Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

DIMENSTEIN: UM ÓTIMO E SÉRIO JORNALISTA A FAVOR DO GOVERNO BOLSONARO


Dimenstein: um ótimo e sério jornalista a favor do governo Bolsonaro

É bom ter jornalistas sérios que nos fazem pensar --até para reafirmamos com mais convicção o que achamos
28/08/2019 - 20:37Atualizado: 29/08/2019 - 7:00
Por: Gilberto Dimenstein  Comunicar erro
261
Quando vemos a qualidade de muitos jornalistas e comunicadores que defendem o governo Bolsonaro, notamos uma galeria de amadores, despreparados, oportunistas, mentirosos, histéricos e picaretas.
Muitos deles, apenas milicianos.
Não é o caso de José Roberto Guzzo –uma carreira cheia de conquistas. O ápice da Veja está associado ao seu talento.
A excepcional qualidade de Exame se deve, em parte, a Guzzo.

Crédito: ReproduçãoO jornalista José Roberto Guzzo
Não é de modismos. Pensa o que diz, sem medo de ficar sozinho.
Aliás, discordo de muitos de seus artigos e, em alguns casos, detesto suas posições.
Mas como ele tem repertório cultural, as ideias estão encadeadas e me fazem ter que pensar para desconstruir. Ou, do contrário, me render.
Daí que resolvi publicar esse artigo que, apesar de eu discordar em muitos pontos, merece ser lido para provocar reflexão.
É bom ter jornalistas sérios que nos fazem pensar –até para reafirmamos com mais convicção o que achamos.
O título do artigo: O Brasil já é um país diferente.
O presidente da República pode ser ruim, ou muito ruim, conforme a definição que deixar o leitor mais confortável. Também pode ser bom, caso se leve em conta a opinião dos que acham que ele está sempre certo. Na verdade, para simplificar a conversa, o presidente pode ser o que você quiser.
Mas os fatos que podem ser verificados na prática estão dizendo que seu governo, depois dos primeiros sete meses, é bom — ou, mais exatamente, o programa de governo é bom, possivelmente muito bom. Esqueça um pouco o Jair Bolsonaro que aparece em primeiríssimo plano no noticiário, todo santo dia, em geral falando coisas que deixam a maioria dos comunicadores deste país em estado de ansiedade extrema.
Em vez disso, tente prestar atenção no que acontece. O que acontece, seja lá o que você acha de Bolsonaro, é que seu governo está conseguindo resultados concretos. Mais: é um governo que tem planos, e tem a capacidade real de executar esses planos. Enfim, é um governo que tem uma equipe muita boa fazendo o trabalho que lhe cabe fazer.
O ministro Paulo Guedes tem um plano, e seu plano está sendo transformado em realidades — a começar pela aprovação de uma reforma da Previdência que todos os cérebros econômicos do Brasil julgavam, até outro dia, ser uma impossibilidade científica.
A reforma tributária virá; seja qual for sua forma final, ela deixará um país melhor. Uma bateria de outras mudanças, basicamente centradas no avanço da liberdade econômica e na faxina administrativa para melhorar a vida de quem produz, está a caminho — diversas delas, por sinal, já foram feitas e estão começando a funcionar. Guedes é um ministro de competência comprovada, e sua equipe, que ele deixa em paz para trabalhar, tem qualidade de país desenvolvido.
É bobagem, simplesmente, apostar contra ele. Os ministros Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, Bento Albuquerque, de Minas e Energia, e Tereza Cristina, da Agricultura, são craques indiscutíveis — e estão mudando, em silêncio, o sistema nervoso central das estruturas de produção do país.
Há mais. O ministro Sergio Moro, que seria destruído numa explosão nuclear, está mais vivo do que nunca. Há todo um novo ambiente, voltado para as realidades e para a produção de resultados, em estatais como a Petrobras ou a Caixa Econômica Federal, a Eletrobras ou o BNDES.
As mudanças, aí e em muitos outros pontos-chave do Estado nacional, estão colocando o Brasil numa estrada oposta à que vem sendo seguida desde 2003 — e é claro que a soma de todos esses esforços, por parciais, imperfeitos e deficientes que sejam, vai criar um país diferente. Os avanços são pouco registrados na mídia? São. O governo comete erros, frequentemente grosseiros? Comete.
Suas propostas sofrem deformações, amputações e alterações para pior? Sofrem. O presidente é uma máquina de produzir atritos, problemas de conduta e confusões inúteis? É. Mas nada disso tem impedido, não de verdade, que o governo esteja conseguindo obter a maioria das coisas que quer. Já conseguiu uma porção delas em seus primeiros sete meses. Não há fatos mostrando que vá parar de conseguir nos próximos três anos e meio.
O governo Bolsonaro é ruim? De novo, dê a resposta que lhe parecer melhor. Mas sempre vale a pena lembrar que a maioria das coisas só é ruim ou boa em comparação com outras da mesma natureza. O atual governo seria pior que o de Dilma Rousseff ou de Lula? E comparando com o de Fernando Collor, então, ou o de José Sarney? Eis aí o problema real para quem não gosta do Brasil do jeito que ele está — o governo Bolsonaro não vai ser um desastre.
A possibilidade de repetir o que houve nos períodos citados acima é igual a zero. Impeachment? Sonhar sempre dá. Mas onde arrumar três quintos contra Bolsonaro no Congresso? Na última vez que a Câmara votou uma questão essencial, a reforma da Previdência, deu 74% dos votos para o governo. Melhor pensar em outra coisa — ou aceitar o fato de que o homem vai estar aí pelo menos até 2022.





