurança, então o que poderia ser? O fato é que esse tipo de atitude não é novidade, levando-se em conta a qualidade individual dos integrantes do STF. Só é compreensível falar um pouco mais da ministra Cármen, aliás, porque foi ela a última a vir para o noticiário por causa do que fez; normalmente, o mais prático é ignorar que existe. Cármen Lúcia é uma pessoa pequena. Nunca se destacou em nada. Tem a firmeza ética de uma gelatina de segunda linha. Sua contribuição à ciência jurídica é igual a três vezes zero; como ocorre com seus colegas, nunca produziu em sua atividade profissional mais do que uma turva aglomeração de palavras repetidas, copiadas, mal pensadas e mal escritas. Até algum tempo atrás, Cármen tinha posições contrárias a Lula e à corrupção porque tinha medo do que poderiam fazer os militares; havia uns ruídos, aqui e ali, de que eles estariam insatisfeitos com a impunidade dos ladrões. Mas o tempo passou, os militares nunca saíram de onde estiveram e a estática sumiu; quando a ministra perdeu o medo, trocou de voto e de lado. (Essas coisas não acontecem só com ela: a coragem pessoal jamais trouxe algum problema para os atuais ministros do STF.) Se tudo isso já não fosse mais do que desastroso do ponto de vista da estabilidade legal, ainda sobra uma pergunta: se o STF é tão “garantista” que exige o cumprimento rigorosíssimo da lei nos mínimos detalhes quando se trata dos direitos dos réus, por que esse mesmo STF admite como válidas informações obtidas através da prática de crimes? Foi o que aconteceu no processo em que Moro foi condenado. Que raio de “garantia” ao cumprimento da lei existe numa coisa dessas? O tribunal não só admitiu como “provas” contra Moro gravações criminosas de conversas telefônicas; baseou unicamente nelas a sua decisão. E a lei? Não está escrito ali que qualquer elemento obtido de forma ilegal não pode jamais servir de “prova” para coisa nenhuma? Está. Mas a lei, hoje, não é o que está escrito; é apenas aquilo que os ministros querem neste ou naquele momento. A conduta atual do STF produz um Brasil cada vez mais subdesenvolvido, mais pobre, mais desigual, com menos oportunidades para todos, menos progresso, menos produção e menos esperança. É uma receita acabada de falência.

COM VACINAÇÃO, BRASIL TERÁ NOVO HORIZONTE EM 60 DIAS, DIZ GUEDES

DIÁRIO DO PODER Com vacinação, Brasil terá novo horizonte em 60 dias, diz Guedes Ministro defendeu a vacinação em massa para retomada da economia Redação Redação 25/03/2021 às 14:32 Teto pode ser flexibilizado em segunda onda de pandemia, diz Guedes Guedes disse que, se o país passar a vacinar 1 milhão de pessoas, por dia, haverá um novo quadro em dois meses Foto: Edu Andrade O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu hoje (25) que apenas a vacinação em massa dos brasileiros, associada a um isolamento “mais inteligente e seletivo”, será capaz de garantir a sólida retomada da economia. Na direção do que prometeu ontem (24) o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, Guedes disse que, se o país passar a vacinar 1 milhão de pessoas, por dia, haverá um novo quadro em dois meses. “Se nós conseguirmos isso, é possível que, em 60 dias, nós tenhamos um novo horizonte completamente diferente pela frente: um país que pode retomar o crescimento – e que já estava retomando”, avaliou. NotíciasRelacionadas Guedes diz que doação de vacinas ao SUS pode render isenção de impostos Congresso votará o Orçamento para 2021 nesta quinta, diz Flávia Arruda “Então, nós agora fazemos essa desaceleração do contágio com, justamente, um isolamento um pouco mais inteligente, um pouco mais seletivo, e reaceleramos as vacinas, e, em 60 dias, podemos estar num cenário já completamente diferente”, garantiu Guedes, em audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19, no Senado. Sobre a demora na vacinação destacada por banqueiros em carta esta semana, Guedes disse que o Brasil vai acelerar a imunização da população. “Se não aceleramos antes pode ter havido uma falha mas como é outra área não vou nem comentar, mas estamos de acordo com os economistas”, ressaltou. Orçamento Guedes cobrou dos parlamentares a votação da proposta de Lei orçamentária. Se o Congresso aprovar hoje o Orçamento, o governo pode antecipar o pagamento de benefícios de pensionistas e de aposentados, além de liberar o auxílio emergencial. “Assim, mais R$ 50 bilhões vêm de dezembro para agora. Então, vamos proteger os mais vulneráveis, os idosos, nessa segunda grande guerra contra o coronavírus. Esses recursos podem vir, de novo, sem impacto fiscal, porque é apenas uma antecipação de recursos dentro do mesmo ano. (…) O que for possível fazer sem impacto fiscal disparamos imediatamente”, disse o ministro. Para o ministro, é preciso “manter novamente os sinais vitais da economia batendo”, e por isso, segundo ele, o governo está repetindo agora o protocolo que adotou na “primeira guerra contra o vírus”, no ano passado. Pequenas e médias Outra medida para socorrer a economia, lembrada por Guedes, foi o adiamento de impostos para as pequenas e médias empresas. “As pequenininhas, que estão sendo fechadas – bares, restaurantes, as pequenininhas. Então, elas agora também vão ter esse diferimento. Isso é em torno de R$ 27 bilhões que nós não retiraremos de circulação – R$ 27 bilhões nos próximos três meses. Então, em abril, maio e junho, não recolhem impostos os pequenininhos e todo mundo que paga Simples e pagam, então, no próximo semestre em prestações”, disse.(ABr)

AS INUNDAÇÕES NAS GRANDES CIDADES

AGRISENIOR NOTÍCIAS AS INUNDAÇÕES NAS GRANDES CIDADES Luiz Ferreira da Silva, 84 Eng. Agrônomo, UFRRJ – 1962. As águas pluviais, ao caírem no solo seguem um percurso – linear e, em sequência, espacial – cumprindo duas funções básicas no sistema edafo/hídrico: recarregar os aquíferos e irrigar o solo. Neste contexto, sobressai-se o lençol freático. O ciclo dinâmico e o equilíbrio hidráulico das camadas do solo versus lençol freático são fundamentais para o nivelamento dos rios, inclusive em relação aos oceanos. Então, a recarga dos aquíferos é necessária, cuja água se enriquece de nutrientes, podendo ser retirada numa dada proporção, desde que não se reduza a um quantitativo abaixo do nível do mar. Outro fator que vem afetando o lençol freático, sobretudo nas grandes cidades, seguindo o raciocínio anterior – importância das recargas dos aquíferos e camadas inferiores do solo – refere-se à camada asfáltica que recobre as ruas, avenidas e demais logradouros, evitando a infiltração das águas pluviais que vão sobrecarregar as chamadas “bocas de lobo”, provocando inundações. Uma quantidade expressiva é perdida, deixando de recarregar o sistema hidrológico e, no caso, causando danos ao homem. Vamos exemplificar com a megalópoles São Paulo. Imaginemos, como exemplo hipotético, uma área central formando uma camada de asfalto de 100 km2 (quadrado de 10 km por 10 km), sob uma forte chuva de 50 mm, que não é difícil de ocorrer. Como se sabe 1mm de chuva corresponde a uma lâmina de 1mm em 1m2; ou seja, 1 litro nesta área. Dessa forma, uma chuva de 50 mm sobre uma superfície de 100 km2 significa 5 bilhões de litros precipitados para serem escoados, ocasionando inundações, haja vista a impossibilidade de as “bocas de lobo” drenarem todo esse volume. E ainda há o problema do lixo que entope as galerias, reduzindo ainda mais a capacidade de escoamento das águas pluviais. É fácil entender que a solução não está nos piscinões, mas na maneira correta de se edificar todo sistema viário, de modo a contemplar áreas livres de compactação, que seriam gramadas ou arborizadas. Em outras palavras, como exemplo, as grandes avenidas teriam que dispor de um canteiro central livre para a referida função “drenante” (esboço esquemático, anexo). Adicionalmente, uma faixa de grama (e/ou árvores floridas de pequeno porte) contínua entre o asfalto e o passeio, que deve ser recuado (distância em torno de 2 metros). Nada, pois, de superfície compacta contínua, seja de asfalto, cimento ou mesmo paralelepípedo. Mais outra vantagem com essa nova concepção de uso do solo, onde as árvores de grande porte deixarão de ser plantadas no passeio público, que ocasionam quedas, e podas constantes dos galhos, significando elevados custos operacionais, além dos danos a terceiros. Ademais da função ecológica, ter-se-ia a visão lúdica das grandes vias por toda a Cidade, embelezando-a. Não é só na urbanização, mas também nas construções de edifícios que se deveria atentar para essa necessidade voltada aos danos materiais e ecológicos. É comum os prédios cobrirem todo o seu espaço territorial com cimento, nada deixando a descoberto, a não ser diminutos jardins. Ter-se-ia que se estabelecer um percentual de área sem compactação. Até casas em belos condomínios, tendem a ocupar todo o espaço com grandes mansões, sem a preocupação da infiltração vertical aqui discutida, em compensação à cobertura cimentada do solo. E, ademais, as estradas, outra preocupação a mais. Não se trata de uma questão de beleza e nem fito ecológica, porém com a mesma função de direcionar as águas para os lençóis freáticos. Nada mais lógico que um canteiro central nas vias duplicadas, separando as duas pistas com arborização., contribuindo até para a preservação de espécies em processo de extinção. Isso, sem se falar na questão hidrológica. Infelizmente, nada disso tem levado em consideração pelas empresas construtoras e, tampouco, pelos governos contratantes. ESBOÇO DE UMA AVENIDA HIPOTÉTICA*: (ASPECTOS ECOLÓGICOS E DE BELEZA CÊNICA) Calçada: 3 m (2 m de cimento + 1m de faixa gramada) Pista de rolamento/asfalto: 10 m. (Canteiro central/árvores: 4m). Área “drenante”. Pista de rolamento/asfalto: 10 m Calçada: 3 m (2m de cimento + 1 m de faixa gramada). *Largura de 30 m: 24 m (80%) de áreas impermeáveis e 6 m (20%) de áreas drenantes. Concluindo, é preciso entender que uma solução tecnológica complexa necessita de um conhecimento holístico, envolvendo mais de uma especialidade. No caso presente, a contribuição do engenheiro-agrônomo é fundamental.

