Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

A DERRUBADA DE UM VETO PODE FICAR NA HISTÓRIA


UM VETO QUESTIONÁVEL

Um Veto Questionável




almir papalardo




Prezados Senhores Parlamentares:
Transcrevo, para os devidos fins, matéria relativa ao veto presidencial nº 9, onde, mais uma vez, os aposentados do RGPS são prejudicados por um duvidoso déficit na Previdência. Se existe mesmo déficit nas contas da seguridade, não são com certeza os aposentados da iniciativa privada que ainda recebem (por pouco tempo) proventos acima do SM os reais responsáveis por esta deficiência. Mantemos os cofres do nosso setor, superavitários. Vossas excelências que são doutores em leis, analisem toda a matéria, comparando com as "Razões dos Vetos" apresentados pela presidente Dilma. A meu ver, eu que sou um leigo no assunto, não acho que se coadunem! Se eu estiver errado, peço desculpas por solicitar explicações, porque, afinal, como um um cidadão tremendamente prejudicado, tenho o direito de conhecer porque recebo tamanho embargo nos direitos que mereceria ter. Me aposentei com 08 SM e hoje, recebo de benefício previdenciário, apenas 03 SM, sabendo que daqui a pouco tempo estarei condenado a receber somente 01 SM. Destruíram tudo o que o que construí na minha vida de trabalhador ativo. Suplico, em nome de outros milhões de aposentados, que analisem com carinho o problema, para que na hora da votação deste veto, derrubem-no, não permitindo que outro erro indevido e injusto também se concretize, como aquele em que perversamente desvincularam o reajuste do aposentado do reajuste do SM.
Respeitosamente,
     Almir Papalardo.
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CONGRESSO NACIONAL VETO Nº 29 DE 2015 (MENSAGEM Nº 290 DE 2015) Veto Parcial aposto ao Projeto de Lei de Conversão nº 9, de 2015 (oriundo da Medida Provisória nº 672/2015), que “Dispõe sobre a política de valorização do salário-mínimo e dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) para o período de 2016 a 2019".

Razões dos vetos “Ao realizar vinculação entre os reajustes da política de valorização do salário mínimo e dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social - RGPS, as medidas violariam o disposto no art. 7o , inciso IV, da Constituição. Além disso, o veto não restringe a garantia constitucional prevista no art. 201, § 2º.”
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Constituição Federal de 1988

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) (Vide Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)


Constituição Federal de 1988

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

PREVIDÊNCIA SOCIAL - CONSIDERAÇÕES, O SISTEMA JÁ ESTÁ MONTADO E É PARA NÃO SER MODIFICADO PARA MELHOR

CONSIDERAÇÕES,
O SISTEMA JÁ ESTA MONTADO E É PARA NÃO SER MODIFICADO PARA MELHOR.

PRIMEIRO PONTO OS APOSENTADOS, 
NÃO TEMOS QUE DEPENDER DE PUBLICIDADE MIDIÁTICA QUE NOS ACOLHAM.
NÃO TEMOS É LIDERANÇAS E REPRESENTANTES VERDADEIROS
NÃO TEMOS EM CONSEQUÊNCIA DISTO NENHUMA ESTRATÉGIA MONTADA.
NÃO SOMOS CONSCIENTES DA GRAVIDADE DO FATO PERVERSO CONTRA NÓS.
MONTADO NOS GOVERNOS COLLOR, FHC, E MANTIDO A FERRO E FOGO PELO PT.
DIGO PT DESDE LULLA ATÉ DILLMA EM PARCEIRIRIA COM ESTE CONGRESSO NACILONAL.
LADO OUTRO NÓS APOSENTADOS NÃO SOMOS UNIDOS E ORGANIZADOS.

OS DISCURSOS INFLAMADOS DE PAULO PAIN E OUTROS SOMENTE DA TRIBUNA,
SÃO COMO BAFO DE BOCA QUE NÃO ESQUENTAM FUNDO DE PANELA.
NÃO SURTEM O EFEITO DESEJADO E NÓS CONTINUAMOS SACRIFICADOS.
TODOS OS ANOS NOSSO PODER DE COMPRA DIMINUI DRASTICAMENTE.
DE 1988 ATÉ 2015, HÁ CASOS EM QUE A DEFASAGEM ATINGE MAIS DE 75%.
ISSO TEM NOME, PERVERSIDADE, SELVAGERIA SOBRE OS APOSENTADOS. 

PORQUE SERÁ QUE O PAULO PAIN E UNS E OUTROS FALSOS, 
NÃO VEM PARA AS RUAS COM OS APOSENTADO EM UM MOVIMENTO
DE AMPLITUDE NACIONAL, COM FAIXAS E CARTAZES COM SUPER MAGAFONE,
NO MESMO DIA E HORA DE NORTE A SUL DESTE IMENSO PAÍS.
ESTES SÃO NOSSOS FALSOS DEFENSORES, MENTIROSOS,
QUE FAZEM DE NOSSAS PENÚRIAS SEU TRAMPOLIM POLÍTICO.

SEGUNDO PONTO A COBAP; ("FAPES") UM TIGRE DE PAPEL COM PRESIDENTE INOPERANTE.

JÁ ESTA MAIS DO QUE PROVADO QUE ESTAS ("A COBAP E AS FAPES") NÃO TEM FORÇA NENHUMA.
CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS.
QUAL É A GRANDE OU PEQUENA SUCESSO DESTAS ENTIDADES EM NOSSO FAVOR?
ESTAS NÃO TEM QUE IR OU DEPENDER DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO "RADIO, TV E JORNAIS" 
SÃO CANAIS MIDIÁTIOS, OS PORTA VOZES DO GOVERNO, CARRASCO CONTRA OS APOSENTADOS.