A FRANÇA, AGORA SUA SUJEIRA REVELADA


 A França, agora sua sujeira revelada



Você ficou tristinho com o incêndio na Notre Dame. Tudo bem, normal, mas.....

Em menos de 24 horas a França arrecadou 2 bilhões pra reconstrução da Catedral de Notre Dame. A mesma França que desde 1957 (ou seja mesmo depois de 62 anos depois da sua independência) cobra de suas ex-colônias 85% das suas reservas nacionais.

São 15 países que pagam um salvo conduto a França todo o ano, alguns nomes são de países cheios de destruição, guerras e fome como: Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal, Togo, Camarões, República Centro Africana, Chade, Congo, Guiné Equatorial e Gabão.

Funciona assim: eles são obrigados a botar 60% das suas reservas lá no Banco da França, e só podem usar 15% ao ano e se usarem mais do que isso, são obrigados a pagar uma taxa de 65% em cima dessa grana (que já era deles, entendeu?)

Já morreram mais de 350 milhões de inocentes por causas das guerras causadas pela pobreza nesses países.
Até 2004 o Haiti tinha de pagar esse mesmo induto pra França, o que gerou mais de 77 bilhões aos cofres da Pátria da Torre Eiffel e do amor.

Pra quem gosta de números isso dá 500 bilhões de dólares em “caixinha pra Pátria Mãe”, todo ano!

Calma, piora: toda e qualquer descoberta mineral pertence à França. Todo equipamento militar e treinamento têm que ser francês (entendeu porque ela ganha dinheiro com as guerras lá?). E pensar que a religião de Notre Dame é baseada em cuidar dos pobres e desamparados... ironia né? 

Então você que está “desamparado” com Notre Dame, relaxa, as crianças africanas vão pagar a conta para os brancos europeus poderem ter uma igreja aonde se prega a igualdade, liberdade e fraternidade.

(Infelizmente alguns preferem não ler e simplesmente chamar de FakeNews, para esses segue o link do site do próprio governo francês aonde na nota 40 na última página eles confirmam que se não fosse o dinheiro africano a França seria um país de terceiro mundo: https://t.co/dnAWvvjnaI )

Quer ler mais sobre o assunto: se divirta nos links a seguir.

https://t.co/xpteZnlRID
https://t.co/RqlD2TA6yF
Ou procure no Google : colonial tax france

PS: Todos os dados checados e conferidos, nada de fake news! #notredame #notredamedeparis #africa

CIRCULAR DO ITAMARATY - AMAZÔNIA

Circular enviada pelo Itamaraty a 58 postos (no exterior) + Decreto autorizando operações de GLO na Amazônia Legal
Fonte: site R7



Circular do Itamaraty:

Transmito, a seguir, para divulgação na forma, ocasião
e modalidade que o Posto julgar convenientes,
elementos sobre a proteção do meio ambiente no
Brasil e a promoção do desenvolvimento sustentável do
agronegócio nacional. Essas informações também deverão
ser utilizadas para subsidiar repostas a eventuais
consultas ou críticas sobre os temas:

I. PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

2. Verifica-se redução significativa dos índices de
desmatamento na região amazônica: de 27.700 km² em
2004 para 7500 km² em 2018 (redução de 72%). Em
fevereiro passado, o Brasil tornou-se o primeiro país
a obter do Fundo Verde para o Clima pagamentos, no
total de US$ 96 milhões, por serviços ambientais de
redução de desmatamento.

3. É importante ter em mente que, nas últimas décadas,
o Brasil desenvolveu capacidade de conciliar produção
agropecuária com preservação. Mais de 60% do
território brasileiro é coberto por vegetação nativa,
com atividades agropecuárias limitadas a cerca de 30%
do território, sendo 8% para toda a atividade agrícola
do país e aproximadamente 22% para a pecuária (índice
muito inferior ao registrado em países europeus).

4. O Brasil é um dos países com maior extensão de
áreas protegidas, segundo o "Protected Planet Report
2016", relatório do Progama das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (PNUMA) e do World Conservation
Monitoring Centre (WCMC). Atualmente, essas áreas
correspondem a 12% do total de áreas protegidas
continentais de todo o planeta e mais da metade do
total de áreas dedicadas a esse fim na América Latina
e no Caribe.

5. A área com cobertura vegetal nativa no Brasil
corresponde a 66,3% do território: 25,6% como
vegetação nativa em propriedades rurais; 13,8% como
terras indígenas; 10,4% como unidades de conservação;
e 16,5% em terras devolutas e não cadastradas (Fonte:
Embrapa Territorial).

