Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA / BOLSONARO ANUNCIA PLANO SAFRA RECORDE DE R$340 BILHÕES PARA 2022/2023

DO DIÁRIO DO PODER Produção agropecuária Bolsonaro anuncia Plano Safra recorde de R$340 bilhões para 2022/2023 O valor, segundo o Ministério da Agricultura é 36% maior do que o plano anterior 29/06/2022 19:45 | Atualizado 30/06/2022 8:19 acessibilidade: O presidente Jair Bolsonaro participa do lançamento do Plano Safra 2022/23 Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ ABr Redação Redação O governo federal lançou nesta quarta-feira (29) o Plano Safra 2022/2023, que vai disponibilizar um total de R$ 340,88 bilhões em financiamentos para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano. O valor, segundo o Ministério da Agricultura, representa aumento de 36% em relação ao Plano Safra anterior, que disponibilizou R$ 251 bilhões a produtores rurais. O novo plano foi anunciado durante cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, do ministro da Agricultura, Marcos Montes, além de diversas outras autoridades. Do total de recursos disponibilizados, R$ 246,28 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 39% em relação ao ano anterior. Outros R$ 94,6 bilhões serão para investimentos, um incremento de 29%. “Estamos lançando um plano safra capaz de atender aos diversos segmentos do agro e atento aos compromissos do governo e da sociedade de responsabilidade fiscal, um plano safra com valor muito expressivo, R$ 341 bilhões diante de R$ 252 na safra passada, e com taxas de juros compatíveis e inferiores às taxas de mercado, inferiores até à taxa Selic”, destacou o ministro Marcos Montes. PUBLICIDADE PUBLICIDADE Os recursos com juros controlados somam R$ 195,7 bilhões e aqueles com juros livres totalizam R$ 145,18 bilhões. O montante de recursos equalizados, que é aquela parte do juros que não é cobrada do tomador, cresceu 31%, chegando a R$ 115,8 bilhões na próxima safra, segundo o governo. O novo Plano Safra também aumentou, de 50% para 70%, a possibilidade de uso dos recursos das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). A LCA é um título de renda fixa emitido pelos bancos para financiar atividades agropecuárias. A expectativa, segundo o governo, é que a medida gere uma maior participação do mercado de finanças privadas do agro, com a expansão de títulos como a CPR, CDCA, CRA, além da LCA. Pronaf e Pronamp Os recursos para os pequenos produtores rurais, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), subiram 36%, totalizando R$ 53,61 bilhões, com juros de 5% ao ano (para produção de alimentos e produtos da sociobiodiversidade) e 6% ao ano (para os demais produtos). Para o médio produtor, no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), foram disponibilizados R$ 43,75 bilhões, um aumento de 28% em relação à safra passada, com juros de 8% ao ano. Os recursos disponibilizados no âmbito do Pronaf e do Pronamp são integralmente com taxas de juros controladas. Para os demais produtores e cooperativas, o total disponibilizado é de R$ 243,4 bilhões, com taxas de juros de 12% ao ano. Os produtores rurais também podem optar pela contratação de financiamento de investimento a taxas de juros pós-fixadas. Sustentabilidade Este ano, o Programa ABC, que financia a recuperação de áreas e de pastagens degradadas, a implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária-florestas e a adoção de práticas conservacionistas de uso, manejo e proteção dos recursos naturais, contará com R$ 6,19 bilhões. As taxas de juros serão de 7% ao ano para ações de recomposição de reserva legal e áreas de proteção permanente e de 8,5% para as demais. Também foi criado o ABC+ Bioeconomia, que prevê investimentos em sistemas de exploração extrativista não madeireira, de produtos da sociobiodiversidade e ecologicamente sustentáveis. Outra novidade anunciada pelo governo é o financiamento de remineralizadores de solo (pó de rocha), que tem o potencial de reduzir a dependência dos fertilizantes importados. O governo também anunciou R$ 1,95 bilhão para o programa Proirriga, que contempla o financiamento de todos os itens inerentes aos sistemas de irrigação, inclusive infraestrutura elétrica, reserva de água e equipamento para monitoramento da umidade no solo. PUBLICIDADE Outra linha de financiamento do Plano Safra, o Inovagro, terá R$ 3,51 bilhões em recursos, com juros de 10,5% ao ano. A categoria disponibiliza financiamento para o incentivo à inovação tecnológica e para investimentos necessários para a adoção de boas práticas agropecuárias e de gestão da propriedade.(ABr)

CRESCIMENTO / DESEMPREGO CAI PARA 9,8%, MENOR NÍVEL DESDE 2015, SEGUNDO DADOS DO IBGE

DO DIÁRIO DO PODER Crescimento Desemprego cai para 9,8%, menor nível desde 2015, segundo dados do IBGE Na comparação com o ano passado, a queda na desocupação foi de 30,2%: 4,6 milhões de pessoas encontraram um emprego 30/06/2022 11:42 | Atualizado 30/06/2022 16:37 acessibilidade: Foto: Andre Borges/Agência Brasília. Redação Redação Dados do emprego divulgados hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram recuperação continuada do mercado de trabalho. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) aponta que a taxa de desocupação ficou em 9,8% no trimestre móvel encerrado em maio. O recuo foi de 1,4 ponto percentual em relação ao trimestre de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, quando a taxa ficou em 11,2%, e de 4,9 pontos percentual na comparação com o mesmo período de 2021, quando o desemprego estava em 14,7%. Segundo o IBGE, esta foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em maio desde 2015, quando o indicador registrou 8,3%. PUBLICIDADE PUBLICIDADE PUBLICIDADE Em números, o Brasil tem hoje 10,6 milhões de pessoas desocupadas. São 1,4 milhão de pessoas a menos frente ao trimestre anterior, o que representa um recuo de 11,5%. Na comparação anual, a queda foi de 30,2%, com 4,6 milhões de pessoas a menos desocupadas. Leia Mais Câmara realiza nesta quinta-feira sessão para votação de propostas STJ decide que peculato não se aplica a dirigentes do Sistema S e tranca ações Reprovação do governador de Pernambuco supera a de Bolsonaro no Estado O total de pessoas ocupadas atingiu o recorde da série iniciada em 2012, com 97,5 milhões. Uma alta de 2,4%, ou mais 2,3 milhões de pessoas, na comparação trimestral e de 10,6%, ou 9,4 milhões de pessoas, na comparação anual. O nível da ocupação foi estimado em 56,4%, alta de 1,2 ponto percentual frente ao trimestre anterior e de 4,9 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2021. Subutilização A taxa composta de subutilização caiu 1,7 ponto percentual em relação ao trimestre móvel encerrado em fevereiro, para 21,8%. Na comparação com o trimestre encerrado em maio de 2021, a queda foi de 7,4 pontos percentuais. A população subutilizada ficou em 25,4 milhões de pessoas, uma queda de 6,8% frente ao trimestre anterior e de 23,8% na comparação anual. A subocupação por insuficiência de horas trabalhadas atinge um contingente de 6,6 milhões de pessoas, número estável ante o trimestre anterior e 11,1% menor do que no mesmo período do ano passado. A população fora da força de trabalho caiu 0,8% na comparação trimestral, para 64,8 milhões de pessoas. Na comparação anual, a queda foi de 4,7% , o que representa 3,2 milhões de pessoas menos nessa situação. A população desalentada está em 4,3 milhões de pessoas, uma queda de 8,0% em relação ao trimestre anterior, com menos 377 mil pessoas, e de 22,6% na comparação anual, o que representa 1,3 milhão de pessoas. O percentual de desalentados na força de trabalho ficou em 3,9% no trimestre móvel encerrado em maio. Formalidade O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado subiu 2,8% no trimestre, para 35,6 milhões de pessoas. Na comparação anual, o aumento foi de 12,1%, o que representa um contingente de 3,8 milhões de pessoas. Por outro lado, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado foi o maior da série, com 12,8 milhões de pessoas, um aumento de 4,3% no trimestre e de 23,6% no ano. Os trabalhadores por conta própria ficaram estáveis em 25,7 milhões de pessoas no trimestre, mas o contingente subiu 6,4% na comparação anual, com mais 1,5 milhão de pessoas. As trabalhadoras domésticas são 5,8 milhões, número estável em relação ao trimestre anterior e 20,8% maior na comparação anual, com a entrada de 995 mil pessoas nesse setor. Os empregadores subiram 4,1% frente ao trimestre anterior, chegando a 4,2 milhões de pessoas. Na comparação anual o aumento foi de 16,2%. O setor público emprega 11,6 milhões de pessoas, número 2,4% maior do que no trimestre anterior e estável na comparação anual. Com isso, a taxa de informalidade ficou em 40,1% da população ocupada, contra 40,2% no trimestre anterior e 39,5% no mesmo trimestre de 2021. No trimestre móvel encerrado em maio, o Brasil tinha 39,1 milhões de trabalhadores informais. A força de trabalho foi estimada em 108,1 milhões de pessoas, o maior contingente da série histórica. A alta foi de 0,8% no trimestre e de 4,6% no ano. PUBLICIDADE Atividades Segundo o IBGE, apresentaram aumento de contingente ocupado na comparação trimestral as atividades: Indústria Geral (2,5%, ou mais 312 mil pessoas); Construção (2,9%, ou mais 210 mil pessoas); Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1,5%, ou mais 281 mil pessoas); Transporte, armazenagem e correio (4,6%, ou mais 224 mil pessoas); Alojamento e alimentação (3,6%, ou mais 186 mil pessoas); Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,8%, ou mais 311 mil pessoas); Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,8%, ou mais 466 mil pessoas); e Outros serviços (3,7%, ou mais 182 mil pessoas). Na comparação com o trimestre encerrado em maio de 2021, as alta foram em: Indústria Geral (11,0%, ou mais 1,3 milhão de pessoas); Construção (13,2%, ou mais 866 mil pessoas); Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (15,3%, ou mais 2,5 milhões de pessoas); Transporte, armazenagem e correio (14,0%, ou mais 629 mil pessoas); Alojamento e alimentação (26,9%, ou mais 1,1 milhão de pessoas); Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,0%, ou mais 449 mil pessoas); Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,6%, ou mais 580 mil pessoas); Outros serviços (20,7%, ou mais 878 mil pessoas); e Serviços domésticos (20,4%, ou mais 990 mil pessoas).

VACINA CONTRA COVID-19 / INSTITUTO BUTANTAN SUSPENDE PRODUÇÃO DA CORONAVAC

DO JORNAL GAZETA DO POVO 87 + em Breves 25/06/2022 19:02 Vacina contra Covid-19 Instituto Butantan suspende produção da Coronavac PorGazeta do Povo O Instituto Butantan parou de produzir a Coronavac, vacina da Sinovac. O Instituto Butantan parou de produzir a Coronavac, vacina da Sinovac. | Foto: Bigstock Ouça este conteúdo O Instituto Butantan suspendeu a produção da Coronavac, a vacina contra Covid-19 elaborada pela farmacêutica chinesa Sinovac e a primeira a ser aplicada no Brasil. Por causa da falta de demanda por novos lotes, o imunizante não é produzido no Brasil desde outubro de 2021, e não há previsão de retomada. A informação é do portal UOL. A Coronavac nunca chegou a receber registro de uso definitivo, e acabou sendo preterida no ano passado por outras três vacinas registradas pela Anvisa: as da Pfizer, da AstraZeneca e da Janssen. No ano passado, ela foi o centro de uma troca de farpas entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e João Doria (PSDB), ex-governador de São Paulo. O nível de eficácia da Coronavac ainda é alvo de estudos, mas já há evidências robustas de que ela tem menos capacidade de evitar as complicações do coronavírus do que outras vacinas. Atualmente, ela tem sido usada no Brasil principalmente para a vacinação de crianças e adolescentes. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/instituto-butantan-suspende-producao-da-coronavac/ Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