COBAP TEM É QUE VIR PARA AS RUAS, PRAÇAS, AVENIDAS COM OS APOSENTADOS DE FORMA 
ESTRATÉGICA, ORGANIZADA E PROGRAMADA EM TODO BRASIL.
ANO QUE VEM É ANO ELEITORAL, É HORA DE VOTAR CONTRA OS PARTIDOS INIMIGOS.
ESTAMOS ÓRFÃOS, COM OS CAPAS PRETAS "STF" DANDO COBERTURA AMPLA, PLENA E IRRESTRITA NO CASO EM TELA
ISTO É, DEFASAGENS DO PODER DE COPRA DOS APOSENTADOS, SOMOS HOJE MAIS DE 12 MILHÕES,
DO REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DO BRASIL - INSS. 

JRM/BH/MG.



A ILÓGICA CORREÇÃO DAS APOSENTADORIAS

 Prezados Senhores Congressistas: 

      Ref.: A ILÓGICA CORREÇÃO DAS APOSENTADORIAS

No ano de 2007 foi aprovado por unanimidade no Senado Federal, o projeto do senador Paim, Pl 42/07, que estipulava o mesmo índice de reajuste do SM para todos os aposentados do RGPS. Acabaria de vez com a despropositada política de corrigir as aposentadorias do setor privado com dois percentuais diferenciados. Além de ser um procedimento discriminatório, cruel e tendencioso, prejudica o velho aposentado que contribuiu com valores maiores para o INSS, durante 35 anos, iludido por promessas e garantias do governo de retorno proporcional aos seus descontos, quando se aposentasse!

Com tal critério esdrúxulo seus proventos de 1998 até 2015 foram degradados em 80,21%. Este projeto justo e corretivo hoje sob o nº Pl 01/07, ficou paralisado na Câmara dos Deputados, durante oito anos, denunciando a crônica má vontade política existente contra a perseguida categoria de aposentados. E, o fantasma aterrador: Todas as aposentadorias estarão niveladas dentro de mais algum tempo, em apenas 01 SM, se ninguém quiser nos salvar!!

Agora está para ser votado pelo Congresso Nacional os restantes seis vetos presidenciais, constando a MP 672/15, que contém uma cláusula que atrela todas as aposentadorias ao reajuste do SM (o mesmo Pl 01/07). A presidente Dilma, insensível, indiferente e com o coração empedernido, vetou a Medida aprovada pelos senadores e deputados! 

Os aposentados novamente cheios de esperança, contam com os votos favoráveis de 41 senadores e 257 deputados de mentes abertas e esclarecidas, para derrubarem este injusto e perverso veto, restituindo-lhes a dignidade sorrateiramente usurpada. 

Se o Brasil está em crise financeira, conscientizem-se senhores parlamentares, os aposentados prejudicados não têm a mínima culpa por políticas equivocadas, quando foram desviados da Previdência Social recursos astronômicos, 3,5 TRILHÕES, sem nunca terem retornado às suas origens. 

O patrocínio perdulário da Copa do Mundo pelo Brasil, obrigando-nos a gastar mais de 35 BILHÕES de reais, ensejando-nos o maior vexame para o nosso outrora admirado e respeitado futebol, está agora com toda a certeza, impedindo que se faça justiça aos aposentados!  Os aposentados do INSS não podem pagar o pato pela perda irresponsável e incompetente do controle inflacionário!  Afinal, o Estatuto do Idoso ainda está vigorando?... Esperamos por justiça...

  Atenciosamente,
      Almir Papalardo.

COBAP DEFENDE LUTA DURA PELA RECUPERAÇÃO DE RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS E REPUDIA NÚMEROS DO GOVERNO




COBAP defende luta dura pela recuperação de receitas previdenciárias e repudia números do Governo

O Governo Federal e o Ministério da Previdência Social não se cansam de mentir sobre o impacto financeiro do aumento real dos aposentados. Dessa vez, o Governo divulgou para a imprensa que o impacto será de R$ 11 bilhões, o que é um absurdo. Essa manobra visa impedir a derrubada do veto presidencial por parte dos parlamentares. O Governo continua acusando a Previdência e os aposentados pelo rombo fiscal do país.

A COBAP já fez os seus cálculos e apresentou um impacto de R$ 6 bilhões até 2019, sendo que esse valor somente afetará a Previdência a partir de 2018, uma vez que o país encontra-se em crise econômica e o Produto Interno Bruto (PIB) foi ZERO em 2014 e será negativo nos próximos anos.

A COBAP também apresentou vários dados que comprovam que a Previdência pode recuperar receitas e, assim, melhorar seu balanço financeiro. Para isso é preciso uma política dura de combate aos sonegadores e aos devedores da Previdência Social. Além disso, defende também o fim da Desoneração da Folha, da Desvinculação das Receitas da União (DRU) e o fim das renúncias fiscais da Previdência. Tudo isso tira dinheiro da Previdência Social e dos aposentados.

Os dados são os seguintes:

Devedores da Previdência (caloteiros): R$ 200 bilhões
Sonegação: R$ 40 bilhões
Desoneração da Folha: R$ 25 bilhões
DRU: R$ 63 bilhões
Renúncias fiscais: R$ 28 bilhões
Total: R$ 356 bilhões
Os aposentados, pensionistas e idosos do Brasil são vítimas dessa política de desvio de recursos e de maus pagadores da Previdência Social.
A COBAP conclama todas as Federações e associações de base do nosso movimento nacional para uma cruzada em defesa da derrubada dos vetos presidenciais e em defesa do dinheiro da nossa Previdência Social!!!!!! Falem com seus parlamentares em seus Estados!!!!!!!
A COBAP estará presente no Congresso Nacional, juntamente com os servidores públicos federais, na luta pela derrubada dos vetos presidenciais do aumento real dos aposentados e do fim do Fator Previdenciário!!!!!!!

