Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

OS DOIS VETOS PRESIDENCIAIS MAIS XEXELENTOS

Notícias dão-nos conta que no dia 11 de maio próximo serão analisados mais de mil vetos presidenciais. É a chance, ainda que tardia, do Legislativo reconquistar seu poder de decisão, do seu direito de também legislar, quase anulado pela arrogância do Executivo.

Que a luz da justiça ilumine os políticos envolvidos no dia 11/05, para que façam a coisa certa, derrubando os vetos que nunca deveriam ter sido efetuados. Analisem-nos com critério e justiça e acima de tudo sem preconceitos ou discriminação. Existem velhos carentes, prejudicados, que aguardam um pouco de respeito aos seus direitos constitucionais desconsiderados: os aposentados!

Para exemplificar cito dois vetos certamente os mais injustos, sacramentados pela caneta de ouro do presidente, que em vez de escrever SIM, escreveu NÃO, prejudicando trabalhadores brasileiros e, para não fugir à regra, somente contra cidadãos aposentados:

**** Fator Previdenciário: Este fator é o premio imposto ao trabalhador para quando se afastar do mercado de trabalho, receba logo de imediato um corte que pode alcançar até 40% do que teria direito a receber da sua merecida aposentadoria. Senado e Câmara aprovaram a sua extinção, sendo vetado pelo ex-presidente Lula.

**** Extensão dos 16,67% do SM também para todos os aposentados: Este perverso veto também foi feito pelo mesmo presidente, confirmando que ele não gosta mesmo de aposentados, cidadãos idosos e indefesos, que um dia ele jurou proteger ao sancionar o Estatuto do Idoso. Quero lembrar aos congressistas que acharam por bem fazer justiça aos aposentados aprovando os 16,67% para todos, que foram tachados pelo presidente de "irresponsáveis" pela aprovação contrária à sua vontade, numa evidente inversão de valores!

Portanto, a sociedade brasileira, principalmente os aposentados, pensionistas e futuros aposentados, rogam para que os VETOS do fim do Fator Previdenciário e dos 16,67% de reajuste para todos os aposentados, sejam agora derrubados, para que os previdenciários possam recuperar um pouco da dignidade perdida. Não os excluam da apreciação, é o que espera o povo brasileiro...

Almir Papalardo.

MINISTRO GARIBALDI MARCA AUDIÊNCIA COM REPRESENTANTES DE APOSENTADOS E PENSIONISTAS


25, abril, 2011 asov http://www.senado.gov.br

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, vai receber representantes de aposentados e pensionistas nesta quarta-feira (27), às 14h, para tratar de assuntos de interesse da categoria. O convite foi feito durante discurso na sessão do Senado que comemorou, nesta segunda-feira (25), o Dia Nacional dos Aposentados e Pensionistas, celebrado um dia antes.

Garibaldi, que é senador licenciado, ressaltou não temer enfrentar o Plenário repleto de representantes de aposentados e pensionistas por considerar que o diálogo é o melhor meio para resolver as dificuldades enfrentadas por essa parcela da população.

- Já tive a oportunidade de conversar com a presidenta Dilma Rousseff, que está preocupada com a situação dos aposentados e das aposentadas, dos pensionistas e das pensionistas do país. Eu diria mesmo que trago a convicção de que o melhor caminho que nós poderemos trilhar é o caminho do diálogo, da conversa, do entendimento – disse o ministro da Previdência.

Garibaldi garantiu não ter esquecido os temas que defendeu, como senador, em favor dos aposentados e pensionistas. – Eu vim pedir a todos para me lembrarem o que eu disse aqui, para que eu possa honrar meu compromisso como senador da República e, agora, como ministro da Previdência Social.

Iara Farias Borges / Agência Senado



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MENSAGEM À SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

DO BLOG: www.movimentobrasildignidade.blogspot.com

Exma. Sra.

Maria do Rosário

MD Ministra

Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - SDH
República Federativa do Brasil

Excelentíssima Senhora:

O governo da presidente Dilma Rousseff, representado por V.Exa. na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República – SDH-PR, já permite revelar que o Brasil , realmente, começa a viver novos tempos ao reconhecer e exercer, na pratica, a defesa dos direitos fundamentais decorrentes da dignidade intrínseca a todo o ser humano.


As iniciativas de V.Exa., sempre determinadas, firmes e diversificadas, tem oferecido visibilidade aos brasileiros, sobre a importância do Governo proceder a revisão de pontos e posições que marcaram e ainda marcam a nossa historiografia, priorizadas agora, mais do que nunca, pelo amadurecimento da classe política que sabe, quer e pode fazer - com serenidade, encaminhamentos e articulações necessárias - a efetiva revisão de fases da nossa realidade.

Em todas as frentes sejam elas de investigação, análises e revisões de períodos e ou ocorrências históricas, tanto passadas como presentes, percebemos que os direitos humanos estão considerados como valor essencial, se afirmando - bem diferente de outros tempos - como condição da idéia de dignidade humana, incondicional, insubstituível, incomensurável e de dimensão qualitativa, conferindo ao cidadão – independente da posição ocupada na sociedade – humanidade como sujeito.

Da mesma forma, temos clareza que o vivido hoje, é parte de um processo de lutas travada pela emancipação de direitos, que permitiu assegurar conquistas de grande relevância ao revelar expressivas transformações nas condições de vida dos brasileiros, observado que os direitos humanos, num sentido universal e positivo, agora, não mais apenas ficam proclamados ou idealmente reconhecidos, mas efetivamente protegidos até mesmo contra o próprio Governo que os tenha violado.

Assim compreendendo, quero reconhecer e valorizar as ações da SDH-PR, particularmente aquelas coordenadas por V.Exa. contra o trabalho escravo, pelo fortalecimento do desarmamento e, sobretudo, fazendo avançar as iniciativas da necessária, justificada e fundamental Comissão da Verdade, no árduo trabalho de levantar, reconhecer e devolver, mesmo depois da vida, a dignidade humana a tantos brasileiros, nas condições postas.

Nesse sentido, não podemos aceitar que milhões de brasileiros, ainda vivos, continuem submetidos - por decisão e manutenção de Governos passados - a um processo sórdido, implacável, revelado por um confisco escancarado e de produção de humilhação progressiva e sistemática (deterioração das condições de sobrevivência) com efeitos perversos e irreversíveis, na integridade física e na dignidade espiritual dos brasileiros.


Os milhões de brasileiros submetidos a essa tortura, que parece interminável, são os conhecidos trabalhadores ativos, aposentados e pensionistas do RGPS, homens e mulheres que trabalharam e continuam trabalhando, fazendo a resistência contra todo o conjunto de procedimentos que caracterizam a existência do maior confisco que se tem conhecimento na história da Previdência Social no Brasil.

Em recente estudo do IBGE confirma-se a luta silenciosa desses trabalhadores idosos, que tentam se manter no mercado para fugir da discriminação, da vida roubada, perseguindo, na luta, muito mais do que direitos fundamentais, mas a dignidade perdida pela pessoa que existe em cada um, como ser humano.

O processo que pode estancar todo esse maldito confisco imposto aos brasileiros virando essa página sombria da historia da Previdência, está posto e pronto para ser superado, MAS SE ARRASTA NO VIÉS DA CONVENIÊNCIA DOS ESTRANHOS INTERESSES AINDA PRESENTE NO LEGISLATIVO, QUE INSISTEM EM OBSTAR OS PROJETOS DE LEI DE NºS 3299/08, 01/07 E 4344/08, JÁ APROVADOS PELAS COMISSÕES DA CÂMARA E PELO PLENÁRIO DO SENADO.


Estamos convencidos que V.Exa. pode contribuir, decisivamente, para que os citados Projetos de Lei, sejam inseridos com urgência na Pauta para apreciação do Plenário, respeitando, assim, os princípios e fundamentos definidos pela nossa Constituição Federal e pela Declaração dos Direitos do Homem.


Cordialmente,
Clicio Marcello Araujo Junior

Rio de Janeiro-RJ

Brasil Dignidade

PETIÇÃO - PLs 01/07, 3299/08 e 4434/08

Assistimos, incrédulos, que e a petição para votação dos projetos em epígrafe não consegue emplacar. Ainda é muito fraco a obtenção de signatários. Conclua-se que dois fatores egoístas influem no insucesso desta petição:

1º) Os trabalhadores ainda em atividade não se interessam pelo assunto, em vista de estar bem longe o momento de se preocuparem com a aposentadoria.

2º) Os aposentados que, felizmente não dependem dos benefícios da Previdência, não se solidarizam com aqueles outros aposentados, infelizmente dependentes dos recursos da aposentadoria. Fogem do tema, pouco se importando com os problemas dos aposentados menos afortunados.

Aliado a estes dois fatores, a maioria da massa aposentada não tem acesso a Intenet. Nem tampouco aqueles que tem acesso se esforçam para obter autorização de outros cidadãos (que teriam interesse), para assinarem por eles.

Por isso, os aposentados prejudicados, ficam entregues a própria sorte, na esperança que apareça uma outra Princesa Isabel para os alforriarem.

Por oportuno, recebi por intermédio dos amigos Celso Aguiar e Lúcio Cavadas, uma sábia fábula, a qual, pela lição de vida que reflete, adaptei-a como exemplo explicativo para os fatores determinantes ao pouco avanço daquela importante petição.

Eis a fábula narrada por Jordano Albano Gonçalves:

Quando a equipe é, apenas, um grupo o que acontece:

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado...

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !

A galinha disse:

- Desculpe-me Senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:

- O que ? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo.

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.
O problema de um, é problema de todos!

Assim, os aposentados, pensionistas e trabalhadores aptos a se aposentarem, pedem encarecidamente a todos que reflitam profundamente na moral contida nesta fábula, para o convencimento maciço de assinaturas, arma capaz de vencer todos estes atos covardes contrários aos direitos constitucionais de aposentados.

Almir Papalardo.

MINISTRO DA PREVIDÊNCIA QUER CONTINUIDADE DAS REUNIÕES

Aposentados 27/04/2011 | Por Livia Rospantini


Depois de abraçar a bandeira dos aposentados como presidente do senado, o agora ministro da Previdência, Garibaldi Alves, recebeu a COBAP para ouvir as reivindicações da entidade, que representa os aposentados brasileiros. Com pauta em mãos, o presidente da COBAP, Warley Martins, diretores da entidade e líderes das Federações de Santa Catarina, Rio Grande do Norte, São Paulo, Rio Grande do Sul, Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal apresentaram ao ministro as seguintes reivindicações:

1. Reajuste único para todos os aposentados e pensionistas, em relação ao salário mínimo;

2. Recuperação histórica das aposentadorias e pensões;

3. Fim do Fator Previdenciário e discussão da melhor alternativa;

4. Reativação do Conselho Nacional de Seguridade Social com gestão quadripartite, com poderes deliberativos, para fiscalizar as contas orçamentárias;

5. Oficializar a criação de uma Comissão Técnica Permanente composta pelo Ministério da Previdência Social, COBAP e Fundação Anfip para discutir questões importantes, tais como: renúncias fiscais, Fluxo de Caixa do INSS, sonegação, fraude, devedores e conceituação de déficit e superávit.

O ministro concordou em agendar reuniões freqüentes entre COBAP e Previdência para que juntos façam um levantamento técnico que dê embasamento para levar as reivindicações à presidente da República, Dilma Roussef. “Têm reivindicações que não podemos definir agora. Precisaremos conseguir um espaço com a própria presidente”, disse Garibaldi Alves ressaltando a importância de dar seqüência aos debates. Além do ministro e COBAP, participaram da reunião o senador Paulo Paim e o secretário da Previdência Carlos Eduardo Gabas. As próximas reuniões serão agendadas e divulgadas no site da COBAP.


Alcides dos Santos Ribeiro - Presidente
FAPEMS - Fed.das Assoc.dos Apos.e Pens.do Estado do Mato Grosso do Sul
67-9983 8267

www.fapems.wordpress.com
www.twitter.com/fapems

TERRORISMO DO BIRD NO SENTIDO DE PRIVATIZAR A SEGURIDADE

Brasil Dignidade

São Paulo, 18 de abril de 2011.

Ao
Jornal do Comércio – Porto Alegre – RS
Senhores Editores

Sobre a matéria publicada em 07 do corrente mês sob o título “Brasil está ficando velho antes de ficar rico” permitam-me algumas considerações.
Relata e refere-se todo teor da matéria como sendo fruto do Relatório recém-divulgado pelo Banco Mundial ao qual colocamos tal questão e que nos respondeu abaixo:

Pela declaração da fonte, a matéria em questão e a sua análise assinada por vosso periódico ficam prejudicadas.
“Na verdade, o estudo demostra que a mesma (Previdência) foi fundamental para a redução da pobreza e desigualdade de renda nos últimos anos”.