ELEIÇÕES 2022 / URNAS ELETRÔNICAS TSE ENCONTRA CERCA DE 200 FALHAS EM TESTE DOS SISTEMAS DE TOTALIZAÇÃO DOS VOTOS

DO JORNAL GAZETA DO POVO Eleições Eleições 2022 Urnas eletrônicasTSE encontra cerca de 200 falhas em teste dos sistemas de totalização dos votos Renan RamalhoPor Renan Ramalho Brasília 24/06/2022 19:42 77 TSE urna eletrônica Teste das urnas foi realizado na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, em Curitiba| Foto: Jessica Herlain/TRE-PR Ouça este conteúdo Um teste abrangente nos sistemas de totalização de votos, realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e iniciado na última segunda-feira (20), detectou cerca de 200 falhas nos softwares que serão usados nas eleições de outubro deste ano. O número foi informado num balanço parcial divulgado pela própria Corte e corresponde à quantidade de problemas encontrados até quinta-feira (23) e é possível que seja maior, uma vez que o teste terminou nesta sexta-feira (24). O objetivo do teste é justamente encontrar “bugs”, de modo que sejam corrigidos a tempo. Segundo o tribunal, a maioria deles foi solucionada imediatamente. O balanço final do teste ainda não foi divulgado. Em julho, os sistemas passarão por outra checagem, mais ampla. O teste atual foi realizado na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), em Curitiba, e teve duração de cinco dias. Envolveu mais de 100 servidores e funcionários terceirizados da Justiça Eleitoral e buscou reproduzir vários cenários de uma eleição real. Além do sistema de totalização, foram testados o sistema de divulgação de candidaturas (no qual o TSE publica dados de todos os candidatos), as versões dos programas usados nas urnas no primeiro e no segundo turno, e as ferramentas usadas para fazer auditoria da votação. Também foram testados sistemas usados nos julgamentos, nos que fazem os registros de candidaturas, que computam votos em trânsito e que processam justificativas e faltas. A ideia do teste foi verificar como esses diferentes sistemas interagem entre si. Foram testados vários cenários e só após a correção dos erros será possibilitada a lacração dos sistemas. Antes disso, em julho, a checagem dessa correção abrangerá todos os 27 TREs. Desde o ano passado, o TSE tem se esforçado para demonstrar o correto funcionamento das urnas eletrônicas, especialmente após dúvidas lançadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a integridade do sistema e após a rejeição do voto impresso pelo Congresso. Você acha que as eleições para presidente em 2022 terão segundo turno?* Sim. Apesar da polarização que se vê neste momento, nenhum candidato terá maioria dos votos em 2 de outubro Não. A polarização estimulará o voto útil e teremos uma decisão ainda em 1º turno Ainda nesta quinta, o presidente da Corte, Edson Fachin, enfatizou várias melhorias realizadas no processo eleitoral, durante a abertura da sessão de julgamentos. Dentre elas: A ampliação do tempo disponível para inspeção dos códigos-fonte das urnas, de 6 meses para um ano; O aumento, de 100 para 600, na quantidade de urnas que passarão pelo teste de integridade, no dia das eleições; A publicação automática dos arquivos digitais da votação após a eleição (antes isso só era feito após solicitação); A divulgação imediata dos boletins de urna na internet após o pleito (antes isso era feito após 3 dias). “A Justiça Eleitoral está pronta para realizar eleições transparentes, limpas e seguras, como tem feito ao longo de 90 anos”, afirmou o ministro. PL e PF querem auditar votação eletrônica com "sistemas próprios" Até o momento, Fachin não definiu se e como o PL e a Polícia Federal poderão auditar com “sistemas próprios” a votação eletrônica. O partido de Bolsonaro pediu no início de junho o credenciamento do Instituto Voto Legal (IVL), comandado por um dos criadores da urna eletrônica, o engenheiro Carlos Rocha, que é crítico do modelo de auditoria da votação realizada pelo TSE, controlado pelos próprios técnicos da Corte. O PL, por sua vez, avalia substituir o instituto por outra empresa que faça uma “fiscalização”, verificação mais leve do funcionamento dos sistemas, de modo a evitar atritos com o TSE. Depois do PL, o ministro da Justiça, Anderson Torres, também comunicou ao TSE que a Polícia Federal irá fazer uma auditoria com “sistemas próprios”, como permite a lei. O tribunal reconhece essa possibilidade e tem regras próprias para procedimentos do tipo, com uma série de limites. A PF, por sua vez, tradicionalmente participa de testes e conferência dos sistemas instalados nas urnas em todas as votações – os peritos já apontaram melhorias, mas nunca a ocorrência de fraudes. TSE segue ignorando pedido de reunião dos militares Do lado do governo, as Forças Armadas também têm pressionado o TSE por uma discussão técnica mais aprofundada de sugestões apresentadas no início deste ano para aprimorar a segurança da votação, mas rejeitadas pelos técnicos do tribunal para essas eleições. Os militares querem basicamente que, nos testes de integridade (no qual urnas são retiradas das seções no dia da eleição para verificação de seu correto funcionamento), seja ativada a biometria, de modo a reproduzir com mais fidelidade uma votação real. Também querem submeter ao teste público de segurança (no qual hackers são chamados ao TSE para encontrar vulnerabilidades) as urnas da última geração, de 2020, que comporão 39% das que serão usadas nas eleições. Por fim, também pressionam pela possibilidade de partidos realizarem uma “efetiva” auditoria dos sistemas, como quer o PL. Até o momento, Fachin não respondeu ao pedido das Forças Armadas para promover uma reunião específica entre os técnicos militares e as equipes de tecnologia do TSE, como pediu o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, para discutir essas recomendações. Na última segunda, durante reunião da Comissão de Fiscalização Eleitoral, que reúne uma dezena de instituições e entidades civis, o assunto não foi discutido e o representante das Forças Armadas, general Héber Garcia Portella, ficou calado. Na terça, Fachin resolveu criar um processo administrativo para centralizar as decisões sobre os pedidos de auditoria externa, do PL e da PF. Ele também está consultando técnicos do tribunal para saber se pode afrouxar restrições impostas pelas regras internas para o tipo de auditoria que o IVL pretende fazer. Os interessados em usar sistemas próprios devem submeter os programas para verificação pelos técnicos da Corte e há prazo para eventuais ajustes de modo que sejam aprovados. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/tse-detecta-centenas-de-falhas-em-teste-de-totalizacao-dos-votos-urna/ Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

POLÍTICA / EIS QUE SURGE UMA SOLUÇÃO OUSADA CONTRA A CRISE DOS COMBUSTÍVEIS, QUE PODE REVOLUCIONAR O MERCADO

DO JORNAL DA CIDADE ONLINE Política Eis que surge uma solução ousada contra a crise dos combustíveis, que pode revolucionar o mercado 23/06/2022 às 05:58 Ler na área do assinante Julio Lopes e Jair Bolsonaro - Foto: Reprodução Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Twitter Compartilhar no Messenger Compartilhar no Telegram Compartilhar no Parler 1619 Compartilharam isso O deputado Júlio Lopes (PP-RJ) levou ao ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI) o projeto Posto Online, que tem como objetivo ajudar a população a encontrar um posto de combustível e revenda de gás com preços mais baratos. A proposta inclui medidas para providenciar a implantação de um Sistema de Monitoramento e Acompanhamento Instantâneo de Revenda de Combustíveis Automotivos aos consumidores. O governo federal poderá implantar o sistema através de um decreto em menos de 60 dias. A proposta é criar uma espécie de ‘Waze dos preços’, o cidadão baixará o aplicativo gratuito no seu celular, colocará uma rota e o aplicativo apontará os postos de gasolina e os preços praticados. Simples né? Mas isso cria uma imensa ferramenta de pressão para os consumidores pois assim ficará claro, com o uso frequente, quais postos praticam os melhores preços – tão poderosa que o lobby dos distribuidores de combustíveis tem atuado para que o app NÃO seja disponibilizado. OctaAir Antena vira febre em por captar mais de 65 canais escondidos! Aprenda mais A finalidade, de acordo com o deputado, é a de facilitar e disponibilizar para a população na tela do seu celular ou tablet, a relação dos postos de combustíveis do seu bairro que apresentam os preços mais baratos na hora de encher o tanque. A solicitação também foi entregue ao diretor geral da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP), Rodolfo Henrique de Sabóia, pedindo que a agência realize o monitoramento diário e disponibilize online. “Essa iniciativa dará aos consumidores a facilidade de já sair de casa sabendo onde abastecer, gerando uma economia no seu dia a dia e dando transparência em relação ao estabelecimento, já que ele terá acesso ao preço efetivamente praticado, volume comercializado e qualidade do produto, fazendo com que ele confie no posto em que está abastecendo”, disse o dep. Júlio Lopes. Lopes lembra ainda que a ANP já controla a vazão de produção dos poços de petróleo no mar, com a finalidade de realizar a partilha correta para a União, estados e municípios. “Em breve a ANP estará disponibilizando todas essas informações no site da agência, na internet, onde os consumidores e demais interessados poderão acessar. Essas informações também poderão ser consolidadas por períodos diário, semanal, mensal e anual, de modo que elas sejam plenas acerca do mercado nacional de combustíveis”, afirmou Lopes. Não se trata de mais um aplicativo, a proposta é uma ferramenta tão poderosa que ameaça alguns segredos desse mercado obscuro de combustíveis onde até o PCC tem interesses, especialmente no estado de São Paulo, também pode expor uma antiga desconfiança do consumidor brasileiro – a cartelização dos postos em algumas capitais e grandes cidades brasileiras. E tem mais, a pressão do consumidor é sempre mais eficiente do que qualquer regulamentação ou interferência estatal.

POLÍTICA / BOLSONARO INOVA E SANCIONA IMPORTANTE MP QUE VAI BENEFICIAR DIRETAMENTE PESSOAS DE BAIXA RENDA

DO JORNAL DA CIDADE ONLINE Política Bolsonaro inova e sanciona importante MP que vai beneficiar diretamente pessoas de baixa renda 18/06/2022 às 19:04 Ler na área do assinante Jair Bolsonaro - Foto: Isac Nóbrega/PR Jair Bolsonaro - Foto: Isac Nóbrega/PR Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Twitter Compartilhar no Messenger Compartilhar no Telegram Compartilhar no Parler 917 Compartilharam isso O presidente Jair Bolsonaro sancionou, em cerimônia no Palácio do Planalto, a medida provisória (MP) que cria o Programa Nacional de Serviço Civil Voluntário. A iniciativa pretende oferecer cursos de capacitação profissional, além de vagas de trabalho, em troca de pagamento de bolsa. A adesão ao programa por parte dos municípios é voluntária. O programa é voltado para quem tem de 18 a 29 anos, trabalhadores com mais de 50 anos e pessoas com deficiência que estejam fora do mercado de trabalho há mais de dois anos. Na prática, o programa oferece cursos de qualificação em atividades de interesse público nos municípios participantes. Também podem ser ofertadas vagas em serviços considerados de interesse público. RTBS Offer Aparência e sensação de dentes de verdade: aqui estão os preços Aprenda mais O beneficiário do programa receberá auxílio financeiro a título de bolsa, além de seguro contra acidentes pessoais e vale-transporte ou outra forma de transporte gratuito. Segundo o texto que chegou ao Senado, os participantes que ficarem mais de um ano no programa terão direito a um recesso de 30 dias, sem prejuízo de recebimento da bolsa. Os contratos preveem jornada máxima de 22 horas semanais, com limite de oito horas diárias. O valor da bolsa deverá ser calculado com base no total de horas dos serviços executados e do curso de formação técnico-profissional feito pelo participante, tomando como base o valor equivalente do salário mínimo dividido por hora. Na prática, os participantes do programa terão como teto de remuneração mensal menos da metade do piso nacional, R$ 572.

ESPECIALISTA DÁ DICAS PARA EVITAR QUE FRIO AFETE SONO NO INVERNO

DO DIÁRIO DO PODER Especialista dá dicas para evitar que frio afete sono no inverno 19/06/2022 20:07 | Atualizado 19/06/2022 20:07 acessibilidade: Redação Redação As baixas temperaturas e a demora para amanhecer, condições típicas do inverno em algumas regiões do país, podem influenciar no sono e no despertar das pessoas. Especialista do Instituto do Sono explica que a baixa luminosidade afeta o chamado relógio interno e que o frio permite que as pessoas a durmam melhor, já que a diminuição da temperatura do corpo faz parte da fisiologia do sono. O primeiro ponto é que, com a chegada do inverno, os dias vão ficando mais curtos e as noites, mais longas, o que influencia na luminosidade ao longo do dia. Segundo Gabriel Natan, biomédico e pesquisador do Instituto do Sono, a sincronização do relógio interno do organismo, que regula diversas funções do corpo, está associada à variação da luz, e a principal dica para o cérebro entender quando é dia e quando é noite é luz natural. “Por isso, a gente fica mais sonolento à noite”, ressalta. “Durante o verão, quando acordo às 6 da manhã, é dia e, quando é dia, meu corpo reage muito melhor ao despertar, porque foi feito para entender a noite como um período de dormir. Então, se eu acordo, e o sol raiou, o despertar mais fácil é natural, o cérebro pega mais rápido a ideia de que o dia começou. Mas, no inverno, às 6 da manhã, ainda é noite. então, meu cérebro não compra a ideia de que está no momento de despertar”, explicou. PUBLICIDADE Segundo Natan, isso acontece porque a melatonina, que é o hormônio do sono, é secretada durante a noite ou no escuro. “Se eu acordo [no escuro] no inverno, ainda estou no período em que a melatonina está me dizendo: ainda é noite; então, não é a hora de acordar.” Além disso, o sono biológico do ser humano, para acontecer, depende de uma diminuição de temperatura. “Quando a gente dorme, a temperatura central vai diminuindo um pouco, então a gente prefere, biologicamente, dormir no frio. Não um frio intenso – a temperatura ideal para o sono o humano está ao redor dos 18 graus”, disse Natan. Isso, desde que a pessoa esteja agasalhada e em um ambiente adequado para dormir. Luz e café O especialista disse que esses dois pontos podem dificultar o hábito de acordar cedo no inverno em algumas regiões do país e deu algumas dicas que podem ajudar as pessoas a despertar durante os dias mais frios, que costumam ter pouca luminosidade na parte da manhã. “Se as jornadas de trabalho fossem flexíveis, acordar mais tarde não seria tanto um problema. Mas, na prática isso acontece. Por isso, vamos considerar aqui que a pessoa continua tendo que acordar no horário em que sempre acordou. Só que chegou o inverno, e ela está acordando no escuro. O que a pessoa tem que fazer? Ficar reprogramando o despertador a cada 5 minutos? [Isso] a gente evita, porque você está se enganando achando que está dormindo, mas de 5 em 5 minutos, não dorme. Fecha os olhos, mas o sono não aprofunda”, enfatizou. Natan recomenda que a pessoa exponha-se à luz assim que acordar e ligue equipamentos como rádio ou TV. “Faz com que o cérebro, mesmo que no tranco, entenda que começou o dia. E a luz é importante para isso, não tem outra coisa, senão a luz. Para acordar, tem que ser aquela baita luz para te mostrar que o dia começou. Mesmo que lá fora esteja escuro, [é preciso] que você se exponha à luz.” Natan Gabriel apontou ainda o café como auxiliar para despertar, desde que as pessoas não exagerem no consumo. “A ideia do café de manhã, sim, ele vai fazer muito bem para acordar, mas que a gente maneire ao longo do dia, porque o mesmo café que te acorda de manhã vai tirar teu sono à noite, então a gente não pode exagerar na dose”, disse. Pessoas com arritmias, doenças do coração em geral, hipertensão ou ansiedade devem ter cuidado no consumo de bebidas estimulantes como o café, alertou o pesquisador. (Agência Brasil)