--

FAPEMS
Federação das Assoc dos Aposentados de Mato Grosso do Sul
Presidente - Alcides dos Santos Ribeiro
Email:- Fapems@gmail.com  


Sr. Alcides, isto é uma forma de censura, e pelo sei temos uma imprensa livre,  todos sabemos que as contas publicas devem ser transparentes, e todo cidadão pode consultá-las.
Continuo não entendo o porque destes dados não virem a publico.

Cordialmente
Deuvair Ferreira





Sr. Deuvair, não é a COBAP que não quer ir divulgar, ela até que tenta mas o governo pune as emissoras que publicarem as nossas reivindicações e dados contrários aos que o governo divulga. Como é que eles punem? Simples. Cortam as propagandas institucionais.

Em 24 de setembro de 2015 17:24, Deuvair Ferreira <deuvair.ferreira@terra.com.br> escreveu:
Prezados:

Não entendo porque a COBAP  não vai as emissoras de televisão levando estes dados, aos telejornais e revistas de grande repercussão.
Ficar chorando entre nos nada resolve, a COBAP e as Federações tem força para realmente defender os aposentados, assim como os sindicatos defendem suas classes.

Cordialmente
Deuvair Ferreira


Prezados:

Não entendo porque a COBAP  não vai as emissoras de televisão levando estes dados, aos telejornais e revistas de grande repercussão.
Ficar chorando entre nos nada resolve, a COBAP e as Federações tem força para realmente defender os aposentados, assim como os sindicatos defendem suas classes.

Cordialmente
Deuvair Ferreira 

Sr. Deuvair, não é a COBAP que não quer ir divulgar, ela até que tenta mas o governo pune as emissoras que publicarem as nossas reivindicações e dados contrários aos que o governo divulga. Como é que eles punem? Simples. Cortam as propagandas institucionais.

Alcides  dos Santos Ribeiro 

Senhores,

A COBAP tem todo direito de ir aos meios de comunicação, para mostrar o absurdo que está acontecendo com a classe de aposentados e pensionistas do RGPS Privado. É muito difícil se ver notícias na mídia postadas pelas entidades de defesa dos aposentados.

O argumento do presidente da FAPEMS, Alcides Ribeiro, de que a COBAP não consegue aparecer na mídia, porque o governo não permite às emissoras de TV, Rádios, etc., é um tanto quanto duvidosa. Os jornais televisivos, jornais escritos, programas de rádio, etc., todos os dias postam notícias da Lava Jato, de reportagens sobre os desmandos na saúde, educação, segurança pública, etc., que são totalmente contrárias aos interesses do governo, e as matérias são divulgadas sempre e elas continuam, diuturnamente, informando ao povo brasileiro, tudo que está ocorrendo  de bom e de ruim no país. As Confederações de Trabalhadores, estão na mídia quase todos os dias, tratando de assuntos contrários à política econômica do governo, e sempre tem espaço para elas. Por que não para a COBAP, suas Federações e Associações?????

No dia da votação para derrubada e/ou aprovação dos 32 vetos da Presidente Dilma, aos projetos aprovados pela Câmara e pelo Senado, os funcionários da Justiça, deram um show de persistência e de garra na luta pelos seus direitos. O mesmo eu não vi acontecer com os aposentados e pensionistas. Pelo que eu vi, não tinha nenhum deles por lá. Quando os Deputados ou Senadores falavam sobre os funcionários da justiça, eram aplaudidos freneticamente, o mesmo não se via quando alguns abnegados defensores dos aposentados e pensionistas, tal como o Deputado Arnaldo Faria de Sá, e outros, não se via ou ouvia nenhum aplauso saindo das galerias. Digo isto, porque fiquei até 01h00 da manhã, assistindo aquela verdadeira embromação.

Será que a COBAP é tão perseguida assim pelo governo? Acho que está faltando garra. Algo está errado. Com a palavra a COBAP!

Odoaldo Passos



CONGRESSO MANTÉM VETOS E AINDA FALTA AVALIAR REAJUSTE DO JUDICIÁRIO


www.diáriodopoder.com.br

23/9/2015



Notícias
Crise
Congresso mantém vetos, e ainda falta avaliar reajuste do Judiciário
Mas não há prazo definido para retomar votação interrompida
Publicado: 23 de setembro de 2015 às 07:38 - Atualizado às 08:21
Redação

O presidente do Congresso, Renan Calheiros, presidiu a sessão de votação. (Foto: Luis Macedo)
Após mais de cinco horas de sessão, o Congresso encerrou a apreciação dos vetos presidenciais na madrugada desta quarta-feira, 23, sem votar um dos vetos mais importantes para o governo: o do reajuste do Judiciário. A proposta de um reajuste de até 78% dos funcionários do Judiciário pode ter o impacto de R$ 36,2 bilhões nas contas públicas até 2019. A sessão foi interrompida por falta de quórum e não há prazo definido para que a votação seja retomada. 

O governo conseguiu manter 26 dos 32 vetos presidenciais em sessão do Congresso que se estendeu pela madrugada. A principal vitória foi a manutenção do veto que tratava da flexibilização do fator previdenciário. Caso a adoção da regra 85/95 anos para o cálculo da aposentadoria fosse usada como alternativa ao cálculo do fator previdenciário haveria um impacto de R$ 135 bilhões para as contas do governo até 2035. 