BUTANTAN ENTREGA MAIS 1 MILHÃO DE DOSES DA VACINA CONTRA COVID AO GOVERNO FEDERAL

DIÁRIO DO PODER Butantan entrega mais 1 milhão de doses da vacina contra covid ao governo federal Segundo o instituto, foram 8,3 milhões de doses entregues ao Ministério da Saúde nos últimos 10 dias Redação Redação 22/03/2021 às 11:29 | Atualizado às 17:21 Butantan entrega mais 1 milhão de doses da vacina contra covid ao governo federal Segundo o instituto, foram 8,3 milhões de doses entregues ao Ministério da Saúde nos últimos 10 dias. Foto: GovSP O Instituto Butantan liberou nesta segunda (22) mais 1 milhão de doses da Coronavac para o Ministério da Saúde, que fará a distribuição pelo país. Com esse carregamento, segundo o Butantan, foram 8,3 milhões de doses distribuídas nos últimos 10 dias. Desde o início da vacinação, o Butantan entregou 25,6 milhões de doses, cerca de metade do total comprado pelo governo federal. Até o fim de março, o instituto aguarda nova carga de insumos correspondente a cerca de 6 milhões de doses, o que permitirá o cumprimento integral do acordo inicial de 46 milhões de doses contratadas pelo Ministério da Saúde. “Até o final do próximo mês de abril, serão 46 milhões de doses”, garantiu o governador de São Paulo, João Doria. NotíciasRelacionadas Vacina de Oxford tem 79% de eficácia em testes nos EUA, Peru e Chile Pela 1ª vez, o Brasil aplica 551.309 doses de vacina em 24 horas O Instituto Butantan informou que também trabalha para entregar outras 54 milhões de doses até o dia 30 de agosto, totalizando 100 milhões de unidades. As doses atuais decorrem da remessa, recebida da China no início do mês, com 8,2 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), correspondente a cerca de 14 milhões de doses. Com o aporte regular de matéria-prima, o Butantan formou uma força-tarefa para acelerar a produção de doses da vacina para todo o país. Uma das medidas foi dobrar o quadro de funcionários na linha de envase para atender a demanda urgente por imunizantes contra o coronavírus. (Com informações da ABr)

DIA INTERNACIONAL DA ÁGUA - REVITALIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

DIÁRIO DO PODER Revitalização de bacias hidrográficas Ações vão revitalizar 26 projetos em bacias hidrográficas que contemplam mais de 250 municípios Redação Redação 22/03/2021 às 16:00 | Atualizado às 17:23 Bolsonaro lança no Planalto programa de revitalização de bacias hidrográficas O presidente Jair Bolsonaro e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, durante cerimônia para o anúncio de investimentos para o Programa Águas Brasileiras Foto: Marcelo O governo federal lançou hoje (22) o Programa Águas Brasileiras, voltado para a revitalização de bacias hidrográficas. Foram selecionados 26 projetos de revitalização de bacias hidrográficas, que contemplam mais de 250 municípios de dez estados. Entre as ações, está o plantio de 100 milhões de mudas ao longo das bacias dos rios São Francisco, Parnaíba, Tocantins e Taquari. As ações são coordenadas pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Durante a cerimônia de lançamento, o presidente Jair Bolsonaro realizou, ao lado do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, o plantio simbólico de sementes de ipê roxo nas bacias hidrográficas. A cerimônia marcou o Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março. “[Esta é] mais uma feliz iniciativa. Estamos dando certo, apesar de um problema gravíssimo que enfrentamos desde o ano passado, mas o Brasil vem dando exemplo, somos um dos poucos países que está na vanguarda em busca de soluções”, disse Bolsonaro. NotíciasRelacionadas Bolsonaro publica MP para negociar mais de R$ 9 bi em dívidas com fundos constitucionais Governo federal reconhece estado de emergência em 10 municípios Na cerimônia, também foi entregue o selo “Aliança pelas águas brasileiras”, voltado para empresas que atuam em defesa e preservação das águas. Entre as empresas agraciadas estão Caixa Econômica Federal, Ambev, MRV, JBS, Bradesco, Rumo e Vale, entre outras. Além do plantio de árvores, também estão previstas ações de ministérios, como o do Meio Ambiente; da Ciência, Tecnologia e Inovações e da Agricultura, Pecuária e Pesca. Durante o lançamento, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, anunciou que a pasta abriu uma linha de crédito, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A Finep é uma empresa pública de fomento à ciência, tecnologia e inovação que financia projetos em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas. “Abrimos uma linha de crédito, através da Finep, com condições especiais para o desenvolvimento de tecnologias que tratem de temas como poluição, tratamento de resíduos sólidos, salvar a água, para ações como reduzir o consumo de águas em empreendimentos, reaproveitamento e distribuição de água sem perdas”, disse. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou que vai lançar em abril um programa, batizado de Águas do Agro, com foco em microbacias hidrográficas e no fortalecimento de tecnologias sustentáveis do uso da água e do solo. “O objetivo do ministério é acelerar o crescimento das áreas de agricultura irrigada, com o uso racional e sustentável da agua”, disse.(ABr)

BOLSONARO ENVIA MP DO AUXÍLIO EMERGENCIAL AO CONGRESSO NACIONAL

DIÁRIO DO PODER Bolsonaro envia MP do Auxílio Emergencial ao Congresso Nacional Novo benefício, de acordo com a MP, terá valor médio de R$ 250, pagos em quatro parcelas mensais a partir de abril Redação Redação 18/03/2021 às 19:31 Senado marca para terça-feira votação da PEC do adiamento das eleições Serão 45,6 milhões de famílias contempladas, em um investimento de aproximadamente R$ 43 bilhões do Orçamento da União. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado O governo enviará, “por vias administrativas”, a medida provisória (MP) que institui o novo auxílio emergencial para a população mais vulnerável. Um ato simbólico para a entrega do texto estava previsto para ocorrer presencialmente no Senado Federal, com a participação do presidente Jair Bolsonaro e do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), mas foi cancelado após o anúncio da morte do senador Major Olimpio (PSL-SP), por complicações da covid-19. A informação foi dada pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República. O novo benefício, de acordo com a MP, terá valor médio de R$ 250, pagos em quatro parcelas mensais a partir de abril. Serão 45,6 milhões de famílias contempladas, em um investimento de aproximadamente R$ 43 bilhões do Orçamento da União. A instituição do novo auxílio foi viabilizada após a promulgação da Emenda Constitucional 109/2021, na segunda-feira (15). O texto é resultado da aprovação da proposta de emenda à Constituição Emergencial, a PEC Emergencial. Aprovada no Senado no dia 4 de março e confirmada pela Câmara dos Deputados na madrugada de sexta-feira (12), a norma abre caminho para o governo federal ultrapassar o limite do teto de gastos, sem comprometer a meta de resultado fiscal primário e sem afetar a chamada regra de ouro. NotíciasRelacionadas Definido comando da CPI dos Fura-Filas, após queda de secretários da Saúde de Minas Presidente do Banco do Brasil formaliza sua renúncia já anunciada há semanas Do total de R$ 43 bilhões para o auxílio emergencial 2021, R$ 23,4 bilhões serão destinados ao público já inscrito em plataformas digitais da Caixa (28.624.776 beneficiários), R$ 6,5 bilhões para integrantes do Cadastro Único do Governo Federal (6.301.073 beneficiários) e mais R$ 12,7 bilhões para atendidos pelo Programa Bolsa Família (10.697.777 beneficiários). A operação para pagamento das parcelas do auxílio seguirá o modelo utilizado em 2020, com operacionalização pela Caixa Econômica Federal. Os integrantes do Bolsa Família serão contemplados com o benefício conforme o calendário habitual do programa, enquanto os demais receberão na Conta Social Digital (Caixa TEM), que pode ser movimentada por um aplicativo de celular. O Ministério da Cidadania continua responsável pelo processamento e pela análise dos pedidos, além de enviar para a instituição financeira a relação de beneficiários elegíveis ao pagamento do benefício. O auxílio emergencial 2021 será limitado a uma pessoa por família, sendo que mulher chefe de família monoparental terá direito a R$ 375, enquanto o indivíduo que mora sozinho – família unipessoal – receberá R$ 150. Elegíveis Os trabalhadores formais (com carteira assinada e servidores públicas) continuam impedidos de solicitar o auxílio emergencial. Além disso, cidadãos que recebam benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista ou de programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família e do PIS/PASEP, não fazem parte do público que receberá as parcelas de R$ 250. Para fins de elegibilidade, serão avaliados os critérios com base no mês de dezembro de 2020, informou o governo. O novo auxílio será pago somente a famílias com renda per capita de até meio salário mínimo e renda mensal total de até três salários mínimos. Para o público do Bolsa Família, segue valendo a regra quanto ao valor mais vantajoso a ser recebido entre o programa assistencial e o auxílio emergencial 2021. Os integrantes do Bolsa Família receberão o benefício com maior parcela (R$ 375). As pessoas que não movimentaram os valores do auxílio emergencial e sua extensão, disponibilizados na poupança digital em 2020, não terão direito ao novo benefício, assim como quem estiver com o auxílio do ano passado cancelado no momento da avaliação de elegibilidade para 2021. O auxílio emergencial 2021 ainda prevê outros critérios de elegibilidade. Estão excluídos os residentes médicos, multiprofissionais, beneficiários de bolsas de estudo, estagiários e similares. Quem teve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019 ou tinha em 31 de dezembro daquele ano a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil, ou tenha recebido em 2019 rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte superior a R$ 40 mil, também não poderá solicitar o novo benefício. Quem ainda não terá direito a receber o novo auxílio são pessoas com menos de 18 anos, exceto mães adolescentes, quem estiver no sistema carcerário em regime fechado ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de auxílio-reclusão, quem tiver indicativo de óbito nas bases de dados do governo federal ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de pensão por morte.(ABr)

ELETROBRÁS, CORREIOS E EBC SÃO INCLUÍDOS EM PLANO DE DESESTATIZAÇÃO

DIÁRIO DO PODER Eletrobras, Correios e EBC são incluídos em plano de desestatização Todas as empresas passarão por estudos antes de terem seus destinos decididos Redação Redação 16/03/2021 às 19:53 Eletrobras, Correios e EBC são incluídos em plano de desestatização A União, no entanto, terá uma golden share, ação especial que permite veto a decisões da maioria dos acionistas. Foto: Isac Nóbrega/PR O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) decidiu incluir a Eletrobras, os Correios e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) no Plano Nacional de Desestatização (PND). A decisão foi tomada na 15ª reunião do órgão na tarde de hoje (16), em encontro que teve a participação do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Em relação a Eletrobras e à EBC, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) iniciará os estudos técnicos. Quanto aos Correios, o CPPI concluiu os primeiros estudos, que analisaram modelos de desestatização em outros países e incluiu a empresa no PND, onde será iniciada a segunda fase dos estudos. No caso da Eletrobras, foi divulgado um cronograma, que prevê a contratação dos estudos até abril, a aprovação da medida provisória que autoriza a privatização até junho e a elaboração dos estudos até julho. O cronograma segue com a análise do Tribunal de Contas da União (TCU) até novembro, o roadshow (viagens internacionais para divulgar a privatização) até dezembro e a conclusão da privatização até fevereiro de 2022. NotíciasRelacionadas Senado convocará ministro da Saúde para falar sobre combate à covid-19 Guedes adianta que auxílio emergencial será de R$ 150 a R$ 375 e pode ficar para abril Segundo o Ministério de Minas e Energia e o CPPI, a Eletrobras perdeu capacidade de investimento nos últimos anos e tem demandas que não podem ser supridas pelo governo federal. Pela proposta, as ações da empresa serão pulverizadas, com nenhum sócio detendo mais de 10% do capital votante. A União, no entanto, terá uma golden share, ação especial que permite veto a decisões da maioria dos acionistas. Correios Sobre a privatização dos Correios, o CPPI optou pela venda total da empresa, em vez do fatiamento. O conselho descartou a venda minoritária do controle da União e optou por dois modelos: venda majoritária (em que o Estado continua como acionista minoritário) ou venda de 100% das ações. Segundo o Ministério das Comunicações e o CPPI, a segunda fase dos estudos será implementada ao longo deste ano e detalhará o modelo a ser adotado para a desestatização do setor postal. A venda dos Correios depende de aprovação pelo Congresso do projeto de lei que regulamenta a abertura do mercado postal à iniciativa privada. O Ministério das Comunicações apresentou uma lista de etapas, mas sem especificar datas. Segundo o itinerário, estão previstos debates com a sociedade e com investidores, debates com empregados e a aprovação pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre os aspectos da modelagem e os documentos jurídicos. EBC No caso da EBC, o Ministério das Comunicações e o PPI divulgaram que a empresa recebeu, em 2020, R$ 389,1 milhões por ano da Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública (CFRP) e que a própria empresa arrecadou R$ 65,8 milhões por ano em receitas próprias, como a venda de serviços e receitas financeiras. Com as despesas totalizando R$ 543,4 milhões no ano passado, o Tesouro Nacional repassou R$ 88,5 milhões à empresa no ano passado, de um total de R$ 463 milhões autorizados pelo Orçamento Geral da União. Assim, como no caso da Eletrobras, o BNDES iniciará os estudos técnicos para definir o melhor modelo de desestatização da empresa. O CPPI e o Ministério das Comunicações não divulgaram um cronograma, apenas informaram que a desestatização da EBC geraria economia de R$ 400 milhões por ano e que o PND “avaliará alternativas mais eficientes de execução da política pública [de comunicação], sem necessariamente o uso de uma empresa estatal”. Projetos O CPPI também divulgou a data de 14 leilões de concessão de estradas, portos, aeroportos, ferrovias, óleo e gás, mineração e concessões de lixo urbano e saneamento. Em abril, estão previstos os leilões de 22 aeroportos regionais em três blocos; da Ferrovia de Integração Oeste–Leste (na Bahia); da concessão da BR-153 em Goiás e no Tocantins; e de quatro terminais portuários em Itaqui (MA) e um em Pelotas (RS).(ABr)

RIO DE JANEIRO RETOMA VACINAÇÃO COM CHEGADA DE NOVAS DOSES NESTA QUARTA

DIÁRIO DO PODER Rio de Janeiro retoma vacinação com chegada de novas doses nesta quarta Calendário sofre alteração e passa a alternar dias de imunização de homens e mulheres Redação Redação 17/03/2021 às 09:17 | Atualizado às 09:18 Campanha de vacinação é interrompida em Manaus por suspeita de fila “furada” Calendário carioca divide homens e mulheres para evitar aglomeração nos postos de vacinação. Foto: Governo de SP/Divulgação A cidade do Rio de Janeiro retoma a vacinação de idosos nesta quarta-feira (17) após chegada de novas doses da vacina chinesa desenvolvida em parceria com o Butantan, a Coronavac. A campanha estava paralisada desde o último dia 12. O novo calendário sofreu alterações logísticas e, a partir de amanhã (18), homens e mulheres serão vacinados em dias distintos. A medida tem o objetivo de evitar aglomerações nos postos de atendimento. Nesta quarta-feira, as doses serão destinadas a idosos de 76 e segunda dose para idades maiores. De quinta-feira a sábado serão imunizados pessoas com 75 anos, sendo: mulheres na quinta; homens na sexta e ambos no sábado.