ACORDO COM O BID / GOVERNO TEM R$1,3 BI PARA INVESTIR EM INFRAESTRUTURA SUSTENTÁVEL

DO DIÁRIO DO PODER Acordo com o BID Governo tem US$ 1,3 bi para investir em infraestrutura sustentável Valor é parte de acordo firmado com BID, diz ministro Marcelo Sampaio 19/06/2022 12:34 | Atualizado 19/06/2022 12:34 acessibilidade: Ministro da Infraestrutura Marcelo Sampaio. Foto: Valter Campanato/ ABr Redação Redação O governo brasileiro tem US$ 1,3 bilhão para investir em projetos sustentáveis na área de infraestrutura. O valor faz parte de um acordo firmado entre o Ministério da Infraestrutura e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID, durante o Fórum Brasil de Investimentos, que ocorreu nesta semana em São Paulo. A informação foi confirmada pelo ministro da pasta, Marcelo Sampaio, que participa neste domingo do programa Brasil em Pauta. “O acordo com o BID, ele visa então essa estruturação dessa agenda buscando a redução da emissão de gases de efeito estufa, o CO2, equilibrar esta matriz de transporte, e é uma doação que o BID está fazendo para nós em torno de US$ 1,3 bilhão”. Durante o encontro de dois dias, organizado pelo BID em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), o governo brasileiro buscou atrair mais investimentos para o país, por meio de reuniões de alto nível com investidores de outros países. PUBLICIDADE Segundo a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, o Brasil recebeu no ano passado US$ 50,367 bilhões em investimentos estrangeiros diretos, aqueles que vão diretamente para a atividade produtiva. Marcelo Sampaio adiantou que em encontros com delegações da Suíça e do Canadá, o tema também esteve na mesa de negociações. “É uma pauta que nós estamos, especialmente na área de infraestrutura, levando com muito afinco em nossos projetos. Nossos projetos hoje estão todos elegíveis para receber investimento verde”. Entrada do Brasil na OCDE O ministro da Infraestrutura também falou sobre o processo de adesão do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Sampaio defendeu que a adesão vai trazer um selo de qualidade, confirmando a melhoria do ambiente de negócios do país. Sampaio lembrou que muitos investimentos ao redor do mundo só podem ser direcionados para países que fazem parte da OCDE. “No final do ano passado eu estive em Portugal e fomos ter uma reunião com a Brisa, que é a concessionária que opera boa parte das concessões rodoviárias de Portugal. Eles querem operar no Brasil, com um apetite enorme de entrar no Brasil, mas, infelizmente, eles falaram: a gente só pode entrar em países que são membros da OCDE.” A OCDE foi criada em 1961. Com sede em Paris, na França, tem 38 países membros, entre ricos e em desenvolvimento, que buscam harmonizar suas legislações em prol de um crescimento econômico sustentável. O Brasil em Pauta com o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, vai ao ar neste domingo, 19 de junho, às 22h30, na TV Brasil. (Agência Brasil)

BOLSONARO RESPONSABILIZA COMANDO DA PETROBRÁS EM CASO DE GREVE DOS CAMINHONEIROS

Clique para ampliar a imagem` Após tumultuada reunião de seu Conselho de Adm Diesel tem aumento de 14,2% e gasolina, 5,2% Foto Fernando Frazão - ABr Diesel tem aumento de 14,2% e gasolina, 5,2% Publicado em 17/06/2022 Lido 418 vezes Bolsonaro responsabiliza comando da Petrobrás em caso de greve dos caminhoneiros Após tumultuada reunião de seu Conselho de Administração no dia anterior, a Petrobras anunciou nesta sexta-feira reajustes de 5,2% no preço da gasolina e de 14,2% no preço do diesel. Os novos valores passam a vigorar a partir deste sábado. Em nota, a estatal informou que o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro. Para o diesel, o reajuste ocorre 39 dias depois do aumento anterior. O preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro. O último ajuste ocorreu no dia 10 de maio. Mesmo assim, o diesel fica bem abaixo do maior preço no país, R$ 7,66 (S10) o litro., cobrado pela Refinaria de Mataripe, na Bahia, a primeira a ser privatizada no atual governo O novo reajuste coloca em cheque a intenção do governo, às vésperas de uma eleição, conter a escalada da inflação, via preços de combustíveis, quando na última quarta-feira (15), a Câmara dos Deputados concluiu a votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que limita a aplicação de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, fixando-a no patamar máximo de 17% a 18%, abaixo dos valores atuais aplicados pelos estados. Com a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a Petrobras aumentará sua participação de R$ 2,91 para R$ 2,96 na composição do preço médio cobrado ao consumidor. Sobre o diesel essa participação no preço médio de venda para as distribuidoras passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro. Ao considerar a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da companhia no preço ao consumidor passará de R$ 4,42, em média, para R$ 5,05 a cada litro vendido na bomba. O preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, não sofreu reajuste. Em nota para divulgar os aumentos, a Petrobras afirmou que tem buscado o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem repasse imediato para os preços internos da volatilidade das cotações internacionais e da taxa de câmbio. "Esse posicionamento permitiu à Petrobras manter preços de GLP estáveis por até 152 dias; de diesel por até 84 dias; e de gasolina por até 99 dias. Esta prática não é comum a outros fornecedores que atuam no mercado brasileiro que ajustam seus preços com maior frequência, tampouco as maiores empresas internacionais que ajustam seus preços até diariamente". Querendo dar uma configurar uma atuação monopolista da estatal, o presidente Jair Bolsonaro usou o Twitter, antes do anúncio do novo reajuste, para fazer duras críticas à Petrobras. "O Governo Federal como acionista é contra qualquer reajuste nos combustíveis, não só pelo exagerado lucro da Petrobras em plena crise mundial, bem como pelo interesse público previsto na Lei das Estatais", postou o presidente. Em seguida, ele citou a possibilidade de uma greve de caminhoneiros, em decorrência do preço dos combustíveis. "A Petrobras pode mergulhar o Brasil num caos. Seus presidentes, diretores e conselheiros bem sabem do que aconteceu com a greve dos caminhoneiros em 2018, e as consequências nefastas para a economia do Brasil e a vida do nosso povo" É bom lembrar que o preço médio do diesel S10 na Bahia foi o mais alto de todos os estados em maio segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP): R$ 7,66 o litro. Lá opera a refinaria de Mataripe, a primeira a ser privatizada pela Petrobras, responsável pelo abastecimento no estado, além de outros do Nordeste. Fonte: Monitor Mercantil

PESAR PELO FALECIMENTO DE ARNALDO FARIA DE SÁ

PESAR PELO FALECIMENTO DE ARNALDO FARIA DE SÁ almir papalardo sex., 17 de jun. 20:47 (há 15 horas) para dep.abiliosantana@camara.leg.br, dep.abouanni@camara.leg.br, dep.acaciofavacho@camara.leg.br, dep.adolfoviana@camara.leg.br, dep.adrianaventura@camara.leg.br, dep.adrianodobaldy@camara.leg.br, dep.aecioneves@camara.leg.br, dep.afonsoflorence@camara.leg.br, dep.afonsohamm@camara.leg.br, dep.afonsomotta@camara.leg.br, dep.aguinaldoribeiro@camara.leg.br, dep.airtonfaleiro@camara.leg.br, dep.ajalbuquerque@camara.leg.br, dep.alanrick@camara.leg.br, dep.alceumoreira@camara.leg.br, dep.alcidesrodrigues@camara.leg.br, dep.alesilva@camara.leg.br, dep.alencarsantanabraga@camara.leg.br, dep.alessandromolon@camara.leg.br, dep.alexmanente@camara.leg.br, dep.alexsantana@camara.leg.br, dep.alexandrefrota@camara.leg.br, dep.alexandreleite@camara.leg.br, dep.alexandrepadilha@camara.leg.br, dep.alexandreserfiotis@camara.leg.br, dep.alexisfonteyne@camara.leg.br, dep.aliceportugal@camara.leg.br, dep.alielmachado@camara.leg.br, dep.alinegurgel@camara.leg.br, dep.alinesleutjes@camara.leg.br, dep.altineucortes@camara.leg.br, dep.aluisiomendes@camara.leg.br, dep.amaroneto@camara.leg.br, dep.andreabdon@camara.leg.br, dep.andredepaula@camara.leg.br, dep.andreferreira@camara.leg.br, dep.andrefigueiredo@camara.leg.br, dep.andrefufuca@camara.leg.br, dep.andrejanones@camara.leg.br, dep.angelaamin@camara.leg.br, dep.antoniobrito@camara.leg.br, dep.arlindochinaglia@camara.leg.br, dep.arnaldojardim@camara.leg.br, dep.aroldomartins@camara.leg.br, dep.arthurlira@camara.leg.br, dep.arthuroliveiramaia@camara.leg.br, dep.atilalins@camara.leg.br, dep.atilalira@camara.leg.br, dep.augustocoutinho@camara.leg.br, dep.aureacarolina@camara.leg.br, dep.aureoribeiro@camara.leg.br, dep.bacelar@camara.leg.br, dep.baleiarossi@camara.leg.br, dep.beneditadasilva@camara.leg.br, dep.benesleocadio@camara.leg.br, dep.betofaro@camara.leg.br, dep.betopereira@camara.leg.br, dep.betorosado@camara.leg.br, dep.biacavassa@camara.leg.br, dep.biakicis@camara.leg.br, dep.bibonunes@camara.leg.br, dep.bilacpinto@camara.leg.br, dep.biradopindare@camara.leg.br, dep.bocaaberta@camara.leg.br, dep.bohngass@camara.leg.br, dep.boscocosta@camara.leg.br, dep.boscosaraiva@camara.leg.br, dep.bozzella@camara.leg.br, dep.brunafurlan@camara.leg.br, dep.cacaleao@camara.leg.br, dep.camilocapiberibe@camara.leg.br, dep.capitaoalbertoneto@camara.leg.br PESAR PELO FALECIMENTO DE ARNALDO FARIA DE SÁ Arnaldo Faria de Sá um ótimo político que se foi! Brasileiros mais necessitados estão entristecidos! Perdemos um político de verdade, um bravo herói! Condolências para família e aposentados sofridos. Ex-deputado que sempre foi leal aos aposentados. Do princípio até ao fim nunca mudou esta lealdade. Nosso consolo é Arnaldo estar nos Braços Divinos. Será sempre um recompensado pela sua bondade. Agora não adianta aplausos elogiando seu trabalho. Tornem real seu objetivo de dar ao pobre agasalho. Façam justiça dando a seu histórico um cabeçalho. Cessem perseguição ao segurado como pedia Arnaldo. Parem hostilização ao velhinho concedendo-lhe agrado. Arnaldo lá do céu, baterá palmas se o 14° for aprovado. Ass.: Dez milhões de Aposentados do RGPS

PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS / BOLSONARO DIZ QUE VAI PROPOR À CÂMARA CPI PARA INVESTIGAR PETROBRAS