O Congresso manteve o veto que tratada da isenção do PIS/Cofins para óleo diesel, que impactaria até 2019 R$ 64,6 bilhões. As duas propostas foram votadas em bloco. "Já tivemos importantes vitórias”, disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

Resposta ao mercado

Na tentativa de aplacar o mercado no dia em que a agência de risco Fitch reuniu-se com a equipe econômica e o dólar atingiu o recorde histórico de R$ 4,05, o Palácio do Planalto decidiu mudar a estratégia e deflagrou uma operação para manter todos os 32 vetos presidenciais da pauta do Congresso Nacional. O governo que queria inicialmente adiar mais uma vez a sessão, preferiu ir para a votação, ofereceu cinco ministérios ao PMDB e até pediu apoio do PSDB para não derrubar os vetos. E, após uma sessão com mais de 5 horas de duração, a ação deu parcialmente certa. 

O Palácio do Planalto temia que a aprovação das pautas-bomba dos vetos comprometesse o esforço de atingir a meta de superávit primário de 2016 de 0,7% do PIB. Com a manutenção dos vetos, o governo evitou um aumento das despesas públicas de pelo menos R$ 127,8 bilhões até 2019 e tenta passar um recado ao mercado de austeridade, mesmo após ter perdido o selo de bom pagador concedido pela agência Standard & Poor's e ter enviado inicialmente ao Congresso um orçamento deficitário para o próximo ano em R$ 30,5 bilhões.

O maior receio do governo era com a derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste de até 78% aos servidores do Poder Judiciário. Até o fim da sessão, funcionários da carreira fizeram buzinaços do lado de fora do Congresso. Os protestos começaram durante o dia com servidores abordando parlamentares, fazendo "corredores-poloneses", para lhes cobrar o apoio. 

A presidente Dilma e seus principais ministros envolveram-se pessoalmente nas negociações. Dilma conversou com os presidentes da Câmara, os peemedebistas Eduardo Cunha (RJ), e do Senado, Renan Calheiros (AL), e líderes partidários das duas Casas. Embora Cunha, Renan e o vice Michel Temer, que é presidente do PMDB, tenham dito que não iriam indicar nomes para a reforma ministerial, a bancada peemedebista da Câmara deve ficar com a Saúde e outro para uma pasta da área de infraestrutura, a do Senado dois ministros e o quinto ministro, um nome de consenso entre as bancadas das duas Casas.

Grécia

"O Brasil não pode evoluir para virar uma Grécia", disse o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE). "O governo dá uma demonstração que está rearrumando a Casa e dá mais solidez ao cenário político", disse o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ).

Os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça), Ricardo Berzoini (Comunicações), Edinho Silva (Comunicação Social) e o assessor especial Giles Azevedo fizeram a contagem dos votos necessários no Congresso, na tentativa de desarmar a pauta-bomba. Para derrubar qualquer um dos 32 vetos da pauta eram necessários o voto de pelo menos 257 deputados e 41 senadores conjuntamente. O governo centrou inicialmente esforços no Senado, Casa em que avaliava ter votos para manter os vetos, mas conseguiu um apoio também da Câmara. O corpo-a-corpo do governo entre os deputados ajudou nessa virada.

Cardozo procurou o senador tucano Aloysio Nunes Ferreira (SP) para pedir uma conversa com a bancada do partido a fim de evitar votos do partido a favor da pauta-bomba. O tucano declinou do convite, mas indicou que senadores do partido seriam favoráveis a manutenção dos vetos, o que de fato ocorreu como no caso do reajuste do Judiciário. O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), liberou a bancada para apreciar essa última proposta. O partido avaliou reservadamente não ser possível derrubar os vetos porque, se eventualmente vier a assumir o Palácio do Planalto, pegaria o País numa situação mais delicada.

COMENTÁRIOS:

Odoaldo Vasconcelos Passos Passos ·
Works at Aposentado


É impressionante como os nossos partidos políticos que se dizem de oposição, trabalham contra o povo que elege os seus deputados e senadores. O que se viu ontem no Congresso Nacional, é a prova de que o método do é dando que se recebe, está sempre e alta. Bastou o Palácio do Planalto oferecer Ministérios para o PMDB e outros partidos, que a coisa foi totalmente favorável ao governo. Dos 32 vetos da Presidente, 26 foram mantidos, inclusive aquele que mais prejudica os trabalhadores quando do final de suas carreiras, necessitam se aposentar para o merecido descanso. Estou falando do fim do maldito fator previdenciário, que vai continuar sacrificando o velho trabalhador. Todos falavam em derrubar esse veto e na hora "H," caíram na cilada do governo. Todos fraquejaram diante das ofertas vergonhosas de compra de votos. Mais uma versão do mensalão foi consagrada ontem no Congresso Nacional. Outra coisa que se viu ontem no plenário do Congresso, foi a pressão nas galerias, feita pelos funcionários do judiciário. Eles trabalharam muito bem, tanto assim, que os Deputados e Senadores quando faziam os seus pronunciamentos, mais se referiam aos direitos dos funcionários do judiciário, do que qualquer outro problema. Alguns Deputados defenderam os aposentados e pensionistas, com uma atuação mais consistente de Arnaldo Faria de Sá, este, um eterno defensor da nossa classe. Eu não vi nenhum aposentado, nenhuma faixa alusiva à classe e nenhuma entidade representativa, como COBAP, FEDERAÇÕES, e ASSOCIAÇÕES DE APOSENTADOS, fazendo o seu protesto em favor da causa dos vetos ao fator previdenciário, - este já mantido - (perdemos novamente), e nem ao veto do reajuste igual para o salário mínimo e para os aposentados e pensionistas que recebem acima do piso mínimo. Eu fiquei até 01h00 da madrugada assistindo aquele circo. Não suportando mais ver tanta enrolação, tanta falsidade e tanta hipocrisia, desliguei a TV e fui dormir, mais uma vez decepcionado. Foi dado mais um tempo para a votação dos seis últimos vetos, para que a Presidente Dilma, possa, com certeza, fazer mais negociatas com os congressistas e, no total, dar uma goleada de 32 x 0. Fazer o que, agora só nos resta lamentar e esperar as próximas eleições, para aprender a votar e eliminar pelo voto certo, uma corja de enganadores.