6. Se somente as terras indígenas e as unidades de
conservação fossem superpostas à Europa, cobririam
plenamente os territórios de Alemanha, Bélgica,
Espanha, França, Itália, Países Baixos, Portugal e
Reino Unido.

7. Entre os dez maiores países do mundo, o Brasil é o
que mais preserva o meio ambiente em seu território
(24,2% de áreas protegidas), em comparação com 17,5%
da Austrália, 14,3% da China e 11,8% dos EUA. A média
do total de áreas protegidas nesse grupo de países
(excluindo o Brasil) é de apenas 10,9%.

8. Há, também, importante aspecto qualitativo: as
áreas protegidas em países de grande extensão
territorial correspondem, em grande parte, a desertos
não habitados (como na China, na Austrália e nos EUA),
ou a regiões polares ou montanhosas (como no Alasca,
na Sibéria e na região dos Andes), impróprias para o
uso agrícola ou até mesmo para a ocupação humana. No
Brasil, quase sem exceção, as áreas de proteção são
habitáveis e de rica biodiversidade.

9. Dos 30% do território nacional dedicados a uso
agropecuário, lavouras e florestas plantadas respondem
por menos de um terço das terras (9% da superfície
brasileira), cifra inferior ao total de terras
indígenas. O restante da área é ocupado por atividades
de pecuária extensiva.

10. Em 2012, foi aprovada a lei do Código Florestal
Brasileiro (Lei. 12.651/2012), que exige que todas as
propriedades rurais preservem a vegetação nativa em
80% de sua propriedade, caso esteja no Bioma
Amazônico, 35% para área de transição entre bioma
Cerrado e Amazônia, e 20% nos outros biomas.
Atualmente, há diversos mecanismos de remuneração pela
preservação, mas nenhum em funcionamento. Portanto, o
Brasil é o único país no mundo com exigências de
preservação no qual o produtor rural é responsável
pela preservação de boa parte do território
brasileiro, sem receber compensação financeira para
tanto.

11. Na Amazônia, o principal desafio é o combate a
práticas ilegais. 70% do desmatamento ocorre fora de
propriedades rurais, ou seja, em áreas públicas e
devolutas. Não como resultado de cultivos agrícolas ou
da pecuária, e sim por atividades ilegais de grilagem,
roubo de madeira, entre outros.

12. Dados da Associação Brasileira da Indústria de
Óleos Vegetais (ABIOVE) demonstram que, no Cerrado, de
2014 a 2017, 93% da expansão da soja foi feita em
áreas de pastagens degradadas, evidenciando que a soja
amplia sua produção majoritariamente em áreas já
ocupadas, e não por meio do desmatamento.

13. Críticos buscam associar o Brasil à destruição do
meio ambiente com o objetivo de pressionar o país a
aceitar compromissos maiores nos regimes
internacionais de que faz parte, tanto no caso de
instrumentos aos quais já nos associamos (como o
Acordo de Paris) como no caso de obrigações ainda por
assumir (Marco Global sobre Biodiversidade pós-2020).

14. Há, da mesma forma, grande interesse dos
competidores internacionais do agronegócio brasileiro
em divulgar imagem negativa da produção agrícola
nacional. Muitos querem manter reservas de mercado ou
obter vantagens em mercados específicos, buscando
afetar a competitividade de nossos produtos.

II. PROTEÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS

15. A Constituição brasileira garante os direitos
originais dos povos indígenas às terras que
tradicionalmente ocupam. Hoje, existem no Brasil 600
unidades de terras indígenas, as quais se estendem por
mais de um milhão de quilômetros quadrados (118
milhões de hectares) - 13% do território nacional e
23% da Amazônia legal.

16. Essas reservas constituem as maiores áreas de
preservação de vegetação nativa no Brasil. O país tem
atuado intensamente no controle e na restrição a
atividades irregulares com envolvimento de
madeireiros, grileiros e garimpeiros, de modo a
reduzir índices de desmatamento e invasão de terras
indígenas. Desde janeiro de 2019, implementou 80 ações
de proteção territorial, que abrangem um conjunto de
64 reservas indígenas.

III. MUDANÇA DO CLIMA

17. O Brasil se mantém como participante bastante
ativo no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas
sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), do Protocolo de
Quioto e do Acordo de Paris, bem como em negociações e
debates sobre o tema.

18. Em relação às Ações de Mitigação Nacionalmente
Apropriadas (NAMAs) no âmbito da UNFCCC, o Brasil vem
contribuindo de maneira concreta para a a mitigação da
mudança do clima no período pré-2020. O compromisso
nacional voluntário é reduzir entre 36,1% e 38,9% suas
emissões projetadas até 2020. Em 2015, o Brasil
alcançou uma redução de 58% das emissões em relação à
projeção para 2020.

19. No âmbito do Acordo de Paris, o Brasil ambiciona
concluir as negociações sobre mercado de carbono,
instrumento-chave para a redução de emissões de gases
de efeito estufa.

20. A Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do
Brasil, no âmbito do Acordo de Paris, prevê reduções
de 37% nas emissões de gases de efeito estufa em 2025,
e subsequente redução de 43% em 2030 com base em 2005.
Em 2015, o Brasil alcançou uma redução de 35% das
emissões em relação a 2005.