DO DIÁRIO DO PODER Preços de combustíveis Bolsonaro diz que vai propor à Câmara CPI para investigar Petrobras Presidente defende investigação sobre diretoria e conselho da empresa 17/06/2022 17:02 | Atualizado 17/06/2022 17:02 acessibilidade: Para o presidente, a cúpula da Petrobras traiu o povo brasileiro, e o lucro da estatal é uma "coisa que ninguém consegue entender" Redação Redação O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (17) que pretende propor ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a diretoria e o conselho da Petrobras. A afirmação foi feita após a estatal anunciar hoje um reajuste nos preços da gasolina e do diesel, em vigor a partir de amanhã (18). “Conversei agora há pouco, há poucos minutos, com Arthur Lira. Ele está neste momento se reunindo com líderes partidários. E a ideia nossa é propor uma CPI para investigarmos o presidente da Petrobras, seus diretores e também os seus conselhos administrativos e fiscal”, disse o presidente, durante uma entrevista ao programa Meio-Dia RN, transmitido ao vivo em suas redes sociais. “Nós queremos saber se tem algo errado nessa conduta deles. Porque é inconcebível se conceder um reajuste com o combustível lá em cima e com os lucros exorbitantes que a Petrobras está tendo.” Para o presidente, a cúpula da Petrobras traiu o povo brasileiro, e o lucro da estatal é uma “coisa que ninguém consegue entender”. “Ela lucra seis vezes mais do que a média das petrolíferas do mundo. As petroleiras fora do Brasil reduziram sua margem de lucro, continuam tendo lucro, para exatamente atender os anseios da sua população no momento de crise, porque isso tudo é fruto de uma guerra longe do Brasil”, disse. “A Petrobras só no primeiro trimestre deste ano lucrou R$ 44 bilhões e você tem como reduzir essa margem de lucro, porque está previsto na Lei das Estatais que ela tem que ter um fim social.” PUBLICIDADE Nesta sexta-feira, a Petrobras anunciou o reajuste de 5,2% no preço da gasolina e de 14,2% no preço do diesel a partir de sábado. Segundo a empresa, o último reajuste da gasolina havia ocorrido há 99 dias e o do diesel, há 39 dias. O preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, não sofreu reajuste. Em nota para divulgar os aumentos, a Petrobras afirmou que tem buscado o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem repasse imediato para os preços internos da volatilidade das cotações internacionais e da taxa de câmbio. Também nesta sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça determinou que a Petrobras deverá enviar ao Supremo documentos internos que justificaram a formação de preços dos combustíveis. Ele também decidiu que as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devem ser cobradas de forma uniforme pelos estados. A decisão começará a valer em 1º de julho.(ABr)

ICMS GASOLINA: APÓS APROVAÇÃO DO TETO DO ICMS, VEJA QUANDO A GASOLINA VAI BAIXAR DE PREÇO

JC ICMS gasolina: após aprovação do teto do ICMS, veja quando a gasolina vai baixar de preço A lei que fixa teto de 17% a 18% do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, serviços de telecomunicações e transporte público movimentou o debate público nas últimas semanas Bruno Vinicius Cadastrado por Bruno Vinicius Publicado em 15/06/2022 às 16:32 | Atualizado em 17/06/2022 às 12:58 Notícia BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM A Petrobras vai reajustar o valor dos combustíveis novamente; veja como fica o aumento da gasolina - FOTO: BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM Leitura: 7min 3 conteúdos restantes.Cadastre-se aqui! Possui cadastro? Faça login aqui x Matéria atualizada nesta sexta-feira (17), às 12h20 Com aprovação no Senado e na Câmara dos Deputados, a lei que fixa teto de 17% a 18% do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, serviços de telecomunicações e transporte público movimentou o debate público nas últimas semanas, sobretudo a respeito de qual seria a redução do preço dos combustíveis. As pesquisas pelo termo "quando vai baixar a gasolina?" aumentaram em 650% na última semana. Votação do ICMS da gasolina pode ocorrer com urgência no Congresso Caminhoneiros dizem que proposta de Bolsonaro sobre a ICMS é inativa; saiba mais Câmara aprova texto-base de projeto que limita ICMS sobre combustíveis Câmara aprova teto do ICMS O ICMS é a principal fonte de arrecadação dos Estados. Por isso, a lei também garante a determinação de uma compensação aos estados com o abatimento de dívidas com a União, quando a perda de arrecadação passar de 5%. Aprovado no legislativo, só falta o presidente assinar a sanção. Petrobras/Reprodução O preço atual da gasolina em Pernambuco é R$ 7,39 - Petrobras/Reprodução De acordo com as estimativas feitas pelo pelo relator no Senado, a limitação nas alíquotas do ICMS tem potencial para reduzir o preço do litro da gasolina em R$ 1,65; o diesel ficaria R$ 0,76 mais barato. Petrobras/Reprodução Simulação de preço com redução de tributos na gasolina - Petrobras/Reprodução Na última quarta-feira (15), quando fizemos a estimativa, em Pernambuco, o valor médio da gasolina era de R$ 7,39 o litro, de acordo com estimativas da Petrobras. Considerando a retirada do ICMS que o Estado cobra, o preço médio do combustível seria de R$ 5,58. Se retirados os tributos federais, que custam R$ 0,69, a gasolina ficaria R$ 4,89. Isso, de acordo com as estimativas do Senado. No entanto, nesta sexta-feira (17) a Petrobras anunciou nova alta nos preços dos combustíveis. Com isso, o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro, representando alta de 5,18%. Para o diesel, o repasse médio passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro - alta de 14,26%. >> Novo reajuste da gasolina: Petrobras anuncia aumento na gasolina e no diesel; veja valores Esses valores devem afetar as bombas de combustíveis, podendo sofrer alterações no valor anteriormente apresentado à reportagem. Quando a gasolina vai baixar? Ao todo foram aprovadas, parcial ou totalmente, 9 de 15 emendas com novidades como redução a zero, até 31 de dezembro de 2022, de PIS/Cofins e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidentes sobre as operações com gasolina e etanol, inclusive importados, na Câmara dos Deputados. O projeto agora segue para a sanção do presidente Jair Bolsonaro. Há uma semana, o presidente fez um pronunciamento em rede nacional, em que propôs uma contrapartida aos estados caso fosse aprovado o PLP 18/2022. "Nós sabemos o que vem acontecendo na questão dos combustíveis, onde todos sofrem , em especial os mais humildes. Então, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei Complementa, que está no Senado. Falo então da redução de impostos para essencialidade - combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte, fixando teto máximo em 17%", disse o presidente. "A gente espera que haja entendimento por parte do Senado Federal para aprovação desse projeto, mas o governo federal, conversando com lideranças do Congresso resolveu avançar na diminuição da carga tributária apara os brasileiros", complementou Jair Bolsonaro. Como ficarão os preços dos combustíveis em Pernambuco? Para Alfredo Pinheiro Ramos, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco e vice-presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis) "assim que a redução do ICMS for sancionada e aplicada pelas distribuidoras, o preço na bomba cai, não tenha dúvida". Alfredo, no entanto, faz algumas ressalvas. "O mercado é livre e o preço é ditado também pela concorrência. Então, não dá para dizer exatamente qual o percentual de redução que os postos vão aplicar, até porque o sindicato não dita preços". Mas o presidente do sindicato faz um exercício "matemático" para estimar de quanto poderia ser a redução de preço para os consumidores. "Isto não significa que os postos irão aplicar esses valores. O mercado é livre", reforçou Ramos. GASOLINA Com ICMS caindo de 29% para 18%, a redução em cada litro de gasolina seria de R$ 0,68. Aplicando ainda a redução do PIS/Cofins (tributos federais) seria menos R$ 0,68. Total de redução no litro da gasolina R$ 1,36. ETANOL Diminuindo o ICMS de 25% para 18%, a redução no litro seria de R$ 0,36. Com o PIS/Cofins, mais R$ 0,24 de redução. Total de R$ 0,60 de redução. DIESEL PIS/Cofins já estão zerados desde janeiro deste ano. Com o ICMS de 16% equivalendo a R$ 0,78, se o governo do estado concordar em zerar o tributo, como o Governo Federal quer, a redução em cada litro de diesel seria essa, R$ 0,78. Alfredo Pinheiro Ramos fez questão de salientar que o setor apoia qualquer tentativa de redução de carga tributária. "Isso é fundamental. A gente torce para que isso dê certo. O mercado é livre mas, a redução chegando às distribuidoras, historicamente chega também aos postos", diz.