BUTANTAN ENTREGA MAIS DE 2 MILHÕES DE DOSES DA VACINA CONTRA A COVID-19

DIÁRIO DO PODER Butantan entrega mais 2 milhões de doses da vacina contra a covid-19 Medicamento foi para o Programa Nacional de Imunizações Redação Redação 17/03/2021 às 09:56 | Atualizado às 09:59 Grupo Parlamentar Brasil–China apela a embaixador chinês por insumos de vacinas Vacina Coronavac contra a covid-19, do Instituto Butantan e Sinovac. Foto: Prefeitura de Manaus O Instituto Butantan entregou hoje (17) mais dois milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus para o Programa Nacional de Imunizações. Na última segunda-feira (15), o instituto já havia feito uma remessa de 3,3 milhões de doses do imunizante ao Ministério da Saúde. O Butantan entregou até o momento 22,6 milhões de doses do imunizante CoronaVac, produzido em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O cronograma prevê que, até o fim de abril, o instituto tenha disponibilizado 46 milhões de doses. O estado de São Paulo superou ontem (16) a marca dos quatro milhões de vacinados, sendo que 1,1 milhão de pessoas receberam as duas doses necessárias para completar a imunização. NotíciasRelacionadas Rio de Janeiro retoma vacinação com chegada de novas doses nesta quarta PDT pede cassação de vereador por atrapalhar vacinação em Maceió Na fase atual da campanha, estão sendo vacinadas as pessoas de 75 e 76 anos. A partir da próxima segunda-feira (22) será a vez de quem tem entre 72 e 74 anos. (Agência Brasil)

GOVERNO DISPENSA LICITAÇÃO PARA COMPRA DAS VACINAS DA JANSSEN E PFIZER

DIÁRIO DO PODER Governo dispensa licitação para compra das vacinas da Janssen e Pfizer Total a ser usado para a compra das vacinas é de quase R$ 8 bilhões Redação Redação 16/03/2021 às 10:18 Anvisa recebe pedido de registro definitivo da Pfizer para vacina contra a Covid-19 Vacina da Pfizer contra covid-19. Foto: Pixabay O Ministério da Saúde publicou, em edição extra do Diário Oficial da União desta segunda-feira (15), dois extratos de dispensa de licitação para a compra de vacinas contra a covid-19 junto aos laboratórios Janssen Pharmaceutica e Pfizer. O valor total a ser usado para a compra das vacinas é de quase R$ 8 bilhões, sendo R$ 2,139 bilhões para a Janssen; e R$ 5,63 bilhões para a Pfizer. No dia 12, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou, em caráter emergencial, a produção da vacina Janssen, de dose única, da farmacêutica norte-americana Johnson & Johnson, para uso contra a covid-19. As duas vacinas anteriores aprovadas pela OMS – a Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Oxford – requerem duas doses para completar o ciclo de imunização da população, sendo que a Pfizer precisa ser armazenada a temperaturas ultrageladas. A vacina Janssen pode ser guardada em geladeira comum. (Agência Brasil)

QUEIROGA PEDE UNIÃO NACIONAL CONTRA VÍRUS E DIZ QUE EXECUTARÁ POLÍTICA DE BOLSONARO NA SAÚDE

DIÁRIO DO PODER Queiroga pede união nacional contra vírus e diz que executará política de Bolsonaro na Saúde 'Não tenho vara de condão', diz novo ministro que já discute transição com Pazuello Davi Soares Davi Soares 16/03/2021 às 11:55 | Atualizado às 11:58 Queiroga pede união nacional contra vírus e diz que executará política de Bolsonaro na Saúde Novo ministro da saúde Marcelo Queiroga. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado Escolhido para assumir o comado do Ministério da Saúde, o cardiologista Marcelo Queiroga pregou a união nacional para vencer o vírus da covid-19 no Brasil, ao afirmar na manhã desta terça-feira (16) que assumirá o cargo para executar a política de saúde que é do governo de Jair Bolsonaro, sem “vara de condão” para solucionar os problemas nesta pandemia. As declarações foram dadas à imprensa na chegada de Queiroga à Esplanada dos Ministérios, para reunião sobre a transição de gestão com o atual chefe da pasta, general Eduardo Pazuello. “A política [de saúde] é do governo Bolsonaro. Não é do ministro da Saúde. O ministro da Saúde executa a política do governo. O ministro Pazuello tem trabalhado arduamente para melhorar as condições sanitárias do Brasil. E eu fui convocado pelo presidente Bolsonaro para dar continuidade a esse trabalho e nós conseguirmos vencer essa crise na saúde pública brasileira, que é um problema mundial. A imprensa é muito importante porque leva informações de qualidade à população. E, hoje, o que nós precisamos é uma união nacional para vencer o vírus. Vamos trabalhar juntos. Quero o apoio de vocês para conseguirmos todos juntos vencer a pandemia da covid-19”, disse o ministro, ao pedir que os repórteres não se aglomerassem, em razão dos riscos de contaminação pelo novo coronavírus. Questionado sobre sua avaliação sobre a gestão do general Pazuello, o cardiologista afirmou não ser sua função tal análise, e exaltou o nível de preocupação de Bolsonaro em resolver os problemas causados pela pandemia, para os quais o futuro ministro afirmou não ter soluções mágicas. NotíciasRelacionadas Anvisa recomenda continuidade do uso da vacina Covishield, da Oxford Com 83,9% de ocupação em UTIs, Minas Gerais entra na fase roxa de restrições “Não vim aqui para avaliar a gestão Pazuello, vim aqui para trabalhar pelo Brasil; juntamente com o general Pazuello e com os outros ministros do governo Bolsonaro. O presidente está muito preocupado com essa situação. Ele tem pensado nisso diuturnamente. E vamos buscar as soluções. Eu não tenho vara de condão para resolver os problemas da saúde pública brasileira. Vocês sabem disso”, respondeu. Queiroga deixou de responder se defende ou não a medida considerada mais dura de impedir a circulação das pessoas para conter a doença, o lockdown. “As minhas posições a respeito desse tema são públicas, basta pesquisar”, respondeu. Ontem, ao jornalista Igor Gadelha, da CNN Brasil, Queiroga afirmou que a medida se aplica apenas em situações extremas e não pode ser política de governo, porque há outros aspectos da economia para serem olhados.

FIOCRUZ APONTA MAIOR COLAPSO SANITÁRIO E HOSPITALAR DA HISTÓRIA DO BRASIL

DIÁRIO DO PODER Fiocruz aponta maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil Pesquisadores defendem maior rigor nas medidas distanciamento, máscaras e vacinação Redação Redação 17/03/2021 às 10:28 Fiocruz aponta maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil Taxa de ocupação de leitos de UTI para adultos com covid-19 no Brasil, em 16 de março de 2021. Fonte: Fiocruz Diante do atual cenário da pandemia, a Fiocruz divulgou ontem (16) mais uma edição do Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19 Fiocruz. A análise chama atenção para os indicadores que apontam uma situação extremamente crítica em todo país. Na visão dos pesquisadores que a realizam, trata-se do maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil. O boletim da Fiocruz mostra que, no momento, das 27 unidades federativas, 24 estados e o Distrito Federal estão com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) iguais ou superiores a 80%, sendo 15 com taxas iguais ou superiores a 90%. Em relação às capitais, 25 das 27 estão com essas taxas iguais ou superiores a 80%, sendo 19 delas superiores a 90%. Os dados são das secretarias estaduais de Saúde e do Distrito Federal, e das secretarias de Saúde das capitais. As novas informações apuradas foram adicionadas à série histórica já apresentada pelo Boletim. O mapeamento traz dados obtidos desde 17 de julho de 2020. NotíciasRelacionadas Queiroga pede união nacional contra vírus e diz que executará política de Bolsonaro na Saúde Variante do coronavírus encontrada na França é indetectável por teste PCR Mais rigor para prevenção A fim de evitar que o número de casos e mortes se alastrem ainda mais pelo país, assim como diminuir as taxas de ocupação de leitos, os pesquisadores defendem a adoção rigorosa de ações de prevenção e controle, como o maior rigor nas medidas de restrição às atividades não essenciais. Eles enfatizam também a necessidade de ampliação das medidas de distanciamento físico e social, o uso de máscaras em larga escala e a aceleração da vacinação. O município de Araraquara, em São Paulo, é apresentado no boletim como um dos exemplos atuais de como medidas de restrição de atividades não essenciais evitam o colapso ou o prolongamento da situação crítica nos serviços e sistemas de saúde. Com as medidas adotadas pelo município, Araraquara conseguiu reduzir a transmissão de casos e óbitos, protegendo a vida e saúde da população.

COM 83,9% DE OCUPAÇÃO EM UTIs, MINAS GERAIS ENTRA NA FASE ROXA DE RESTRIÇÕES

DIÁRIO DO PODER Com 83,9% de ocupação em UTIs, Minas Gerais entra na fase roxa de restrições Além da restrição de funcionamento de atividades não-essenciais, estado tem decretado toque de recolher Redação Redação 17/03/2021 às 11:01 Com mais de 80% dos leitos de UTI ocupados, BH volta a fechar comércio Belo Horizonte bateu recorde de ocupação em leitos de UTI nesta terça-feira (16), 94,1%. Foto: Wikimedia Commons/Reprodução Minas Gerais entra, a partir desta quarta-feira (17), na fase roxa de restrições em combate à pandemia do novo coronavírus. O estado já possui lotação de 83,92% em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o sistema de saúde corre risco de entrar em colapso com o avanço dos casos no estado. A medida terá duração de 15 dias e somente atividades consideradas essenciais podem continuar funcionando neste período. Enquadram-se neste cenário, por exemplo, os serviços de saúde, supermercados, transporte, postos de combustíveis, telecomunicação e imprensa. O estado também decretou toque de recolher entre às 20h e 5h, quando a circulação de pessoas fica restrita a casos de necessidade ou para atividades essenciais. NotíciasRelacionadas Fiocruz aponta maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil Queiroga pede união nacional contra vírus e diz que executará política de Bolsonaro na Saúde A capital mineira, Belo Horizonte, tem 94,1% dos leitos de UTI já ocupados nesta terça-feira, número recorde desde o início da pandemia. Somente nas últimas 24 horas, a cidade registrou 28 mortes em decorrência da doença e 1,6 mil novos casos.