21. Entre grandes países em desenvolvimento, o Brasil
é o único a ter adotado metas absolutas de redução de
emissões para o conjunto da economia.

22. Os compromissos assumidos pelo Brasil são, também,
mais ambiciosos que os de diversos países
desenvolvidos integrantes do G20. Segundo o PNUMA, são
apenas três os países no âmbito do G-20 que estão "on
track" para cumprimento de suas respectivas NDCs:
Brasil, Japão e China.

23. Em entrevista durante a Cúpula do G20 em Osaka, o
Presidente Jair Bolsonaro afirmou categoricamente que
o Brasil mantém seu compromisso com o Acordo de Paris.


IV. FUNDO AMAZÔNIA

24. A despeito do sensacionalismo com que as
discussões do governo com doadores internacionais do
Fundo Amazônia vêm sendo tratadas, a verdade é que o
mecanismo se mostrou ineficaz para controlar o
desmatamento. As mudanças propostas pelo governo
brasileiro não têm por objetivo acabar com o Fundo, e
sim torná-lo mais eficaz.

25. Desde sua criação, em 2008, o Fundo Amazônia
recebeu US$ 1,3 bilhão em doações dos governos da
Noruega e da Alemanha, bem como da Petrobras.
Lamentavelmente, quase 40% dos recursos do Fundo foram
alocados em projetos administrados por organizações
não governamentais (ONGs), que não os têm empregado de
forma adequada ou suficientemente transparente. Prova
disso é o aumento da taxa de desmatamento entre 2012 e
2018, período anterior ao início do atual governo.

V. SUSTENTABILIDADE DAS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS
BRASILEIRAS

26. Nos últimos 40 anos, a pesquisa agrícola
brasileira desenvolveu tecnologias de ponta voltadas
para a sustentabilidade da Agricultura Tropical, entre
as quais, destacam-se: tratamento de dejetos de origem
animal, fixação biológica do nitrogênio, sistema de
plantio direto, florestas plantadas, controle
biológico integrado de pragas e doenças,
desenvolvimento de espécies geneticamente modificadas,
sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta e
suas combinações, técnicas de recuperação de pastagens
degradadas, agroenergia renovável, manejo de florestas
e biodiversidade nativa, gerenciamento ambiental e
territorial. Deste esforço empreendedor resultou
aumento da produção nacional em mais de 700%, enquanto
a expansão da área de produção limitou-se a 30%. Essa
tendência gerou um efeito poupa-terra que reduziu
pressão sobre áreas de preservação.

27. A expansão da produção agropecuária brasileira
teve lugar em decorrência não do desmatamento, mas do
aumento da produtividade no campo, que, segundo estudo
de produtividade do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA), foi, em média, de
3,43% ao ano no período de 1975 a 2017. Esse aumento
foi superior àquele registrado pela agricultura
norte-americana, de 1,38% ao ano. Em período mais
recente, de 2000 a 2017, o crescimento da
produtividade alcançou 3,8% ao ano. No mesmo período,
a produção de grãos quintuplicou, enquanto a área
ocupada por plantações permaneceu praticamente
estável.

28. O Brasil desenvolveu um modelo único de
agricultura tropical: quanto maior sua produtividade,
maior sua capacidade de redução de emissões e
conservação do solo. O MAPA estruturou o Plano ABC
(Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) que, nos
últimos 10 anos, investiu mais de R$ 17 bilhões para o
desenvolvimento de práticas e sistemas agrícolas
sustentáveis. Esse Programa é responsável por
impulsionar a agricultura brasileira a se tornar cada
vez mais produtiva e resiliente e a contribuir para a
redução das emissões nacionais.

VI. USO CONTROLADO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

29. Segundo a FAO, o Brasil aparece em 44º posição em
um ranking sobre uso de defensivos agrícolas. De
acordo com a entidade, o consumo relativo no país foi
de 4,31 quilos de defensivos por hectare cultivado em
2016. Entre os países europeus que utilizam mais
defensivos que o Brasil, aparecem Países Baixos (9,38
kg/ha), Bélgica (6,89 kg/ha), Itália (6,66 kg/ha),
Montenegro (6,43 kg/ha), Irlanda (5,78 kg/ha),
Portugal (5,63 kg/ha), Suíça (5,07 kg/ha) e Eslovênia
(4,86 kg/ha).

30. Críticos demonstram ignorar informações
importantes do contexto em que se dá o uso de
defensivos agrícolas no Brasil:

- Em um país tropical como o nosso, tipos específicos
de pragas se difundem com rapidez e podem causar
sérios danos a cultivos em crescimento, do que resulta
séria ameaça para a segurança alimentar e para a
economia. Em regiões mais temperadas, por outro lado,
poucas pragas proliferam no inverno.

- O uso de defensivos agrícolas no Brasil é
influenciado pelo clima tropical, o que permite a
ocorrência de duas ou três colheitas por ano (cultivos
de inverno e colheitas menores), do que advém a
necessidade de defensivos agrícolas para controle de
pragas mesmo nas estações mais frias do ano.