ECONOMIA / ALÍQUOTA MÁXIMA DE 17% - SENADO APROVA TETO NO ICMS QUE PODE REDUZIR EM R$1,65 O LITRO DA GASOLINA

DO JORNAL GAZETA DO POVO Terça-feira, 14 de Junho de 2022. Economia Alíquota máxima de 17% Senado aprova teto no ICMS que pode reduzir em R$ 1,65 o litro da gasolina Cristina SeciukPor Cristina Seciuk 13/06/2022 20:46 43 Senado aprova teto no ICMS O teto de 17% no ICMS dos combustíveis foi aprovado no Senado Federal. Com alterações, o projeto de lei volta à Câmara.| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senad Ouça este conteúdo O Senado aprovou o texto-base do projeto de lei que define energia, combustíveis, transportes e comunicações como bens e serviços essenciais e, consequentemente, sujeitos a uma alíquota máxima de 17% do ICMS. O projeto de lei complementar (PLP) 18 recebeu 65 votos favoráveis e 12 contrários ao teto no imposto. A proposta precisava do "sim" de ao menos 41 senadores para avançar. Os senadores analisam agora destaques que ainda podem alterar pontos específicos do texto. Conforme o texto aprovado pelo Senado, o teto de 17% no ICMS para os produtos contemplados será permanente e passará a valer de imediato após a sanção. Já as compensações previstas para as quedas na arrecadação se estendem apenas até o final de 2022. Como sofreu alterações no plenário do Senado, o projeto de lei terá que voltar à Câmara dos Deputados. Por lá, o texto original fora aprovado no mês de maio de olho em frear a escalada nos preços e a pressão sobre a inflação. O relator, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), leu complementação de seu parecer na sessão extraordinária desta segunda-feira (13), já consideradas as emendas. No total, foram apresentadas 77 delas até o fim do prazo, encerrado ao meio-dia. Eram nove do próprio relator (apresentadas para evitar a necessidade da apresentação de um substitutivo ao texto da Câmara) e mais 68 emendas de plenário, que buscavam alterar o relatório inicial. Bezerra acatou (total ou parcialmente) uma série de sugestões para, segundo ele, aperfeiçoar o texto que fora negociado até então. O principal ponto acolhido insere no projeto a previsão de levantamentos mensais das perdas de arrecadação dos estados e sua correção pelo IPCA. Já uma emenda aprovada como destaque (votada separadamente pelo plenário) garante que não haja queda nos repasses destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e aos pisos constitucionais da educação e da saúde. O parecer apresentado pelo relator acatava outra sugestão, pela utilização proporcional dos valores compensados para o atendimento dessas obrigações, mas a alteração torna os itens imunes à redução do ICMS, com compensação obrigatória por parte da União. Outras emendas tentavam, por exemplo, inserir no projeto a transferência de dividendos da Petrobras de modo a mitigar efeitos fiscais nos municípios, estender para além de 2022 a compensação por perdas de arrecadação e até a extensão do teto de 17% no ICMS aos itens da cesta básica. Essas foram rejeitadas junto com outras dezenas. Teto no ICMS deve reduzir inflação e pode baixar preço, mas afetará receitas Estimativas citadas pelo relator no Senado dão conta de que a limitação nas alíquotas do ICMS tem potencial para reduzir o preço do litro da gasolina em R$ 1,65; o diesel ficaria R$ 0,76 mais barato. Os efeitos no valor cobrado nas bombas, entretanto, são tratados como incertos por parlamentares críticos ao projeto e por especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo. Segundo o economista-chefe da EQI Investimentos, Stephan Kautz, o avanço nas desonerações é "notícia potencialmente boa para a inflação, porém com custos fiscais crescentes", uma vez que a queda de arrecadação é certa. Hoje, o ICMS cobrado sobre combustíveis varia de estado para estado e chega a 34% (máximo verificado no país, sobre a gasolina no Rio de Janeiro); em energia, a alíquota alcança 30%. Assim, a proposta terá impacto sobre a receita que chega aos cofres públicos e preocupa estados, que têm no imposto a sua principal fonte de receita. O PLP enfrentou resistência com base em cálculos que apontam risco de perda de mais de R$ 100 bilhões ao ano para estados (e municípios, que têm direito a cota-parte dessa arrecadação, de 25%). O Tesouro estima impactos menores, de aproximadamente R$ 50 bilhões, que segundo o senador Fernando Bezerra podem ser suportados pelas gestões locais graças ao “ambiente favorável” e à “performance da arrecadação dos estados brasileiros”. Dados lidos pelo parlamentar durante a sessão dão conta de que a Receita Corrente Líquida dos estados ao final de 2022 poderá ultrapassar R$ 1 trilhão, com aumento da ordem de 20%, consolidando o maior caixa da história. As projeções foram calculadas pelo próprio Senado. Senado avança em debates e amplia compensações aos estados Antes de o relatório inicial de Bezerra ser concluído e protocolado no Senado, o teto do ICMS foi assunto de uma extensa agenda do Senado com governadores, secretários de Fazenda dos estados e integrantes da equipe econômica do governo Jair Bolsonaro. Das reuniões saíram as primeiras modificações ao texto proveniente da Câmara. Uma das principais alterações feitas no Senado trata justamente da queda de arrecadação a ser considerada para garantir compensação aos estados por parte da União. Passou a ser considerada a perda de receitas referente apenas aos itens citados no PLP e não mais os prejuízos no ICMS global, que era a regra aprovada pelos deputados. O gatilho de 5% idealizado na Câmara, entretanto, foi mantido. Por meio dele, a compensação só será “disparada” quando as perdas de receita com o imposto forem superiores ao índice indicado – ou seja, até 5% a menos em arrecadação, as perdas ficarão por conta de governos e prefeituras; acima, o prejuízo será compensado pelo governo federal. Ainda no que se refere à compensação aos estados pela perda de arrecadação com o limite imposto no ICMS, o projeto aprovado no Senado passa a prever que ela se dará por meio do serviço da dívida, e não no estoque da mesma. Foi introduzido ao texto também um mecanismo utilizado no Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus e que viabiliza compensação, com o aval da União, a partir de dívidas e empréstimos com outros credores. Por fim, a proposta passou a contemplar ferramenta aplicável aos cinco estados brasileiros que não têm dívida com a União e que, com base no texto aprovado pela Câmara, não seriam compensados. Para essas unidades da federação, a compensação será feita em 2023 com a utilização de recursos da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral) e também com priorização de empréstimos durante o segundo semestre. De acordo com o relator, as soluções construídas "asseguram a eficácia da compensação caso ela venha a ser acionada" e tornam a regra "mais uniforme". Além do ICMS: texto do Senado aprovou mais desonerações de PIS/Cofins Outras inovações inseridas ao PLP 18 pelo relator e aprovadas pelo conjunto dos senadores preveem novas desonerações aos combustíveis (anunciadas inicialmente pelo presidente Jair Bolsonaro como parte de uma PEC) e um reforço de regra já existente para a base de cálculo do diesel até 31 de dezembro de 2022. A exemplo do que já foi feito com o diesel e o gás de cozinha, a gasolina terá Cide e PIS/Cofins zerados até o final do ano, o mesmo vale para PIS/Cofins sobre álcool hidratado e etanol adicionado à gasolina. Inicialmente a medida se estenderia até 2027, mas ficará restrita a 22. O que deve ser feito para baixar o preço do combustível? A Petrobras tem de abandonar a paridade de preços com o exterior O governo tem de subsidiar o preço com recursos do Tesouro O governo tem de pagar um subsídio, mas apenas aos pobres Os estados têm de reduzir o ICMS Um fundo de estabilização de preços, com royalties e dividendos da Petrobras No que trata do diesel, o texto estabelece a adoção da média dos últimos 60 meses para a base de cálculo do ICMS sobre o combustível, em atendimento à lei aprovada em março fixando uniformidade das alíquotas praticadas país afora. A inclusão do item mexe em questão de interesse do governo Bolsonaro e que foi judicializada pela Advocacia-Geral da União. Em ação direta de inconstitucionalidade (ADI) enviada ao Supremo Tribunal Federal, a AGU mira uma manobra do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que autorizou a aplicação de instrumentos de equalização tributária e, na prática, anulou os efeitos da medida. A ação está sob a avaliação do ministro do STF André Mendonça, que tenta uma conciliação entre as partes. Redução no preço dos combustíveis voltará à pauta com duas PECs Mais um item previsto na pauta da sessão extraordinária desta segunda no Senado Federal é a PEC 15/2022, batizada de PEC dos Biocombustíveis. A proposta, de autoria do senador Fernando Bezerra e relatado por Fabio Garcia (União-MT), foi apresentada para preservar a competitividade de biocombustíveis, como o etanol, em face da diminuição da carga tributária generalizada prevista no PLP 18, inclusive sobre os combustíveis fósseis. O texto garante benefícios tributários para fontes limpas por pelo menos vinte anos, com regime fiscal diferenciado. O preço de combustíveis é tema, ainda, de outra PEC, também relatada por Bezerra, e que autoriza novas desonerações para óleo diesel, gás de cozinha, gás natural e etanol. A proposta ainda não tem previsão para votação no Senado. O texto, de número 16/2022, libera estados a zerar até 31 de dezembro o ICMS incidente sobre os três primeiros e reduzi-lo a 12% no etanol, com compensação geral de até R$ 29,6 bilhões aos governos que aderirem à medida. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/senado-aprova-teto-no-icms-que-pode-reduzir-preco-do-litro-da-gasolina/?ref=mais-na-gazeta Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

ECONOMIA / POLÍTICA MONETÁRIA - MAIS JUROS A CAMINHO: BRASIL E EUA DEFINEM TAXAS EM MEIO A NERVOSISMO DOS MERCADOS

DO JORNAL GAZETA DO POVO Economia Política monetária Mais juros a caminho: Brasil e EUA definem taxas em meio a nervosismo dos mercados Vandré KramerPor Vandré Kramer 14/06/2022 19:49 0 juros | Foto: Pixabay Ouça este conteúdo A inflação em alta deve levar Brasil e Estados Unidos a elevar suas taxas de juros nesta quarta-feira (15). As decisões se darão em meio a muito nervosismo nos mercados financeiros globais, que começaram a semana com grandes perdas. Os investidores são influenciados principalmente pelo cenário dos EUA, que enfrentam a maior inflação em quatro décadas e tendem a fazer um aperto monetário mais forte que o esperado até pouco tempo atrás, o que acaba por tirar muitos dólares de países emergentes. No Brasil, o mais provável, na avaliação do mercado, é que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reajuste a Selic dos atuais 12,75% para 13,25% ao ano. Nos EUA, o Comitê do Mercado Aberto Livre (FOMC, que tem função semelhante à do Copom aqui) tende a promover uma alta de até 0,75 ponto percentual na taxa básica, que hoje está no intervalo entre 0,75% e 1% ao ano. A principal dúvida é se, no Brasil, novas altas virão nas próximas reuniões. Para os americanos, isso é tido como certo. O mau humor dos mercados – influenciados pela perspectiva de juros mais altos e até uma recessão nos EUA, em paralelo à percepção de maiores riscos fiscais no Brasil – fica expresso na taxa de câmbio brasileira. O dólar começou o mês cotado abaixo de R$ 4,80, mas acumulou altas desde então, fechando esta terça-feira (14) em R$ 5,13. A B3, a bolsa brasileira, acumula uma queda de 8,34% neste mês, caindo de 111.350 pontos em 31 de maio para 102.063 pontos nesta terça. Cenário para o Brasil Levantamentos feitos com bancos e corretoras mostram que cresceu a percepção de que a taxa de juros brasileira voltará a subir em agosto, após a provável alta desta quarta. Em um levantamento feito pelo jornal Valor Econômico, por exemplo, a maioria dos respondentes vê uma alta de mais 0,25 ponto porcentual na Selic em agosto, com o ciclo de alta sendo encerrado no patamar de 13,5% ao ano. Veja Também: Solução à vista, problemas a prazo: como pacote do combustível afeta as contas públicas O que o Brasil precisa fazer para a produtividade crescer mais rápido Como deve estar a economia quando o brasileiro comparecer às urnas A expectativa do Itaú é de que “o comitê mantenha a sinalização de perseverança em sua estratégia até que se consolide o processo de desinflação e ancoragem das expectativas em torno de suas metas”. Ou seja, dado o contexto de inflação elevada, persistente e disseminada, com uma nova rodada de piora nas expectativas, levará o Copom a sinalizar um ajuste moderado para a reunião seguinte, em agosto. Quem também projeta que o ciclo de alta segue até agosto é a XP Investimentos. A justificativa é de que a inflação segue pressionada e difundida, com prováveis reflexos no curto prazo. Mas a expectativa da corretora é de uma alta de meio ponto percentual, o que levaria o ciclo de alta, iniciado em março de 2021, até 13,75% ao ano. A corretora vê fortes possibilidades de que a inflação perca força a partir do segundo semestre por três razões: Política monetária significativamente contracionista no Brasil e no mundo; Preços das commodities, em reais, estáveis desde setembro de 2021; e Demanda interna deve começar a sentir os efeitos dos juros mais elevados. Possibilidade de o ciclo de alta nos juros acabar neste mês O Bradesco, por outro lado, aponta que a persistência da inflação (de 11,73% nos 12 meses encerrados em maio) e as surpresas com a atividade econômica (o PIB cresceu 1% no primeiro trimestre), exigem um maior aperto monetário por parte do BC. Mas, na avaliação do banco, esse aperto virá com a manutenção da taxa mais elevada por mais tempo – e não com aumentos adicionais após a reunião desta quarta. A instituição financeira considera que a resiliência da atividade econômica torna mais difícil o processo de redução da inflação: “A combinação de atividade mais forte e inflação mais persistente irá demandar que a autoridade monetária (o BC) postergue o início do corte dos juros”. Outras instituições que projetam estabilidade nos juros após a reunião desta semana são a Infinity Asset, que considera que parte das pressões inflacionárias permaneceram semelhantes aos meses anteriores, e a Nova Futura Investimentos, que aponta que o pacote de combustíveis dificulta a tarefa do Copom, apesar da redução da inflação no curto prazo. Segundo a corretora, a aprovação do pacote, que estabelece um teto para o ICMS, tem potencial de reduzir a inflação neste ano, em troca de uma alta em 2023. O Itaú Asset, entretanto, vê riscos maiores. Segundo o "Valor", com as discussões em andamento em torno das medidas do governo para conter a alta dos combustíveis e da energia, os reflexos na política monetária podem indicar um cenário de ajuste mais intenso. O objetivo seria o de contrabalançar a política fiscal mais expansionista. A gestora de ativos estima que somente uma Selic de 16% seria suficiente para levar a inflação à meta em 2023. Há quem espere alta mais forte no Brasil nesta quarta A Suno Research projeta, para esta reunião, uma elevação maior que a prevista pela maioria do mercado. A projeção é de uma alta de 0,75 ponto percentual, levando a taxa Selic para 13,5% ao ano, onde permaneceria até o primeiro trimestre de 2023. O economista-chefe, Gustavo Sung, considera que internacionalmente as commodities seguem pressionadas, o petróleo voltou ao patamar de US$ 120 por barril e o conflito no Leste Europeu e seus choques prosseguem. “Problemas na cadeia produtiva global se mantêm e pressionam os preços dos bens industriais. Por outro lado, os países desenvolvidos começaram a elevar as taxas de juros, o que pressiona a taxa e a inflação brasileira.” O que deve ser feito para baixar o preço do combustível? A Petrobras tem de abandonar a paridade de preços com o exterior O governo tem de subsidiar o preço com recursos do Tesouro O governo tem de pagar um subsídio, mas apenas aos pobres Os estados têm de reduzir o ICMS Um fundo de estabilização de preços, com royalties e dividendos da Petrobras Domesticamente, ele considera que o preço dos alimentos deve se estabilizar no segundo semestre, mas os preços dos bens industriais e dos serviços continuam pressionados. Cenário para os juros nos Estados Unidos Nos Estados Unidos, o principal fator de preocupação é a inflação, que atingiu 8,6% nos 12 meses encerrados em maio. É a maior alta em quatro décadas. E colocou o Fed (o BC americano) em uma situação delicada, por causa da possibilidade de a maior economia mundial entrar em recessão. “A inflação está muito elevada”, reconheceu o presidente da instituição, Jerome Powell. A expectativa é de que o Fed possa ser mais agressivo e aumentar a taxa de juro americana além do meio ponto percentual que marcou as últimas movimentações. O que é certo, segundo o head de renda fixa do banco suíço Julius Baer, Markus Allenspach, é que o mercado está posicionando para uma declaração mais agressiva por parte do FOMC. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/juros-taxa-alta-caminho-brasil-eua/ Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