ANVISA RECOMENDA CONTINUIDADE DO USO DA VACINA COVISHIELD, DA OXFORD

DIÁRIO DO PODER Anvisa recomenda continuidade do uso da vacina Covishield, da Oxford Para a agência, os benefícios do imunizante superam os riscos Redação Redação 17/03/2021 às 12:22 Vacina da Oxford AstraZeneca em Alagoas. Foto: Felipe Brasil/Agência Alagoas Vacina da Oxford AstraZeneca em Alagoas. Foto: Felipe Brasil/Agência Alagoas/Arquivo A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a continuidade do uso da vacina Covishield pela população brasileira. O imunizante é desenvolvido pela empresa AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. Em atualização do seu comunicado sobre o monitoramento de eventos adversos relacionados ao uso do imunizante, a Anvisa concluiu que “os dados não apontam alteração no equilíbrio benefício‐risco da vacina”. De acordo com o órgão, a conclusão foi reforçada após a realização de uma reunião entre a Anvisa e autoridades regulatórias de vários países e também com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. “Nas bases nacionais que reúnem os eventos ocorridos com vacinas não há registros de embolismo e trombose que tenham relação de causa com as vacinas contra a covid-19.”, diz o comunicado. Recentemente, alguns países da Europa decidiram suspender o uso da vacina diante do registro de problemas vasculares em pacientes. De acordo com a Agência de Saúde Europeia, foram reportados casos de múltiplas tromboses e embolia pulmonar em duas pessoas na Áustria e um caso de coágulo no sangue na Dinamarca, em que a pessoa morreu. A entidade afirmou que estudos preliminares não indicam que a causa dessas reações seja a vacina e já está revisando todos os casos relatados. NotíciasRelacionadas Com 83,9% de ocupação em UTIs, Minas Gerais entra na fase roxa de restrições Fiocruz aponta maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil No Brasil, a Anvisa destacou que o lote que deu início às suspensões feitas na Europa, o ABV5300, não é utilizado no Brasil e que as doses aplicadas até agora da vacina Oxford/AztraZeneca vêm de um lote do Instituto Serum, da Índia, que também produz o imunizante. A reunião com as agências internacionais foi feita no âmbito da Coalizão Internacional de Agências Reguladoras, que reúne 52 representantes de outras agências como a americana, canadense, japonesa, australiana, britânica, irlandesa, dinamarquesa, singapurense, entre outras. “A discussão técnica apontou para a necessidade de apresentação de outros dados e o aprofundamento das investigações nos países que invocaram o princípio da precaução para suspender o uso da vacina Oxford/AstraZeneca”, explicou a Anvisa. CO Hoje (17), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que tem parceria com a farmacêutica AstraZeneca, começa a entrega do primeiro lote de vacinas produzidas no Brasil. A previsão é que sejam entregues um total de 3,8 milhões de doses da Covishield até o final de março, que serão distribuídas pelo Ministério da Saúde de acordo com os critérios do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Leia aqui o Comunicado da Anvisa. (Com informações da Agência Brasil)

SENADO CONVOCARÁ MINISTRO DA SAÚDE PARA FALAR SOBRE COMBATE À COVID-19

DIÁRIO DO PODER Senado convocará ministro da Saúde para falar sobre combate à covid-19 Os senadores também pedem ao ministro Paulo Guedes informações sobre o apoio a estados na ampliação de leitos de UTI Redação Redação 15/03/2021 às 15:36 Pronampe e compensação de perdas com a Lei Kandir estão na pauta do Senado Senadores ouviram hoje os governadores Renato Casagrande (Espírito Santo), João Doria (São Paulo), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e Flávio Dino (Maranhão) Foto: Marcos Oliveira A Comissão Temporária da Covid-19 no Senado aprovou nesta segunda-feira (15) requerimento de convocação imediata do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para falar sobre as medidas adotadas no combate à pandemia. “Convido os senadores para a próxima reunião, a ser realizada quinta-feira, dia 18, às 9 horas, para ouvir o ministro da Saúde, preste bem atenção, Eduardo Pazuello, ou ele, ou quem vier a substitui-lo, para debater o Plano Nacional de Imunizações, o cumprimento dos respectivos prazos bem como as medidas de combate à pandemia”, disse o presidente da comissão, Confúcio Moura (MDB-RO), diante dos rumores de que Pazuello poderia deixar a pasta nos próximos dias. Em outro requerimento aprovado hoje, a comissão pede que o ministro da Economia, Paulo Guedes, envie aos senadores informações sobre o apoio a estados na ampliação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para pacientes com covid-19. A comissão aprovou ainda requerimento de informações à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre autorização de vacinas em caráter emergencial e definitivo. NotíciasRelacionadas Queiroga pede união nacional contra vírus e diz que executará política de Bolsonaro na Saúde Distrito Federal disponibiliza 100 leitos de UTI na rede pública Na semana passada, em resposta a um pedido de informação feito pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Pazuello informou que não há atraso ou modificação no cronograma de entrega de vacinas contra covid-19 aos estados e municípios. Segundo o ministro, a campanha de vacinação, iniciada em 18 de janeiro, é feita de forma escalonada, conforme disponibilidade de doses de vacinas e diretrizes apresentadas no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Estados Além de votar requerimentos, os senadores ouviram hoje os governadores Renato Casagrande (Espírito Santo), João Doria (São Paulo), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e Flávio Dino (Maranhão) para saber das dificuldades no enfrentamento da pandemia e na vacinação, bem como o colapso no sistema de saúde nos estados, e o estágio da pandemia e da campanha de imunização. “Já estamos em 1.200 óbitos por semana, e, infelizmente, as projeções indicam que chegaremos a 2 mil óbitos por semana, porque, por mais que haja expansão de estrutura de atendimento, a expansão de estrutura de UTIs demanda equipes especializadas. São médicos intensivistas, anestesistas, fisioterapeutas que precisam ter a devida especialização para manusear os respiradores”, relatou o governador gaúcho, Eduardo Leite. Na mesma linha, o governador de São Paulo disse que a pandemia provocou sobrecarga na rede hospitalar, especialmente nos leitos de UTI. Para Doria, a estrutura está “à beira do colapso total”. “Jovens com 18, 19, 20 e 25 anos sendo hospitalizados em UTIs. São Paulo tem a mais robusta estrutura hospitalar da América Latina, em hospitais públicos e privados. Já estamos chegando quase a 90% da ocupação de todos os leitos e rapidamente tendo necessidade de disponibilizar mais leitos. E o problema não é disponibilizar mais leitos: é não termos recursos humanos. Não há condição de formarmos profissionais para as ações em UTIs”, afirmou. No Maranhão, o governador Flávio Dino disse que a situação também é preocupante. “Chegamos a ter apenas 300 pacientes com coronavírus internados no Maranhão em dezembro. Hoje vamos chegando a 2 mil novamente. Tivemos uma multiplicação por 6 em dois meses, praticamente. São 1.568 leitos estaduais para coronavírus, fora municípios e rede privada. Com ocupação girando entre 80% e 90% há várias semanas”, relatou Dino, acrescentando que o Maranhão está com medidas intermediárias para incentivar o distanciamento social. Renato Casagrande, do Espírito Santo, destacou que, quanto mais depressa forem feitos novos contratos com farmacêuticas para aquisição de vacinas, mais vidas serão salvas. “O governo, no ano passado, fez bons contratos, e agora, com o apoio do Congresso Nacional, tenho visto que há já uma preocupação diferenciada. Para nós, isso é importante porque, mesmo atrasados, fazer cumprir o cronograma de vacinação é muito importante”, afirmou o governador. Ministério da Saúde Em nota divulgada na noite passada, o Ministério da Saúde informou que Eduardo Pazuello está bem de saúde e permanece à frente da pasta. A íntegra da nota é a seguinte: “O Ministério da Saúde informa que o ministro Eduardo Pazuello segue à frente da pasta, com sua gestão empenhada nas ações de enfrentamento da pandemia no Brasil. Esclarecemos ainda que Pazuello se encontra em perfeito estado de saúde e [que] não há nenhum pedido de demissão do ministro ao presidente da República.”(ABr)

LIRA DESCARTA LOCKDOWN 100% OU ZERO, E QUER DESPOLITIZAR PANDEMIA COM CRITÉRIOS TÉCNICOS

DIÁRIO DO PODER Lira descarta lockdown 100% ou zero, e quer despolitizar pandemia com critérios técnicos 'Lockdown 100% é loucura, zero é falta de racionalidade', disse o presidente da Câmara Redação Redação 15/03/2021 às 19:00 ‘Imunidade deve se limitar a voz e voto. Não será plena, quando contra democracia’, diz Lira Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) defendeu a despolitização da pandemia de covid-19, com a adoção de critérios técnicos, ao descartar a adoção de lockdown geral ou zero no Brasil, para conter os sucessivos recordes de casos e mortes pelo novo coronavírus. O posicionamento que também considerou desnecessárias medidas mais restritivas em regiões mais atingidas pela pandemia foi exposta nesta segunda-feira (15), em conferência online promovida pelos jornais Valor Econômico e O Globo, que também contou com a participação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). “Não há necessidade neste momento de medidas mais duras. Todos os extremos neste momento são complicados. Extremos não ajudam. Precisamos despolitizar a pandemia. Já sofremos isso com remédios, na vacina, e agora com a pandemia atingindo nível mais crítico”, apontou Arthur Lira. O presidente da Câmara declarou ser otimista por natureza, e considerou ser possível deixar funcionar a economia a partir de critérios técnicos. NotíciasRelacionadas Pazuello diz que Brasil tem 562,9 milhões de doses para 2021, e que será substituído Senado convocará ministro da Saúde para falar sobre combate à covid-19 “Casos pontuais merecem ser tratados de maneira diferenciada. O Brasil é um país continental, como se fosse a Europa. Não podemos defender um lockdown em toda a Europa, sem diferenciar a Itália de Portugal. Um lockdown de 100% é uma loucura. Vai causar mais instabilidade do que estabilidade no País. Um lockdown zero é falta de racionalidade. Medidas protetivas de fechamento da economia são perigosas. Temos de vacinar e buscar alternativas. A população já sabe o que pode e o que não pode, sugeriu ‘CPI não resolve’ O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que o Congresso poderá instalar em um outro momento uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar erros e eventuais crimes cometidos no combate à pandemia. “A solução não virá por uma CPI”, ponderou. Pacheco ainda afirmou que o sistema remoto de trabalho no Congresso dificulta o funcionamento de uma CPI. O presidente da Câmara apontou para a necessidade de diminuir as diferenças sobre o combate à crise do coronavírus. “Não é hora de encontrar culpados. É hora de curar quem está doente e prevenir com a vacina quem ainda não adoeceu. Temos a obrigação de nos posicionarmos sempre com muito equilíbrio, para trabalharmos todos juntos”, apontou. Reforma tributária O presidente da Câmara lembrou que a reforma tributária será discutida em uma comissão mista de senadores e deputados, presidida pelo senador Roberto Rocha e com relatoria do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). “Vamos ter uma gestão compartilhada, uníssona, sem vaidades, para que a discussão seja a mais ampla possível”, defendeu. Ele espera que a proposta seja aprovada em até oito meses pelas duas casas do Congresso. “É a mais importante das reformas”, apontou. “Teremos menos burocracia e maior previsibilidade para as empresas, com menos custo. Será a melhor resposta para a crise.” Arthur Lira reconheceu as dificuldades para aprovar a reforma tributária, especialmente porque a pandemia dificulta a discussão da proposta. “A questão mexe com interesses gigantescos”, observou. Mesmo assim, ele considera possível que a reforma avance com diálogo e transparência. Rodrigo Pacheco apontou para os conflitos entre o iniciativa privada e o setor público, que não quer perder arrecadação no período da pandemia. “Há dúvidas dentro da iniciativa privada e divisão entre União, estados e municípios. Não é fácil, mas temos de buscar o possível”, propôs. Eleições Arthur Lira ainda condenou as discussões sobre as eleições de 2022, e afirmou ser um erro discutir as candidaturas neste momento de crise. “É tempo de aprovar reformas e tratar de problemas urgentes da pandemia. Se perdermos o tempo em discussões de 2022, se não atravessarmos hoje, não chegaremos em 2022”, alertou. Impeachment Lira, afirmou que não teve tempo de analisar os quase 60 pedidos de impeachment apresentados contra o presidente Jair Bolsonaro. “Não tive o tempo que o presidente anterior teve”, declarou, em referência ao ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia. “Em quase cinco anos de mandato, ele não achou motivação para que nenhum pedido seguisse em frente.” Pauta do governo Segundo o presidente da Câmara, a pauta de prioridades do governo será tratada “paulatinamente”, quando for formada maioria na reunião de líderes. Ele disse que não tem preconceito com nenhum tema. “Se estiver amadurecido com a sociedade e alcançar maioria, vai para pauta do Plenário. Não podemos fazer da Casa um guarda-roupa de esqueletos, ficar-nos negando a discutir assuntos”, disse. (Com informações da Agência Câmara Notícias)