Luis Nunes ·
Redução de gastos nada! vamos continuar mantendo as mordomias e boquinhas. " Isto é uma vergonha!"
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Irineu De Liberali
Continua a servir a nada para o povo e serve apenas para validar as merda de Dilma! Fechem essa bosta que economia para Dilma gastar mais ainda vai ser grande!
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Joao Paganeli ·
\Boa tarde, não é só o governo que presidido por uma mediocre echeio deles é o congresso tambem, ninguem dai vale nada, com rara excecção, se faz eminente uma intervenção, nada vai mudar, os parlamentares vivem num mundo á parte.
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João França ·
Novidade! Já esperava por isso. Surpresa seria se o governo fosse derrotado.
Olha a manchete da imprensa chapa branca: Dilma a "corajosa" vai pro tudo ou nada nas votações do Congresso.
Com esse Congresso que aí está, daqui pra frente o governo ainda vai ter mais vitórias fáceis!!!
Manda quem segura e obedece quem está suspenso pelo calcanhar de Aquiles.

VAMOS PERDER?


 
É uma vergonha ver os políticos de venderem em troca de um cargo, são todos (ou quase todos) uns canalhas em o mínimo de escrúpulo, uns mercenários.

Deuvair Ferreira

Congresso mantém 26 vetos de Dilma; sessão foi suspensa
O reajuste salarial aos servidores do Judiciário e outros cinco vetos não foram votados por falta de quórum
23 set 2015
07h46
atualizado às 10h12

Após mais de cinco horas, a sessão conjunta do Congresso Nacional foi encerrada na madrugada desta quarta-feira (23) por falta de quórum. Partidos da oposição entraram em obstrução e o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), encerrou a sessão antes da apreciação de vetos considerados sensíveis ao governo, como o que trata do reajuste salarial entre 53% e 78,56% aos servidores do Judiciário e o que estende a aplicação da regra do reajuste do salário mínimo a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).
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Renan Calheiros durante a sessão de votação Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

Mais cedo, quando a sessão ainda tinha quórum, os deputados e senadores mantiveram os vetos aos projetos que tratam do fim do fator previdenciário e ao que acaba com a isenção do PIS/Cofins para o óleo diesel. Foram mantidos também outros 26 vetos. Eles constam da pauta de 32 vetos da presidente Dilma Rousseff a diversos projetos de lei. Nenhum dos itens alcançou o mínimo de 257 votos na Câmara dos Deputados para voltar a valer como lei. 

A sessão caiu após partidos da oposição como o PSDB, DEM, PPS, PSB e da base aliada como o PV, PSD e PDT terem entrado em obstrução, questionando a pouca presença de parlamentares no plenário. 

O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), disse que, apesar do encerramento, a sessão demonstrou força do governo que conseguiu manter a maioria dos vetos. Ele creditou o encerramento da sessão ao avançado da hora e à queda de quórum na Câmara. “Para quem duvidava que a gente avançasse, hoje nós demos uma demonstração de força”, disse. 

Segundo Delcídio, o governo estava disposto a votar todos os vetos. “Os números mostraram que nós íamos concluir os vetos. Mas agora, pelo avançado da hora, nos tivemos um problema de quórum”, completou. 

Já o líder do DEM, o senador Ronaldo Caiado (GO), minimizou o resultado. Segundo o oposicionista, a maior parte dos vetos mantidos não tratava de temas polêmicos. “Na próxima sessão, provavelmente esses vetos serão derrubados”, disse. 

Ao finalizar a sessão, o presidente do Congresso não sinalizou quando haverá outra sessão para a análise de vetos, mas o líder do governo disse que vai conversar com Renan para tratar de uma nova data. “O governo queria votar”, disse. 

Desde o início da manhã, os servidores do Judiciário faziam manifestação em frente ao Congresso Nacional. Munidos com cartazes e cornetas, eles tentavam fazer corpo a corpo junto aos deputados para pedir a derrubada do veto. Caso o pedido fosse confirmado, segundo as contas do Executivo, o reajuste custaria R$ 36,2 bilhões, em quatro anos.

PRESIDENTE DA CÂMARA COM DUAS CHAVES: A CHAVE DO CÉU E A DO INFERNO PARA DAR AOS MORIBUNDOS APOSENTADOS

Prezado Senador Renan Calheiros:

Os aposentados do RGPS estão plenamente cientes de que vossa excelência tem os maiores poderes para adiar ou manter a sessão plenária desta noite, quando serão analisados os vetos da presidente Dilma.

Assim, as esperanças desesperadas de todos os aposentados que ainda recebem sua aposentadoria um pouco acima do salário mínimo, estão com a atenção toda voltada para a sua atuação desta noite, quando poderão receber afinal, a tão esperada "Carta de Alforria", dependendo da sua sensatez e sensibilidade. A pátria está em dificuldades, é verdade! Mas os aposentados também estão, não tendo culpa alguma da má gestão previdenciária, e sendo sufocados desde o ano de 1998, quando algum 'Professor Pardal", inventou atualizar as aposentadorias com dois percentuais diferentes!

Assim, não decepcione senhor senador, estes desamparados velhinhos, que estão se despedindo da vida, sem obter um pouco de justiça, que os façam retornar a uma digna e justa cidadania. A cada novo reajuste, caem para a vala do salário mínimo, 250 a 300 mil aposentados, chegando o dia em que todos os aposentados do INSS-Setor Urbano, nivelar-se-ão ao valor do SM! Pronto, estará assim concluído o holocausto dos aposentados.