GUEDES: MUNDO VIVE TURBULÊNCIA ECONÔMICA QUE VAI PIORAR

DO DIÁRIO DO PODER Guedes: Mundo vive turbulência econômica que vai piorar Ministro da Economia participou do Fórum de Investimentos Brasil 2022 14/06/2022 15:05 | Atualizado 14/06/2022 15:05 acessibilidade: Ministro da Economia Paulo Guedes, ao abrir Fórum de Investimentos Brasil 2022. Foto: Alan Santos/PR Redação Redação O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (14) que o mundo vive um momento turbulento na economia, que ainda se agravará bastante. A afirmação foi em palestra no Fórum de Investimentos Brasil 2022, na capital paulista. O fórum reúne ministros, representantes de bancos de desenvolvimento e executivos de empresas globais para debater o ambiente de negócios brasileiro. O presidente Jair Bolsonaro (PL) também participou da abertura do evento. Guedes citou os motivos para a situação econômica do mundo demorar a melhorar. O primeiro é que 3,7 bilhões de pessoas estão saindo da miséria na China, Rússia, Leste Europeu, Sudeste Asiático, Indonésia, através da globalização. Com isso, ocorre uma pressão no Ocidente, com os salários de quem trabalha na indústria, sem subir há 30 anos. “Há 30 anos que a pressão competitiva da Ásia impede o crescimento dos salários e ganhos no Ocidente. Transfere-se as plantas para Ásia. Os salários começam a subir na Ásia e ficam sob pressão no Ocidente”, disse. PUBLICIDADE PUBLICIDADE Ele acrescentou que enquanto o Ocidente “desfruta de sua riqueza, dando férias de seis meses, aposentadoria generosa antes da hora, o outro lado do mundo trabalha 24 horas por dia, compete, não tem encargos trabalhistas, os salários sobem lá e caem aqui”. “Depois de 30 anos, essa arbitragem de trabalho barato acaba. Quando isso ocorre, os salários começam a subir no mundo inteiro e a inflação já subiria naturalmente nos EUA, Europa, porque, há algum, tempo essas pressões de custo existem”. Pandemia De acordo com Guedes, o segundo motivo para o momento turbulento persistir é a pandemia de covid-19 que deu um choque adverso de oferta, com a economia sofrendo uma ruptura nas cadeias de produção, o que gera mais inflação e menos crescimento, ao mesmo tempo. “Quando o Brasil e o mundo começam a tentar sair dessa circunstância adversa, vem a guerra na Ucrânia, com seus grãos, e a Rússia, com a energia. Então, o preço de comida e energia sobe no mundo inteiro”, disse. Sendo assim, segundo o ministro, o mundo começa a pensar na reconfiguração das cadeias produtivas, o que se reflete como uma oportunidade para o Brasil. De acordo com ele, a parte ruim da crise é que “a inflação no exterior vai subir muito, haverá recessão e o sistema político continuará sob pressão, bem diferente do que ocorreu nos últimos dez anos, com prosperidade e investimento”. “Ao mesmo tempo é uma oportunidade. Os investimentos precisam estar perto, mas não só isso, é preciso que os países sejam amigos. No caso do Brasil, quem está perto e é amigo tanto da Europa, América, China, Rússia, somos nós. Estamos aqui e queremos recuperar o caminho da prosperidade. Fizemos acordo com todos, estamos estando em todos os blocos”, acrescentou. O presidente Jair Bolsonaro, também presente na abertura do evento, destacou que a inflação está disseminada no mundo. “O que vivemos, no momento, como bem disse o [ministro] Paulo Guedes, é um problema de inflação no mundo todo, de combustíveis e alimentos”, disse. Bolsonaro citou ainda que a política de isolamento social, durante a pandemia, não foi definida por ele. “Quem mandou o povo ficar em casa, determinou, não fui eu, eu tinha poderes para fechar o Brasil todo. Uma decisão lamentável do Supremo Tribunal Federal, tirou de mim a possibilidade de conduzir as questões da pandemia”, disse. Privatizações e investimentos Guedes também comentou sobre as as privatizações dos portos, a redução e simplificação dos impostos, transformação dos bancos públicos, reformas dos marcos regulatórios, chegada de investimentos privados. “O crescimento do Brasil está garantido para os próximos anos. Estamos em uma transição de uma economia que era dirigida por mercado, que quebrou e quebrou o estado”. Guedes destacou ainda a venda de R$ 250 bilhões de subsidiárias estatais, além de o governo ter desalavancado os bancos públicos que enviaram outros R$ 240 bilhões para o governo federal, amortizando sua dívida com a União. Sobre a Petrobras, Guedes disse ser necessário primeiro vender as distribuidoras, quebrar o monopólio do transporte e assim, deixá-la limitada ao seu foco que é a extração do petróleo.

O MERCADO / AÇÕES DA ELETROBRAS COMEÇAM A SER NEGOCIADAS APÓS CERIMÔNIA NA B3

DO DIÁRIO DO PODER o mercado Ações da Eletrobras começam a ser negociadas após cerimônia na B3 Evento contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro e dos ministros Paulo Guedes (Economia) e Adolfo Sachsida (Minas e Energia) 14/06/2022 16:06 | Atualizado 14/06/2022 16:06 acessibilidade: André Brito André Brito A capitalização da Eletrobras foi concluída em cerimônia na bolsa de valores de São Paulo (B3) nesta terça (14), um ano após o Congresso autorizar a privatização. O evento contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro, além dos ministros Adolfo Sachsida (Minas e Energia) e Paulo Guedes (Economia), entre outros. A oferta de ações movimentou mais de R$30 bilhões, se tornando uma das maiores operações do Brasil e a segunda maior operação no mercado de capitais do planeta em 2022. PUBLICIDADE PUBLICIDADE PUBLICIDADE Em seu discurso, Sachsida disse que ser um dia “histórico” para o Brasil em que “sai de cena uma empresa estatal e entra em cena a maior corporação de energia renovável da América Latina” e lembrou que essa nova corporação “terá a obrigação de investir R$8,7 bilhões em projetos nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste”. Leia Mais PGR pede ao STF declaração de extinção de pena de Daniel Silveira Guedes: Mundo vive turbulência econômica que vai piorar MPF pede pena de R$ 14 milhões para alvos da Operação Alavancada Ele lembrou que houve uma mudança na política econômica e nós não paramos de bater recorde de investimento. “Hoje, leva a maior parte das concessões quem oferece o maior investimento privado e não quem paga a maior outorga”, explicou, ao reiterar que há R$ 1 trilhão em investimentos contratados no Brasil. “O presidente Bolsonaro colocou uma equipe aqui que privilegia o investimento privado”, concluiu. O ministro Paulo Guedes disse que a operação é “extraordinariamente complexa” e mexe com todas as dimensões da sociedade. “São R$5 bilhões que vão para a energia nuclear, R$32 bilhões que vão para a modicidade tarifária, R$25 bilhões para a União, R$10 bilhões para a revitalização das bacias hidrográficas”, explicou. Guedes também agradeceu o presidente Jair Bolsonaro dizendo que seria “impossível” fazer o que foi feito sem sua confiança. Presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp Nascimento reiterou em seu discurso que a capitalização é resultado de um grande trabalho e de muitos esforços para reestruturar a companhia. “No período de 2012 a 2015, a companhia acumulou prejuízos de mais de R$31 bilhões, período em que a ação da Eletrobras chegou a valer R$6. Hoje ocorrerá a liquidação das ações emitidas a R$42 por ação, sete vezes superior ao valor registrado naquele período”, comemorou.

COMO DECIFRAR?

Como Decifrar?... Caixa de entrada almir papalardo 18:39 (há 13 minutos) para dep.rodrigomaia@camara.leg.br, dep.rogeriocorreia@camara.leg.br, dep.roman@camara.leg.br, dep.ronaldocarletto@camara.leg.br, dep.ronaldomartins@camara.leg.br, dep.rosanavalle@camara.leg.br, dep.rosangelagomes@camara.leg.br, dep.rosemodesto@camara.leg.br, dep.rubensbueno@camara.leg.br, dep.rubensotoni@camara.leg.br, dep.rubenspereirajunior@camara.leg.br, dep.ruifalcao@camara.leg.br, dep.ruycarneiro@camara.leg.br, dep.samiabomfim@camara.leg.br, dep.samuelmoreira@camara.leg.br, dep.sanderson@camara.leg.br, dep.santini@camara.leg.br, dep.sargentofahur@camara.leg.br, dep.schiavinato@camara.leg.br, dep.sebastiaooliveira@camara.leg.br, dep.sergiobrito@camara.leg.br, dep.sergiosouza@camara.leg.br, dep.sergiotoledo@camara.leg.br, dep.sergiovidigal@camara.leg.br, dep.severinopessoa@camara.leg.br, dep.sheridan@camara.leg.br, dep.sidneyleite@camara.leg.br, dep.silascamara@camara.leg.br, dep.silviacristina@camara.leg.br, dep.silviocostafilho@camara.leg.br, dep.sorayasantos@camara.leg.br, dep.sostenescavalcante@camara.leg.br, dep.stefanoaguiar@camara.leg.br, dep.subtenentegonzaga@camara.leg.br, dep.tabataamaral@camara.leg.br, dep.tadeualencar@camara.leg.br, dep.tadeufilippelli@camara.leg.br, dep.taliriapetrone@camara.leg.br, dep.tedconti@camara.leg.br, dep.terezanelma@camara.leg.br, dep.tiagodimas@camara.leg.br, dep.tiagomitraud@camara.leg.br, dep.tiririca@camara.leg.br, dep.tito@camara.leg.br, dep.toninhowandscheer@camara.leg.br, dep.tuliogadelha@camara.leg.br, dep.ulduricojunior@camara.leg.br, dep.valdevannoventa@camara.leg.br, dep.valmirassuncao@camara.leg.br, dep.vanderloubet@camara.leg.br, dep.vanderleimacris@camara.leg.br, dep.vavamartins@camara.leg.br, dep.vermelho@camara.leg.br, dep.vicentinho@camara.leg.br, dep.vicentinhojunior@camara.leg.br, dep.vilsondafetaemg@camara.leg.br, dep.viniciuscarvalho@camara.leg.br, dep.viniciusfarah@camara.leg.br, dep.viniciusgurgel@camara.leg.br, dep.viniciuspoit@camara.leg.br, dep.vitorhugo@camara.leg.br, dep.vitorlippi@camara.leg.br, dep.waldenorpereira@camara.leg.br, dep.walteralves@camara.leg.br, dep.welitonprado@camara.leg.br, dep.wellingtonroberto@camara.leg.br, dep.wilsonsantiago@camara.leg.br, dep.wladimirgarotinho@camara.leg.br, dep.wolneyqueiroz@camara.leg.br, dep.zecarlos@camara.leg.br, dep.zeneto@camara.leg.br, dep.zesilva@camara.leg.br, dep.zevitor@camara.leg.br, dep.zecadirceu@camara.leg.br Prezados Senhores SENADORES/DEPUTADOS: Como Decifrar?... ANOS REAJUSTE SM REAJUSTE APOSENTADO 1998 8,33% 4,81% 1999 4,62% 4,61% 2000 11,03% 5,81% 2001 19,21% 7,66% 2002 11,11% 9,20% 2003 20,00% 19,71% 2004 8,33% 4,53% 2005 15,38% 6,36% 2006 16,67% 5,01% 2007 8,57% 3,30% 2008 9,21% 5,00% 2009 l2,05% 5,92% 2010 9,68% 6,14% 2011 6,86% 6,47% 2012 14,13% 6,08% 2013 9,00% 6,20% 2014 6,78% 5,56% 2015 8,84% 6,27% 2016 11,68% 11,28% 2017 6,48% 6,58% +? 2018 1,81% 2,07% +? 2019 4,61% 3,43% 2020 4,10% 4,48% +? Totais 228,48% 146,48% * SONETO PARA A TABELA ENIGMÁTICA * Quem analisa a tabela acima, exclama admirado: Por que existe diferença no percentual corretivo? Por que o cidadão aposentado fica desvalorizado? Há motivo para velho trabalhador ficar diminuído? Mais espantoso que não é para todos aposentados! Quem ganha o Piso está fora da marota arrumação... Ganhando até o Teto seu aumento recebe escorregão. Reajuste com dois índices causa trauma nos segurados! Aposentadorias diferentes? O motivo está nos descontos. Contribuíam para o INSS conforme o valor dos proventos. Uns descontavam mais, outros contribuíram com menos. Duas atualizações diferentes deixaram nosso sistema confuso! Por que existe índices diferentes na correção previdenciária? Por que prejudicar 10 milhões de segurados acima do Piso?? ALMIR PAPALARDO