Portanto de onde o autor do artigo retirou tantas e perplexas conclusões a luz da lógica econômica e dos verdadeiros dados de países como a OCDE, e em especial quando afirma que a “remuneração previdenciária aqui corresponde a 66,5% do salário médio e na OCDE é 30,4%? De onde o iluminado concluiu que em razão de ditos (por ele) problemas na Previdência “sobra menos dinheiro para educação das crianças”? Além de escrever a sobeja besteira de “que o Brasil gasta mais com velhos do que com crianças, traça ainda a aberrante analogia de que com a queda da taxa de natalidade o sistema educacional terá a “grande chance do país gastar mais com aluno e dar salto qualitativo na educação”.

Não se pode colocar que seja um erro de entendimento do analista, mas sim uma acintosa imoralidade, pois qualquer estudante de economia desclassificaria o abjeto raciocínio e até pelo miserável vocabulário utilizado.

Nem mesmo as taxas comparativas, e que a muito assombram as contas da Previdência no Brasil (todos os regimes juntos) dispõe das relações expressas na matéria.

Apenas para limitar e objetivar minhas considerações ao analista iluminado.
- No Brasil e ainda estranhamente a Previdência do setor público não é inclusa nas discussões fato que não ocorre em países desenvoltos, em especial na OCDE. Aqui se considera como custeio governamental ou de pessoal. Um absurdo tal desdém na prática ou análise econômica onde o efetivo déficit (saque do Tesouro além do que se constitui a cota patronal -CSSS) para menos de um milhão de ex-servidores públicos (RPPS) foi o equivalente a 87% dos gastos em Saúde Pública para quase 190 milhões de habitantes no período de 2003 a 2010 – Foram R$ 322,9 bilhões para cobrir a “primeira classe de cidadãos brasileiros” e cuja base de atualização salarial leva em conta a elevação e parametrização com os colegas da ativa, sendo que aqui aumentos reais de longe foram bem superiores à evolução do salário médio brasileiro. Trata-se da taxa de reposição de 100%, única no mundo; pois a então existente que era do Judiciário e Legislativo Grego foi abolida e era considerada escandalosa.

Creio que a deletéria análise se prende a midiática campanha que mistifica a previdência social brasileira, dispondo assim de larga ajuda ou participação ao lobby instalado em prol de Cias. Seguradoras (previdência, Saúde e agora Educação).

Se a análise comparativa entre gastos com crianças (educação) e idosos (e não velhos como grifado na matéria) deveria ter em conta gastos não federais, pois a educação básica gratuita é de alcance estadual e municipal; mais do que isso os gastos federais destinam-se na maior parte ao Ensino Superior e que em todos os países da OCDE não é custeado pelo Estado. Se o Brasil mantem um regime burro, onde gasta mais subsidiando o ensino superior do que o básico, (Estado) não é a Previdência que é culpada, mas sim a ordem Constitucional que é tão incongruente quanto a análise feita nessa matéria; pois não há país no mundo (civilizado) que gaste menos em Seguridade Social ( e não Previdência como a pobre crônica trata) do que me educação infantil. Vale notar que em todos os países da OCDE a educação básica de primeiro e segundo graus é plena, obrigatória e gratuita, e o ensino superior é pago.

Na educação básica ou falta dela é que se assentam os principais problemas de falta de capacitação de mão de obra; a ponto de em São Paulo, estarem trazendo pedreiros, carpinteiros, azulejistas da Coréia do Norte; porém o singular artigo sequer dispõe da alusão patente a quem estivesse versado em bem informar; não menciona que apenas 3% dos aposentados / beneficiários brasileiros são responsáveis por 60% do déficit total dos regimes previdenciários do país. Frisa-se: - os demais 40% do que chamam de déficit (sendo saldo previdenciário negativo) são derivados de assistencialismo como RGPS – Rural (8,3 milhões de beneficiários); e LOAS; e Renda mínima a 3,6 milhões de atendidos. Fala de educação sem dizer que a mesma recebeu R$ 291,9 bilhões entre 2003 e 2010 no Orçamento Federal, enquanto o déficit acumulado pelo RPPS federal foi de R$ 322,9 bilhões.

Lamentável matéria, sem senso informativo ou analítico algum que se esperaria de Jornal do vosso porte, e que nem vale a pena estender em outras questões além do que já foi colocado.

Respeitosamente,

Oswaldo Colombo Filho

Brasil Dignidade

APOSENTADOS! NÃO DESANIMEM

"Um governo democrático tem o dever de representar seus cidadãos na defesa dos direitos todos consagrados não só na Constituição Federal, como - e principalmente, nos insertos na Maior de todas as Leis."

Amigos leitores, Boa tarde!

Aguardo documento a ser enviado para mim do Instituto dos Advogados Brasileiros, que contém Parecer meu, quando Presidente da Comissão de Estudos Permanentes do Direito Previdenciário Brasileiro, sobre uma Proposta Inconstitucional que queriam implementar ainda na famigerada Reforma da Previdência de FFHHCC, cujo ministro R. STEPHANES, de nefasta memória, introduziu o malsinado FATOR PREVIDENCIÁRIO sob falsas alegações.

Não o fizeram pela posição, entre outros, tomada pelo IAB, que APROVOU em plenário e POR UNANIMIDADE tal estudo.

Esse AGORA Ministro- com o qual as associações todas de aposentados irão negociar, pretende ressuscitar aquela defunta e putrefata modificação, sob as mais ilógicas e, pois inadmissíveis alegações (como de hábito) - além de inaceitável, chega a ser desumano.

Assim, negociar com o dito... não trará nada de positivo para os do RGPS.
Infelizmente constato quase que diuturnamente ( não 'noturnamente', como falou dia desses nossa presidenta) mas, certamente soturnamente que continua a sanha deletéria contra aposentados.

Infelizmente vejo, a cada dia que passa, o número de pessoas de péssimo caráter aumentarem (ou 'revelarem-no') e em todos os setores da população: seja privado, seja público. Princípios e Valores, parecem não mais existir e vendem-se muitos por miseráveis 30 dinheiros...

FELIZMENTE porém, ainda há pessoas DE bem e DO bem - e às quais me dirijo e com as quais apraz-me dividir meu tempo e dedicar meu trabalho e pelas quais, vale a pena estar trabalhando há anos em seu benefício, com a devoção de minha verdadeira vocação: praticar o bem usando como meio minha profissão. Garanto-lhes que alegria maior não há do que o sentimento de . há muitos anos, passar dias - e até noites, em busca de soluções, para os problemas criados por esses governos todos para esse meu povo amado. Poder deitar a cabeça no travesseiro à noite e evocar o dia - sempre na luta constante contra o mal, proporciona-me um sono repousante e abençoado para reencetar a luta no dia seguinte. Dinheiro algum pode existir que pague essa sensação de estar cumprindo com meu dever da melhor forma possível.

Fui instada a voltar a freqüentar o IAB - para fazer o que sempre fiz - agora com maior garra, muito mais força e certeza do que poderemos obter se nos unirmos.
Sou uma guerreira e o serei até o fim da vida. Não tolero iniqüidades quaisquer que sejam - e nada nem a ninguém temo- a não ser minha consciência.

Não desanimem, amigos-irmãos ! Se Deus está conosco, quem poderá ser contra?
AGUARDEM, POIS! Lembrem-se de que uma formiguinha pode enlouquecer o maior dos paquidermes : o Elefante.

Quando tiver em mãos os documentos, escreverei de maneira objetiva, incisiva, provando que o pretendido pelo governo é mais um desrespeito à Constituição Federal; é mais um crime que o Estado pretende perpetrar contra seus cidadãos.

Acima e além: o Estado que desrespeita seus idosos e fere-lhes os direitos, não pode ser considerado como estando a pautar-se como um Estado Democrático de Direito, pois as leis são manipuladas de acordo com as necessidades de seus fautores e geralmente, a pedido do Poder Executivo, o que fere a Independência dos Poderes, a pedra angular da própria Democracia.

Rio de Janeiro,28 de Abril de 2011.

Mirna Cavalcanti de Albuquerque & nbsp; OAB/RJ 004762

OUVIDORIA GERAL DO SENADO FEDERAL



Brasil Dignidade

Flexa Ribeiro, Senador do PSDB pelo Estado do Pará, agora é o Ouvidor Geral do Senado Federal.

Que bom que agora o povo tem um Órgão no Senado Federal para reclamar, elogiar(muito difícil), dar sugestões, etc.

O Senador escolhido para Ouvidor foi um parlamentar atuante, eu votei nele, que espero venha a corresponder aos anseios do povo que deverá exigir melhorias nos serviços prestados por aquela Casa Legislativa.

Aproveitando a oportunidade, quero aqui, inaugurar os serviços da Ouvidoria.

Eu citei acima, que elogiar o Senado era coisa muito difícil, porém, dou um retrocesso para agradecer aos Senadores da época, pela aprovação por unanimidade, dos Projetos Legislativos de nºs. 01/07, 3299/08 e 4434/08, Projetos estes, que irão beneficiar uma classe que está sendo exterminada pelo governo federal. Estou falando dos aposentados e pensionistas do RGPS, que recebem acima de um salário mínimo.

Nesse Senado também, foi aprovada a MP 475, que extinguia o lamentável fator previdenciário, cuja finalidade da sua criação no governo de FHC, foi a de evitar aposentadorias precoces, com a alegação de que economizaria para a Previdência, R$1 bilhão de reais por ano. Só que essa “- economia”- gerou um prejuízo de 40% para os homens e de 50% para as mulheres, no ato da concessão do benefício. Está feito o elogio.

Voltemos agora às cobranças:

- Em 2006, o Congresso Nacional (Câmara e Senado), aprovou 16,67% para o salário mínimo, extensivo aos aposentados e pensionistas que recebiam acima de um salário mínimo. O Presidente Luiz Inácio, aquele que foi o pior Presidente para a nossa classe, vetou o PLV 18/06 e somente nos concedeu 5,01%. A grita foi geral e as promessas de derrubada do veto foram insistentes. Já se passaram cinco anos e o Senado esqueceu. Nós perdemos pouco mais de 9,0% e não vamos esquecer nunca!

- Em 2010, o Senado aprovou a MP 475, que tratava do reajuste do salário mínimo, e a enviou para a Câmara. Numa jogada de mestre, o Deputado Fernando Coruja, embutiu e conseguiu aprovação pelos Deputados, uma emenda que extinguia o execrável fator previdenciário a partir de 1º de janeiro de 2011, até dando certa comodidade para ajustes das contas públicas.

A MP voltou para o Senado e lá, novamente foi aprovada e encaminhada para sansão ou veto do Presidente da República.

Após uma longa sessão de tortura, o Presidente Luiz Inácio, esperou uma oportunidade propícia para aplicar mais um golpe de covardia contra os aposentados, pensionistas e trabalhadores. Na véspera da abertura da copa do mundo, época em que todas as atenções estavam voltadas para esse evento mundial, praticou o que ele mais gostava de fazer, ou seja, maltratar os “velhinhos”, sem nenhuma contemplação e respeito aos trabalhadores da iniciativa privada, aos aposentados e pensionistas e ao Congresso Nacional, que aprovou a MP, VETOU a derrubada do fator previdenciário e arbitrou o reajuste dos aposentados e pensionistas, em um percentual menor do que o aplicado ao salário mínimo, defasando ainda mais a nossa já minguada renda.

Vozes inflamadas foram levantadas. O Senador Paulo Paim garantia que entraria imediatamente com um requerimento junto ao Congresso Nacional para a derrubada do veto. Com ele, outros Senadores também engrossaram a voz, prometendo o mesmo. Estávamos em período eleitoral.

Isto tão apenas afetaria o RGPS – Urbano, e a alegação do ex-presidente Lula da Silva para seu veto era de falta de verbas (?). Uma sandice; pois quando implantado o fator, a carga das contribuições à Previdência Social não foi reduzida; e agora ainda nos deparamos com superávits sucessivos desse sub-Regime (Urbano): R$ 9,0 bilhões em 2010, e mais de R$ 3,1 bilhões só nos primeiros três meses deste ano, período este onde a arrecadação previdenciária não é das melhores. Afinal, o que o Estado tem contra 8,4 milhões de aposentados do RGPS que recebem acima do mínimo; ou seja, um em cada quatro aposentados ou pensionistas brasileiros que não podem fazer jus à paridade de aumentos reais como concedido ao piso previdenciário (correção + variação do PIB)? Por que ainda nesse Regime; onde hoje existe e sempre existiu o maior número de contribuintes para Seguridade Social– e que engloba a Saúde Pública, além da Previdência deva haver o descalabro do fator previdenciário? Tal fator, e saiba V.Exa., obrigava a um homem trabalhar até os 62,5 anos de idade e contribuir por 35 anos para que não deprecie seus benefícios. Tal penalização, e sob a justificativa de não se dar precocidade aos benefícios não existem nem na Europa onde a expectativa de vida supera 80/81 anos e aqui sequer chegamos a 73 anos em média.