GOVERNO: CONDIÇÕES PARA RETOMADA SÃO MELHORES QUE EM OUTRAS CRISES

DIÁRIO DO PODER Governo: condições para retomada são melhores que em outras crises Segundo a Secretaria agora as condições são melhores que nas crises de 2009 e de 2015/2016 Redação Redação 15/03/2021 às 19:52 Se eleito, Bolsonaro deverá recriar o Ministério do Interior, fortalecido Segundo a SPE, as medidas adotadas no ano passado estão contribuindo para a retomada da economia neste ano. Foto: Agência Brasil As condições para a retomada da economia estão melhores neste ano em relação às crises de 2009 e de 2015/2016, informou hoje (15) a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia. Segundo nota técnica divulgada pelo órgão, a recuperação poderá ser mais rápida, mesmo com o recrudescimento da pandemia de covid-19 neste ano. Apesar de relatar esperança com o desempenho da economia em 2021, a nota técnica ressalta que a plena recuperação depende da vacinação em massa da população. “Com o novo crescimento de casos em 2021 e com as consequentes novas restrições, interrupções ou paralisações de atividades econômicas e sociais, a economia encontrou um freio na sua recuperação. Entretanto, é razoável se esperar que, quando essa nova onda for contida, e uma parcela substancial da população tiver sido vacinada, a economia retomará a sua recuperação de forma acelerada”, informou o texto. Segundo a SPE, as medidas adotadas no ano passado estão contribuindo para a retomada da economia neste ano. A nota técnica citou o auxílio emergencial, o programa de redução de jornada e de suspensão de contratos de trabalho e as medidas de estímulo ao crédito. Para o órgão, essas ações, por um lado, aumentaram a poupança interna e, por outro lado, mantiveram irrigado o crédito e amenizaram o impacto da crise sobre o emprego formal. NotíciasRelacionadas Projeto do governo visa remanejar recursos de operações de crédito Poupança tem maior retirada líquida em fevereiro em cinco anos Recomendações Para assegurar que a recuperação em 2021 seja mais rápida do que em crises econômicas anteriores, a SPE propôs as seguintes medidas: vacinação em massa, consolidação fiscal e reformas pró-mercado. Segundo o órgão, a imunização ajudará o retorno mais rápido do mercado de trabalho, a consolidação fiscal diminuirá a desconfiança sobre o país e controlará a inflação, e as reformas dinamizarão o crescimento de longo prazo da economia brasileira. Na avaliação da SPE, a crise atual pode ser mais facilmente superada que as crises anteriores. Do lado do crédito, o crescimento no volume de empréstimos permitiu a preservação de empresas. O aumento da taxa de poupança no ano passado permitiu que o setor privado tenha mais recursos para investir e reativar o consumo. Como o auxílio emergencial era depositado em contas poupança digitais, o pagamento do benefício ajudou a elevar a taxa média de poupança da população em 2020. O relatório, no entanto, apontou riscos e fez advertência. O aumento no volume de crédito que, por um lado, manteve empresas em funcionamento, por outro elevou o endividamento das famílias. Segundo a nota técnica, isso representa um risco, principalmente se houver aumento dos juros. A SPE recomenda a contenção dos gastos públicos para manter os juros no menor nível possível. Na quarta-feira (17), o Comitê de Política Monetária do Banco Central deverá aumentar a taxa Selic (juros básicos da economia) pela primeira vez em seis anos. Segundo o boletim Focus, pesquisa com agentes de mercado feita pelo Banco Central, a taxa deve subir de 2% para 2,5% ao ano na reunião desta semana.(ABr)

CALENDÁRIO DO INSS - CONFIRA QUANDO SERÃO FEITOS OS PAGAMENTOS EM MARÇO

FDRAbrir menu... INÍCIO » DIREITOS & BENEFÍCIOS » INSS » CALENDÁRIO DO INSS: CONFIRA QUANDO SERÃO FEITOS OS PAGAMENTOS EM MARÇO Calendário do INSS: Confira quando serão feitos os pagamentos em março JHENIFFER FREITAS EM 14 DE MARÇO DE 2021, ÀS 13:29 Na próxima quarta-feira (25) o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) libera os saque de aposentadorias e pensões referentes a março. O pagamento será para os beneficiários do órgão com o NIS final 1. Calendário do INSS: Confira quando serão feitos os pagamentos em março Calendário do INSS: Confira quando serão feitos os pagamentos em março (Imagem: Google) As datas são definidas de acordo com o valor que será recebido e o número final do benefício, sem levar em consideração o dígito. Sendo assim, se o número é 123.456.789 – 0, desconsidere o 0 que é o dígito, o número final é 9. Recebem primeiro os beneficiários que ganham até um salário mínimo, que hoje está no patamar de R$1.100. Aqueles que ganham mais que o piso nacional, têm datas diferentes. Se o dia do pagamento cair em um feriado, o depósito será feito no dia útil seguinte. Veja as datas de pagamento: Calendário do INSS para março Até um salário mínimo: Empréstimo consignado para aposentados terão mudanças por ordem da Justiça ESTES bancos oferecem empréstimo consignado para aposentados do INSS INSS planeja mutirão de análises para liberar benefícios aos idosos e deficientes INSS recusou pagamento para mais de 20 milhões de pedidos do auxílio doença Volte a receber auxílio emergencial no Bolsa Família em 2021 seguindo ESTES passos Valor do auxílio emergencial foi definido em três faixas; veja quanto você pode sacar NIS 1-25/3 NIS 2- 26/3 NIS 3- 29/3 NIS 4-30/3 NIS 5- 31/3 NIS 6- 1/4 NIS 7-5/4 NIS 8-6/4 NIS 9-7/4 NIS 0-5/4 Acima de um salário mínimo 1 e 6 – 1/4 2 e 7- 5/4 3 e 8- 6/4 4 e 9- 7/4 5 e 0- 8/4 Como agendar o atendimento no INSS? Para agendar o seu atendimento em qualquer das agências do INSS é só seguir os seguintes passos: Acesse a Página do Meu INSS (internet ou App); Após o Login vá até a opção “Agende sua Perícia” no menu esquerdo; Clique em “Agendar Novo”; Acompanhe o pedido em “Resultado de requerimento/Benefício por incapacidade”; Compareça na data marcada. Como agendar pelo telefone? O segurado pode ligar no número 135, de segunda à sábado das 7 horas às 22 horas. A ligação é gratuita. No ano de 2020, com a intenção de evitar a contaminação pelo novo coronavírus no INSS, o governo definiu que seria realizada a antecipação do auxílio, no valor de R$1.045. Porém, no final do ano o INSS voltou a realizar as consultas presencialmente. A lista de agências está disponível no site do INSS, que afirma que 491 agências estão aptas para realizar os procedimentos, com mais de 2.000 médicos peritos atuando em todo o país. De acordo com a pasta “Permanecem em trabalho remoto os peritos que pertencem ao grupo de risco aumentado para covid-19 (idosos com mais de 60 anos, doenças graves, grávidas, lactantes)”, informou. Os atendimentos estão acontecendo em até 30 dias, de acordo com o INSS. Isso, pois, a lei determina que o INSS tem até 45 dias para concluir a análise do auxílio.

MERCADO INTERNO CAI SEGUINDO EXTERIOR, MESMO APÓS A APROVAÇÃO DA PEC EMERGENCIAL

EQUIPE DO TRAVELEX BANK Mercado interno cai seguindo exterior, mesmo após a aprovação da PEC Emergencial 1 Estrela2 Estrelas3 Estrelas4 Estrelas5 Estrelas (5.00/5 - 1 avaliações) Resumo de Mercado 12/03 - desktop 3 min de leitura Por: Travelex Bank • 12 Mar Investidores internacionais seguem cautelosos após os juros dos Treasuries subirem durante a madrugada desta sexta-feira Principais moedas do mercado financeiro AGENDA DE EVENTOS | 12 de março de 2021 BRASIL BRASIL 09h30 BC oferta até 15 mil contratos (US$ 750 milhões), em injeção de recursos no sistema. 11h30 BC faz leilão de 13.610 contratos de swap (US$ 680,5 mi), em rolagem 12h00 BC oferta até R$ 4 bi em operações compromissadas de três meses 18h00 Ministro da Economia, Paulo Guedes, participa de webinar do site Jota. E.U.A. E.U.A. 10h30 Deptº do Trabalho: PPI – Fev 12h00 Universidade de Michigan: índice de sentimento do consumidor – Mar 15h00 Baker Hughes: poços de petróleo em operação – Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi e primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrisson, se reúnem virtualmente por conta do bloco Quad Europa EURO 07h00 Zona do euro | Eurostat: produção industrial – Jan ÁSIA OK ÁSIA – China NBS: investimento estrangeiro direto – Fev ______________________________________________________________________________ Brasil BRASIL Mercado interno cai seguindo exterior, mesmo após a aprovação da PEC Emergencial Por Equipe Travelex Bank, o seu banco de câmbio A aprovação da PEC Emergencial em segundo turno na Câmara já era esperada, porém não deixa de ser uma boa notícia e um contraponto à cautela no exterior. O próximo passo da PEC é a promulgação do texto pelas mesas diretoras do Congresso Nacional, que, de acordo com o presidente da Câmara, Arthur Lira, ocorrerá o mais rápido possível. No cenário cambial, o Banco Central entrou nesta manhã com um leilão extra de swap, de US$ 750 milhões para tentar conter a alta da moeda americana. Com os juros dos Treasuries subindo novamente, os investidores globais estão preocupados com a inflação nos Estados Unidos, impactando na queda das bolsas internacionais hoje. No momento, o índice futuro do Ibovespa está seguindo o exterior e está caindo 0,60%, já o dólar futuro está subindo 0,48%. Mundo MUNDO Investidores internacionais seguem cautelosos após os juros dos Treasuries subirem durante a madrugada desta sexta-feira Por Equipe Travelex Bank, o seu banco de câmbio Os índices futuros das bolsas de Nova York e as bolsas europeias estão operando em queda, à medida que os juros dos Treasuries de mais longo prazo ampliaram seus ganhos durante a madrugada desta sexta-feira. No pregão de ontem, os mercados tiverem fortes altas, após o presidente dos EUA, Joe Biden, assinar o pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão aprovado no Congresso nesta semana. Às 7h21, no mercado futuro, o Dow Jones caía 0,13%, o S&P 500 caía 0,65% e o Nasdaq recuava 1,86%. O rendimento da T-note de dois anos subia a 0,153%, enquanto o da T-note de 10 anos aumentava a 1,602% e o do T-bond de 30 anos avançava a 2,352%. Na Europa, às 7h22, a Bolsa de Londres caía 0,36%, a de Paris recuava 0,26% e a de Frankfurt se desvalorizava 0,72%. O euro estava em US$ 1,1912, de US$ 1,1991 no fim da tarde de ontem em Nova York. A libra era cotada a US$ 1,3914, de US$ 1,3994. Na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente em alta, com os investidores animados com o novo pacote fiscal dos EUA. O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,73% em Tóquio, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,35% em Seul. Na China continental, o Xangai Composto teve alta de 0,47%. A exceção na Ásia foi o Hang Seng, que teve expressiva queda de 2,20% em Hong Kong. Na Oceania, o S&P/ASX 200 avançou 0,79% em Sydney. Às 7h22, o dólar estava em 109,08 ienes, de 108,44 ienes no fim da tarde de ontem.