PREÇOS PODEM SE ACOMODAR, MAS HÁ SINAIS DE ALERTA

DO JORNAL GAZETA DO POVO Preços podem se acomodar, mas há sinais de alerta A expectativa é de que os preços comecem a se acomodar no segundo semestre, devido à alta nos juros, explica Eduarda Korzenowski, da Somma. Nos 12 meses encerrados em maio, o IPCA acumula uma alta de 11,73%. Mas a sinalização para o ano é de uma elevação de 8,89 % nos preços, segundo a pesquisa Focus do BC. Um sinal positivo, segundo a XP Investimentos, é que os preços dos alimentos começaram a ceder, principalmente produtos in natura que tiveram forte alta no início do ano. Outro é que, com a expectativa de enfraquecimento do PIB, haverá desaceleração na alta dos preços dos serviços. Mais um fator que pode contribuir para a redução na inflação são os subsídios e cortes de impostos programados. A corretora estima que o projeto de lei que limita a alíquota do ICMS de energia, combustíveis, telecomunicações e transporte coletivo pode reduzir o IPCA em 1,7 ponto percentual se a queda do imposto for repassada integralmente ao consumidor. E também há a discussão de medidas adicionais para conter a alta dos preços no ano. A proposta legislativa de zeragem do ICMS do diesel e do gás de cozinha e do PIS/Cofins sobre gasolina e etanol até o fim de 2022 teria um impacto adicional negativo de 0,71 ponto percentual. Além do teto do ICMS, outra proposta que deve ajudar a baixar a conta de luz é a devolução de impostos cobrados indevidamente de consumidores, que só depende de sanção do presidente Jair Bolsonaro. A Câmara também aprovou projeto que acaba com o ICMS sobre as bandeiras tarifárias (valores adicionais cobrados na conta de luz), mas, como no momento não há cobrança extra, o efeito não deve ser imediato. Mas há razões para cautela em relação à inflação. Os preços do petróleo seguem elevados, na faixa de US$ 110 a US$ 120 por barril, um quadro que pressiona preços dos combustíveis e custos de produção e transporte. As projeções da XP para os próximos meses contemplam um reajuste de 10% nos preços dos combustíveis. Outro agravante é que, com a desaceleração da economia, há uma tendência de desvalorização do real frente ao dólar. Sob influência de fatores externos, como a alta da inflação e a consequente pressão sobre os juros nos Estados Unidos, a moeda norte-americana voltou a subir – nesta segunda-feira (13), a taxa de câmbio emenda o sexto pregão consecutivo de alta, cotada a R$ 5,11 no encerramento do pregão, com valorização de 2,54% sobre o real. “Este efeito, somado à situação do barril do petróleo, pode fazer com que os impactos esperados das medidas relacionadas ao ICMS dos combustíveis não surtam efeitos”, diz Vale, da MB. Custos de produção e de transportes também estão em alta. Nos 12 meses encerrados em abril, o Índice de Preços ao Produtor fechou com uma elevação de 18%, de acordo com o IBGE. Aliado à escassez de insumos e matérias-primas, esse cenário contribui para manter a inflação de bens industrializados pressionada. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/como-deve-estar-economia-brasileira-quando-brasileiro-comparecer-urnas/ Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

ECONOMIA ELEIÇÕES 2022 / COMO DEVE ESTAR A ECONOMIA QUANDO O BRASILEIRO COMPARECER ÀS URNAS

DO JORNAL GAZETA DO POVO Economia Eleições 2022 Como deve estar a economia quando o brasileiro comparecer às urnas Vandré KramerPor Vandré Kramer 13/06/2022 16:47 3 Como deve estar a economia quando o brasileiro comparecer às urnas | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Ouça este conteúdo Os brasileiros vão comparecer às urnas em outubro em meio a índices de desemprego e inflação provavelmente menores que os atuais e com a economia ainda crescendo, mas talvez em ritmo mais lento. É o que esperam economistas ouvidos pela Gazeta do Povo, mesmo considerando que as expectativas para o crescimento da economia brasileira em 2022 deram uma melhorada nas últimas semanas. No final de abril, a mediana das expectativas do mercado era de uma expansão de 0,7% no PIB deste ano, segundo o relatório Focus, do Banco Central. Na pesquisa mais recente, divulgada na semana passada, o ponto médio das projeções passou a 1,2%. “Podemos ter até um segundo trimestre melhor que o primeiro. Há um crescimento por inércia”, diz Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset. Até agora, os números vêm surpreendendo. O PIB do primeiro trimestre teve um crescimento de 1% frente ao últimos três meses de 2022; serviços vêm se recuperando com força e o desemprego caiu, em abril, para 10,5%, o menor nível desde fevereiro de 2016. Entre janeiro e abril foram criados 770,6 mil postos de trabalho com carteira assinada. Mas economistas sinalizam que a trajetória mais positiva está ficando para trás, ainda que não haja a perspectiva de uma recessão – queda generalizada da atividade econômica perceptível durante ao menos dois trimestres consecutivos – pelo menos até o final do ano. “A trajetória do segundo semestre vai ser desafiadora”, afirma Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/como-deve-estar-economia-brasileira-quando-brasileiro-comparecer-urnas/ Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

EXPANSÃO / GOVERNO AUTORIZA CONCURSO PÚBLICO PARA 699 VAGAS NA RECEITA FEDERAL

DO DIÁRIO DO PODER Expansão Governo autoriza concurso público para 699 vagas na Receita Federal Do total, 469 vagas serão destinadas para o cargo de analista-tributário e 230 para o cargo de auditor-fiscal 13/06/2022 10:05 | Atualizado 13/06/2022 10:05 acessibilidade: Agência Brasil Agência Brasil Portaria publicada nesta segunda-feira (13) no Diário Oficial da União autoriza a realização de concurso público da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, com 699 vagas. Do total de vagas, 469 serão destinadas para o cargo de analista-tributário e 230 para o cargo de auditor-fiscal. Segundo a portaria, o prazo para a publicação do edital de abertura do concurso público será de seis meses, contado a partir de hoje. PUBLICIDADE PUBLICIDADE A portaria também autoriza o prazo de dois meses de antecedência mínima entre a publicação do edital e a realização da primeira prova do certame. Leia Mais Crítica à polarização ignora a vontade do eleitor Mulher de jornalista diz que foram achados corpos de desaparecidos na Amazônia “A publicação da portaria é a confirmação de uma das pautas prioritárias da administração da Receita Federal”, diz nota do órgão.

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA / SENADO COMEÇA A VOTAR NESTA SEGUNDA PROPOSTAS PARA DIMINUIR PREÇOS DE COMBUSTÍVEIS

DO DIÁRIO DO PODER Sessão extraordinária Senado começa a votar nesta segunda propostas para diminuir preços de combustíveis Uma delas estabelece um teto para cobrança de ICMS e a outra, estimula a competitividade dos biocombustíveis em relação aos concorrentes fósseis 13/06/2022 10:37 | Atualizado 13/06/2022 10:37 acessibilidade: Cúpula do Senado. Foto: Roque de Sá/Agência Senado Redação Redação O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, convocou uma sessão extraordinária de Plenário para 14h desta segunda-feira (13). Na pauta estão duas propostas relativas a combustíveis. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que estabelece um teto para cobrança de ICMS, e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/2022, que estimula a competitividade dos biocombustíveis em relação aos concorrentes fósseis. O PLP 18/2022 é o primeiro item a ser votado. O projeto define que combustíveis — assim como energia, transportes coletivos, gás natural e comunicações — são bens essenciais e indispensáveis. Com isso, os governos estaduais não podem cobrar acima de 17% de ICMS. O imposto incide sobre a circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. Constitui a mais importante fonte de arrecadação dos estados, que são obrigados a repassar 25% da arrecadação aos municípios. PUBLICIDADE O relator, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), já apresentou sua primeira versão de voto em Plenário, mas ainda tem que analisar as emendas, que podem ser apresentadas até 12 horas. Trinta e duas sugestões foram apresentadas até a manhã desta segunda-feira. Leia Mais Brasil registra terceiro caso confirmado de 'varíola dos macacos' Governo autoriza concurso público para 699 vagas na Receita Federal Pauta da Câmara desta segunda-feira tem duas medidas provisórias Mulher de jornalista diz que foram achados corpos de desaparecidos na Amazônia Ibaneis lidera com folga para o governo do DF e Flávia Arruda pode ser eleita senadora Biocombustíveis O segundo item da pauta, a PEC 15/2022, é também relatada por Fernando Bezerra Coelho. O texto prevê benefícios tributários para fontes limpas de energia por pelo menos 20 anos. “A estrutura tributária deve preservar a competitividade entre o biocombustível e o seu concorrente fóssil, evitando desestímulos ao produto limpo, renovável e produzido domesticamente, gerando renda e empregos, em detrimento do consumo de derivado de petróleo importado com maior impacto sobre o clima e o meio ambiente”, argumenta o senador na justificativa da proposta. A PEC prevê a criação de um regime fiscal favorecido para os biocombustíveis, que dependeria da aprovação de uma lei complementar pelo Congresso Nacional. De acordo com a proposta, as alíquotas sobre fontes renováveis seriam menores do que aquelas previstas para os combustíveis fósseis. A regra valeria por pelo menos 20 anos e seria aplicável aos seguintes tributos: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) paga pela empresa sobre receita ou faturamento e pelo importador de bens ou serviços do exterior; Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Organizações sociais Os senadores devem analisar ainda o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 333/2021, que susta portaria da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Economia. A portaria fixou prazo até 31 de dezembro de 2021 para que os gastos com as organizações sociais (OS) fossem incluídos no cômputo do limite da despesa total com pessoal dos entes federados. O projeto para sustar o ato do Executivo é do deputado Afonso Florence (PT-BA). A relatoria é do senador Cid Gomes (PDT-CE). (Agência Senado)

PRECISAM PASSAR POR PERÍCIA / PF NÃO CONFIRMA QUE CORPOS ENCONTRADOS SÃO DE BRUNO E DOM PHILLIPS

DO DIÁRIO DO PODER Precisam passar por perícia PF não confirma que corpos encontrados são de Bruno e Dom Phillips Esposa do jornalista britânico disse mais cedo que recebeu ligação da PF informando que os corpos ainda precisavam ser periciados para a identificação 13/06/2022 11:45 | Atualizado 13/06/2022 11:48 acessibilidade: Bombeiros encontram mochila em área de busca por indigenista e jornalista inglês no AM. Foto: Reprodução Redação Redação A Polícia Federal emitiu nota na manhã desta segunda-feira, 13, para esclarecer que ainda não foi confirmado que os corpos encontrados pelos os agentes são do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira. Mais cedo a esposa de Dom, Alessandra Sampaio, informou que os corpos dois dois homens, desaparecidos há mais de uma semana na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas, foram encontrados. Segundo Alessandra, a PF ligou para confirmar a informação da localização de 2 corpos, mas informando que eles ainda precisavam ser periciados para que a identificação pudesse ser feita. O jornal britânico “The Guardian”, para o qual Dom Phillips trabalhou, afirma que a família do jornalista foi informada da localização de 2 corpos pela embaixada brasileira no Reino Unido. “Ele (o representante da embaixada) não descreveu a localização e disse que foi na floresta e que estavam amarrados a um árvore e ainda não haviam sido identificados”, disse Paul Sherwood, cunhado de Phillips, ao Guardian. Leia Mais Acusada de 'passar pano' para a China, Bachelet não volta para segundo mandato Senado começa a votar nesta segunda propostas para diminuir preços de combustíveis Barros diz que 17% não prejudica Estados: 'reduzir impostos aumenta receita' Brasil registra terceiro caso confirmado de 'varíola dos macacos' Governo autoriza concurso público para 699 vagas na Receita Federal Bruno e Dom foram vistos pela última vez em 5 de junho ao chegarem a uma localidade chamada comunidade São Rafael. De lá, eles partiram rumo a Atalaia do Norte, viagem que dura aproximadamente duas horas, mas não chegaram ao destino. Ontem, 12, as equipes de busca encontraram um cartão de saúde e outros pertences de Bruno, além de uma mochila com roupas pessoais de Dom na área onde são feitas as buscas pelo jornalista inglês e pelo indigenista no interior do Amazonas. Segundo as autoridades, o material estava próximo da casa de Amarildo Costa de Oliveira, tambbém conhecido como ‘Pelado’, o único preso suspeito de envolvimento no desaparecimento até aqui. A família de Oliveira afirmou que ele foi torturado pela polícia. Tortura O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que os “indícios” são de que Bruno e Dom Phillips foram vítimas de alguma “maldade”, e que será “muito difícil encontrá-los com vida”. “Os indícios levam a crer que fizeram alguma maldade com eles. Porque já foi encontrado boiando no Rio vísceras humanas, que já estão aqui em Brasília para fazerem o (exame de) DNA. Pelo tempo, já temos hoje nono dia que isso aconteceu, vai ser muito difícil encontrá-los com vida. Peço a Deus que isso aconteça, que encontremos com vida, mas os indícios levam pelo contrário no momento”, disse o presidente, em entrevista à CBN Recife. Na entrevista desta segunda, Bolsonaro também criticou uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que deu cinco dias para que as autoridades apresentem um relatório “contendo todas as providências adotadas e informações obtidas”. “É dispensável o senhor Barroso dar uma de dono da verdade e dar cinco dias para o presidente explicar ou achar esses dois que desapareceram lá na região amazônica. Estamos fazendo a nossa parte. Agora, eu não tenho o número exato aqui, (mas queria) dizer ao senhor Barroso que são dezenas de milhares que desaparecem por ano no Brasil, ele se preocupou apenas com esses dois. Nós, via nosso Ministério da Mulher, Direitos Humanos, nós nos preocupamos com todos os desaparecidos no Brasil”, afirmou o presidente.