Senador Renan Calheiros, a sua firmeza nesta noite repetirá o heroico ato da Juíza Salete Maccaloz, quando salvou-nos de uma estocada no peito, estendendo-nos os mesmos 147% de aumento dado ao SM, quando, queriam dar somente aos sempre perseguidos aposentados, somente 54% de reajuste.

Esperançosamente,
   Almir Papalardo e muitos milhões de aposentados. 

ANÁLISE DOS VETOS PRESIDENCIAIS

Prezados Senhores Senadores:

Ratifico minha ligação telefônica desta data no sentido de solicitar que todos os parlamentares que irão analisar os vetos da presidente Dilma, hoje, derrubem por misericórdia e sentido de justiça, aquele insensato veto que frustrou e prejudicou perversamente mais uma vez um terço de aposentados do RGPS, negando-lhes, o direito constitucional, de receberem o mesmo percentual de reajuste dado ao SM. Afinal, os outros dois terços destes aposentados, o receberam normalmente!

Por que dois índices diferenciados na atualização das aposentadorias, justamente da iniciativa privada, a única que ainda mantém a Previdência Social com superávit? Isto chama-se preconceito e discriminação! Uma tremenda má vontade política com os indefesos velhinhos! 

Com tal critério injusto e descabido, eu, próximo a completar 82 anos de idade, que me aposentei com 08 SM, estou hoje com apenas 03 salários mínimos de benefício (ou malefício?), aguardando fecharem o meu caixão no momento em que tiver meus proventos reduzidos apenas ao 01 SM.
 
Almir Papalardo

COMO SOLUCIONAR A CRISE ECONÔMICA POUPANDO O POVO

Almir Papalardo

A pobre e pacata população brasileira vive assustada e apreensiva pela terrível e maléfica crise econômica que nos assola, e como sempre acontece, na hora da necessidade de tapar o buraco, o sacrifício arrebenta sempre nas mãos dos cidadãos mais carentes, que têm como única fonte de renda um magro salário, para sua necessária subsistência e de sua família.

Já os brasileiros mais privilegiados financeiramente, celebridades, sempre focados por holofotes da mídia, são inexplicavelmente  resguardados por governos inoperantes e seus cupinchas abnegados, que por acomodação, falta de criatividade e de firmeza consciente, preferem desafogarem-se em cima dos mais necessitados, que não têm recursos financeiros  e influência relevante para se defenderem. Não querem questionamentos com personalidades influentes! 
 
Alegam que a crise financeira é de âmbito mundial não cabendo ao governo qualquer culpa,  mas, contam com a colaboração da sociedade para sairmos o mais rápido possível deste impasse. Lembramos com grande revolta  o deboche do esnobe ex-presidente Lula, que com a sua já famosa irresponsabilidade e ironia, a desconsiderou, vangloriando-se enfaticamente: -“Em outros países a crise  pode ser até um tsunami, mas aqui no Brasil ela não passa de uma simples “marolinha”, porque estamos fortes e muito bem estruturados”.-

 O alarmante e verídico déficit de 30,5 bilhões apresentado no Orçamento do governo para 2016, despertou finalmente os responsáveis pelos destinos da nossa pátria, que, sonhando,  acreditavam que estávamos vivendo na "Ilha da Fantasia"! Tontos, com as mãos na cabeça com a descoberta, desnorteados, parecendo  baratas tontas, queimam agora as pestanas para procurar recursos que cubram aquele aterrorizante rombo!!

Alegando que não tem mais de onde tirar tais recursos,  pensam seriamente em criar outros impostos, tendo como principal objetivo ressuscitarem a famigerada CPMF, tirando de vez a paz dos brasileiros já tão esfolados pelos intermináveis impostos e taxas vigentes que lhes surrupiam um percentual incomensurável nos seus proventos.

Por que não aliviam um pouco o sacrificado povo e voltem as suas atenções para os afortunados "banqueiros"? Os banqueiros  sempre foram os privilegiados dos dois governos petistas, quando, ficaram realmente milionários, ganhando dinheiro como nunca antes aconteceu, fora mesmo da realidade brasileira comparando com a diminuta renda de todas as outras categorias  de trabalhadores. 

 Meus conterrâneos, analisem o demonstrativo abaixo, referente aos ganhos líquidos apenas do "segundo trimestre de 2015", onde pode-se constatar o lucro inacreditável dos cinco principais bancos operantes no Brasil:

1º) Lucro líquido do Itaú no segundo trimestre deste ano:  5,984  Bilhões de reais.
2º) Lucro líquido do Bradesco no segundo trimestre deste ano:  4,473 Bilhões de reais.
3º Lucro líquido do Banco do Brasil no segundo trimestre deste ano: 3,008 Bilhões de reais.
4º) Lucro líquido da Caixa Econômica no segundo trimestre deste ano: 1,9 Bilhões de reais.
5º) Lucro líquido do Santander no segundo trimestre deste ano: 1,675 Bilhões de reais,
 
totalizando estes Bancos o estratosférico valor 17,040 Bilhões de reais nos meses de abril, maio e junho. Tirando-se uma média, dá um lucro por Banco de R$ 5,68 Bilhões por mês
, um lucro líquido astronômico projetado para todo o ano de 2015, em R$68,16 bilhões de reais​
 

Para fazer
 uma distribuição de renda mais equânime, mais justa, mais coerente,
​ ​
excluindo desta vez a população brasileira
​ ​
já tão surrupiada por escorchantes impostos
​,
 
​ ​
c
ompete 
​ao governo
 solicitar a colaboração dos referidos Bancos para o cessamento da crise, 
no sentido de ​abrirem
 mão de 50% dos seus polpudos ganhos. 