PETROBRAS HOMOLOGA EM 12 DE ABRIL INDICAÇÃO DE SILVA E LUNA À SUA PRESIDÊNCIA

DIÁRIO DO PODER Petrobras homologa em 12 de abril indicação de Silva e Luna à sua presidência Assembleia de acionistas ocorrerá de forma online; o governo federal tem a maioria dos votos Redação Redação 11/03/2021 às 10:30 | Atualizado às 11:11 Petrobras homologa em 12 de abril indicação de Silva e Luna à sua presidência General Joaquim Silva e Luna. Foto: Marcos Corrêa/PR A Petrobras convocou Assembleia Geral Extraordinária para a eleição – que na verdade é apenas a homologação – dos membros do Conselho de Administração da empresa para o dia 12 de abril. A reunião será feita de forma digital. A assembleia de acionistas também homologará o nome do general Joaquim Silva e Luna, indicado pelo presidente da República Jair Bolsonaro para substituir Roberto Castello Branco na presidência da empresa, e elegerá um novo presidente para o Conselho. O Conselho de Administração da Petrobras tem 11 membros, mas apenas oito serão escolhidos na assembleia, pois três deles permanecerão nos cargos. São eles: os representantes dos empregados, dos detentores de ações preferenciais e dos acionistas minoritários. Notícias Relacionadas STF decide que a Lei de Licitações não se aplica à Petrobras Petrobras aumenta preços da gasolina e do diesel nas refinarias Para os cargos que serão renovados, o governo Bolsonao, que representa a União como acionista majoritário da estatal, indicou oito nomes e os acionistas minoritários indicaram um nome. A Assembleia poderá decidir se a eleição será por voto múltiplo ou se aceita os oito nomes indicados pela União. Caso decida-se pelo voto múltiplo, as indicações do governo concorrem com o nome indicado pelos acionistas minoritários. Os nomes do governo são o general Joaquim Silva e Luna, Eduardo Bacellar Leal Ferreira (atual presidente do Conselho), Ruy Flaks Schneider (que já é conselheiro), Márcio Andrade Weber, Já o nome indicado pelos acionistas minoritários, a ser também homologado, é o advogado Leonardo Pietro Antonelli, que atualmente integra o conselho representando esse mesmo grupo.

BNDES ANUNCIA LUCRO RECORDE DE R$20,7 BILHÕES EM 2020

DIÁRIO DO PODER BNDES anuncia lucro recorde de R$ 20,7 bilhões em 2020 Valor significa alta de 17% em relação a 2019: R$ 17,7 bilhões Redação Redação 12/03/2021 às 12:35 Montezano elege como sua prioridade abrir ‘caixa-preta’ do BNDES Presidente do BNDES, Gustavo Henrique Moreira Montezano. Foto: Marcos Corrêa/PR O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 20,7 bilhões em 2020, resultante da oferta pública de ações da Petrobras, realizada em fevereiro, da venda de ações da Vale e da Suzano, e das receitas com dividendos de empresas que receberam investimentos. O valor representa uma alta de 17% em relação ao lucro de 2019: R$ 17,7 bilhões. Os dados foram apresentados hoje (12), no Rio de Janeiro, pela diretoria do banco, em entrevista com transmissão virtual. No quarto trimestre de 2020, o BNDES teve lucro líquido de R$ 7,0 bilhões, que, de acordo com a instituição, é um desempenho fortemente influenciado pelo resultado de participações societárias, principalmente as alienações de ações de Suzano e Vale, cada uma contribuindo com um lucro líquido de R$ 2,4 bilhões. Para o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, “o banco teve um desempenho bem robusto” e um papel crucial em ações para o enfrentamento da pandemia que atinge a economia brasileira. “Quando uso esse adjetivo me refiro a robusto em várias perspectivas, tanto no aspecto de execução de ações anticíclicas e entregas à sociedade que o banco fez no ano passado, como robusto também na performance e na execução da estratégia do banco, que, desde o início dessa gestão, a gente tem deixando clara, e o ano passado foi um ano de amadurecimento relevante dessa estratégia, e robusto também sob a ótica financeira”, disse. NotíciasRelacionadas Petrobras homologa em 12 de abril indicação de Silva e Luna à sua presidência STF decide que a Lei de Licitações não se aplica à Petrobras Saúde Montezano destacou a atuação do BNDES na área de saúde, considerada por ele como inovadora, com medidas emergenciais que permitiram a compra de equipamentos, luvas, álcool em gel e, mais recentemente, de oxigênio para atender às necessidades das unidades de atendimento a pacientes com a covid-19. “O banco conseguiu puxar e trazer de volta mais do que nunca o seu S de social. Ter suas ações, decisões e operações vinculadas e direcionadas ao impacto da sociedade. O banco conseguiu, numa situação delicada e em um momento desafiador em termos sanitários, econômicos e psicológicos, uma bela entrega para o Brasil”, externou. A ação total do BNDES – desde a linha de frente de combate à covid-19 até a saúde financeira de empresas do setor – somou R$ 155,4 bilhões. Com esse valor atualizado até março, foi possível ter 1,7 mil equipamentos médicos, 2,9 mil leitos dedicados à pandemia e quatro milhões de testes diagnósticos para a covid-19. “Essa linha continua aberta e, para cada real doado por terceiros, o BNDES coloca mais um. Foi uma parceria do BNDES com a sociedade brasileira com mais de 30 empresas atuando focadas no impacto do propósito”, revelou. Pequenas e médias empresas Outra área de destaque, segundo o presidente do BNDES, foi o apoio do banco às pequenas e médias empresas, que, pela primeira vez na sua história, ofereceu em 2020 mais recursos para pequenas e médias empresas do que para as grandes. Do total de desembolsos, 52% foram destinados a essas empresas. Esses desembolsos a micro, pequenas e médias empresas atingiram R$ 34,1 milhões no ano passado, representando uma elevação de 27% em relação a 2019. “O banco conseguiu apoiar, como nunca antes na sua história, de forma relevante direta e indireta, os pequenos e médios empresários brasileiros. O total dessas ações para as pequenas empresas e pessoas físicas, através do repagamento do PIS/Pasep [Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público] atingiu R$ 155 bilhões, número histórico na marca do banco na atuação neste segmento econômico”, afirmou, acrescentando que o total de empresas impactadas por esses produtos superou a 460 mil, com mais de dez milhões de empregos beneficiados. “Temos muito ainda a entregar para a sociedade”, completou. Desembolsos Também em 2020, os desembolsos do banco totalizaram R$ 64,9 bilhões, o que significa um aumento de 17% frente a 2019. O financiamento a comércio e serviços subiu 66% na comparação com o ano anterior e atingiu R$ 10,3 bilhões, puxado pelas medidas anticíclicas de combate à crise da covid-19. A infraestrutura também teve destaque com R$ 24,8 bilhões em desembolsos, sendo R$ 15,8 bilhões para os subsetores de energia e R$ 5,9 bilhões para os transportes rodoviário e ferroviário. Os dois lideraram os volumes de operações. Em 31 de dezembro de 2020, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) foi responsável por 40,5% das fontes de recursos do BNDES e o Tesouro Nacional por 25,1%. Na mesma data, o valor devido pelo banco ao Tesouro Nacional alcançou R$ 195,3 bilhões. Em 2020, ingressaram R$ 17,8 bilhões do FAT e o volume de recursos do fundo com o banco somou R$ 315,0 bilhões em 31 de dezembro. Patrimônio líquido O patrimônio líquido do BNDES aumentou de R$ 104,8 bilhões ao fim de 2019, indo para R$ 113,0 bilhões em 31 de dezembro de 2020. O lucro líquido de R$ 20,7 bilhões foi atenuado pelo ajuste negativo de avaliação patrimonial, particularmente de participações societárias em não coligadas e pelo registro dos dividendos mínimos obrigatórios de R$ 4,9 bilhões. Inadimplência No fechamento do ano, a inadimplência acima de 90 dias recuou de 0,84% para 0,01%, desconsideradas as operações com honra da União. Com isso, retornou ao patamar de 2013, ficando abaixo da inadimplência média do Sistema Financeiro Nacional que atingiu 2,12% em 31 de dezembro de 2020. O índice de renegociação chegou a 51,26% dos créditos naquela data, e, conforme a instituição, foi fortemente impactado pela suspensão temporária, no segundo trimestre, por prazo de até seis meses de amortizações de empréstimos contratados junto ao BNDES, nas modalidades direta e indireta, às empresas afetadas pela crise, medida conhecida no mercado como standstill, que alcançou 43% da carteira total. “Essa medida foi tomada logo no início da pandemia no Brasil, quando ainda eram imprevisíveis os impactos da covid-19 no caixa das empresas. Apenas com essa suspensão de pagamentos, o BNDES beneficiou empresas que empregavam cerca de 2,5 milhões de pessoas”, informou o banco. As despesas com pessoal em 2020 ficaram no mesmo patamar de 2019 e terminaram o ano em R$ 2 bilhões, o que inclui saúde e previdência. (Agência Brasil)

BRASIL DEVE CHEGAR A 40 MILHÕES DE VACINAS DISTRIBUÍDAS ATÉ O FIM DO MÊS

DIÁRIO DO PODER Brasil deve chegar a 40 milhões de vacinas distribuídas até o fim do mês Entre 22 e 25 milhões de doses vão se somar às mais de 18,6 milhões entregues aos Estados Redação Redação 12/03/2021 às 00:01 | Atualizado às 23:20 Chega no Brasil avião com 2 milhões de doses de vacinas de Oxford/Astrazeneca Vacina de Oxford será encaminha à Fiocruz e doses devem estar prontas para liberação ainda na madrugada desta quarta-feira (24). Foto: Receita Federal/Divulgação Confirmando-se a previsão mais modesta do ministro Eduardo Pazuello, sobre a entrega ao Ministério da Saúde “de 22 a 25 milhões de doses”, o Brasil chegará a 40 milhões de doses distribuídas e aplicadas em todo o País, considerando as 18,6 milhões já disponíveis e aplicadas. Vacinas contratadas para entrega em março somavam 38 milhões de doses, mas os produtores acabaram informando a impossibilidade de cumprir o trato. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Segundo o ministro Eduardo Pazuello (Saúde), o Brasil tem garantidas essas doses. “São números impactantes, que vão fazer a diferença”, diz. NotíciasRelacionadas Prejuízo é plural Como explicar lá fora? Até a sexta (5), levantamento do Planalto indicada a expectativa de entre de 23,3 milhões de doses da Coronavac e 3,8 milhões da AstraZeneca. O governo contava também com outras 2,97 milhões de doses de AstraZeneca do consórcio Covax Facility, criado pela OMS. Dados do Our World in Data mantêm o Brasil como o 4º país com maior média de doses aplicadas. São cerca de 360 mil vacinas todos os dias.