PAÍSES RICOS / OCDE APROVA PLANO DE ADESÃO DO BRASIL AO "GRUPO DOS PAÍSES RICOS"

DO DIÁRIO DO PODER Países ricos OCDE aprova plano de adesão do Brasil ao ‘grupo dos países ricos’ A entidade aprovou os “roteiros de acessão” do Brasil e de outros quatro países: Peru, Bulgária, Croácia e Romênia 10/06/2022 17:48 | Atualizado 10/06/2022 17:48 acessibilidade: O seleto plenário da OCDE, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Foto: OCDE O seleto plenário da OCDE, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Foto: OCDE Agência Brasil Agência Brasil A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) concedeu, hoje (10), aval para que o Brasil e outros países ingressem no grupo, que reúne as economias mais industrializadas do planeta. Na reunião de hoje, em Paris, a entidade aprovou os “roteiros de acessão” do Brasil e de mais quatro países: Peru, Bulgária, Croácia e Romênia. Esse roteiro representa um plano de adesão apresentado pelo país, que será avaliado por comitês da OCDE nos próximos anos. “Com a aprovação do ‘roteiro de acessão’, caberá ao Brasil a redação de ‘memorando inicial’ com informações sobre a convergência do país aos instrumentos normativos da organização”, informaram, em comunicado, os Ministérios da Economia, das Relações Exteriores e a Casa Civil. A nota conjunta explicou os passos a seguir. Agora, a OCDE examinará se as políticas de cada país cumprem as diretrizes da organização e proporá ajustes, se necessário, até o processo de adesão plena. “Na sequência, terá início o exame das políticas e práticas nacionais pelos comitês temáticos da organização. Nessa fase, o Brasil terá a oportunidade de revisitar políticas e iniciativas nacionais à luz das diretrizes e recomendações da OCDE”, esclareceu. PUBLICIDADE A entrada definitiva dos países com os planos de adesão aprovados levará pelo menos dois anos. O ingresso na organização dependerá do consenso dos 38 países que compõem a OCDE. Leia Mais Segunda Turma do STF 'recassa' deputado federal Valdevan Noventa Presidente em exercício, Pacheco edita MP estratégica para defesa Comércio varejista cresce 0,9% em abril, aponta pesquisa do IBGE Confiança do empresário da indústria cresce 1,3 ponto em junho, diz CNI Segundo os ministérios, o processo de acessão do Brasil à OCDE reforça “o compromisso do governo brasileiro com a modernização do Estado, o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida de todos os brasileiros”. Por meio da rede social Twitter, o presidente Jair Bolsonaro comentou a aprovação do plano brasileiro de adesão à OCDE. Segundo ele, o processo consolidará parcerias benéficas para o país. Delegado do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas em Paris, o diplomata Carlos Cozendey também comentou a aprovação. Ele esclareceu que caberão aos comitês temáticos da OCDE definir critérios e examinar as políticas dos países candidatos. A reunião na qual os planos de acessão à OCDE foram aprovados teve a presença do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. O secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, representou o ministro Paulo Guedes no evento.

O FARAÓ-DO-CERRADO

DO SEMANÁRIO AGRISSÊNIOR O FARAÓ–DO–CERRADO Amauri Rodrigues, 90, o Von Steisloff De tanto ver crescer as mansões de Brasília, de tanto ver agigantar-se o número das piscinas nessas vivendas e de tanto ver multiplicarem-se as churrasqueiras, o observador chega a desanimar-se diante da própria insignificância e rir-se da sua pobreza pessoal. O atrevido pobretão imagina – filosofando –, que vive entre uma multidão de faraós que habitam por ali. São os faraós de inusitadas condições, pois que, sobrevivem muito antes de morrer em suas sonhadas pirâmides maiores ou menores. Naquele longo e humilde trajeto diário, o homem sente-se, às vezes, como um pária social. Não é para menos: a visão daquelas mansões dá para despertar um sentimento de inferioridade no pobre carroceiro no interminável vaivém catando restos de papel no bairro chique. Às vezes feliz, às vezes jubiloso, na sua resignação com o “Destino que Deus lhe deu”. “Ora!” – imagina com otimismo compensatório – “Não tenho nada com que mepreocupar!”. Por certo o pobre pária do século XXI refere-se às angústias dos promitentes compradores das Mercedes- Benz, das Bentley ou BMW. Os ostensivos e confortáveis desperdícios paralisados nas garagens tal como tentadores bibelôs nas vitrines de luxo. Será o medo da perda material que ronda os poderosos faraós do Lago Sul ou do Lago Norte da capital federal? Mas o pária continua com sua mente bipolarizante: “Esses carrões de 200 cavalos estão limitados;não podem mesmo ultrapassar dos 70 quilômetros e eu, com o matungo emprestado, vou ganhando a minha boa vida livre; bem devagar e sem os receios dos faraós. Não tenho qualquer medo porque, tal como uma lesma, na lentidão, não provoco a inveja!”. É isso mesmo, as mansões dos lagos sul e norte são, na fértil imaginação do catador- de- papel, como formidáveis pirâmides erigidas na dura realidade nos limites máximos dos financiamentos bancários, vigiadas nos rigores das ameaçadoras cartas de hipotecas. Os horizontes financeiros regulam a imponência, a metragem, a altura e o conforto das pirâmides. Mas todas têm de ter obrigatoriamente uma churrasqueira e, pelo menos, uma piscininha. Sauna? Algumas têm, mesmo sem uso, para não ficar por baixo do faraó- vizinho É costume manter-se uma espécie de competição e igualdade de status com a vizinhança das outras pirâmides faraônicas. Uma sinalização típica do poder do faraó-do- cerrado é a frota de carros importados ou mesmo nacionais, mas do ano. As garagens, propositalmente devassadas, exibem, sem pudor, através dos portões automáticos, as lustrosas máquinas maravilhosas. Esses locais destinados às dúzias de carrões são, vergonhosamente, bem maiores que os tugúrios. Aquelas casas miseráveis de papelão dos incômodos dos vizinhos Os párias-vizinhos sem bens ou sem as nobrezas e origens misteriosas desses faraós sem conta que dominam o cerrado devastado. Faraó-do- Cerrado é aquele ricaço dos papeluchos bancários, meio escondido; propositalmente quase anônimo, por trás das sebes sempre verdes e protetoras. “Afinal”– deve imaginar o faraó-do-cerrado –Nessa merda de deserto tenho que marcar minha presença e passagem por Brasília”. E lá vai, todo dia, o catador-pária olhando, discreto para as centenas de hectolitros das azuladas águas das hiper-piscinas ladrilhadas. Ele não consegue conter a comparação com as suas escassas latinhas do mesmo líquido juntado para o gasto da família amontoada no seu barraco quase ao lado da imponente pirâmide. “Ô vidinha infeliz!” – deveria estar maldizendo o pária – “Cadê a Justiça De Deus?!”.Imprecaria o pária?! Nada disso! O pária, não exibe o passado, não sabe nem o que seja um currículo de vida e não tem os temores do futuro. Nem mesmo a mísera carroça mambembe da caixotaria descartada lhe pertence. Outro pária-catador passou-lhe, por empréstimo forçado, aquele veículo e junto o matungo de tração. O compadre – também pária – estava detido pela Polícia de Brasília por ter sido flagrado circulado com o citado “veículo” antiestético em local proibido do Plano Piloto do Distrito Federal. “Um homem sem bens nada tem a temer”.Máxima tirada filosófica tanto deste herói em foco como de todos os párias conscientes e assumidos. Aliás, por falar em temer, o que mais teme um faraó-do-cerrado não é propriamente a morte. Por serem, na mais das vezes, profundamente religiosos são, por convicção filosófica, crente da gratificação de Deus. Acham que levarão para a eternidade as indulgências plenárias.Graças alcançadas porque doaram migalhas; aquelas incomodativas sobras que abarrotavam por gastanças: as velharias dos tênis, das roupas em trapos e outras tralhas que entupiam os quartos de despejos ou as preciosas vagas das garagens ladrilhadas. Na verdade, o que teme o faraó-fajuto são as consequências da pós-morte: a briga de foice da parentela famélica digladiando ansiosa pós-velório do de cujus pranteado.Os seus bens transformados em butim. Todos os juntados pelo faraó falecido. Preocupa-lhe e tira- lhe o sono, ainda em vida, os problemas do dispendioso inventário a seguir quando for transposto para condição ex. Ah! Os espertíssimos advogados a garimpar- lhe a história, até íntima, na busca dos direitos de todos os sucessores visíveis e ignotos, até mesmo do contra-parente parasita! Isso sim causa temor em vida ao faraó-do-cerrado. Atormenta-lhe a aparente falsa tranquilidade que rodeia os seus dias e noites em festas e comemorações caras e infindáveis. Se bem que o faraó-do-cerrado tudo pode proporcionar, ainda em vida, para sua enorme prole. Família bem planejada, mas desregrada no mundo das exigências. São felizes enquanto tudo podem e tudo têm. Às madrugadas, quando o faraó volta costumeiramente bêbado para sua confortabilíssima pirâmide, encontra-a vazia, silenciosa, carente de aconchego sincero. Onde estão os seus? Será que vagam pela noite de Brasília em busca de outros prazeres maiores que os disponíveis na pirâmide zelosamente planejada? Onde estão seus filhos, os herdeiros dos bens materiais amealhados? Pobre faraó-do-cerrado! Periga até esborrachar-se enfartado nos litros do generoso wiskey. Ninguém lhe poderá socorrer. Nem a circunstacial e bela esposa, chique e perfumada lhe espera para um carinho sincero de boas-vindas. Outrora era tão diferente! Agora? Ora, agora ela também dorme encharcada no azedume de outros porres. Curte um significativo ronco noturno para não testemunhar e nem ceder às abordagens noturnas do repugnante faraó alcoolizado sem amor. Essa imaginação da vida depravada típica do faraó-do-cerrado povoa a mente do pária que passa, em silêncio, sempre por perto do portão de fecho eletrônico. Quanta diferença entre o pobre carroceiro e o faraó! Aquele não necessita dissimular para os seus iguais: gente simples sem a fortuna do Destino não carece nem mentir. Este, o faraó, pobre de amizades, vive de mentiras por necessidade social. Por conveniência busca ser sedutor, fascinar e, às vezes, diz SIM quando quer dizer NÃO. E – coitado! –, diz NÃO quando a vontade é dizer SIM. Coisas de gente fina da sociedade hipócrita. O faraó-do-cerrado não vive dilemas morais. Está acima das convenções das regras inventadas pelos moralistas. Quando ultrapassa limites, mesmo graves, acode-lhe um batalhão de causídicos eficientes e ávidos nas justificativas do procedimento anti-social. O autêntico faraó-do-cerrado afoga-se, quase naufragante, no trabalho a que se dedica por inteiro desde as onze da manhã varando, na mais das vezes, até madrugada. O antigo calor do lar agora vazio, não lhe atrai mais cedo. Ninguém lhe espera. Quando entra na segura e sólida pirâmide solitária, já vem farto dos bons restaurantes das rodadas de compromissos dos iguais da sua corte: os outros assemelhados faraós-do-cerrado. Ah!Que diferença de sorte e de vida! O pária levanta antes do sol para não perder na competição diária. Os seus pares – outros párias – estarão todos muito cedo, ainda na escuridão, chafurdando, respeitosamente, as latas dos lixos piramidais e os contêineres ministeriais na busca do papelão e dos restos preciosos de papelmal baratado. Pela noite volta o pária cansado para os braços da amorosa companheira que o espera para juntos, sorver com imenso prazer, um bule inteiro de café de eflúvios contagiantes! Naquela simplicidade e aconchego do alegre barraco, confessam e podem praticar o gratificante amor carnal de todas as noites. Este pobre homem feliz agora pode dormir quase bem ao lado de faraó desgraçadamente rico, infeliz, trancado e seguro, mas insone e sem ninguém na bela pirâmide soturna. A suposta diferença dos seres humanos que dormem quase ao lado,reside nos seus potenciais de sonhos. O faraó-do-cerrado vive e sustenta o comportamento onírico pelos padrões da desastrada economia ocidental. Ele quer consumir desbragadamente. Às vezes na sua mania de exibição, acelera com o pé no fundo os doze cilindros da Mercedes saturando, sem piedade ou pudor ecológico, o ar, queimando a gasolina de cem octanas! O seu pretenso gigantismo econômico não passa, por fim, de um miserável caçapo: os compromissos, as dívidas, o apego aos bens ao peso de ouro torna sua existência acachapante. Veja que grandiosidade de contraste! Enquanto o faraó acelera o carrão de 200 cavalos com violência irracional, o pária compraz – às noites – em jogar um balde de refrescante água no lombo suado do valioso matungo. Veja que ironia: um único cavalo que lhe garante o pão de cada dia! O pária, em contrapartida, na sua modéstia do viver, não depreda os parcos recursos ao seu dispor. O seu trabalho honrado é apenas de busca e gratificação para um sustento mais que adequado ao Ser Humano. Sonha, quando muito na extravagância, em um domingo ensolarado banhar-se, sem gastos no, Lago Paranoá. É, por isso, o contraponto do “inteligente” e portentoso vizinho com a sua economia ocidental moderna, avassaladora e escravizadora tecnologia ilimitada e sem rumo. O pária, talvez sem dar-se conta, desfruta uma existência sábia nos padrões da economia budista...