- O Brasil estabelece requisitos sanitários e
fitossanitários de acordo com os padrões estabelecidos
pelos organismos internacionais de referência, em
especial a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE),
a Convenção Internacional de Proteção das Plantas
(CIPV) e o Codex Alimentarius. Somos membros ativos em
tais organizações, cujos textos servem de base para a
elaboração de nossos regulamentos internos.

- Os alimentos produzidos no Brasil são exportados
para mais de 160 países e submetidos a rígido controle
de qualidade pelas empresas produtoras e pelo Serviço
Oficial, sendo periodicamente testados quando da
entrada em outros países. Quando há presença de
resíduos, encontram-se abaixo do que é permitido pelos
citados órgãos internacionais, o que garante a
inocuidade do alimento.

- Em relação ao próprio banco de dados FAOSTAT, este
indica que, no período de 1990 a 2016, a média
brasileira de uso de defensivos por área cultivada foi
de 2,77 kg/ha. No período, o consumo de defensivos por
terra cultivada foi maior do que a do Brasil em países
como Japão (14,18 kg/ha), Coreia do Sul (12,74 kg/ha),
China (10,93 kg/ha), Países Baixos (10,36 kg/ha),
Bélgica (8,42kg/ha), Portugal (5,45 kg/ha), França
(4,31 kg/ha) e Alemanha (3,03 kg/ha).

- Em 2016, a FAO mediu 4,31 kg de defensivos agrícolas
por hectare cultivado. O incremento em relação à média
1990-2016 explica-se em parte pelo aumento do número
de safras de grãos (milho e soja) num mesmo ano na
mesma área plantada. O cultivo de mais de uma safra na
mesma área tem aumentado graças às inovações
tecnológicas.

- Ainda assim, o resultado do Brasil para 2016 foi
compatível com os da Alemanha (3,92 kg/ha), França
(3,72 kg/ha) e consideravelmente menor que, por
exemplo, dos Países Baixos (9,38 kg/ha) ou de Portugal
(5,63 kg/ha).

- No Brasil, o processo de aprovação de registro de
novos defensivos agrícolas é conduzido não apenas por
órgãos públicos relacionados à agricultura, mas,
também, por agências atuantes nos campos de saúde
pública (ANVISA) e ambiental (IBAMA). Estas
instituições estão plenamente cientes dos limites
residuais considerados seguros para a saúde humana e o
meio ambiente.

- A ANVISA realiza periodicamente relatório, no âmbito
do Programa de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em
Alimentos (PARA), para avaliar rastros de defensivos
agrícolas nos alimentos. A última versão do estudo -
que abarca dados de 2013 a 2015 - mostrou que cerca de
99% das amostras de alimentos estavam livres de
resíduos mais tóxicos. Um novo relatório com a análise
dos dados de monitoramento de resíduos de 2016 a 2018
deve ser divulgado ainda este ano.

- Houve recente aumento no número de registros
aprovados para defensivos agrícolas, o qual resulta de
reorganização interna na ANVISA, que tornou o processo
mais eficiente.

- É necessário mencionar que a maioria dos registros
de defensivos agrícolas é de genéricos, ou seja, de
produtos com princípios ativos já autorizados no país.
O número de marcas aprovadas não reflete um aumento da
diversidade de princípios ativos utilizados, e sim,
tendência de ingredientes, hoje comercializados por
apenas uma empresa, terem seus genéricos registrados.

- Igualmente, das substâncias aprovadas até o final de
maio de 2019 (um total 197 marcas aprovadas até aquele
momento), 65,5% (129) utilizavam princípios ativos
autorizados pela Comissão Europeia (CE) e outros 12,2%
(24) continham princípios ativos autorizados em
instâncias nacionais de países-membros da União
Europeia.

- Deve-se reconhecer, também, o rápido crescimento na
aprovação de defensivos agrícolas biológicos,
substâncias com nível muito reduzido de toxicidade e
que podem ser utilizadas em cultivos orgânicos. Essa
evolução resulta de posição favorável, do atual
governo, à aprovação de substâncias alternativas às
convencionais.

31. O Brasil está comprometido com os regimes
multilaterais que buscam controle da circulação
internacional de produtos químicos perigosos, como a
Convenção de Roterdã sobre o Procedimento de
Consentimento Prévio Informado (PIC) Aplicado a Certos
Agrotóxicos e Substâncias Químicas Perigosas Objeto de
Comércio Internacional. A Convenção busca facilitar a
troca de informações sobre ampla gama de substâncias
químicas potencialmente perigosas relacionadas no seu
Anexo III, bem como contribuir para o processo
decisório no que diz respeito ao comércio
internacional dessas substâncias. O Brasil atuou para
o fortalecimento desse regime de controle multilateral
sob os auspícios da Convenção de Roterdã ao notificar,
junto com o Canadá, o banimento do forato, defensivo
agrícola altamente tóxico, o que levou a sua inclusão
no Anexo III.

VII. BIOTECNOLOGIA E SEGURANÇA ALIMENTAR

32. Segundo a FAO, a produção agrícola global precisa
aumentar em 70%, até 2050, para atender à crescente
demanda por alimentos.