Cobririam o déficit de 30,5 bilhões de reais do orçamento de 2016, 
e ainda ficariam
 com um robusto e fantástico lucro de  37,66 Bilhões de reais.

A GRÉCIA É AQUI

 
É ESTARRECEDOR.....!!!  E é a nossa Justiça.....
Como achar estranho o que os políticos fazem?
 
A GRÉCIA É AQUI !

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - o descalabro com o nosso imposto
A empobrecida e desmoralizada Grécia começou assim há dez anos.
Hoje está totalmente quebrada e colocam a culpa nas nações sérias  e organizadas que fizeram a besteira de sustentar o descalabro grego durante tantos anos.
Um jardineiro grego funcionário concursado do governo, recebia a nobre incumbência de cuidar de um jardim de 12m2. Para tanto subcontratava outros quatro gregos para auxiliares, todos funcionários comissionados e com belos salários, sempre com o aval e as bênçãos dos sucessivos governos e do povo grego que achava tudo muito interessante e justo.
Então porque o STJ com 33 ministros, não pode ter 2840 funcionários concursados, mais 1573  comissionados?
Não duvidem: o Brasil será a Grécia amanhã. Para aceitar esta afirmativa, imperdível o levantamento, logo abaixo!


SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Publicado em O Globo
MARCO ANTONIO VILLA
 O Superior Tribunal de Justiça, que se auto intitulou “Tribunal da Cidadania”, foi uma criação da Constituição de 1988. 
É formado por 33 ministros. 
O STJ recebe pouca atenção do grande público.
O Supremo Tribunal Federal acaba ocupando todos os espaços.
Uma designação de um ministro para o STJ passa geralmente em branco; já o mesmo não ocorre com o STF. 
Em 2011 e 2013, examinei os gastos do STJ e fiquei estarrecido. 
O curioso é que todos os dados aqui apresentados estão disponíveis no site do STJ, mais especificamente no Portal da Transparência.
O último relatório de gestão anual disponibilizado é de 2013.
Os dados são estarrecedores. 
O orçamento foi de R$ 1.040.063.433,00! 
Somente para o pagamento de aposentadorias e pensionistas foram despendidos R$ 236.793.466,87, cerca de um quarto do orçamento.
Para os vencimentos de pessoal, foi gasta a incrível quantia de R$ 442.321.408,00. 
Ou seja, para o pagamento de pessoal e das pensões e aposentadorias, o STJ reservou dois terços do seu orçamento. 
Setembro é considerado o mês das flores. 
Mas no STJ é o mês do Papai Noel. O bom velhinho, três meses antes do Natal, em 2014, chegou com seu trenó recheado de reais. 
Somente a dois ministros aposentados pagou quase 1 milhão de reais. Arnaldo Esteves Lima ganhou R$ 474.850,56 e Aldir Passarinho, R$ 428.148,16 — os dois somados receberam o correspondente ao valor da aposentadoria de 1.247 brasileiros. 
A ministra Assusete Dumont Reis Magalhães embolsou de rendimentos R$ 446.833,87, o ministro Francisco Cândido de Melo Falcão de Neto foi aquinhoado com R$ 422.899,18, mas sortudo mesmo foi o ministro Benedito Gonçalves, que abocanhou a módica quantia de R$ 594.379,97. 
Também em setembro, o ministro Luiz Alberto Gurgel de Faria recebeu R$ 446.590,41. 
Em novembro do mesmo ano, a ministra Nancy Andrighi  - atualmente, presidente do Conselho Nacional da Magistratura - foi contemplada no seu contracheque com R$ 674.927,55, à época correspondentes a 932 salários-mínimos, o que — incluindo o décimo terceiro salário — um trabalhador levaria para receber 71 anos de labuta contínua. 
Nos dados disponibilizados na rede, é impossível encontrar um mês, somente um mês, em que ministros ou servidores — não exemplifiquei casos de funcionários, e são vários, para não cansar (ou indignar?) ainda mais os leitores — não receberam acima do teto constitucional. 
São inexplicáveis estes recebimentos. 
Claro que a artimanha, recheada de legalismo oportunista (não é salário, é “rendimento”), é de que tudo é legal.
Deve ser, presumo. Mas é inegável que é imoral. 
Em maio de 2015, o quantitativo de cargos efetivos era de 2.930 (eram 2.737 em 2014). 
Destes, 1.817 exerciam cargos em comissão ou funções de confiança (eram 1.406 em 2014). 
Dos trabalhadores terceirizados, o STJ tem no campo da segurança um verdadeiro exército privado: 249 vigilantes. 
De motoristas são 120. 
Chama a atenção a dedicação à boa alimentação dos ministros e servidores.
São 4  cozinheiras, 29 garçons, 5  garçonetes e 54 copeiros. 
Isto pode agravar a obesidade, especialmente porque as escadas devem ser muito pouco usadas, tendo em vista que o STJ tem 32 ascensoristas. 
Na longa lista — são 1.573 nomes em 99 páginas — temos pedagogas, médicos, encanadores, bombeiros, repórteres fotográficos, recepcionistas, borracheiros, engenheiros, auxiliares de educação infantil, marceneiros, jardineiros, lustradores e até jauzeiros (que eu não sei o que é). 
Para assistência médica, incluindo familiares, foram gastos, em apenas um ano, R$ 63 milhões de reais e mais R$ 4 milhões para assistência pré-escolar. (?)
Pela quantia dispendida em auxílio-alimentação — quase R$ 25 milhões — creio ser necessário um programa de emagrecimento de ministros e servidores. 
Mas os absurdos não param por aí. 
Somente para comunicação e divulgação institucional foram reservados mais de R$ 7 milhões de reais. 
E não será por falta de veículos que o STJ vai deixar de exercer sua atribuição constitucional. 
Segundo dados de 31 de janeiro de 2015, a frota é formada por: 
57 GM/Omega,
13 Renault/Fluence e
07 GM/Vectra, além de 68 veículos de serviço, perfazendo um total de 146 veículos novos. 
E como são 33 ministros, cada excelência tem, em média, à sua disposição, 4  veículos.
Como foi exposto, há 2.840 efetivos e mais 1.573 servidores que são terceirizados, perfazendo um total de 4.413, que já é um número absurdo para um simples tribunal, apenas um. 
Ah, leitor, não se irrite. Ainda tem mais gente. 
Segundo o relatório anual de 2013 (volto a lembrar que é o último disponibilizado) há mais 523 estagiários. 
Sendo assim, o número total alcança 4.936 funcionários! 
É raro uma Corte superior no mundo com os gastos e número de funcionários do STJ. 
Contudo este não é o retrato da Justiça brasileira. 
Onde a demanda é maior — como na primeira instância — faltam funcionários, o juiz não tem a mínima estrutura para trabalhar e está sobrecarregado com centenas de processos, além de — e são tantos casos — sofrer ameaças de morte por colocar a Justiça acima dos interesses dos poderosos. 
No conjunto não faltam recursos financeiros ao Judiciário. 
A tarefa é enfrentar, combater privilégios e estabelecer uma eficaz alocação orçamentária. 
Este dever não pode ser reservado somente aos membros do Poder Judiciário. 
Ele interessa a toda sociedade.
Isto pode explicar, em parte, a falta de dinheiro para a saúde, educação etc............. 