LUCRO BILIONÁRIO DA BR MOSTRA A QUEM SERVE A POLÍTICA CRIMINOSA DE PREÇOS DA PETROBRAS

DIÁRIO DO PODER Lucro bilionário da BR mostra a quem serve a política criminosa de preços da Petrobras Agora dá para entender a reação histérica à troca do presidente da Petrobras, muito ligado ao chamado “mercado” Redação Redação 11/03/2021 às 00:00 | Atualizado às 23:57 Rodrigo Maia é cobrado a votar projeto que reduz preço do etanol Caminhão tanque da BR Distribuidora abastece posto em Maceió. Foto: Davi Soares/Arquivo O lucro líquido de R$3,148 bilhões da privatizada BR Distribuidora nos últimos três meses de 2020, divulgado nesta quarta (10), mostra a quem serve a política criminosa de preços adotada pela Petrobras em julho de 2017, no governo Michel Temer. O lucro pornográfico da BR, em plena pandemia, foi 424,6% maior que a própria empresa estimava. Agora dá para entender a reação histérica à decisão do presidente Jair Bolsonaro de trocar o presidente da Petrobras, muito ligado ao chamado “mercado”. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. NotíciasRelacionadas Vergonha alheia Deputado pede a PGR para investigar suspeita de vazamento de decisão de Fachin Nove meses e 207 aumentos depois de adotada, essa política de preços levou os caminhoneiros à greve que quebrou o Brasil. E pode se repetir. Como distribuidora, a BR apenas emite notas fiscais, acrescentando sua “margem” ao preço sem agregar qualquer valor aos combustíveis. O lucro fácil das distribuidoras é garantido pelo cartório criado pela ANP, que lhes dá a exclusividade na venda do combustível alheio aos postos.

BOLSONARO SANCIONA LEIS QUE AMPLIAM CAPACIDADE DE AQUISIÇÃO DE VACINAS

DIÁRIO DO PODER Bolsonaro sanciona leis que ampliam capacidade de aquisição de vacinas Vacinas devem ser distribuídas pelo Plano Nacional de Imunização Natallie Valleijo Natallie Valleijo 10/03/2021 às 16:38 Bolsonaro sanciona leis que ampliam capacidade de aquisição de vacinas O presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia para sanção dos projetos de lei que ampliam a aquisição de vacinas pelo Governo Federal. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira (10), em cerimônia no Palácio do Planalto, leis que ampliam a capacidade de aquisição de vacinas pelo governo federal. Foram dois projetos de lei e uma medida provisória aprovados pelo Congresso Nacional: PL 534/2021: facilita a compra de vacinas pela União, pelos governos estaduais e municipais e pela iniciativa privada. MP 1.026/2021: permite compra de vacinas antes de aval da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dá sete dias úteis para a agência decidir sobre a aprovação temporária de vacinas. PL 2.809/2020: prorroga até 31 de dezembro de 2020 a suspensão da obrigatoriedade de manutenção de metas pelos prestadores de serviço de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a Secretaria-Geral da Presidência, Bolsonaro vetou trechos do projeto que permite a compra de vacinas por União, estados, municípios e iniciativa privada. Ao discursar, Bolsonaro minimizou a importância do isolamento social, recomendado por médicos e cientistas como medida profilática contra a Covid. NotíciasRelacionadas Anvisa pede a Bolsonaro que sancione medida provisória das Vacinas Governadores apresentam proposta de pacto, alertando que covid-19 é maior rival da nação “A politica do lockdown adotada no passado, o isolamento ou confinamento, visava tão somente dar tempo para que hospitais fossem aparelhados com leitos de UTI [unidades de terapia intensiva] e respiradores. O governo federal não poupou esforços, não economizou recursos para atender todos estados e municípios”, afirmou. Bolsonaro participou, na segunda-feira (8), de videoconferência com o presidente da Pfizer, Albert Bourla. Na ocasião, ficou acertado o adiantamento de mais 5 milhões de doses da vacina contra a covid-19 para maio e junho, totalizando 14 milhões de doses. Durante a cerimônia, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, defendeu a adoção de medidas que tentam conter a contaminação pelo novo coronavírus. “Use mascara, faça o distanciamento social e tenha uma boa higiene”, disse Barra Torres. Na cerimônia, o presidente também sancionou uma lei que prorroga a suspensão do cumprimento de metas pelos prestadores de serviço de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). O texto autoriza ainda a utilização da declaração do gestor local do SUS como instrumento comprobatório da prestação de serviços ao SUS para fins de concessão e renovação da certificação de entidades beneficentes na área da saúde.

ESTUDOS MOSTRAM EFICÁCIA DA CORONAVAC CONTRA TRÊS VARIANTES DO VÍRUS

DIÁRIO DO PODER Estudos mostram eficácia da CoronaVac contra três variantes do vírus Análises estão sendo feitas pelo Butantan em parceria com a Universidade de São Paulo Redação Redação 10/03/2021 às 16:57 Anvisa diz que análise de vacinas contra covid-19 será técnica Nesta semana epidemiológica, que se encerra no sábado (12), o estado vem apresentando novo aumento no número de casos, de mortes e de novas internações por covid-19. Foto: Reprodução/EPTV A CoronaVac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac e que está sendo aplicada no Brasil, é eficaz contra as três variantes do novo coronavírus que circulam no país: a britânica (B.1.1.7), a sul-africana (B.1.351) e a brasileira (B.1.1.28), da qual são derivadas as chamadas P.1 (de Manaus) e a P.2 (do Rio de Janeiro). A informação foi dada nesta quarta-feira (10) pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. Ainda preliminares, esses estudos, realizados pelo Butantan em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), incluíram amostras de 35 participantes vacinados na Fase 3. O estudo completo inclui um número maior de amostras, que também já estão em análise. Os resultados completos ainda serão divulgados. “Temos que avaliar se as vacinas produzem anticorpos contra essas variantes. E foi o que fizemos. Já sabíamos que os anticorpos produzidos pela vacina do Instituto Butantan tinham eficiência contra as variantes do Reino Unido e da África do Sul. E agora o estudo feito em associação com a USP mostra que a vacina tem eficiência também com as variantes P.1 e P.2. Portanto, estamos diante de uma vacina que é efetiva em proteção contra as variantes que estão circulando neste momento”, disse Covas. NotíciasRelacionadas Bolsonaro sanciona leis que ampliam capacidade de aquisição de vacinas PF deflagra operação contra crimes ambientais na divisa entre AC e AM Vírus inativado As vacinas compostas de vírus inativado, como a produzida pelo Instituto Butantan, têm todas as partes do vírus, destaca o centro de pesquisa biológica. Isso pode gerar uma resposta imune mais abrangente em relação ao que ocorre com outras vacinas que usam somente uma parte da Spike, a proteína utilizada pelo coronavírus para infectar as células. Outra característica da vacina inativada do Butantan é que ela consegue ter uma proteína Spike completa. As vacinas que têm fragmentos menores dessa proteína podem apresentar menos chances de eficácia contra as novas variantes. Os testes feitos pelo Butantan usam soro das pessoas vacinadas, que é colhido por meio de exame de sangue. As amostras são colocadas em um cultivo de células e, posteriormente, infectadas com as variantes. A neutralização consiste em testar se os anticorpos gerados em decorrência da vacina vão neutralizar (combater) o vírus nesse cultivo. As variantes “As variantes são novas formas do mesmo vírus. E algumas variantes têm características extremamente preocupantes”, afirmou o diretor do Instituto Butantan. No Brasil, circulam principalmente três variantes do novo coronavírus. a britânica (B.1.1.7), a sul-africana (B.1.351) e a brasileira (B.1.1.28). Da brasileira surgiram a P.1 (de Manaus), considerada a mais agressiva, e a P.2 (do Rio de Janeiro). Estudos vêm demonstrando que as variantes podem ser mais transmissíveis e, algumas vezes, até mais graves. “A do Reino Unido tem a transmissibilidade entre pessoas aumentada de 30% a 50% e aumento de gravidade dos casos superior a 30%. Tem também a variante da África do Sul, que determina aumento da carga viral das pessoas infectadas e transmissão aumentada, além de ser resistente à neutralização dos anticorpos produzidos por algumas vacinas e até pela infecção natural”, explicou Dimas Covas. Entre as variantes do Brasil, a que predomina é a chamada P.2, que surgiu no fim do ano passado e tem mutação comum à da África do Sul. “Mas mais importante é a P.1, de Manaus, que concentra as mutações observadas nas variantes do Reino Unido e da África do Sul. Portanto, essa é uma variante que preocupa e que explica, em parte, o momento grave da pandemia”, alertou. Recordes Ontem (9), o estado de São Paulo bateu recorde no número de mortes provocadas pelo novo coronavírus em um único dia, com o registro de 517 mortes. O estado vem batendo também recorde no número de pessoas internadas. Hoje (10) o estado tem 20.314 pessoas internadas, das quais 8.972. em estado grave. A ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) no estado já chegou a 82%. “No pico máximo da internação, em julho do ano passado, tínhamos 6.250 pacientes internados em UTIs. Portanto, aceleramos, e aceleramos muito, o número de pessoas sendo comprometidas de uma única vez. Há exatas duas semanas, tínhamos 6.650 pacientes internados em UTIs”, ressaltou o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn. De acordo com Gorinchteyn, a cada dois minutos, há três admissões nos hospitais paulistas, seja para unidades de terapia intensiva, seja para enfermaria. Nesta semana epidemiológica, que se encerra no sábado (12), o estado vem apresentando novo aumento no número de casos, de mortes e de novas internações por covid-19. Para conter o avanço do novo coronavírus, todo o estado foi incluído na Fase 1-Vermelha do Plano São Paulo, na qual podem funcionar somente serviços considerados essenciais. Além disso, o governo vem ampliando o número de leitos de UTIs disponíveis no estado para o tratamento da covid-19. Até o mês de abril, o governo espera ter 9,2 mil leitos só para atendimentos de pacientes graves.(ABr)

VACINAÇÃO PARA PESSOAS COM 74 ANOS OU MAIS COMEÇA NESTA QUINTA, NO DF

Vacinação para pessoas com 74 anos ou mais começa nesta quinta, no DF A estimativa é que 10.273 pessoas na faixa etária dos 74 anos vivem no Distrito Federal Redação Redação 09/03/2021 às 19:17 | Atualizado às 20:44 Estados e municípios criam páginas com dados diários da vacinação contra covid O papel da vacina no organismo é estimular a produção de anticorpos Foto: Tânia Rêgo/EBC Os idosos que têm 74 anos ou mais poderão agendar a aplicação da primeira dose da vacina que previne a covid-19 nesta quarta-feira (10), a partir das 10h. O agendamento pode ser feito no site ou pelo Disque Saúde 160, opção 6. A estimativa é que 10.273 pessoas na faixa etária dos 74 anos vivem no Distrito Federal. “Esse é mais um passo importante no processo de vacinação porque precisamos buscar a imunização do público idoso, que é o que mais sofre com a covid-19”, afirmou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, lembrando que o Distrito Federal está à frente das outras unidades da Federação na amplitude de faixas etárias sendo vacinadas. Okumoto afirmou que a secretaria recebeu do governador Ibaneis Rocha a determinação para agilizar e ampliar ao máximo o público a ser vacinado. A expectativa da Secretaria de Saúde é receber 27,8 mil doses da vacina CoronaVac, ainda na noite desta terça-feira (9). Metade do quantitativo recebido será reservada para a aplicação da segunda dose e 5% do conteúdo faz parte da reserva técnica. NotíciasRelacionadas Aécio Neves irá presidir a Comissão de Relações Exteriores da Câmara Girão critica decisão de Fachin sobre Lula e pede instauração da CPI da Lava Toga Até o momento, a campanha de vacinação contra a covid-19 vacinou 157.364 pessoas com a primeira dose (D1) e 59.426 (D2) com a segunda dose. De acordo com o informativo técnico da Secretaria de Saúde, a maior parte dos vacinados é de mulheres, com mais de 60% dos imunizados com as duas doses. A maioria da população vacinada procurou os pontos de imunização nas asas Sul e Norte. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Do público com 74 anos, a estimativa populacional, por Região de Saúde, de acordo com a Companhia de Planejamento do Distrito Federal, é a seguinte: – 2.389 pessoas na Região de Saúde Sudoeste; – 2.278 pessoas na Região de Saúde Central; – 1.760 pessoas na Região de Saúde Oeste; – 1.280 pessoas na Região de Saúde Centro-Sul – 1.083 pessoas na Região de Saúde Norte; – 896 pessoas na Região de Saúde Sul; – 587 pessoas na Região de Saúde Leste. Importância da vacinação O papel da vacina no organismo é estimular a produção de anticorpos que são capazes de frear a infecção ou prevenir formas graves da doença. O imunizante também pode ajudar a evitar hospitalizações sem que as pessoas sofram com a doença e suas sequelas. A infectologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Joana D’Arc Gonçalves explica que as medidas de distanciamento social e o uso de máscara aliados à vacinação são essenciais para frear a transmissão do coronavírus. “Por meio da vacina vamos interromper o ciclo de transmissão e o ritmo de contágio será cada vez menor. Quanto mais pessoas vacinarem, menor a circulação viral. Para ter a imunidade de rebanho é necessário ter 80% da população vacinada. Ainda há um longo caminho a percorrer para termos essa imunidade de rebanho”, destaca. (Com informações da Secretaria de Saúde)