As eleições passaram, eles foram eleitos e a derrubada do veto foi por eles deletada. Claro, não mais precisavam dos “velhinhos” e dos trabalhadores, pois, já tinham conseguido a reeleição que queriam.

INAUGURANDO A OUVIDORIA:

Em nome de 8,4 milhões de aposentados e pensionistas e de 40 milhões de trabalhadores, futuros aposentados, eu EXIJO o respeito que a classe merece: Que o Presidente do Senado Federal, convoque o Congresso Nacional e coloque em votação em plenário, para todo o Brasil tomar conhecimento, a derrubada dos vetos do PLV 18/06 e da MP 475 (Emenda do fator previdenciário).

Justifico a minha exigência, por ser um cidadão brasileiro, que está cansado de ver esse Senado Federal, aliás, o mais caro, e o mais inoperante do mundo, - e só trabalha de 3ª a 5ª-feira, - o mais submisso e o mais comprometido com os seus próprios projetos pessoais, capitular diante das suas obrigações e dos seus compromissos para com o país e para com o povo que o elege e o sustenta financeiramente pagando escorchantes impostos, trabalhando cinco meses por ano para só pagar imposto. Esperamos muito mais, principalmente, RESPEITO.

Fica aqui, o meu protesto e a minha sugestão para que essa Ouvidoria inicie as suas atividades, OUVINDO verdadeiramente a voz do povo.

Parabéns Senador Flexa Ribeiro pela investidura na função de Ouvidor Geral do Senado. Espero que o senhor não nos decepcione e desencave essas propostas dos vetos, cuja atitude muito irá contribuir para a democracia neste país.

Respeitosamente

Odoaldo Vasconcelos Passos
Aposentado/Belém-PA - 28/4/2011

http://www.companhiadosaposentados.blogspot.com/
http://www.movimentobrasildignidade.blogspot.com/
http://www.aposentadosolteoverbo.org/

Brasil Dignidade

CHAMADO AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA

A charge mostra claramente a forma como o Congresso Nacional - com raras exceções de alguns de seus membros - tem agido. Infelizmente, os poucos que lá estão, realmente podem ser considerados " dignos representantes do povo" e em seu nome e interesses atuam.

”Aquele que não se solidariza ao seu irmão, é indigno de si mesmo”. MC

Amigos leitores,

Torna-se cada vez mais evidente a falta de solidariedade entre os que se parecem e pensam humanos. Esta minha asserção deve-se ao fato de que uma simples Petição, com o objetivo de que sejam levados ao plenário do Congresso Nacional, para votação, os Projetos de Leis-PL’s em benefício dos aposentados engavetados pelos senhores deputados (provavelmente por determinação do Poder Executivo) e previamente aprovados pelo Senado da República, recebeu até agora
pouquíssimas assinaturas.

Pois bem: considerando o número não só de aposentados (mais de oito milhões): interessados diretos, mas de toda a massa de trabalhadores filiados ao RGPS, as assinaturas até agora, se encontram pouco acima das mil e setecentas – número este inexpressivo para o que se necessita.

Ressalte-se que a Câmara Federal está descumprindo a Legislação vigente e acima e além, a própria Constituição Federal que determina esses tipos de PLs sejam votados em Regime de Urgência.

Agora, amigos leitores:
NÃO ASSINAR ESTA PETIÇÃO INDICADA na matéria:

http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=41207 (ao final da mesma) é inqualificável positivamente.

LEIAM E ASSINEM, POIS MORALMENTE TÊM O DEVER DE EXERCEREM SEUS DIREITOS DE CIDADÃOS.

Hoje são eles, os aposentados. Amanhã, serão vocês- se viverem o suficiente para se aposentarem .
Portanto, peço-lhes que deixem de lado o egoismo, atuem como cidadãos e sentir-se-ão bem PRATICANDO O BEM.

Atenção, amigos leitores: ao final da matéria indicada-repito- encontrarão o site no qual está a referida
petição.
SÃO NECESSÁRIAS MILHÕES DE ASSINATURAS PARA PRESSIONAR UM CONGRESSO INOPERANTE A AGIR.

Lembrem-se: eles foram eleitos para representar o povo: nós. Todavia, na verdade, a grande maioria REPRESENTA A SI MESMA.

Ora, tendo em vista que o Congresso Nacional brasileiro é, repito novamente: o mais caro do mundo – e pagos os salários de seus membros com os dinheiros dos cidadãos, eles não estarão fazendo favor algum para nós, mas cumprindo um dever – e fora do prazo legal e moralmente aceitável.

ACORDA, POVO BRASILEIRO: ACORDA ENQUANTO HÁ TEMPO!
Quem não exerce seus direitos, poderá vir a perdê-los quando menos espera.

Mirna Cavalcanti de Albuquerque Rio de Janeiro, 26 de abril de 2011

MANIFESTO À MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS FEDERAIS


Brasil Dignidade

Belém-PA, 26 de abril de 2011.

Ao

Excelentíssimo Senhor

MARCO MAIA

DD Presidente da Câmara Federal

Brasília-DF

Senhor Presidente,

A Constituição reza que a República Federativa do Brasil é composta de três Poderes independentes: Executivo, Legislativo e Judiciário.

Para a nossa decepção, o Legislativo não está se deixando respeitar e está prejudicando oito milhões e quinhentos mil aposentados e pensionistas e mais de quarenta milhões de trabalhadores da ativa, futuros aposentados.

Tramitam nessa Casa Legislativa, os PL’s 01/07, 3299/08 e 4434/08, já aprovados pelo Senado Federal, e prontos para votação em plenário, porém, engavetados há 3 anos por ordem do governo federal.

Para nós eleitores, responsáveis pela eleição dos senhores, é inconcebível aceitar tanto descaso por parte de quem foi eleito para cuidar dos interesses do povo, e não para se submeter às ordens do Poder Central. Este não é o papel daquela que se diz a Casa do povo. Isto, além de lamentável, é vergonhoso para uma Instituição que custa tão caro aos contribuintes e que deveria lhe dar o retorno merecido, através de trabalho sério em favor da população.

O governo não quer que esses Projetos sejam aprovados, portanto os obstrui. Os senhores aceitam as ordens pacificamente, se desrespeitando como Poder independente. Quando é que vamos ver este país caminhar com dignidade?

O senhor que já foi metalúrgico, com certeza participou de inúmeras manifestações contra os governos da época, buscando melhorias para a classe trabalhadora, inclusive para os aposentados e pensionistas do RGPS. Hoje, fazendo parte do governo, pois é do Partido da situação, será que já se esqueceu dos velhos tempos?
Atente bem senhor Presidente Marco Maia, a situação dos aposentados e pensionistas é das mais precárias. A cada ano que passa, estamos caminhando para terminar os nossos dias na mais completa miséria. Eu lhe pergunto, isto é justo? Foi para isto que contribuímos durante 35 anos de trabalho?

Senhor Presidente, faça valer a independência dessa Casa e libere para votação em plenário os Projetos em questão o mais rápido possível, a fim de que possamos ter o desfecho desta situação tão degradante.

Esperando que o Senhor cumpra o papel para o qual foi eleito, que é o de legislar a favor do povo, fico no aguardo de uma resposta que possa resgatar a dignidade de, em primeiro lugar, dessa Casa Legislativa, que no momento só envergonha a sua história, e em segundo lugar, dos aposentados, pensionistas e trabalhadores do Brasil.

Respeitosamente

Odoaldo Vasconcelos Passos

Aposentado/Belém-PA

http://aposentadosolteoverbo.org/
http://companhiadosaposentados.blogspot.com/
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Brasil Dignidade

AO DEPUTADO CARLILE PEDROSA - PSDB

Brasil Dignidade

São Paulo, 25 de abril de 2011.

Ao
Gabinete do Deputado Carlaile Pedrosa
C/C Senadores Álvaro Dias
Aécio Neves
Mario Couto
Aloysio Nunes Ferreira

POSIÇÃO DE UM PARTIDO FRENTE A GRANDE PARTE DA CLASSE MÉDIA

Prezado Deputado

Pelo informe abaixo, e despachado automaticamente pelo serviço de informações da Câmara dos Deputados, não só eu, mas provavelmente milhares de pessoas são alertadas da entrada de mais uma apresentação de requerimento para que o PL 4434/08 tramite em plenário e receba derradeira decisão na Casa Legislativa em que V.Exa. atua; posto que já tenha sido aprovado pelo Senado em 2008.

Com todo respeito; tal qual V.Exa. fez, já foram feitos dúzias de requerimentos iguais ao vosso e absolutamente nada aconteceu; aliás por força de um regulamento esdrúxulo da Casa todos os requerimentos em questão sequer foram analisados, pois a cada dois anos, quando da troca de Presidência da Casa, são “automaticamente arquivados” . Ou seja, algo “para inglês ver”.

Efetivamente o maior representante de seu Partido, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, recentemente escreveu artigo em que o PSDB deveria atentar mais para a classe média, a emergente e não se apegar ao discurso populista, esse seria o bom entendimento da questão. Portanto o PL que V.Exa. suscita apreciar, nasceu de iniciativa do Senador Paulo Paim, em meados de 2003 e está obstado na Câmara pela base governista.

QUAL A RELAÇÃO DO ‘DISCURSO’ DE FHC E ESTA QUESTÃO?

São quase nove milhões de aposentados (e famílias) que seriam afetados pela questão. Cerca de 500 mil, aproximadamente recebem hoje o salário mínimo, mas quando se aposentaram recebiam mais do que isso e foram caindo para a ‘vala comum’ em razão dos reajustes diferenciados concedidos dentro do RGPS; onde a questão seletividade de índices é absurda. Este Movimento, tal qual outros de caráter eminentemente civil, tentou e esforçou-se em chamar à atenção do candidato José Serra para a questão dos aposentados pelo RGPS – atualmente 8,4 milhões auferem acima do piso previdenciário e não são contemplados com repasses condizentes da evolução ou crescimento real da economia; aliás como ocorre em qualquer regime previdenciário descente mundo afora. Vale lembrar que TODOS são ex-contribuintes, notadamente oriundos do sub-regime RGPS – Urbano, e onde se situam 18,5 milhões de ex-contribuintes; não havendo ali ASSISTIDOS (sem nexo ou prévia contrapartida contributiva), como ocorre no sub-regime RGPS-Rural, que concentra 8,3 milhões de beneficiados dos quais apenas 15 mil foram contribuintes do INSS. Nem preciso estender-me que toda falácia imatura e irresponsável sobre o déficit do RGPS concentra-se pelo resultado que o sub-regime Rural propicia, pois o Urbano até saldo previdenciário positivo apresenta. Não vemos nenhuma atenção séria de qualquer partido para essa injusta questão.

Chamamos também à atenção para os trabalhadores e contribuintes ora em vias de se aposentar e drasticamente prejudicados pelo roubo que representa o fator previdenciário, fruto de uma reforma previdenciária que apenas deixou vícios na transformação do que era público em passar para o privado (bancos). Uma farsa indômita do clientelismo que lamentavelmente invadiu o segundo mandato de FHC. Falávamos de milhões de famílias já atingidas e outras prestes a serem atingidas e sendo informadas da farsa que é a impostação midiática do déficit das contas da previdência e nem isso o vosso partido soube aproveitar.

Quero frisar que somos um Movimento responsável em seus atos e manifestações, sempre respeitosas e no firme intuito de colaborar com aqueles que aceitem nossos pontos de vista, estudos e demonstrativos, algo este que infelizmente o PSDB não faz por manifesta soberba. Cremos que haja necessidade de um “fator desestimulante” à precocidade da relação idade e início dos recebimentos dos proventos previdenciários; porém tal qual nos países em desenvolto estágio sócio–econômico, há de seguir parâmetros internos adequados como a efetiva expectativa de vida brasileira; a compensação tempo de contribuição (ou de trabalho) dentro de um contexto idade, mas não da forma tão vilipendiadora como o nosso fator previdenciário.

Apenas para ilustrar a V.Exas., nosso fator deixa de impetrar dano ao valor inicial quando um homem atinge 40 anos de contribuição e 60 anos de idade; ou 35 anos de contribuição e 62,5 anos de idade – tal qual na França a partir de 2013; porém lá a expectativa de vida é de 81 anos e a nossa de 73. Sem contar que o contribuinte possui Saúde Pública gratuita fundamentada nas mesmas contribuições que faz ao Orçamento da Seguridade Social de seu país. Posso citar inúmeros casos e exemplos, se desejarem.