33. De modo a garantir a sustentabilidade e o uso
racional da terra e de outros recursos necessários ao
plantio, o aumento da produção agrícola mundial terá
de vir do aumento da produtividade. Nesse cenário, o
fomento e a aplicação de biotecnologia são cruciais.

34. Além de contribuir para o enfrentamento dos
desafios de segurança alimentar, a biotecnologia ajuda
a mitigar os impactos ambientais da agricultura,
auxiliando na promoção de práticas agrícolas
sustentáveis e eficientes.

35. A pesquisa na área de biotecnologia no Brasil é
regulada pela Lei de Biossegurança de 2005, que
disciplina o estudo, a produção, distribuição e
comercialização de organismos geneticamente
modificados (OGM).

36. A segurança na aprovação dos OGMs está garantida
tanto nos termos da Lei de Biossegurança de 2005, como
das decisões da Comissão Técnica Nacional de
Biossegurança (CTNBio), que congrega representantes de
diversos órgãos do governo, especialistas acadêmicos
independentes e representantes dos interesses dos
consumidores e de órgãos de proteção à saúde do
trabalhador.

37. A adesão aos OGMs aumentou rapidamente a
produtividade das culturas agrícolas de soja, milho e
algodão, o que permitiu que, para a produção de uma
quantidade maior de produtos, fossem necessárias
menores áreas de terras de cultivo.

VIII. PADRÕES SANITÁRIOS DOS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
PRODUZIDOS NO BRASIL

38. A qualidade e a sanidade dos produtos brasileiros
têm reconhecimento mundial, atributos facilmente
comprováveis tanto pelas estatísticas de produção e
comercialização externa dos principais produtos do
agronegócio (em 2018, o país foi responsável por 16,6%
de todo o valor exportado em carne bovina no mundo, e
por 31,2% do valor exportado em carne de frango) como
pela avaliação da Organização Mundial da Saúde Animal
(OIE).

39. Na OIE, a classificação do Brasil para
Encefalopatia Espongiforme Bovina (conhecida como
"doença da vaca louca"), por exemplo, é de risco
insignificante.

40. A legislação brasileira prevê o rígido controle e
o monitoramento da cadeia de produção de proteínas
animais, com o objetivo de garantir padrões sanitários
de excelência ao longo de todo o processo.

41. Na exportação de produtos de origem animal, tais
como carnes de aves, suína e bovina, o Brasil coloca
em prática seu "Programa Nacional de Controle de
Patógenos - PNCP" e o "Plano Nacional de Controle de
Resíduos e Contaminantes - PNCRC", a fim de garantir a
segurança alimentar do consumidor.

42. Desde a operação "Carne Fraca", o governo
brasileiro vem implementando uma série de medidas para
aprimorar os controles sanitários oficiais. Foi
efetivada a restruturação da Secretaria de Defesa
Agropecuária do MAPA, com a verticalização do Serviço
de Inspeção Federal (SIF) para a realização de
controles oficiais de certificação sanitária; a
contratação de 600 Médicos Veterinários oficiais; o
aperfeiçoamento do processo de auditorias internas nos
estabelecimentos habilitados a exportar; e o
treinamento do pessoal responsável pela fiscalização e
emissão dos certificados.

43. Há outros mecanismos de certificação que atestam
que os produtos atendem a requerimentos específicos
dos importadores, como os de bem-estar animal,
rastreabilidade individual e de rebanho, padrões
religiosos ("halal" e "kosher") e demais padrões de
qualidade.

44. No caso da UE, a pedido desse importante parceiro,
o Brasil colocou em prática sistema de monitoramento e
rastreabilidade dos rebanhos bovinos, o SISBOV.

45. O Brasil é a principal origem das importações
europeias de carne bovina e de aves (dentro e fora das
quotas), o que confirma seus elevados padrões
sanitários.

46. Já a adaptação da produção brasileira aos
critérios de abate "halal", para mercados de maioria
muçulmana, é demonstrada pelo fato que nossa carne
abastece 20% daquele mercado mundial.

IX. ETANOL E BIODIESEL

47. A produção de biocombustíveis é plenamente
compatível com a produção de alimentos. Desde a
introdução dos veículos "flex fuel" no Brasil (2003),
a produção de alimentos subiu juntamente com a de
biocombustíveis.

48. O desenvolvimento de biocombustíveis no Brasil não
gerou aumento do desmatamento. Trata-se de uma crítica
infundada, como demonstram os seguintes dados sobre o
etanol e o biodiesel:

- Mecanização da colheita: com a introdução da
colheita mecanizada obrigatória, entre 2011 e 2014, o
corte manual da cana-de-açúcar e as queimadas para
colheita cessaram em mais de 95% do território
nacional.

- O fim do corte manual erradicou a prática de
"bóias-frias" e a precarização do trabalho no campo.
Hoje, o setor sucroalcooleiro tem as melhores taxas de
formalização do trabalho do agronegócio, e uma das
melhores médias salariais. Nos últimos dez anos, os
salários do setor aumentaram 70%, segundo a UNICA.