COMENTÁRIO:


Está aí mais um absurdo da gastança no governo Dilma Rousseff. O povo brasileiro está sendo estuprado pelas benesses, apadrinhamentos, corrupção e irresponsabilidade dos seus dirigentes.

Nós temos necessidade desse STJ, já que o seu trabalho não é notado por ninguém? Afinal, para isso nós já temos o STF, conforme dito acima.

Dona Dilma e senhor Joaquim Levy, ao invés dos senhores exigirem o sacrifício dos que ganham um salário mínimo (R$788,00); dos aposentados e pensionistas do RGPS, que recebem acima de um salário mínimo, dos operários; dos comerciários; da classe média e das demais classes de menos favorecidos, por que não trabalham para eliminar esses gastos de mais de um bilhão de reais/ano?

Além desse castelo de príncipes, estão os mais de 39 ministérios e outros ralos por onde se esvae o suor do povo brasileiro. Que tal reduzi-los para menos de 20? Por que não acabar os apartamentos funcionais; os veículos de “representação;” as residências com todas as mordomias dos presidentes da Câmara, do Senado, dos Ministros do STF, a Granja do Torto, do vice presidente, dos ministros de tantas outras instituições? Essas mordomias, se justificaram, quando dos primeiros anos da inauguração de Brasília. Era preciso interiorizar muita gente do governo, hoje, quem vai trabalhar em Brasília, seja Deputado, Senador, Ministros, etc., tem condição de arcar com seus custos. Isto não justifica mais, considerando que, quem trabalha para o governo em Brasília, ganha muito bem, principalmente, nessas áreas de comando. Brasília tem a melhor renda per capta do Brasil, justamente pelos belos salários dos privilegiados. Com estas medidas, além de outras também importantes, essas despesas seriam reduzidas em mais alguns bilhões de reais, que seriam benéficos ao “AJUSTE FISCAL, “que está sendo cobrado dos brasileiros que não se beneficiaram em nada, muito pelo contrário, estão sendo convidados a pagar uma dívida que não contraíram.

E o Palácio da Alvorada, por que não transformá-lo em um museu e a Presidente ir morar em sua própria residência, a exemplo do que faz a mulher mais poderosa do mundo, a Primeira Ministra da Alemanha, Sra. Angela Merkel? Sabe que ela somente tem um guarda tomando conta da sua residência? Que ela quando viaja a serviço e o seu marido também vai, ele pega um avião de carreira e paga a sua própria passagem? Isto me fez lembrar de um presidente da república que levava a sua amante nas suas viagens internacionais, não é mesmo Lula? Que quando o casal quer assistir a uma peça teatral, ele paga os ingressos com o seu próprio cartão de crédito, que não é CARTÃO CORPORATIVO? Quanto custa um deslocamento da presidente Dilma, para inaugurar obras sem importância, só para sair de Brasília e tentar fugir da crise, conforme lhe recomendou o seu criador Lula da Silva? O deslocamento de um Boeing e sua entourage, com certeza custa muito caro, não é mesmo? O 1º Ministro da Inglaterra, anda de metrô e não é por demagogia, lá eles não precisam desse artifício, lá a responsabilidade de que o dinheiro público não é dele, pesa muito mais do que mordomias e vaidades, é questão de consciência!

Acabem com as mordomias residenciais e vendam os prédios, os apartamentos funcionais, as mansões no lago, etc. e verão quanto arrecadará em dinheiro para melhorar as finanças arrasadas por esse governo. É assim que as pessoas normais agem, quando entram em depressão financeira, elas vendem o que têm e se safam das dívidas, simples assim!

Ah, senhora Dilma Rousseff e senhor Joaquim Levy, quantas despesas poderiam ser cortadas na própria carne do seu governo sem fazer falta nenhuma ao país. Se assim o fizesse, o governo não precisaria sacrificar esse povo tão espoliado pelos escorchantes impostos, aliás, os maiores do mundo. O que recebemos em troca? A Saúde, a Educação, a Segurança Pública, os Transportes, o Saneamento Básico, etc., estão aí para responder!
Pensem nisto!

Odoaldo Vasconcelos Passos
Aposentado indignado
21/9/2015