Voltando ao caso brasileiro e em questão sobre os referidos Projetos de Lei obstruídos e qual o papel do PSDB é esperado, afirmo-lhe que pessoalmente, não tenho dúvidas pelo retorno que obtermos através de nosso Movimento de que estes milhões de - contribuintes ou ex-contribuintes do RGPS, e que se preparam para viver ou já vivem na vida pós-laboral com um padrão de rendimento da ordem de dois a seis salários mínimos; # contribuintes a décadas ( e não assistidos); # e que de acordo com o PNAD possuem nível de alfabetização médio bem considerável e bem acima da média nacional; # padrão de vida estabelecido (casa própria / eletrodomésticos / automóvel /filhos / netos) e que representam cerca de 13 milhões de brasileiros aproximadamente, entre aposentados (ex-contribuintes) prejudicados pelos pífios reajustes; e/ou ainda contribuintes a cumprir “jornada extra” em razão do fator previdenciário, - seriam uma grande mola a se criar causa ao vosso partido que me parece uma nau sem beira e nem eira. Porém não há de ser a nau dos insensatos.

Importante - segundo o Instituto Datafolha, a classe C formada por famílias com renda entre três e dez salários mínimos, manifesta que aproximadamente 31% têm notada preferencia pelo partido PT; cabendo ao PSDB apenas 7%; e aos demais partidos 13%. Os restantes 49% não tem manifestação partidária alguma.

Mister ainda colocar, que na configuração desta classe sócio-econômica se pregoa um erro cabal e contraditório da sua origem. Afirma-se aos quatro cantos que a criação de tal classe é fruto da ação do Governo Lula em termos de elevação de renda. É verdade; como é verdade também que boa parte desta legião é fruto da política de redução de renda real aos dependes do RGPS iniciada no Governo FHC. Desde 1998, os aposentados perderam 50% aproximadamente em paridade ao salário mínimo e tão somente no governo Lula isto foi de 32%. Há mais ainda e que a vã filosofia dentro do PSDB não permite compreender; estes, que hoje representam 8,4 milhões de famílias têm conjurados que em 2012 poderão perder mais 7,5%; e tem plena e enorme consciência ano a ano da queda real de suas aposentadorias além delas dependerem mais para o seu sustento, na medida em que a idade avança.

Os cidadãos supracitados a V.Exa. são minimamente estimados em face do boletins da Previdência, e poderá conhecer mais sobre nossos estudos na web ou www.movimentobrasildignidade.blogspot.com; ou ainda pesquisando, também na web pelo nome do signatário. Peço-lhe não entender estes brasileiros como apenas eleitores mais sim como ‘chefes de famílias’ e estará assim falando de mais de ¼ do eleitorado brasileiro. Sem contar, que atualmente existem pouco mais de 40 milhões de contribuintes ao RGPS; - regime este que aguarda ser defendido contra a dilapidação ostensiva que ocorre através de renúncias em substituição a que seriam renúncias fiscais; a mais grotesca das declarações da própria Previdência que exprime em seu relatório “R$ 40 BILHÕES POR ANOS EM SONEGAÇÕES VISÍVEIS”. Visíveis? - Imaginam-se as invisíveis! Regras obtusas e desvairadas permitindo abusos e absurdos como pensões sem cumprimento de carências etc..

FHC fez o discurso certo a quem tem ouvidos para ouvir; mas denota-se que todos querem falar. Não impera e nem se atina pela voz da razão.

Mas onde está o ponto de confronto, aquele do embate político para que a oposição renasça das cinzas?
- V.Exa. deu um passo importantíssimo.

Todos os brasileiros afligidos pela questão suscitada aguardam a última votação de três projetos de lei. Todos já aprovados pelo Senado; a saber: PL 4434/08; PL 3299/08 – fim do fator previdenciário (ao qual se poderia propor a fórmula 95/85) antes que o Executivo o faça; e o PL 01/07 – que de imediato cessa as perdas dos aposentados que recebem acima de um salário mínimo e que para o próximo ano já está prevista em 7,5% - lembrando que isto atingirá 8,4 milhões de ex-contribuintes.

Prezado deputado, e demais parlamentares, se isto não for base de trabalho ou causa para um partido político por certo poucas ou raras causas V.Exas. encontrarão. Resta-nos colocar que deputados de vossa legenda, e que votaram contra o fim do fator em 2010 não foram reeleitos em razão de larga campanha empreendida pelas centrais sindicais; enquanto que os da base do governo que também votaram da mesma forma, na imensa maioria foram reeleitos, pois não estavam inseridos na mesma campanha negativa sindical e da web.

Certamente; sua solicitação à Mesa da Câmara, e como tantas outras provavelmente não será atendida. Qual providência tomará? E o vosso partido possui alguma estratégia? V.Exa. está investido de mandato popular; e apregoa ainda o regimento interno da Câmara que Projetos de Lei de alcance e tema tratado na Constituição, tal qual Previdência, devem ser priorizados. A Mesa não atende e continua a ignorar a todos os apelos nesse sentido dos representantes do povo e da própria sociedade. É inaceitável; em um país civilizado; como já vivi, e representado o nosso, no mínimo, a Suprema Corte afastaria os Membros dessa Mesa por infringir e obstar o estado de direito de cidadãos interessados; naquilo que é o meu e de milhões, além do seu que nos representou em seu pedido ora formalizado.

Do vosso partido, não há o que esperar. Cabe a V.Exas. mudar o jogo. A contundente visão destes aposentados e afetados pelo fator previdenciário foi de o PSDB não foi derrotado nas ultimas eleições, ele perdeu sozinho pela notável incompetência em não pautar-se pelos reais problemas que afligem a sociedade e a classe média a qual o ex-presidente FHC bem se manifestou. A Previdência é um deles. E se Lula já tomou tal discurso e criticou, tenham absoluta fidúcia de que FHC ‘acertou na mosca’. Na campanha foram omissos, alheios em completo aos interesses dos aposentados e trabalhadores do RGPS; assim sendo agiram em consonância ao que a base governista desejava. Perderam ai milhões de votos. Tem a oportunidade de reconstruir uma nova base; mas farão isso?

Vejo por sua atitude, que age e pensa de maneira diferente, o que nos agrada; porém a pergunta fica: - “qual o passo seguinte se em 30 dias V.Exa. não for atendido em seu requerimento”? “O que exigirá da sua liderança partidária”?

Agradeço sua atenção e permita-me pedir-lhe, que da mesma forma como fez o requerimento ao PL 4434/08, repita a operação no PL 01/07, e no PL 3299/08; mas prezado Deputado exija a tramitação; tome seus colegas, e de qualquer partido, e que também fizeram tal requisição à Mesa Diretora e promovam tal exigência e se necessário for dispensem-se de mesuras e recorram ao que preciso for para forçar a tramitação; afinal estamos ou não numa democracia? A Mesa está acima da ordem constitucional?

Nosso Movimento ora colhe assinaturas para apresentação nas duas Casas Legislativas de uma Petição Pública, a se protocolar junto a Mesa de ambas. Junto com tal documento, entregaremos um estudo sobre a nossa visão dos Regimes Previdenciários brasileiros em seus aspectos analíticos e comparativos em analogia a outros países que nos mereçam crédito por respeitáveis e razoáveis políticas sociais.

Agradeceria se V.Exas. levasse esta mensagem à direção de vosso partido e quiçá ao ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso . Colocamo-nos, a disposição de V.Exas.; aliás como sempre em sem nenhuma resposta.

Respeitosamente e no aguardo de retorno.

Oswaldo Colombo Filho
Economista - Membro Fundador
www.MovimentoBrasilDignidade.blogspot.com



De: tramitacao@camara.gov.br [mailto:tramitacao@camara.gov.br]
Enviada em: quinta-feira, 21 de abril de 2011 05:30

Assunto: Boletim Acompanhamento de Proposições


Acompanhamento de Proposições
Brasília, quinta-feira, 21 de abril de 2011


Prezado(a) OSWALDO COLOMBO FILHO ,
Informamos que as proposições abaixo sofreram movimentações.

o PL-04434/2008 - Dispõe sobre o reajuste dos benefícios mantidos pelo regime geral de previdência social e o índice de correção previdenciária.
- 20/04/2011 Apresentação do Requerimento de Inclusão na Ordem do Dia n. 1372/2011, pelo Deputado Carlaile Pedrosa (PSDB-MG), que: "Requer inclusão na Ordem do Dia do PL Nº 4434 de 2008".


Para alteração de opções de recebimento, cancelamento ou suspensão deste serviço,clique aqui.

SACOLAS PLÁSTICAS x APOSENTADORIAS

DO SITE DE CLÁUDIO HUMBERTO/BRONCA GERAL

25/04/2011 | 11:16

Prezado CH, a proibição do uso de sacolas plasticas em Supermercados é mais uma aberração do atual "governo da guerrilheira" e porque não as proibiram suas produções?Em vez disso, porque não pensar em corrigir os benefícios que os atuais aposentados, que contribuiram para o INSS com mais de 1 e até 20 salários-mínimos, recebiam na data da aposentadoria? Continuando essa "política de desvios de verbas" os aposentados de hoje e trabalhadores aposentados do amanhã, em breve, irão receber somente 1 salário=mínimo e até mesmo aqueles que nunca contribuiram e contribuirão (trabalhadores). Pergunto: qual a vantagem em contribuir com mais de 1 salário-mínimo para o INSS?


Antônio Simões dos Reis Sobrinho
Indaiatuba - SP

FHC e LULA

Os dois se merecem, FHC cria o fator previdenciário em 1999 que retira de quem vai se aposentar 40% do benefício. Durante seus 8 anos de governo não teve nenhuma consideração com os aposentados e pensionistas da Previdência Social. Não adianta dizer bobagens para a classe média no intuito de dar uma de bonzinho, nós já vimos esse filme.

FHC escanteou os funcionários públicos, maltratou aposentados e pensionistas da Previdência Social, para não ser injusto o seu único mérito,com elevado sacrifício da população foi a contenção da inflação, mesmo assim os trabalhadores e os aposentados não obtiveram quase nada em matéria de benefícios.

Quanto a Lula da Silva que dizia que vinha para mudar as injustiças praticadas contra aposentados e pensionistas, fez muito pior que FHC, no seu tempo de governante também 8 anos, retirou dos aposentados 42,36%, chegando a ser 59,24% a mais que FHC.

No governo Lula, foi criado o Estatuto do Idoso, lei Nº 10.741 de 03 de outubro de 2003, que não foi cumprida pelo então Presidente , logo se conclui que ambos os governos se merecem, os dois praticaram maldades contra os aposentados e pensionistas.

O Estatuto do Idoso no seu artigo 4º diz: “ nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação violência, crueldade ou opressão, e todo atentado a seus direitos, por ação ou omissão será punido na forma da lei”.

Considerando as atitudes dos dois governos, um criando o fator previdenciário e o outro não respeitando o Estatuto do Idoso assinado por ele (Lula), como se pode absolver um e condenar outro?

O primeiro foi cruel e insensível com seu povo e o outro mais ainda, pois disse ter vindo para mudar mas praticou quase um genocício contra velhos indefesos que muito contribuíram para a grandeza do Brasil.

Fala sério FHC ! fala sério Lula da Silva !

PS: FHC retirou dos aposentados e pensionistas da Previdência em 8 anos 26,60 %
LULA retirou dos aposentados e pensionistas da Previdência em 8 anos 42,36 %
PERDAS total nos dois governos 68,96 %


Brasília, 21 de abril de 2011

Gilberto Soares Clemente
Contador/ Jornalista/ Conselheiro da Previdência no DF.

R$250 MIL POR MÊS, É QUANTO CUSTA CADA DEPUTADO FEDERAL



Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores,

Enquanto sustentamos essa corja que nada faz para justificar tamanho desperdício, o governo insiste em matar à míngua os aposentados e pensionistas, impedindo que essa Câmara tão dispendiosa aos contribuintes, coloque na pauta para votação em plenário, os Projetos de Lei 01/07, 3299/08 e 4434/08, lá engavetados há 3 anos, por ordem do governo. E o pior é que eles obedecem tal ordem, sem se darem conta de que os Poderes, pela Constituição Federal, são independentes.

Em nenhum momento, se viu o governo reclamar dos custos exorbitantes da Câmara Federal. Nesse caso, para ele, o governo, os Poderes são independentes. Quanta hipocrisia!

Ditos Projetos de Lei, representam a libertação das amarras impostas pelo governo federal aos aposentados e pensionistas, que a cada ano, têm os seus rendimentos absurdamente surrupiados.

É preciso que os aposentados, pensionistas e trabalhadores, futuros aposentados, que recebem seus benefícios acima de um salário mínimo, tomem consciência desta calamitosa situação e comecem a lutar para evitar esse genocídio.

Odoaldo Vasconcelos Passos 20/4/2011
Aposentado indignado

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Brasil Dignidade





Deu no Site: Tribuna da Imprensa – Faz sucesso na internet a lista dos gastos mensais com cada deputado federal. Chegam a R$ 250 mil por mês. Você sabia?
19, abril, 2011 asov 24 comentários
http://www.tribunadaimprensa.com.br

Em São Paulo, mais de um milhão de eleitores votaram no Tiririca apenas por gozação, o que nada tem a ver com a política, e fizeram-no apenas para ironizar a realidade brasileira e demonstrar seu desprezo pelas autoridades. No Rio, mais de 200 mil eleitores votaram em Romário, em homenagem a seu passado de futebolista, o que também nada tem a ver com a política. Idem, idem, no que diz respeito a Popó, pelo seu empenho nos ringues.
Esse fenômeno se espalha pelo país inteiro, no Ceará já elegeram uma prostituta como deputada estadual, e por aí vamos. Antigamente, quando não havia a urna eletrônica, votamos no rinoceronte “Cacareco”, no bode “Cheiroso” e no macacão “Tião”. Mesmo assim, os políticos profissionais não se emendam. Custam cada vez caro à nação. E o que dão em troca? Confira os custos diretos (não estão computados os custos indiretos) e veja se isso tem justificativa. É desalentador:

Salário: R$ 26.700,00
Ajuda de Custo: R$ 35.053,00
Auxilio Moradia: R$ 3.000,00
Auxilio Gabinete: R$ 60.000,00
Despesa médica pessoal e familiar: ilimitada e internacional
Assistência: livre escolha de médicos, dentistas e clínicas
Telefone Celular: gastos ilimitados
Bônus anual: dois salários adicionais = R$ 53.400,00
Passagens e estadia: uma por semana, de ida e volta
Reuniões no exterior: dois congressos ou o equivalente todo ano
Custo médio mensal: R$ 250.000,00
Aposentadoria: depois de oito anos
Fonte de custeio: NOSSO BOLSO!!!!!!

Os senadores gastam ainda mais, porque cada um dele tem um carro oficial de luxo à disposição. E é melhor nem tocar no assunto, porque os deputados podem se revoltar e exigir auxílio-condução. Além dos congressistas, nossos impostos sustentam também os deputados estaduais. vereadores, prefeitos, governadores, a presidente, seus vices, e por aí em diante.
Por isso, Ao final da mensagem sobre os custos dos deputados, os autores desse e-mail perguntam: “Dá para chamar o Tiririca de palhaço? Pense bem: quem é o palhaço?”

A INACREDITÁVEL PREOCUPAÇÃO E AÇÕES ZELOSAS DOS NOSSOS PARLAMENTARES

Brasil Dignidade

Inacreditável!

Será que devemos nos curvar a tamanho zelo e competência desses que trabalham três dias (quando trabalham. . . ) pelos 190 milhões de otários que lhes sustentam ricamente?

Vergonha e ignorância despudorada.

E se você tinha alguma dúvida de que no Congresso Nacional ninguém se preocupa com a imagem do Legislativo, agora não tenha mais!

Criada a Comissão para avaliar se os brasileiros estão preparados para um “tsunami” na Câmara dos Deputados, e notem, nem mesmo as autoridades dos países mais próximos dos locais onde os sábios deputados brasileiros julgam possíveis epicentros de um tremor (probabilidades remotíssimas), tiveram tanta preocupação quanto os nossos pródigos que acumulam sem votar projetos de lei de grande interesse à nação: - aos aposentados; aos trabalhadores; à educação; à saúde pública; ao combate da violência etc..

Só a ignorância aceita e a indiferença tolera o reinado da mediocridade.
José de Alencar

Esta chegando a hora de você se decidir:

Continuar aceitando a ignorância e a mediocridade, ou reagir.

Brasildignidade@gmail.com

JORNAL DA COBAP

Saiu mais uma edição do órgão representativo da Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas de número 8 em Março de 2011.

Mantém o periódico o mesmo tom triunfalista de quem procura fazer das derrotas, vitórias. Se isto fosse válido, a COBAP já teria amealhado o diploma de maior vitoriosa do mundo. A verdade, porém, é que os aposentados continuam amargando derrotas, precisamente naquilo que constitui o principal objetivo de sua luta, ou seja, Fator Previdenciário e demais matérias de seu interesse engavetadas no Congresso Nacional.

O jornal consome as páginas 4 e 5 de sua edição de março para celebrar a vitória de seu atual presidente como candidato único à reeleição. Este fato, em si, representa uma vitória? Não teria sido mais válido gastar toda a edição de Março para celebrar a queda definitiva do Fator Previdenciário? Esta seria uma vitória e valeria não só uma, mas várias reeleições consecutivas.

Na página um o jornal arranja um PAI para os aposentados, Paulo Paim, com cara de palhaço, em meio a um bloco carnavalesco. TÁ DANADO! Mais esta, agora somos filhos de palhaço e não tarda seremos também netos, bisnetos e tataranetos desta estirpe de palhaços. Ai de nós aposentados se não tivéssemos um PAI VERDADEIRO, o do CÉU. Estes pais adotivos só querem nossos votos. Bobo é quem acredita nestes pais da moita! Também o senhor Ministro da Saúde Padilha anda contabilizando apoio do Warley por remédios gratuitos que datam do tempo de José Serra como Ministro da Saúde a dez anos.

Mas nosso jornal continua contando vitórias. Na página 6, mil aposentados ARRANCAM LÁGRIMAS do PAI. Fizeram uma força danada, mas arrancaram porque os olhos do PAI não choram fácil não e, além do mais, enxugaram depressa porque as lágrimas eram de carnaval.

Duas carpideiras, na página 7, lamentavam o chute no traseiro, mas outras duas, às escondidas, se riam da safadagem do pai e da mãe dos pobres, os do combate à miséria.

E por ai vai avançando nosso eufórico jornal. Na página 2 nosso presidente com aquele olhar de quem está fazendo pontaria e aquele sorriso enigmático de Monaliza, garante que, um dia será pelo menos AVÔ dos aposentados. Estamos sendo disputados por uma equipe de bastardos que cobiçam nossa orfandade.

PAI NOSSO QUE ESTAIS NOS CÉUS LIVRAI-NOS DOS ESTUPRADORES DE NOSSA ORIGEM DIVINA.

José Cândido de Castro
Abril de 2011

PENSÃO A PARTIR DE UMA SÓ CONTRIBUIÇÃO DEVE ACABAR

Pensão a partir de uma só contribuição deve acabar
Facilidade existe porque lei, que só é rigorosa com aposentadoria, ainda não exige carência
Rio - O INSS estuda um meio de reduzir os efeitos de brecha legal na concessão de pensão por morte: apenas uma contribuição pode ser suficiente para que alguém se torne pensionista. Hoje, não há carência para que uma pessoa receba pensão como há para o auxílio-doença, por exemplo. Assim, é possível que alguém se torne pensionista vitalício — recebendo benefício até morrer — a partir de uma única contribuição ao sistema de um outro segurado.

É um contraponto preocupante e considerado injusto quando se compara com a concessão de aposentadorias por idade ou tempo de contribuição. Enquanto uma pessoa é submetida à média salarial e ao fator previdenciário para se aposentar e tem que contribuir entre 15 e 35 anos, uma outra consegue obter o teto (R$ 3.689,66) como pensionista sem nunca ter contribuído para o INSS. Entre as propostas, está a instituição de carência de 12 meses.

O assunto foi debatido em seminário organizado pelo Ministério da Previdência. Técnicos teriam identificado centenas de benefícios concedidos a pessoas que nunca contribuíram, mas, com um único recolhimento ao INSS feito no mês da morte do segurado original, herdaram a pensão. A Lei nº 8.213/1991 eliminou a carência (tempo mínimo de contribuição). Assim, basta recolher uma só vez ou um pouco mais para garantir o benefício. Não chega a ser fraude, porque é procedimento permitido por lei, mas o que se questiona é a injustiça na concessão.

Em caso levantado pela Previdência, dona de casa com doença grave (ou parente dela) teria pago contribuição única de R$ 739,73 (20% do teto) no mês de sua morte. O marido deu entrada na pensão e agora recebe o teto.

Previdência estuda carência de um ano

Entre as regras em discussão, está a imposição de carência de 12 meses, no mínimo, para a pensão.Também se pensa em mudar o cálculo para evitar o pagamento integral, pelo teto. Para o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Marcelo Abi-Ramia Caetano, não há prova de que há fraude, mas uma brecha. “Se você tem o direito, basta ter uma contribuição. A legislação brasileira é bem diferente. Além desse aspecto, não se tem período mínimo de casamento para conceder a pensão por morte, não se varia o tempo de concessão do benefício com a idade do pensionista, que pode ser jovem e acumular aposentadoria com pensão sem tempo limite ou redutor”, destaca o especialista.

CARTA AO PRESIDENTE DA CÂMARA

Rio de Janeiro, 18 de Abril de 2011


Ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Federal
Deputado Marco Aurélio Spall Maia



Excelentíssimo Senhor Deputado Marcos Maia, veja bem, com a aproximação do Dia das Mães que naturalmente se comemora no segundo Domingo de Maio de todos os anos e que podemos considerar como a primeira data comemorativa mais importante de nossas vidas, pois no meu entender, a segunda data comemorativa mais importante é o dia 25 de Dezembro que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo o filho do criador do mundo e que também é filho da Mãe.


Diante da proximidade do dia 08/05/2011 (segundo domingo de Maio) que será comemorado o dia das Mães, é notório que todos os Brasileiros (as) são filhos da Mãe como Vossa Excelência, Mães essas, que são consideradas sublimes nesse pedaço de terra chamado Brasil repleto de distorções e desigualdades que as fazem sofrerem muito.

Entretanto, Excelentíssimo Senhor Deputado Marco Maia, tomando como base que Vossa Excelência é filho da Mãe como todos os Brasileiros, as aposentadas e pensionistas do RGPS que ganham seus vencimentos acima do piso nacional e que são Mães como a sua e que nós temos a obrigação de eternizar-las como Mães GUERREIRAS, estão clamando a todos os Deputados Federais e principalmente a Vossa Excelência que está como Presidente da Câmara, que tenham um pouco de sensibilidade e acabem com as injustiças impostas pelos Ex-Presidentes FHC do PSDB e LULA do PT, a todos os Trabalhadores na ativa da iniciativa privada que estão prestes a se aposentarem, todos os Aposentados e Pensionistas do RGPS que ganham seus proventos acima do piso Nacional, e coloquem em pauta para votação aberta os PLs. 01/07, 3299/08 e 4434/08, os quais, poderão trazer um pouco de dignidades a essa parcela da população se aprovados forem.

Excelentíssimo Senhor Deputado Marco Maia, durante toda a gestão do Deputado Michel Temer do PMDB como Presidente da Câmara, o mesmo seguiu rigorosamente as determinações do Executivo e manteve os PLs acima citados engavetados, no que me fez e a milhões de Brasileiros a nos sentirmos envergonhados e indignados com a funcionalidade do Legislativo, ou seja, o Legislativo entre outros fatos vergonhosos como é de vosso conhecimento, se mostra totalmente dependente do Executivo em todos os aspectos. Como não entendo muito de Política mais também não sou totalmente fechado a esse assunto, comungo com todos os Brasileiros que de acordo com a Constituição Brasileira, os três Poderes Oficiais do Brasil que são, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, deveriam ser totalmente independentes, mais o que se vê é exatamente o contrário, uma dependência escandalosa dos Poderes Legislativo e Judiciário ao Poder Executivo, e esse comportamento tem um adjetivo definido e criterioso que a maioria dos Brasileiros o ignora.

Portanto, Excelentíssimo Senhor Deputado Marco Maia, o momento é oportuno para um feito importante de sua parte que poderá ficar na história do País. Aproveitando o dia das Mães que se aproxima e pelo fato da Presidenta do Brasil Dilma Rousseff ser a primeira mulher a Governar o País e sendo ela Mãe também, talvez seja esse o momento mais propício para que Vossa Excelência leve em consideração a data 08/05/2011 (segundo domingo de maio) dia das Mães Brasileiras e dê de presente a essas GUERREIRAS do Brasil, a colocação em pauta dos PLs acima descritos para votação e que sejam aprovados, isso acontecendo, os Brasileiros em geral lhes serão eternamente gratos.

Excelentíssimo Senhor Deputado Marco Maia, muito embora Vossa excelência seja filiado ao Partido dos Trabalhadores – PT, que hoje é conhecido pelos aposentados e pensionistas do RGPS que ganham seus vencimentos acima do piso Nacional, como PARTIDO DOS TRAIDORES – PT. Quero acreditar que vosso comportamento será totalmente diferente do comportamento do Deputado Michel Temer quando Presidia a Câmara Federal, ou seja, fazia questão em comum acordo com o então Presidente Lula e seus aliados, de humilhar essa parcela da população quando o assunto era reivindicação de um reajuste digno e de tirarem da gaveta os PLs que sempre ficaram engavetados a mando da autoridade maior como estão mantidos até hoje.

Excelentíssimo Senhor Deputado Marco Maia, de frente para o exposto acima, e não sendo representante de nenhuma entidade que representam essa parcela da população ativa e inativa. Em nome de todos os Trabalhadores na ativa da iniciativa privada que poderão ser os aposentados de amanhã, de todos os Aposentados e pensionistas do RGPS que ganham seus vencimentos acima do piso Nacional, peço humildemente a Vossa Excelência que seja imparcial quanto ao assunto em questão e introduza nessa casa o verdadeiro funcionamento do Poder Legislativo sem aquelas barganhas vergonhosas e imorais do passado.

Com a certeza de que Vossa Excelência não deixará passar em branco essa página de sua vida e que estará escrevendo o seu nome num feito importante para o País.

Atenciosamente,

Reinaldo L. S. Lima

OPINIÃO AO JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO

São Paulo, 18 de abril de 2011.

Ao Jornal O Estado de S.Paulo.
Editoria

Prezados senhores permitam-me comentar acerca da matéria veiculada por vosso jornal e portal no dia 15 do corrente mês - “Regra de reajuste do mínimo é insustentável defendem economistas”.

Na verdade não se trata de regra qualquer, versa pela reposição à base salarial brasileira dos ganhos reais mensurados pelo crescimento do PIB, além da inflação medida pelo INPC –IBGE.

Disponhamos de conceitos básicos de sócio- economia e não de financistas que se altruam economistas - alguns participes e mencionados na referida matéria. Tais conceitos fundamentais versam pela dinâmica econômica e da qualidade de dados que os técnicos ou “economistas” dispuseram na matéria.

Ganhos de produtividade ou reais auferem à economia de um país o enriquecimento da nação; e que de forma justa através de políticas sócio econômicas adequadas, deve ser distribuído entre todos os seus entes. Não conceder este incremento real a rendimentos assalariados ou mesmo previdenciários significa privar parte da sociedade do merecimento a que tem direito pela contribuição dada no decorrer de todo processo econômico, seja produzindo ou consumindo. Se a balela ou justificativa contrária versar por repasse a inflação desta disposição, desde já o interlocutor nem merece crédito. Quando este suposto “choque”, atingir a folha de pagamentos e/ou os dispêndios previdenciários, os demais agentes competentes, e em tempo hábil teriam aplicado a contrapartida do aumento da produtividade (economia de escala, por exemplo) na composição de seus preços.

São movimentos antagônicos dentro da formação dos custos e preços. De um lado elevam-se nominalmente custos decorrentes da mão de obra empregada, enquanto que de outro, e em sentido contrário, a produtividade, escala de produção e ampliação da demanda por força de aumento da renda dos consumidores criam impacto real na apuração de resultados.

Prevalece o velho ditado:- “quem não tem competência que não se estabeleça”.
Trata-se de lei ou dinâmica tal qual uma ação gera uma reação que é dirigida ao Mercado. Este é soberano (mercado) e seu pendulo sempre aponta para menor inflexão na curva de demanda e oferta; ou seja, onde o preço mais competente e justo ao adquirente seja aceitável.

Esta vergonhosa choradeira já ultrapassa os limites da lógica, e do bom senso e não passa da prática vulgar de lobby - onde figuras como consultorias econômicas e economistas arranjados a diversas entidades soam em coro essa mesma cantilena, e que julgo que um Jornal da envergadura do “O Estado de S.Paulo” deva ter cuidados em participar.

Em outras palavras no momento de dinamizar e fazer a economia crescer; a classe menos privilegiada, em que pese a renda ou sustento previdenciário e com nula representação sindical (além de explorada politicamente) não fazem jus ao crescimento do “bolo, pois isto causaria mal estar geral”.

Isto não é uma vergonha ou absurdo; é imoral.

Cita a matéria que técnicos afirmaram que a Economia teve ganhos de produtividade de apenas 1,5% nos últimos anos. Quantos anos? Quem são os iluminados que afirmaram esse disparate? Sugiro respeitosamente que vosso jornal consulte as tabelas e registros estatísticos de produtividade mensurados pelo:- IPEA, FIESP, CNI e FGV.

Entre 2003 e 2010, e segundo a CNI a produtividade cresceu 29%. Pelo IBGE, o salário médio real em janeiro de 2011 foi de R$ 1.537,10; em fevereiro de 2002 era de R$ 1.396,62 → crescimento real de apenas 10%, e inferindo-se pelo crescimento da renda per capita no período foi de 57%; enquanto que o salário mínimo desde o plano REAL CRESCEU pouco mais de 80% em termos reais – descontando-se a inflação. Isto contribuiu e muito para a evolução e melhora do índice Gini, que mede a dispersão de renda produzindo um efeito tão noticiado que foi a ascensão sócio econômica de mais de 20 milhões de brasileiros ampliando assim o conceito de classe média consumidora – efeito cabal no desenvolvimento de um mercado interno mais forte. Não é este o objetivo de evolução econômica e social?

Torna-se patente a estranhezas das colocações dos “neoliberais” desde a seletividade na distribuição de riqueza e na incompressível forma de análise; - realmente esdrúxula e com considerações limitadas a um senso de primariedade que não passaria do primeiro ano de um bom Curso Superior de Economia. Poderia me valer e contestar com muita facilidade as alusões ali dispostas de comparações com outros países onde estes “hipotéticos técnicos” (lobistas) se valem de meias verdades.

* * *
"A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos seus príncipes." - Adam Smith, - e nem isto aprenderam ou esquecem para defender especulativamente outros interesses.

Guido Mantega é um exemplo patético ao afirmar na matéria em questão que para cada R$ 1,00 de aumento ao salário mínimo o governo dispenderá R$ 300 milhões? Onde na Previdência, no RGPS? O salário mínimo de longe deixou de ser indicador de peso como o era há vinte anos. Serve sim a base 70% dos atendidos pelo RGPS, mas em termos salariais nem mais aos domésticos respondem por qualquer relação; pois na atualidade ocorre a instituição da negociação coletiva de salários. Isto se chama dinâmica de mercado onde entidades de classe resguardam o poder aquisitivo de seus associados e atuam no próprio regime de distribuição de lucros facultado pela legislação (projeto de Lei de FHC quando Senador).

Em suma pregam em suas vulgares profecias a exclusão de poucos do processo de enriquecimento e desconsideram o impacto positivo na economia.

Imaginemos que a tese e cálculos de Mantega tivesse algum fundamento:- – para cada R$ 1,00 empregado a mais no salário mínimo o Governo Federal gasta R$ 300 milhões/ano (não há efeitos positivos para o Ministro (?)); - sendo assim Estado de S.Paulo estaria literalmente falido e com eles todas as empresas aqui atuantes, pois com o mínimo de R$ 600,00 – ou seja, R$ 55,00 a mais que o estipulado para o resto da Federação; e sendo que o Estado é responsável por mais de 45% do PIB o efeito seria de R$ 7,5 bilhões/ano que por sua vez deflagraria a falência do Brasil.

Vosso jornal, e do qual sou assinante e leitor assíduo, não é o único também a tratar erroneamente o que é resultado Previdenciário, e em pior instancia comparar ou permitir a publicação de comparações relativas (incidência) ao PIB com outros países de forma descaracterizada daquilo que se apura no Brasil e em outros tomados como base de comparação. Isto sem mencionar a dissonância dos Regimes Previdenciários aos servidores públicos e aos trabalhadores da iniciativa privada.

Friso:
Déficit previdenciário, é o resultado final apurado em determinado período; já o saldo previdenciário, versa por um subtotal, onde faltam incluir algumas despesas do Regime (exemplo: a Instituição INSS, que custa cerca de 5% dos dispêndios totais, nada igual no planeta), e ainda receitas como as Contribuições Previdenciárias, previstas na Constituição (exemplo CSLL e COFINS). O saldo previdenciário pode ser negativo ou positivo e não superavitário ou deficitário.

O saldo previdenciário “total” ou consolidado do RGPS (sub-regimes URBANO e RURAL), conforme apontado pelo Tesouro foi negativo em R$ 42,9 bilhões em 2010. Cabendo ao RGPS URBANO o saldo positivo de R$ 7,8 bilhões – arrecadou R$ 207,2 bilhões (+17% que 2009) e dispendeu R$ 199,5 bilhões (+10% que 2009).

No sub-regime RURAL, o saldo previdenciário foi negativo em R$ 50,7 bilhões – arrecadou R$ 4,8 bilhões (+ 4% que 2009) e dispendeu R$ 55,5 bilhões (+13% que 2009). Observo que a arrecadação disposta acima versa apenas pelo que se convenciona como “contribuições diretas” – empregadores, trabalhadores, autônomos e facultativos. E onde se denota nos últimos dez anos a evolução dos dispêndios do RGPS – RURAL, e a ‘involução’ das fontes de financiamento do mesmo sub-regime, que é assistencialista por simples constatação, onde 8,3 milhões de pessoas são assistidas e apenas 15 mil são aposentados por tempo de contribuição; ou seja, contribuíram previamente para o Regime (1,8%).

No Brasil, e ainda estranhamente a Previdência do setor público não é inclusa nas discussões; pois se considera como custeio governamental ou de pessoal. Um absurdo tal desdém na prática ou análise econômica onde o efetivo déficit (saque do Tesouro além do que se constitui a cota patronal) para menos de um milhão de ex-servidores públicos (RPPS) custou o equivalente a 87% dos gastos em Saúde Pública para quase 190 milhões de habitantes no período de 2003 a 2010 – Foram R$ 322,9 bilhões para cobrir a primazia da “primeira classe de cidadãos brasileiros” e cuja base de atualização de benefícios (aposentadorias e pensões) leva em conta a elevação e parametrização com os colegas da ativa, sendo que aqui aumentos reais de longe superam qualquer parametrização da iniciativa privada, ou até mesmo do salário mínimo.

Em 2010; constatou-se R$ 52 bilhões de déficit no RPPS -Federal; resultando em mais de R$ 52 mil/ano para cada ex- servidor; o que corresponde a três vezes a renda per capita, e que por sua vez corresponde a pouco mais de 30 salários mínimos ano. (fonte Secretaria do Tesouro).

Numa outra abordagem, poder-se-ia noticiar em letras garrafais “APENAS 3% DOS APOSENTADOS / BENEFICIÁRIOS BRASILEIROS SÃO RESPONSÁVEIS POR 60% DO DÉFICIT TOTAL DOS REGIMES PREVIDENCIÁRIOS DO PAÍS”. Frisa-se: - os demais 40% do que chamam de déficit (sendo saldo previdenciário negativo) são derivados de assistencialismo como RGPS – Rural (8,3 milhões de beneficiários); e LOAS; e Renda mínima a 3,6 milhões de atendidos.
* * *
Estão ainda sob influência do salário mínimo e sua consequente valorização 62% dos municípios brasileiros – e que apenas pelo RGPS Rural, têm ingressos mais recursos mensalmente (um salário mínimo por beneficiário) do que o total que recebem do Tesouro. Isto também deveria ser considerado numa ponderação ou análise econômica não tendenciosa. . . desses precários técnicos lobistas. Obviamente predispõe a Economia a importantes resultantes: # retorno tributário; # a evolução do mercado interno; # ação positiva sobre o nível de emprego; # fixação da população na zona rural etc.; porém as conclusões a que chegam os midiáticos economistas são sempre as fadadas a perdas e que certamente se resumem na impossibilidade de maiores ganhos por setores delinquidos pela incompetência ou exploradores da sociedade.

Surgiram recentemente em vários espaços da mídia e de forma concatenada inúmeras afirmações e profecias de que a Saúde Pública e Educação serão prejudicadas pelo “déficit do RGPS”, e/ou pelo aumento real concedido ao piso previdenciário e salário mínimo. É um coro bem ensaiado e que prega o mito do déficit previdenciário (lembrando apenas do RGPS como Previdência brasileira) sendo isto “a mãe de todos os males da economia brasileira”.

Saúde Pública tem uma de suas fontes de financiamento no Orçamento da Seguridade Social e que por sua vez deixa 20% de ‘pedágio’ pela DRU, tais economistas jamais citam isso; mas justificam que a falta de recursos na Saúde Pública poderá ser reduzida pela CPMF, e que a bem da verdade já vem ocorrendo com o aumento do IOF.

Vejamos, entre 2003 e 2010, o Imposto de Renda foi a maior fonte de financiamento do Orçamento Fiscal - R$ 1.012,0 bilhões de reais (4,91% do PIB). As contribuições previdenciárias (COFINS e CSLL) e que participam do financiamento do Orçamento da Seguridade (Saúde /Assistência Social/Previdência) arrecadaram R$1.030,0 bilhões (5,03% do PIB), dos quais R$ 210 bilhões foram desviados por um mecanismo secundário à ordem constitucional Desvinculação das Receitas da União– DRU – (mas verdade muito mais a título de várias rubricas-vide abaixo). Compara-se no mesmo período (oito anos):

• A Saúde Pública recebeu R$ 371,8 bilhões (1,82% do PIB)
• Educação pública recebeu R$ 291,9 bilhões (1,42% do PIB).
• O déficit do RPPS (federal) R$ 322,9 bilhões (1,58% do PIB).
• Mais de R$ 210 bilhões desviados pela DRU do Orçamento da Seguridade Social para o Orçamento Fiscal (1,3% do PIB)
• Serviço da dívida R$ 1.665,2 bilhões (8,12% do PIB)
• Em fevereiro do corrente ano, a dívida total líquida da União (Interna e Externa) em Fevereiro de 2011 era de R$ 2.359,9 bilhões.

• Em 2009 o Brasil pagou juros reais positivos de 12,57% ao ano e recebeu nas aplicações das reservas juros reais negativos de 3,8% ao ano. Um ganho real para o mercado financeiro internacional de 16,37% ao ano
(Fonte MF/SIAFI/STN/Previdência)

Diante disso é possível afirmar ou imaginar que o nosso problema está na Previdência ou na valorização do salário mínimo? Mais que isso, declaram que estes são até impeditivos à aplicação correta e LEGAL no Orçamento da Seguridade onde a Saúde pública está inclusa?

Respeitosamente e por grande consideração para com o jornal ‘O Estado de S.Paulo’ teci este comentários, pois certamente e como bem comprovado as recentes e orquestradas declarações provem de “escola” bem definida do clientelismo que impera e pressiona o Governo a outros interesses onde a substituição do privado pelo público é o grande objetivo. Não creio ser necessário estender-me, e coloco-me a disposição de V.Sas., e se assim desejarem

Oswaldo Colombo Filho
Tel. 11-25030272
colomboconsult@gmail.com
Assinante do Jornal “O Estado de S.Paulo”

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Regra de reajuste do mínimo é insustentável, defendem economistas.
Pela regra atual, os especialistas apontam um avanço substancial nos próximos anos do déficit do INSS, que atingiu R$ 42,89 bilhões em 2010.
18 de fevereiro de 2011 | 13h 51

Ricardo Leopoldo, da Agência Estado

SÃO PAULO - Poucos dias depois de o governo aprovar na Câmara o novo valor de R$ 545 para o salário mínimo, economistas apontam que é insustentável e nociva às contas públicas a regra de reajuste desta remuneração. Desde 2007, o mínimo varia de acordo com o INPC do ano anterior mais o PIB registrado dois anos antes. De acordo com os especialistas ouvidos pela Agência Estado, o mais razoável é pagar a inflação e a evolução da produtividade total do País registradas no ano anterior. Segundo estimativas de alguns técnicos, a produtividade registrou avanço de 1,5% nos últimos anos.

Pela regra atual, os especialistas apontam um avanço substancial nos próximos anos do déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que atingiu R$ 42,89 bilhões em 2010. Segundo o ministério da Previdência Social, do total de 28 milhões de beneficiários do INSS, 19,3 milhões recebem até um salário mínimo. Nos cálculos de Borges, metade daquele saldo negativo está relacionado diretamente com o salário mínimo, o que equivale a um montante próximo a R$ 21,5 bilhões. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que para cada R$ 1 de aumento do mínimo as despesas do governo aumentam em R$ 300 milhões.

"Com base na atual fórmula de reajuste do mínimo, se a regra for mantida até 2015, como prevê o projeto do governo que está no Congresso, o que hoje é um déficit de R$ 21,5 bilhões vinculados aquele vencimento subirá para R$ 62 bilhões ao final de 2014", comentou Braulio Borges, economista-chefe da LCA Consultores. Para chegar a este cálculo, ele usou como uma das premissas que o PIB deve avançar a média de 3,8% entre 2009 e 2012.

O economista é um dos defensores que a regra leve em consideração a alta da inflação, mais a produtividade total da economia. Segundo esse critério, aquele montante deve chegar a R$ 40 bilhões em 2014. A diferença de R$ 22 bilhões equivale a 47,8% dos R$ 46 bilhões gastos pelo Poder Executivo com investimentos no ano passado, como destaca o diretor do Eurasia Group para a América Latina em Nova York, Christopher Garman.

Impacto fiscal

O avanço do aumento do mínimo pela atual regra já se tornou uma preocupação dos economistas com o equilíbrio das contas públicas no curto prazo. "Em 2012, o governo terá que fazer mais um esforço fiscal grande, pois precisará encontrar uma maneira para cobrir os gastos de R$ 22,5 bilhões que surgirão com o aumento do mínimo de R$ 545 para R$ 620 no próximo ano", destacou o economista da Tendências Felipe Salto. Ele lembra que em 2003, quando o salário mínimo subiu 9,8% em termos reais, o Poder Executivo precisou fazer alguns cortes para compensar aquele reajuste do vencimento. Os investimentos públicos foram reduzidos em 0,5 ponto porcentual do PIB e as despesas de custeio diminuíram em 0,3 ponto porcentual do produto interno bruto.

Na avaliação de Salto, uma boa forma de reajustar o mínimo seria o pagamento da inflação mais a produtividade da economia. Contudo, ele acredita que tal mudança, na prática, só será avaliada pelo Poder Executivo no ano que vem para entrar em vigor em 2013. "Está implícito que o governo vai manter a regra atual em 2012, pois foi um dos argumentos utilizados pela autoridades para aprovar o mínimo de R$ 545 neste ano", ressaltou. Excepcionalmente, o mínimo de 2011 não contou com a alta do PIB dos dois anos anteriores, pois em 2009 o produto interno bruto caiu 0,6%.

Para o professor José Márcio Camargo, da PUC-RJ, além da regra do reajuste do mínimo ser "ruim para as contas públicas", seria adequado que uma nova fórmula fosse adotada, que poderia também evitar pressões de alta da inflação decorrentes de elevações muito fortes do vencimento básico da economia. Segundo ele, além da inflação mais a variação da produtividade da economia, seria oportuno subtrair a variação do nível de emprego. "Desta forma, quando o desemprego aumenta, o indicador apresenta uma alta maior do que a produtividade e o inverso ocorre quando o nível de desocupação cai", afirmou.

De acordo com Camargo, o reajuste também precisa ser desvinculado da remuneração do benefício da Previdência Social, pois tende a elevar com força o déficit do INSS. Ele destaca que hoje 6,8% da população do Brasil tem pelo menos 65 anos e gasta 13% do PIB em aposentadorias e pensões. Essa realidade raramente tem paralelo em outros países. Segundo o acadêmico, a Alemanha a parcela da população com aquela faixa etária é bem maior, de 20%, mas os gastos são próximos em termos relativos, pois atingem 14% do produto interno bruto. "O Brasil gasta 15 vezes per capita com aposentadorias e pensões em relação às despesas com ensino médio e fundamental", comentou.

Alguns economistas ressaltam que o aumento mais vigoroso do mínimo foi importante para diminuir a discrepância de renda no Brasil, que ainda possui um nível ruim de distribuição. "Não se pode satanizar o salário mínimo", comentou o professor Francisco Lopreato da Unicamp. "O avanço do mínimo nos últimos oito anos deu o direito à compra e alimentos e outros produtos duráveis a uma parcela grande da população que estava alijada do consumo básico", comentou o professor Francisco Lopreato da Unicamp,

"A adoção do PIB de dois anos anteriores à regra de reajuste do mínimo foi justa. Ela deu um bom tempo para que os empresários pudessem repassar aos trabalhadores um pouco dos benefícios que registraram anteriormente com a expansão da economia", destacou Lopreato. Ele é favorável a uma nova fórmula de alta do mínimo, desde que faça parte de uma mudança geral de alguns parâmetros que regem o sistema de aposentadorias no Brasil. "O limite de idade atual poderia ser revisto, dado que a expectativa de vida no País avançou e está próximo do registrado em países desenvolvidos", disse. "Não é razoável que pessoas se aposentem com 48 anos de idade."

RESPOSTA AO JORNAL DO COMÉRCIO - PORTO ALEGRE - RS

Brasil Dignidade

São Paulo, 18 de abril de 2011.

Ao
Jornal do Comércio – Porto Alegre – RS
Senhores Editores

Sobre a matéria publicada em 07 do corrente mês sob o título “Brasil está ficando velho antes de ficar rico” permitam-me algumas considerações.

Relata e refere-se todo teor da matéria como sendo fruto do Relatório recém-divulgado pelo Banco Mundial ao qual colocamos tal questão e que nos respondeu abaixo:

Pela declaração da fonte, a matéria em questão e a sua análise assinada por vosso periódico ficam prejudicadas.
Na verdade, o estudo demostra que a mesma (Previdência) foi fundamental para a redução da pobreza e desigualdade de renda nos últimos anos”.

Portanto de onde o autor do artigo retirou tantas e perplexas conclusões a luz da lógica econômica e dos verdadeiros dados de países como a OCDE, e em especial quando afirma que a “remuneração previdenciária aqui corresponde a 66,5% do salário médio e na OCDE é 30,4%? De onde o iluminado concluiu que em razão de ditos (por ele) problemas na Previdência “sobra menos dinheiro para educação das crianças”? Além de escrever a sobeja besteira de “que o Brasil gasta mais com velhos do que com crianças, traça ainda a aberrante analogia de que com a queda da taxa de natalidade o sistema educacional terá a “grande chance do país gastar mais com aluno e dar salto qualitativo na educação”.

Não se pode colocar que seja um erro de entendimento do analista, mas sim uma acintosa imoralidade, pois qualquer estudante de economia desclassificaria o abjeto raciocínio e até pelo miserável vocabulário utilizado.

Nem mesmo as taxas comparativas, e que a muito assombram as contas da Previdência no Brasil (todos os regimes juntos) dispõe das relações expressas na matéria.

Apenas para limitar e objetivar minhas considerações ao analista iluminado.

- No Brasil e ainda estranhamente a Previdência do setor público não é inclusa nas discussões fato que não ocorre em países desenvoltos, em especial na OCDE. Aqui se considera como custeio governamental ou de pessoal. Um absurdo tal desdém na prática ou análise econômica onde o efetivo déficit (saque do Tesouro além do que se constitui a cota patronal -CSSS) para menos de um milhão de ex-servidores públicos (RPPS) foi o equivalente a 87% dos gastos em Saúde Pública para quase 190 milhões de habitantes no período de 2003 a 2010 – Foram R$ 322,9 bilhões para cobrir a “primeira classe de cidadãos brasileiros” e cuja base de atualização salarial leva em conta a elevação e parametrização com os colegas da ativa, sendo que aqui aumentos reais de longe foram bem superiores à evolução do salário médio brasileiro.

Trata-se da taxa de reposição de 100%, única no mundo; pois a então existente que era do Judiciário e Legislativo Grego foi abolida e era considerada escandalosa.

Creio que a deletéria análise se prende a midiática campanha que mistifica a previdência social brasileira, dispondo assim de larga ajuda ou participação ao lobby instalado em prol de Cias. Seguradoras (previdência, Saúde e agora Educação).

Se a análise comparativa entre gastos com crianças (educação) e idosos (e não velhos como grifado na matéria) deveria ter em conta gastos não federais, pois a educação básica gratuita é de alcance estadual e municipal; mais do que isso os gastos federais destinam-se na maior parte ao Ensino Superior e que em todos os países da OCDE não é custeado pelo Estado. Se o Brasil mantem um regime burro, onde gasta mais subsidiando o ensino superior do que o básico, (Estado) não é a Previdência que é culpada, mas sim a ordem Constitucional que é tão incongruente quanto a análise feita nessa matéria; pois não há país no mundo (civilizado) que gaste menos em Seguridade Social ( e não Previdência como a pobre crônica trata) do que me educação infantil. Vale notar que em todos os países da OCDE a educação básica de primeiro e segundo graus é plena, obrigatória e gratuita, e o ensino superior é pago.

Na educação básica ou falta dela é que se assentam os principais problemas de falta de capacitação de mão de obra; a ponto de em São Paulo, estarem trazendo pedreiros, carpinteiros, azulejistas da Coréia do Norte; porém o singular artigo sequer dispõe da alusão patente a quem estivesse versado em bem informar; não menciona que apenas 3% dos aposentados / beneficiários brasileiros são responsáveis por 60% do déficit total dos regimes previdenciários do país. Frisa-se: - os demais 40% do que chamam de déficit (sendo saldo previdenciário negativo) são derivados de assistencialismo como RGPS – Rural (8,3 milhões de beneficiários); e LOAS; e Renda mínima a 3,6 milhões de atendidos. Fala de educação sem dizer que a mesma recebeu R$ 291,9 bilhões entre 2003 e 2010 no Orçamento Federal, enquanto o déficit acumulado pelo RPPS federal foi de R$ 322,9 bilhões.

Lamentável matéria, sem senso informativo ou analítico algum que se esperaria de Jornal do vosso porte, e que nem vale a pena estender em outras questões além do que já foi colocado.

Respeitosamente,

Oswaldo Colombo Filho
Brasil Dignidade

CARTA ABERTA PARA A PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF

DO BLOG APOSENTADOS SOLTE O VERBO

13, abril, 2011 asov 4 comentários
Rio de Janeiro, 11 de Abril de 2011

A Excelentíssima Senhora

Presidenta da República Federativa do Brasil

Dilma Vana Rousseff Linhares

Excelentíssima Senhora Presidenta do Brasil Dilma Rousseff, sou aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) como milhões de outros Brasileiros e durante muito tempo de nossas vidas contribuímos para o crescimento deste País e que ainda estamos recebendo nossos rendimentos acima do piso Nacional, mas se a atual política perversa e cruel de reajuste dessa parcela da população continuar, estaremos num curto prazo recebendo apenas um salário mínimo como é a vontade dos Ex-Presidentes FHC, LULA e de muitas outras pessoas que fazem questão de omitirem a VERDADE sobre o que ocorre na Previdência Social e vivem MENTINDO, tentando proteger as façanhas que fizeram com o dinheiro depositados ao longo dos tempos pelos trabalhadores e patrões no caixa da Previdência Oficial desde sua criação.

Como é de Vosso conhecimento, desde a gestão (oito anos) de FHC do PSDB e com continuidade na gestão (oito anos) de LULA do PT, que essa parcela da população vem sendo MASSACRADA exatamente pela Autoridade maior do Brasil em conjunto com seus aliados, só esperamos que Vossa Excelência faça exatamente o contrário dos Ex-Presidentes Fernando Henrique Cardoso do PSDB e Luiz Inácio Lula da Silva do PT, que é corrigir as Injustiças que nos impuseram durante os dezesseis anos das gestões do PSDB e PT, dos quais, os últimos oitos anos, Vossa Excelência teve uma participação direta na gestão do Ex-Presidente Lula e acompanhou bem de perto, as atitudes com escárnios do Governo Central para com essa parcela da população em relação aos reajustes diferenciados, entre os aposentados do RGPS que ganham apenas o piso (um salário mínimo) e os que ganham seus vencimentos acima do piso Nacional, os quais, estão sendo arrastados para as covas como indigentes pelo Poder Executivo e seus aliados, sem nenhum sentimento humanitário e também, sem qualquer interferência por parte dos Poderes Federais Legislativo e Judiciário, bem como também de toda Sociedade Brasileira que tudo assistem e nada fazem para evitarem essa atrocidade do Governo Central.

É notório que os aposentados e pensionistas do RGPS que ganham seus vencimentos acima do piso Nacional, conhecem as intenções que estão levando os Poderes Federais Legislativo, Judiciário e até mesmo toda sociedade a se manterem inertes diante de um problema de ordem humanitária, já que desde 1995, a idéia do Governo Federal FHC com continuidade durante todo o Governo do Lula, era que todos os aposentados que ganham seus vencimentos acima do piso Nacional, passassem num curto prazo, a ganharem apenas um salário mínimo como já vem acontecendo desde do momento que os reajustes dos que ganham acima do piso Nacional foram desvinculados do mesmo reajuste do salário mínimo, causando assim, uma divisão em duas classes “A e B” de aposentados e pensionistas do RGPS e uma grande defasagem nos vencimentos daqueles que ganham acima do piso Nacional, que no nosso entender é inconstitucional, tanto que, por não haver no nosso entendimento um outro adjetivo, taxamos essa imposição do Governo Federal de política CRUEL e PERVERSA.

Entretanto Excelentíssima Senhora Presidenta Dilma Rousseff, os aposentados e pensionistas do RGPS que ganham seus vencimentos acima do piso Nacional, sabem perfeitamente quais os motivos que levaram o Governo Federal a sacrificar essa parcela da população, que na verdade é uma imposição covarde, e como Vossa Excelência conhece em detalhes os verdadeiros motivos, estamos otimistas de que haverá Justiça, ou seja, que por se tratar da primeira mulher como Presidenta do Brasil, Vossa Excelência evidentemente por ordem natural das coisas é mais sensível e corrigirá facilmente essas Injustiças que já duram quase duas décadas e que nós os cabeças brancas estamos arrasados e não podemos esperar muito mais tempo, pois nossa saúde já não é a mesma que à trinta e cinco (35) anos atrás.

Excelentíssima Senhora Presidenta Dilma Rousseff, veja bem, os argumentos apresentados pelos Ex-Presidentes FHC do PSDB e LULA do PT, são argumentos maldosos que nunca nos convenceram e nem mesmo aos Brasileiros que tem conhecimento de causas, é claro que por “razões que desconhecemos” ou porque não queremos arriscar um palpite sobre as razões que levam as pessoas dentro de um segmento público ou privado a se transformarem em pessoas mentirosas quando falam sobre a saúde da Previdência Social, essas mesmas pessoas que normalmente levam vantagens (lucros) ao produzirem mentiras, são capazes de jurarem que uma mentira quando bem falada por diversas vezes acabam virando verdade na cabeça dos idiotas, tanto que, a maioria dos segmentos Públicos, alguns Privados e até mesmo alguns “especialistas” solitários, são a favor dessas medidas covardes impostas pelo Governo Central.

Excelentíssima Senhora Presidenta Dilma Rousseff, pelo fato de que Vossa Excelência esteja no início de seu mandato, achamos que poderemos ter uma boa imagem da Presidenta do Brasil que tem o poder de acabar com as Injustiças produzidas pelos seus antecessores exclusivamente para essa parcela da população, muito embora saibamos que o Partido o qual Vossa Excelência é filiada tem a sigla PT que significou para nós no passado o PARTIDO DOS TRABALHADORES, mas que atualmente significa PARTIDO DOS TRAÍDORES e que dependerá muito de suas atitudes para que voltemos a vê-lo novamente num futuro próximo como PARTIDO DOS TRABALHADORES.

Diante dos fatos que ninguém pode negar, é visível que os aposentados e pensionistas do RGPS que ganham seus proventos acima do piso Nacional, poderiam até estarem rezando e comemorando pelo aumento da inflação devido as políticas perversas do Governo Federal para reajustar seus vencimentos, o abandono dos trabalhadores na ativa da iniciativa privada que poderão ser os aposentados de amanhã e o abandono também de toda sociedade Brasileira.

Mas afirmo conscientemente e com plena convicção, que os aposentados e pensionistas do RGPS que ganham seus vencimentos acima do piso Nacional, jamais rezariam ou comemorariam um aumento da inflação para atingir o Governo Federal que ficaria desmoralizado Nacionalmente e Internacionalmente, por não ter conseguido fazer com que o dragão da inflação continuasse dormindo no porão do Planalto.

No entanto, Excelentíssima Senhora Presidenta Dilma Rousseff, caso sejamos mais uma vez ignorados pela autoridade maior do País naquilo que nos são de fato e de direito que é os PLs 01/07, 3299/08 e 4434/08 que corrigem as injustiças impostas pelos seus antecessores a essa parcela da população, ficará caracterizado de que Vossa Excelência como Presidenta do Brasil e também como pessoa estará se comportando exatamente como seus antecessores que sempre detestaram os aposentados e pensionistas do RGPS que ganham seus vencimentos acima do piso Nacional, SIMPLESMENTE PORQUE SÃO APOSENTADOS e que se pudessem, já teriam exterminado de uma só vez toda essa parcela da população para que os bancos detentores de planos de Previdências privada, pudessem vender seus produtos assumindo todos os aposentados e pensionistas do RGPS que só receberiam seus vencimentos até um salário mínimo pela Previdência Oficial e a complementação seria de responsabilidades dos planos de Previdências privadas.

Excelentíssima Presidenta do Brasil Senhora Dilma Rousseff, sendo eu um dos aposentados do RGPS que somos vistos como inimigos pelos seus antecessores, digo lhe, que dificilmente seremos vistos de outra forma por Vossa Excelência caso deseje seguir rigorosamente a cartilha falsa que fora produzida pelos Ex-Presidentes FHC e LULA, mas caso Vossa Excelência resolva dar prosseguimento em tudo de ruim que anteriormente foram produzidos para que fossemos jogados num campo de batalha sem uma arma para nos defendermos e com a obrigação de defendermos também a nossa Pátria, ou seja, os aposentados e pensionistas do RGPS que ganham seus vencimentos acima do piso Nacional, foram transformados num escudo para os oportunistas que gostam de roubar direitos constitucionais como é o caso em si.

Mas tenha certeza de uma coisa Excelentíssima Senhora Presidenta Dilma Rousseff, se Vossa Excelência mandar prender o espírito da sensibilidade na cela do porão do Planalto, esses dois eventos importantes que estão para serem produzidos aqui no Brasil em 2014 que será a copa do Mundo e em 2016 que será as Olimpíadas. Como Brasileiro aposentado massacrado e rejeitado pelo Governo Federal e seus aliados, pelos trabalhadores na ativa da iniciativa privada, pelas Centrais Sindicais pelegas, pela imprensa com raras exceções e por todos os segmentos da sociedade com raras exceções, estarei torcendo contra o êxito das realizações dos dois eventos, estarei torcendo contra a seleção Brasileira, assim como estarei torcendo contra todos os atletas Brasileiros nas diversas modalidades de competições.

Serei um verdadeiro desequilibrado para 99,9% dos “Brasileiros” em geral e 100% para aqueles que apóiam em todos os sentidos o Governo Federal e seus aliados, mas não estou nem um pouco preocupado sobre o que as pessoas irão pensar a meu respeito, principalmente os covardes que ficam de camarote assistindo nossos sofrimentos, pois nunca se preocuparam em apoiar os aposentados e pensionistas do RGPS que ganham seus vencimentos acima do piso Nacional contra as perversidades e crueldades que o Governo Federal nos impõe sobre o reajuste de salário dos cabeças branca.

Minhas intenções solitárias quanto aos eventos Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016 é uma forma de protesto, mesmo porque, o que move minha vida é o meu salário de fato e de direito e não os eventos patrocinados pelos Governantes que não querem reconhecer as necessidades de quem tanto trabalhou honestamente com intenções de conseguir uma aposentadoria decente e tranqüila.

Só tem uma forma de me fazerem mudar de opinião, e essa forma é o reconhecimento e a devolução dos nossos direitos que nos tiraram indevidamente, caso contrário, não há motivos para me encantar e muito menos torcer para o êxito desses eventos que todos que estiverem envolvidos é que sairão ganhando, e com certeza a Previdência Social que é a galinha dos ovos de ouro do Governo Federal estará dando sua contribuição em diversas formas, no que deixo para as pessoas interessadas adivinharem quais são essas formas.

Excelentíssima Presidenta do Brasil Senhora Dilma Rousseff, pode-se observar facilmente através do conteúdo do texto, que trata-se de um Aposentado indignado e não poderia ser diferente com as perversidades e crueldades que o Governo Federal e seus aliados vem fazendo com essa parcela da população, e aí para nós que estamos sendo descartados e jogados na lata de lixo como se fossemos um pedaço de papel higiênico que se joga fora após o seu uso, “vale tudo, vale pensar e torcer pelo fracasso dos eventos, vale torcer contra a seleção Brasileira em 2014, vale torcer contra as Olimpíadas em 2016, assim como torci muito contra a seleção Brasileira em 2010 e vi a coisa acontecer, mas como se trata de uma forma isolada de protesto, talvez não mereça atenção, até porque, não sou nenhum bruxo ou coisa parecida que possa causar estrago, no mínimo o que pode acontecer é uma ESTUPENDA coincidência.

Com a esperança de que Vossa Excelência tenha incorporado o espírito da sensibilidade, desde já aceite meus cumprimentos.



Atenciosamente,



Reinaldo L. S. Lima

odlanier@aposentadosolteoverbo.org