- O cultivo de cana-de-açúcar no Brasil dispensa
completamente a irrigação, exceto em poucas áreas no
Nordeste. É também das culturas mais econômicas em
defensivos agrícolas.

- A produção de etanol utiliza energia da própria
biomassa em suas caldeiras, em vez de energia fóssil.
A energia excedente é vendida à rede elétrica na forma
de bioeletricidade. Tudo isso contribui para um
excelente perfil de balanço energético e emissões de
carbono: o etanol brasileiro reduz, em comparação à
gasolina, entre 85% a 90% das emissões. Trata-se de
dado importante, uma vez que 80% de nossa frota de
veículos é "flex". Além de sua utilização em estado
puro, o etanol é usado em mistura com gasolina na
proporção de 27%.

- O zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar,
instituído por Decreto, define áreas com potencial de
expansão sustentável da área de cultivo de
cana-de-açúcar no Brasil com base em fatores como
características dos solos, risco climático e
precipitação, excluindo completamente os biomas da
Amazônia e do Pantanal, entre outras áreas
consideradas sensíveis. Como resultado, o cultivo de
cana está permitido em apenas 7,5% do território
nacional. Estima-se que atualmente cerca de 13% dessa
parcela (1% do território nacional) seja ocupado pelo
plantio de cana (tanto para a produção de açúcar
quanto de etanol), e que a área ocupada não deverá
ultrapassar 1,16% do território nacional nos próximos
10 anos.

- O desmatamento indireto decorrente da produção de
biocombustíveis não ocorre no Brasil. Com a tendência
de intensificação da pecuária, o avanço da cana,
reduzido que seja, se dá sobre territórios de
pastagens degradadas.

49. Por sua vez, o biodiesel de soja dá uma vazão
sustentável a seu óleo, coproduto do farelo, uso
principal do produto. O biodiesel tem contribuído para
a redução de emissões do diesel e para a criação de
empregos no campo. Por ser derivado de um coproduto, o
biodiesel brasileiro não tem papel na dinâmica de
desmatamento ou uso da terra, ao contrário do que pode
ocorrer com a produção de biodiesel de óleo de palma
em alguns países da Ásia.

50. Políticas públicas e privadas ligadas ao manejo
territorial, notadamente a moratória doméstica de
expansão da soja, contribuem para que a soja,
incluindo o biodiesel, não seja responsável pelo
desmatamento.

51. Relatório de 2018 apresentado pelo Grupo de
Trabalho da Soja, formado por produtores, compradores,
sociedade civil e governo, demonstra que, em 11 anos,
apenas 1,2% do desmatamento na Amazônia decorre do
plantio do grão.

X. ROMPIMENTO DA BARRAGEM DE BRUMADINHO

52. O desastre ocasionado pelo rompimento da barragem
do Córrego do Feijão, em Brumadinho, em 25 de janeiro
de 2019, recebeu resposta rápida por parte do governo.
No mesmo dia, foi instituído o Conselho Ministerial de
Supervisão de Respostas a Desastres e foram enviadas,
à região, equipes especializadas em resgate.

53. O Representante Especial do Secretário-Geral das
Nações Unidas (SRSG) para a Redução de Riscos de
Desastres, em reunião mantida com o Secretário de
Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania, em
fevereiro de 2019, elogiou a resposta brasileira e
sugeriu que essa experiência fosse apresentada na VI
Plataforma Global para a Redução de Riscos de
Desastres.

54. Como parte dos esforços de prevenção de desastres,
o governo está conduzindo estudo sobre a revisão da
normativa de licenciamento de barragens, bem como
levantamento preciso das demais barragens da região
que possam apresentar risco de ruptura.

55. Cabe observar que a barragem do Córrego do Feijão,
de classe 3, havia sido submetida a todas as inspeções
regulares obrigatórias, quinzenais. A barragem possuía
"Declarações de Condição de Estabilidade" emitidas
pela empresa alemã Tüv Süd, em junho e setembro de
2018, que atestavam sua segurança física e hidráulica.
Além disso, o "Fator de Segurança" seguia as
normativas mundiais, até mesmo acima da referência
brasileira.

56. No que diz respeito à responsabilização
administrativa e jurídica, o Ibama aplicou à empresa
Vale cinco multas de R$ 50 milhões, totalizando R$ 250
milhões. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais
determinou o bloqueio de R$ 6 bilhões da mineradora.
Também foram exigidos da Vale: relatório sobre as
ações de amparo às vítimas, adoção de medidas urgentes
para evitar a contaminação de nascentes hidrográficas,
planejamento de recomposição da área afetada e
elaboração plano de controle contra a proliferação de
pragas e doenças.

- Cooperação internacional

57. A cooperação internacional recebida pelo Brasil
merece destaque. O governo de Israel enviou grupamento
de 136 pessoas, entre especialistas em resgate e
peritos técnicos, além de cães farejadores e
equipamentos e sonares de alta tecnologia.

58. Por intermédio da Agência Brasileira de
Cooperação, o Brasil estuda a elaboração de projetos
de cooperação técnica humanitária com a Agência de
Cooperação Internacional do Japão (JICA) e a Agência
dos Estados Unidos para o Desenvolvimento
Internacional (USAID) nas seguintes modalidades: (i)
recuperação ambiental do rio Paraopeba; (ii)
treinamento de fiscais de barragem municipais e
estaduais; (iii) avaliação e monitoramento de
barragens em geral (rejeitos de mineração, água,
rejeitos industriais, etc.); (iv) apoio à
implementação de normas jurídicas; (v) melhoramento de
sistemas de alerta e de planejamento de contingência
(estudo de "dam break"); (vi) mapeamento de risco em
bacias hidrográficas; (vii) cooperação em centro de
gerenciamento de desastres; (viii) metodologia de
resposta a desastres; e (ix) treinamento e
capacitação.

59. A experiência adquirida em Brumadinho foi
fundamental na cooperação humanitária prestada a
Moçambique em resposta aos efeitos dos ciclones Idai e
Kenneth. Uma guarnição de vinte membros do Corpo de
Bombeiros de Minas Gerais que atuou em Brumadinho foi
enviada ao país, acompanhada de grupo de outros vinte
especialistas da Força Nacional de Segurança Pública,
para auxiliar em operações de busca e salvamento e em
ações de planejamento.
 

Decreto autorizando o emprego de operações de GLO

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, caput, incisos IV e XIII, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos art. 15, art. 16 e art. 16-A da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999,
DECRETA:
Art. 1º  Fica autorizado o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem e para ações subsidiárias, no período de 24 de agosto a 24 de setembro de 2019, nas áreas de fronteira, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas dos Estados da Amazônia Legal que requererem:
I -  ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais; e
II - levantamento e combate a focos de incêndio.
Art. 2º  O emprego das Forças Armadas nas hipóteses previstas neste Decreto fica autorizado em outras áreas da Amazônia Legal caso haja requerimento do Governador do respectivo Estado ao Presidente da República, observado o disposto no § 3º do art. 15 da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999.
Art. 3º O Ministro de Estado da Defesa definirá a alocação dos meios disponíveis e os Comandos que serão responsáveis pela operação.
Art. 4º  O emprego das Forças Armadas de que trata este Decreto ocorrerá em articulação com os órgãos de segurança pública, sob a coordenação dos Comandos a que se refere o art. 3º, e com os órgãos e as entidades públicas de proteção ambiental.
Art. 5º  Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

VOZES SOFRIDAS DE APOSENTADOS PERDEM-SE NO DESERTO



ANOS
REAJUSTES DO           SALÁRIO  MÍNIMO

REAJUSTES DOS APOSENTADOS
   1995
42,86%

42,86%
1996
12,00%

15,00%
1997
7,14%

  7,76%
1998
8,33%

  4,81%
1999
4,62%

  4,61%
2000
11,03%

  5,81%
2001
19,21%

  7,66%
2002
11,11%

  9,20%
2003
20,00%

19,71%
2004
8,33%

  4,53%
2005
15,38%

   6,36%
2006
16,67%

   5,01%
2007
8,57%

   3,30%
2008
9,21%

   5,00%
2009
12,05%

   5,92%
2010
9,68%

   6,14%
2011
6,86%

   6,47%
2012
14,13%

   6,08%
2013
9,00%

    6,20%
2014
6,78%

    5,56%
2015
8,84%

   6,27%
2016
11,68%

 11,28%
2017
6,48%

   6,58%
2018
1,81%

  2,07%
   2019
          4,61%
           3,43%


Prezados Senhores Responsáveis pelo Sistema Previdenciário:

Acima, como um "Detector de Mentiras" para aqueles que afirmam que aposentados não são prejudicados, um gráfico consolidado, um verdadeiro Raio X do disparate cometido contra velhos ex-trabalhadores segurados do RGPS, que por duas décadas, impiedosamente, são oprimidos e esmagados pelo injusto sistema previdenciário! É o que comprova sem contestação a nefasta e assombrosa estatística acima desde o ano de 1998!

Verifica-se que os aposentados que contribuíram durante 35 anos com descontos maiores para o INSS são humilhados, espezinhados nas atualizações dos seus proventos, recebendo correções inferiores ao índice dado ao salário mínimo, enquanto dois terços de seus pares do mesmo regime que contribuíram com valores menores, recebe o mesmo percentual do piso! Simplesmente inaceitável e incompreensível a intenção de reduzir todas as aposentadorias em um mísero salário mínimo...!!

O que é isto senão uma vergonhosa discriminação? Oh! senhores insensatos que teimam em não enxergar tamanho absurdo, não lhes dói a consciência por estarem prejudicando pessoas idosas e indefesas, quando deveriam defendê-las? Como pretendem concordar com uma Reforma da Previdência que se nega à lógica de corrigir tamanha estapafúrdia e preconceito?

É conforme diz o sábio ditado popular: Deus dá a noz a quem não tem dente... Os políticos que se enquadram nesta nojenta perseguição aos aposentados, não mereceriam ocupar o cargo que lhes são confiados, ou seja,  protegerem de modo igualitário todos os segmentos de trabalhadores. Haverá para eles momentos de aflição e ranger de dentes! A justiça tarda, mas não falha...

Almir Papalardo