BOLSONARO NEGOCIA COMPRA DE VACINA DA PFIZER; 14 MILHÕES DE DOSES ATÉ JUNHO

DIÁRIO DO PODER Bolsonaro negocia compra de vacina da Pfizer; 14 milhões de doses até junho Governo também negocia a aquisição de mais 30 milhões doses do imunizante da Janssen Redação Redação 08/03/2021 às 13:16 | Atualizado às 13:22 Vacina americana da Pfizer começa a ser testadas em grávidas Pfizer deve entregar ao Brasil 14 milhões de doses da vacina até junho. Foto: Dado Ruvic/Reuters O presidente Jair Bolsonaro reuniu-se com representantes da farmacêutica americana Pfizer, na manhã desta segunda-feira (8), e fechou acordo de compra do único imunizante que já garantiu registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Airton Soligo, assessor especial do Ministério da Saúde, participou da videoconferência junto a Bolsonaro e informou à imprensa que o Brasil terá 14 milhões de doses da vacina até junho. Apesar de o laboratório ter ofertado lote de vacinas em agosto passado, o Ministério da Saúde resistia à compra pois que a Pfizer não se responsabilizava por possíveis efeitos colaterais causados pela vacina. O ministro Paulo Guedes também participou da reunião com a Pfizer e afirmou que “Nós estávamos já negociando há bastante tempo com a Pfizer e havia um problema de escala, nós precisamos de uma escala maior e esse foi o pleito do presidente”. NotíciasRelacionadas Covid-19: mortes passam de 265 mil e são 11 milhões de casos, mas 88,5% se recuperaram Brasil registra 1.555 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas Com o acordo, o Governo Federal adicionou mais 5 milhões de doses ao contrato inicialmente discutido pela aquisição de sete milhões de doses. “O que que o presidente da Pfizer garantiu ao presidente Bolsonaro hoje? A antecipação de 5 milhões do segundo semestre para maio e junho. Ou seja, dos 9 milhões que nós tínhamos previstos, se incorporarão mais 5 milhões de doses, passando para 14 milhões”, afirmou Soligo. O assessor da pasta também informou que o governo negocia a compra de vacinas da Janssen para acelerar o calendário de vacinação nacional. “O mais importante dizer que não é apenas a Pfizer. Também tem 30 milhões da Janssen, que o presidente também terá no mesmo objetivo uma reunião nesse sentido”.

SENADO VAI OUVIR GOVERNADORES E MINISTROS SOBRE COMBATE À PANDEMIA

DIÁRIO DO PODER Senado vai ouvir governadores e ministros sobre combate à pandemia Colegiado também quer acompanhar imunização e compra de vacinas Redação Redação 08/03/2021 às 13:21 Senado vai ouvir governadores e ministros sobre combate à pandemia A Comissão Temporária do Senado da covid-19 aprovou nesta segunda-feira (8) o plano de trabalho que pretende seguir. Presidida pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO), além de acompanhar a destinação e aplicação dos recursos públicos no combate à pandemia, a comissão, segundo o relator, senador Wellington Fagundes (PL-MT), vai acompanhar todo o processo de vacinação no Brasil, desde a autorização de uso das vacinas, passando pela negociação e aquisição dos imunobiológicos, e culminando com a distribuição e controle da aplicação das doses preconizadas, a fim de promover a imunização de toda a população brasileira no menor período possível. “A comissão analisará as experiências de estados e municípios que vêm acertando na condução da pandemia, com diminuição dos níveis de infecção e de mortes, para avaliar que ações foram mais eficientes e por que em outras unidades da Federação tiveram resultados piores. Ademais, a comissão acompanhará o planejamento realizado em todos os níveis federativos. Nesse sentido, é importante a participação da Confederação Nacional dos Municípios no debate”, destacou Fagundes. Com o auxílio de técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) e de outros órgãos, para esclarecimento de seus membros, o relator disse que para conhecer com detalhes a realidade da pandemia, a comissão pretende ouvir os gestores dos três níveis federativos e, para isso, convidará os governadores dos estados, com prioridade para aqueles que têm enfrentado maiores dificuldades no combate à doença, além de gestores do Ministério da Saúde, os secretários estaduais de saúde, representados pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), e os secretários municipais de saúde, representados nacionalmente pelo Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), além de outras autoridades e especialistas na área. NotíciasRelacionadas Guedes afirma que nova rodada auxílio emergencial terá valor médio de R$ 250 Senado tem três parlamentares internados para tratar da covid-19 “As reuniões da comissão serão realizadas de forma virtual, nas segundas e quintas-feiras, em que serão ouvidas as autoridades e especialistas convidados. As reuniões com o Ministro da Saúde, para acompanhamento de suas atividades e prestação de contas, serão regulares, no mínimo uma vez por mês e em outras ocasiões, se for necessário”, acrescentou Wellington Fagundes. Como o acompanhamento dos gastos públicos relacionados à pandemia também faz parte do escopo do trabalho da Comissão, os senadores também querem que o ministro da Economia, Paulo Guedes, preste esclarecimentos, pelo menos uma vez por mês ao colegiado. CO Governadores Na segunda reunião da comissão, no dia 15 de março, os governadores de estado serão os primeiros a serem ouvidos. Além de representantes de Fórum de Governadores, também serão convidados os chefes do Executivo de unidades da federação que têm a produção de imunizantes como Rio de Janeiro, São Paulo e o Distrito Federal. O grupo deve debater as dificuldades encontradas no enfrentamento da pandemia e vacinação, com debate sobre o colapso no sistema de saúde e o estágio da pandemia e da vacinação. Calendário O calendário de reuniões é extenso. Termina no dia 1° de julho com a apresentação e votação do relatório. 18 de março de 2021: Pauta: reunião mensal com Ministro da Saúde para debater o Plano Nacional de Imunização e o cumprimento dos respectivos prazos, bem como as medidas de combate à pandemia. Audiência com o Ministro da Saúde: Eduardo Pazuello. 22 de março de 2021: Pauta: reunião mensal com o Ministro da Economia para debater o Plano Nacional de Imunização e o cumprimento dos respectivos prazos, bem como a situação fiscal. Convidado, então, o Ministro Paulo Roberto Guedes. 25 de março de 2021: Pauta: reunião com representantes das fabricantes de vacina. Audiência com: – Presidente do Instituto Butantan; – Presidente da Fiocruz; – representante de farmacêuticas. 29 de março de 2021: Pauta: reunião com o Ministro das Relações Exteriores para debater os entraves à aquisição de vacinas e medidas que podem ou devem ser tomadas para agilizar a aquisição de vacinas pelo País. Audiência com o Ministro das Relações Exteriores: Ernesto Araújo. 1º de abril de 2021: Pauta: reunião com a Presidente do Tribunal de Contas da União e o Ministro da Controladoria-Geral da União para debater o acompanhamento dos gastos públicos relacionados ao combate à pandemia e também a campanha de vacinação. Audiência com: – Ana Arraes – Presidente do Tribunal de Contas da União; – Wagner Rosário – Ministro da Controladoria-Geral da União. 5 de abril de 2021: Pauta: reunião para elencar e priorizar projetos legislativos em andamento considerados relevantes para a aquisição de vacinas. 8 de abril de 2021: Pauta: reunião com Prefeitos municipais – indicação da Frente Nacional de Prefeitos e da Confederação Nacional dos Municípios. 12 de abril de 2021: Pauta: reunião com representantes dos secretários estaduais de saúde – indicação do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). 15 de abril de 2021: Pauta: reunião com representantes das secretarias municipais de saúde – indicação do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). 19 de abril de 2021: Pauta: reunião mensal com o Ministro da Saúde para debater o Plano Nacional de Imunização e o cumprimento dos respectivos prazos, bem como as medidas de combate à pandemia. Audiência com o Ministro Eduardo Pazuello. 22 de abril de 2021: Pauta: reunião mensal com o Ministro da Economia para debater o Plano Nacional de Imunização e o cumprimento dos respectivos prazos, bem como a situação fiscal. Convidado: o Ministro Paulo Roberto Nunes Guedes. 26 de abril de 2021: Pauta: reunião com representantes do empresariado para discutir a coparticipação de empresas no plano de vacinação. Audiência com: – Josué de Alencar; – Luíza Trajano; – e outros que ainda podem ser acrescidos. 29 de abril de 2021: Pauta: reunião com representantes de usuários com assento no Conselho Nacional de Saúde (CNS). 3 de maio de 2021: Pauta: reunião a ser definida na Comissão, avaliando o estágio da pandemia e da vacinação. 6 de maio de 2021: Pauta: reunião a ser definida na Comissão, avaliando o estágio da pandemia e da vacinação. 10 de maio de 2021: Pauta: reunião a ser definida na Comissão, avaliando o estágio da pandemia e da vacinação. 13 de maio de 2021: Pauta: reunião a ser definida na Comissão, avaliando o estágio da pandemia e da vacinação. 17 de maio de 2021: Pauta: reunião a ser definida na Comissão, avaliando o estágio da pandemia e da vacinação. 20 de maio de 2021: Pauta: reunião mensal com o Ministro da Saúde para debater o Plano Nacional de Imunização e o cumprimento dos respectivos prazos, bem como as medidas de combate à pandemia, com o Ministro Eduardo Pazuello. 24 de maio de 2021: Pauta: reunião mensal com o Ministro da Economia para debater o Plano Nacional de Imunização e o cumprimento dos respectivos prazos, bem como a situação fiscal, sendo convidado o Ministro Paulo Roberto Nunes Guedes. 27 de maio de 2021: Pauta: reunião a ser definida na Comissão, avaliando o estágio da pandemia e da vacinação. 31 de maio de 2021: Pauta: reunião a ser definida na Comissão, avaliando o estágio da pandemia e da vacinação. 3 de junho de 2021: Pauta: reunião a ser definida na Comissão, avaliando o estágio da pandemia e da vacinação. 7 de junho de 2021: Pauta: reunião a ser definida na Comissão, avaliando o estágio da pandemia e da vacinação. 10 de junho de 2021: Pauta: reunião a ser definida na Comissão, avaliando o estágio da pandemia e da vacinação. 14 de junho de 2021: Pauta: reunião com o Presidente do Tribunal de Contas da União e o Ministro da Controladoria-Geral da União para debater o acompanhamento dos gastos públicos relacionados ao combate à pandemia e campanha de vacinação. Audiência com: – Ana Arraes, Presidente do Tribunal de Contas da União; – Wagner Rosário, Ministro da Controladoria-Geral da União. 17 de junho de 2021: Pauta: reunião mensal com o Ministro da Saúde para debater o Plano Nacional de Imunização e o cumprimento dos respectivos prazos, bem como as medidas de combate à pandemia, com o Ministro Eduardo Pazuello. 21 de junho de 2021: Pauta: reunião mensal com o Ministro da Economia para debater o Plano Nacional de Imunização e o cumprimento dos respectivos prazos, bem como a situação fiscal, com o Ministro Paulo Guedes. 24 de junho de 2021: Pauta: disponibilização do relatório final da Comissão aos seus membros, para sugestões. 28 de junho de 2021: Pauta: deliberação do relatório final da Comissão. 1º de julho de 2021: Pauta: divulgação do relatório final da Comissão e apreciação para aprovação. (Agência Brasil) Compartilhe: