Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

QUAIS AS RAZÕES PARA REAJUSTES DESIGUAIS?

3 de 872 Quais as Razões para Reajustes Desiguais? Caixa de entrada almir papalardo 11:44 (há 56 min * QUAIS AS RAZÕES PARA REAJUSTES DESIGUAIS? * ANOS REAJUSTES SM REAJUSTES APOSENTADO 1998 8,33% 4,81% 1999 4,62% 4,61% 2000 11,03% 5,81% 2001 19,21% 7,66% 2002 11,11% 9,20% 2003 20,00% 19,71% 2004 8,33% 4,53% 2005 15,38% 6,36% 2006 16,67% 5,01% 2007 8,57% 3,30% 2008 9,21% 5,00% 2009 l2,05% 5,92% 2010 9,68% 6,14% 2011 6,86% 6,47% 2012 14,13% 6,08% 2013 9,00% 6,20% 2014 6,78% 5,56% 2015 8,84% 6,27% 2016 11,68% 11,28% 2017 6,48% 6,58%(+?) 2018 1,81% 2,07%(+?) 2019 4,61% 3,43% 2020 4,10% 4,48%(+?) TOTAIS 228,48% 146,48% * QUAIS AS RAZÕES PARA REAJUSTES DESIGUAIS? * Quem analisa a tabela acima, pergunta admirado: Por que diferenças nos aumentos do aposentado? Há motivos para algum segurado ficar desvalorizado? Existe razão para velho trabalhador ficar diminuído? Mais espantoso que não é para todos os aposentados! Quem ganha o PISO está fora desta infeliz arrumação! Ganhando até o TETO seu aumento recebe escorregão. Reajustes com índices diferentes nocauteia segurados! Por que duas correções em Aposentadorias desiguais? Correções diferentes não é justo não coadunam jamais! Uns contribuíam menos e outros contribuíam mais! Duas atualizações diferentes deixaram o sistema confuso! Por que índices desiguais agindo como se fossem parafuso? Por que apertar dez milhões de aposentados acima do Piso? ALMIR PAPALARDO

POLÍTICA / TSE IMPÕE NOVA PROIBIÇÃO NO DIA DA VOTAÇÃO E PUNIÇÃO É PESADA

DO JORNAL DA CIDADE ONLINE Política TSE impõe nova proibição no dia da votação e punição é pesada (veja o vídeo) 26/08/2022 às 06:48 Ler na área do assinante Alexandre de Moraes - Foto: TSE Alexandre de Moraes - Foto: TSE Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Twitter Compartilhar no Messenger Compartilhar no Telegram Compartilhar no Gettr O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reverteu hoje (25), por unanimidade, flexibilização anterior e decidiu que o eleitor não pode, em hipótese alguma, levar o celular para dentro da cabine de votação, sob pena de cometer crime eleitoral e de ser conduzido pela polícia. Tais aparelhos devem ser retidos pelo mesário antes que o eleitor chegue à cabine, informou o TSE. Nesta quinta-feira, os ministros responderam a uma consulta feita pelo partido União Brasil sobre o assunto, em face de mudanças na resolução que trata a questão. CONTEÚDO PROMOVIDO Faça isso alguns minutos antes do sexo para durar 3 horas Enlargon Basta 1 xícara disto antes de dormir para perder 17kg em 21 dias Spirosana Bradesco. Crédito rural: até 3 anos para pagar Bradesco Bradesco. Financiamento de Maquinário: até 3 anos para pagar Bradesco A consulta foi feita após uma mudança na resolução sobre as disposições gerais das eleições. Na norma que disciplina o pleito deste ano, foi incluído trecho segundo o qual os celulares e outros aparelhos eletrônicos “deverão ser desligados ou guardados, sem manuseio na cabine de votação”. A redação é diferente de resoluções dos pleitos anteriores, em 2018 e 2020, nas quais a previsão era de que os aparelhos ficariam sob a guarda da mesa receptora ou seriam mantidos em outro local de escolha do eleitor. Ao responder a consulta, os ministros seguiram o entendimento do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, que considerou ser impossível permitir que o eleitor mantenha o celular no bolso, por exemplo, uma vez que o mesário não poderá entrar na cabine de votação para conferir se o aparelho está ligado ou desligado. “Houve uma flexibilização do TSE em determinado momento, permitindo que se entrasse [com o celular na cabine], desde que desligado, que estivesse no bolso. Constatou-se que isso não é satisfatório, uma vez que o mesário não pode ingressar na cabine de votação, que é indevassável, para verificar se o eleitor ligou ou não o celular”, afirmou Moraes. A proibição de uso de celulares, ou de qualquer outro equipamento capaz de registrar ou transmitir o ato de votação, foi aprovada pelo Congresso em função do risco de quebra do sigilo do voto. Por essa razão, Moraes mencionou que o eleitor que desrespeitar a determinação e entrar na cabine com celular, poderá ser enquadrado no Artigo 312 do Código Eleitoral, que prevê pena de até dois anos de detenção para quem "violar ou tentar violar o sigilo do voto". De acordo com Moraes, comandantes das polícias militares de alguns estados manifestaram ontem (24), em reunião na sede do TSE, preocupação com a violação do sigilo do voto, por exemplo, em regiões de milícias, onde o eleitor poderia ser obrigado a registrar se votou em quem os criminosos determinaram. Após a manifestação de Moraes, os demais ministros seguiram integralmente o entendimento, incluindo o relator da consulta, Sergio Banhos. Uma campanha educativa deverá ser elaborada de imediato pelo TSE para informar o eleitor sobre a proibição, incluindo cartazes a serem afixados nas seções eleitorais. Ficou determinado ainda que os mesários podem e devem reter celular ou qualquer outro aparelho capaz de registrar ou transmitir o voto.

GOVERNO ABRE CRÉDITO DE R$2,5 BILHÕES PARA BANCAR TRANSPORTE GRATUITO DE IDOSOS

DO JORNAL GAZETA DO POVO 26/08/2022 11:10 MP Governo abre crédito de R$ 2,5 bilhões para bancar transporte gratuito de idosos PorGazeta do Povo Recurso serão usado para auxílio no custeio ao direito dos maiores de 65 anos ao transporte público gratuito em estados e municípios. Recurso serão usado para auxílio no custeio ao direito dos maiores de 65 anos ao transporte público gratuito em estados e municípios. | Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil Ouça este conteúdo O governo federal publicou na quinta-feira (25) uma medida provisória determinando a abertura de crédito extraordinário no valor de R$ 2,5 bilhões para custear o transporte gratuito de pessoas com idade acima de 65 anos nos estados e municípios. A medida havia sido aprovada pelo Congresso Nacional em julho. O fundo também cobrirá despesas com o auxílio emergencial para caminhoneiros e taxistas. Segundo nota da Secretaria-Geral da Presidência, a medida tem por finalidade viabilizar a implementação das ações previstas na Emenda Constitucional nº 123, de 14 de julho de 2022, autorizando o direcionamento de recursos com a operação especial “Assistência Financeira à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, relacionada ao Auxílio Emergencial - Emenda Constitucional nº 123, de 2022. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/breves/governo-abre-credito-de-r-25-bilhoes-para-bancar-transporte-gratuito-de-idosos/ Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

48,1% DOS REAJUSTES SALARIAIS DE JULHO FICARAM ABAIXO DA INFLAÇÃO

DO JORNAL GAZETA DO POVO 48,1% dos reajustes salariais de julho ficaram abaixo da inflação PorGazeta do Povo O piso mediano, por sua vez, ficou em R$ 1.523, valor 25,7% acima do salário mínimo. O piso mediano, por sua vez, ficou em R$ 1.523, valor 25,7% acima do salário mínimo. | Foto: Divulgação / Fiep Ouça este conteúdo Dados divulgados nesta sexta-feira (26) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontam que 48,1% dos reajustes salariais negociados no mês julho ficaram abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O reajuste médio no período foi de 11,9%. O percentual, na média, é igual à inflação acumulada nos últimos 12 meses, que em julho somou 11,9%. O piso mediano, por sua vez, ficou em R$ 1.523, valor 25,7% acima do salário mínimo. Os números do boletim Salariômetro - Mercado de Trabalho e Negociações Coletivas, divulgado mensalmente entidade, mostram ainda que em 33,2% das negociações, o percentual de reajuste ficou acima da inflação, volume quase duas vezes maior do que o verificado nos últimos 12 meses (17%). No período analisado, 289 instrumentos, sejam eles acordos ou convenções, foram assinados com reajuste. No ano, as negociações somam 10.706 e, nos últimos 12 meses, 16.703. A Fipe destaca ainda que dois terços dos reajustes de 2022 ficaram na distância de um ponto percentual acima ou abaixo do INPC. Na análise por setor, a indústria de joalheria teve reajuste real mediano de 0,93%, considerando o período de janeiro a julho. O pior resultado é para trabalhadores de empresas jornalísticas, que tiveram reajuste médio real negativo, com -4,19%, ou seja, não recuperaram a inflação. Com informações da Agência Brasil. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/breves/481-dos-reajustes-salariais-de-julho-ficaram-abaixo-da-inflacao/ Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

ARRECADAÇÃO FEDERAL CRESCE 7,47% E CHEGA A R$202 BILHÕES EM JULHO, MAIOR VALOR DOS ÚLTIMOS 27 ANOS

DO JORNAL GAZETA DO POVO Receita Federal Arrecadação federal cresce 7,47 % e chega a R$ 202 bilhões em julho, maior valor dos últimos 27 anos PorGazeta do Povo Receita Federal afirma que o acréscimo observado no período pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento dos recolhimentos de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Receita Federal afirma que o acréscimo observado no período pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento dos recolhimentos de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).| Foto: Pillar Pedreira/Agência Senado Ouça este conteúdo A arrecadação total das receitas federais chegou a R$ 202,588 bilhões em julho deste ano, registrando um acréscimo real de 7,47 % em relação a julho de 2021. Já no período acumulado de janeiro a julho de 2022, a arrecadação alcançou o valor de R$ 1,3 trilhão, representando um acréscimo pelo IPCA de 10,44%. Esse é o melhor desempenho, tanto para o mês, quanto para o período acumulado, desde 1995, início da série histórica da Receita Federal. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (26) pelo Ministério da Economia. Quanto às receitas administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado, em julho de 2022, foi de R$ 181,3 bilhões, representando um acréscimo real (IPCA) de 5,21%, enquanto no período acumulado de janeiro a julho de 2022 a arrecadação alcançou R$ 1,2 trilhão, registrando acréscimo real (IPCA) de 8,42%. Segundo a própria Receita, o acréscimo observado no período pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento dos recolhimentos de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Em julho, o IRPJ e a CSLL arrecadaram R$ 53,152 bilhões (crescimento real de 17,48%), graças aos acréscimos reais de 10,86% na arrecadação da estimativa mensal, de 52,14% na arrecadação do balanço trimestral e de 15,63% na arrecadação do lucro presumido. “Importante observar que houve pagamentos atípicos de, aproximadamente, R$ 4 bilhões, por empresas ligadas ao setor de commodities”, diz o levantamento. Já no acumulado de janeiro a julho de 2022, IRPJ e CSLL arrecadaram um total de R$ 309,886 bilhões (crescimento real de 20,83%). O desempenho é explicado pelos acréscimos de 82,96% na arrecadação relativa à declaração de ajuste do IRPJ e da CSLL, decorrente de “fatos geradores ocorridos ao longo de 2021”, e de 18,08% na arrecadação da estimativa mensal. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/breves/arrecadacao-federal-cresce-747-e-chega-a-r-202-bilhoes-em-julho-maior-valor-dos-ultimos-27-anos/ Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

PF APURA ROUBO DE R$21 MILHÕES NO COMBATE À COVID-19 EM CINCO ESTADOS

DO DIÁRIO DO PODER alude 2 PF apura roubo de R$21 milhões no combate à covid-19 em cinco estados Investigação policial começou em 2020 no município de Pacatuba 25/08/2022 8:06 | Atualizado 25/08/2022 10:54 acessibilidade: Foto: Marcello Casal Jr/ABr/Arquivo Redação Redação A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (25), a Operação Palude 2, para aprofundar a coleta de provas sobre a atuação de possível organização criminosa especializada em roubo de recursos públicos, com prejuízo estimado em R$ 21,5 milhões à política de enfrentamento à covid-19, em Sergipe. A investigação começou em 2020, apurando desvios de recursos no município de Pacatuba (SE). E a operação cumpre mandados em cinco estados. A apuração da Polícia Federal ratificou as suspeitas da Controladoria-Geral da União (CGU) quanto à ocorrência de irregularidades na contratação e execução dos serviços e, ainda, na destinação dos recursos ao município de Pacatuba, no montante R$ 1.071.221,90. E as medidas constritivas desencadeadas na fase inicial permitiram a localização de planilhas apreendidas em poder dos investigados e indicaram, de forma preliminar, prejuízos aos cofres públicos no montante de R$ 21.583.597,10. Após procedimentos de busca realizados na primeira fase do trabalho, as análises indicaram que as 6 empresas convidadas a participar dos procedimentos licitatórios suspeitos efetivamente compunham a mesma organização criminosa. A título de exemplo, na residência de um dos investigados, foi localizada farta documentação relativas a aproximadamente 15 pessoas jurídicas, incluindo carimbos, logomarcas, assinaturas avulsas, documentos de identificação pessoal utilizados com o objetivo de vulnerar a lisura e o caráter competitivo de certames destinados à contratação com o poder público. O montante de recursos federais apurado como desviado foi adotado como fundamento para a efetivação de medida cautelar de sequestro de bens e valores, visando ao ressarcimento ao erário. Identificada a atuação do grupo criminoso, como forma promover sua descapitalização, foram representadas medidas cautelares junto a 9ª Vara Federal em Sergipe. Dessa forma, mediante manifestação favorável do Ministério Público Federal, a Justiça Federal autorizou o cumprimento de 46 mandados de busca e apreensão nos municípios sergipanos de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Lagarto, Nossa Senhora da Glória, Pacatuba, Propriá, Carira, Itabaiana, Itaporanga, Malhador, Simão Dias; nas cidades baianas de Cipó, Itapicuru, Ribeira do Pombal; nos municípios alagoanos de Maceió, Barra de São Miguel, Marechal Deodoro, e ainda em Vitória (ES) e São Borja(RS), além de 9 mandados de prisão preventiva e 61 mandados de indisponibilidade de bens. A ação policial contou com a participação de 200 policiais federais e 8 auditores da CGU. Os envolvidos responderão pela prática de crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, peculato, dispensa indevida de licitação, fraude à licitação, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

PETROBRAS REDUZ PREÇOS DE VENDA DE QUEROSENE DE AVIAÇÃO EM 10,4%

DO DIÁRIO DO PODER Segunda redução Petrobras reduz preços de venda de querosene de aviação em 10,4% É a segunda queda seguida nos preços do QAV em agosto, após redução de -2,6% no início do mês 26/08/2022 11:17 | Atualizado 26/08/2022 11:17 acessibilidade: Combustível de aviação. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Redação Redação A Petrobras anunciou hoje (26), no Rio de Janeiro, que, no próximo dia 1º de setembro, ajustará os preços de querosene de aviação (QAV) com uma redução de 10,4% nos preços de venda para as distribuidoras. É a segunda queda seguida nos preços do QAV, que já haviam sofrido redução de -2,6% no início de agosto. “Conforme prática que remonta os últimos 20 anos, os ajustes de preços de QAV são mensais e definidos por meio de fórmula contratual negociada com as distribuidoras. Os preços de venda do QAV da Petrobras para as companhias distribuidoras buscam equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo, com reajustes aplicados em base mensal, mitigando a volatilidade diária das cotações internacionais e do câmbio”, disse comunicado da empresa. Distribuidoras A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras. Elas, por sua vez, transportam e comercializam o produto para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos ou para os revendedores. Distribuidoras e revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento. Leia Mais TRE proíbe Marília Arraes de usar símbolos do PT em sua campanha Propaganda eleitoral no rádio e na televisão começa hoje Custo da construção desacelera e sobe 0,33% em agosto “Importante ressaltar que o mercado brasileiro é aberto à livre concorrência e não existem restrições legais, regulatórias ou logísticas para que outras empresas atuem como produtoras ou importadoras de QAV”, informou a Petrobras. (Com informações da Agência Brasil)

PIB DE 1% ECONOMIA BRASILEIRA VAI BEM, OBRIGADO

DO JORNAL GAZETA DO POVO J.R. Guzzo Foto de perfil de J.R. Guzzo PIB de 1%Economia brasileira vai bem, obrigado J.R. GuzzoPorJ.R. Guzzo 06/06/2022 15:19 112 ministro da Economia, Paulo Guedes O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante cerimônia de hasteamento da bandeira, no Palácio da Alvorada.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Ouça este conteúdo A economia do Brasil cresceu 1% no primeiro trimestre de 2022, o que não é um marco na história universal do progresso, mas é simplesmente três vezes mais que o “0,3” que os sábios do FMI previam com a certeza de quem ganha um Nobel de economia. É óbvio que os economistas brasileiros mais procurados pelos jornalistas concordaram de olhos fechados com essa previsão deprimente – alguns deles, como se sabe, estão nessa vida há mais de 30 anos, falando sem parar que “o modelo” capitalista morreu no Brasil, e não vai ressuscitar nunca mais. Era a prova final, segundo eles, que “o Bolsonaro” está arruinando o país; no máximo consegue “despiorar”, mas com certeza está conduzindo a economia brasileira para a sua destruição. Não é só o crescimento econômico. O desemprego teve uma redução dramática. Caiu de 14,8% para 10,5%, segundo a última aferição – e isso significa, na prática, que no momento há 100 milhões de brasileiros com trabalho formal, com o índice de ocupação superando os números de antes da pandemia. É o melhor índice desde 2015. Há nove meses seguidos o país tem superávit fiscal, gastando menos no que arrecada – apesar de todas as despesas com o combate à Covid, verbas extras para a saúde dos estados, 500 milhões de doses de vacina e o auxílio emergencial em dinheiro para os cidadãos, hoje no valor de R$ 400 por mês e oficializado com o nome de Auxílio Brasil. A inflação de maio foi de 0,4% – cerca de metade do que previam todos os economistas, analistas de banco e os especialistas do “mercado”. O superávit citado acima é o maior em mais de 20 anos. A dívida pública bruta, que inclui a previdência social, os estados e os municípios, está em níveis anteriores aos da pandemia. O agronegócio pode ter em 2022 o melhor ano de sua história, e as exportações batem novos recordes. Resumo desta ópera: para um país que precisa crescer como uma China durante dez ou 20 anos para sair da pobreza, o desempenho da economia é ruim – até por problemas estruturais, legais e políticos que impedem o crescimento de qualquer nação. Mas a realidade da economia brasileira de hoje não tem absolutamente nada a ver com o quadro de calamidade que é apresentado todos os dias ao público. O fato é que os números acima são tratados pela mídia brasileira como se fossem um segredo de Estado – é mais fácil o camelo da Bíblia passar pelo buraco de uma agulha do que encontrar essas realidades expostas de maneira clara ou com destaque no noticiário. Sai alguma coisa num fundo de página ou num restinho de telejornal, é verdade, porque também seria impossível não publicar nada. Mas os comentários sempre dizem que os números estão “abaixo” do que deveriam ser e jamais que estão acima do que foi previsto; a situação, no seu modo de ver as coisas, apenas fica “menos pior”. Da mesma forma, jamais se encontra, em alguma matéria indignada com a inflação brasileira, qualquer menção ao fato de que a inflação nos Estados Unidos está em 8,5% e a da Alemanha, o modelo extremo de seriedade e disciplina econômicas, está acima de 8% – os piores índices em meio século. Também nunca se menciona, quando falam de inflação, os dois anos de paralisação da economia, com os “fique em casa”, as quarentenas e os “lockdowns” aplicados com tanta excitação pelo Supremo Tribunal Federal, pelos governadores e pelos prefeitos; é como se nada disso tivesse existido, ou tido algum efeito sobre a alta de preços. Em todo o mundo, a inflação só existe no Brasil, e só “o Bolsonaro” é culpado por ela. É um retrato acabado do Brasil de hoje, segundo a mídia. Só acontecem coisas mais ou menos “piores”. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/economia-brasileira-vai-bem-obrigado/?ref=veja-tambem Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

POLÍTICA EXTERNA ISOLAMENTO INTERNACIONAL DO BRASIL É UM FAZ DE CONTA

DO JORNAL GAZETA DO POVO Política externaIsolamento internacional do Brasil é um faz de conta J.R. GuzzoPorJ.R. Guzzo 13/06/2022 16:02 106 isolamento Bolsonaro teve uma reunião bilateral e um encontro reservado com o presidente dos EUA, Joe Biden, na Cúpula das Américas| Foto: Alan Santos/PR Ouça este conteúdo De todos os grandes crimes de que o governo é acusado pelos partidos de esquerda, pelos formadores de opinião e pelos especialistas que a televisão chama para nos iluminar em mesas redondas depois do horário nobre, poucos deixam os acusadores tão assombrados quanto a “política externa”. É algo mais ou menos entre o genocídio e a rachadinha – é menos falado do que ambos, certamente, mas impressiona muito a parte da oposição nacional que se considera mais culta, inteligente e civilizada. A política externa brasileira, dizem todos, é uma calamidade que conduziu o Brasil a um “completo isolamento” perante a comunidade das nações e fez de nós, os brasileiros, párias num mundo que não tolera mais, hoje em dia, o “populismo”, o “direitismo”, o “fascismo” e tudo o mais que marca esse governo que está aí. No mundo dos fatos objetivos, porém, as coisas acontecem de maneira exatamente oposta à que é descrita pela oposição. Nada poderia comprovar isso de forma mais clara do que a seguinte realidade: nunca, como neste momento, o Brasil esteve tão próximo de entrar na OCDE, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a mais séria, prestigiada e relevante entidade internacional em operação atualmente no mundo. A OCDE, com seus critérios extremamente rigorosos para a admissão de membros, é onde se juntam as democracias mais bem sucedidas do Primeiro Mundo, aquelas que demonstram competência comprovada em todas as questões-chave de boa governança e praticam o respeito pela liberdade econômica. Estar na OCDE é estar entre os países que mais deram certo num mundo cada vez mais errado. Não é uma ONU, ou coisa parecida. Lá vagabundo não entra. O Brasil, se tudo der certo, e se as atuais estratégias administrativas e econômicas forem mantidas, deverá ser um dos próximos membros da OCDE. É preciso, para isso, cumprir toda uma longa série de exigências; ainda vai levar, segundo as estimativas de hoje, entre três e cinco anos para o país completar as condições que são requeridas para a admissão. Mas o ingresso do Brasil deixou de ser uma meta, ou um objeto de discursos: passou a ser um processo em andamento com possibilidades reais de sucesso. É mais do que se conseguiu em qualquer época de política externa “equilibrada”, “globalista” e fiel ao “politicamente correto” – aquela época, já distante, em que Leonardo DiCaprio não falava mal do Brasil, o presidente da França não dizia que a Amazônia “está em chamas” e a menina Greta nem sabia que a gente existia. Hoje o Brasil é o bandido do mundo para as classes intelectuais, os artistas, as ONGs, os cientistas de circunstância, as entidades de “defesa dos índios”, os executivos de multinacionais “inclusivas” e os despachantes de interesses ocultos. Mas sua agricultura e pecuária estão batendo todos os recordes de exportação, e se transformaram numa peça-chave para a segurança alimentar do mundo. Não há nenhuma grande empresa global sem presença ativa no país. Os investimentos estrangeiros no Brasil, um elemento essencial na definição do grau de respeito desfrutado por qualquer país na comunidade internacional, foram de 50 bilhões de dólares no ano passado, com pandemia e tudo – 80% a mais, simplesmente, do que em 2020. Em todo o mundo, o Brasil ficou em sexto lugar entre os que mais receberam capital estrangeiro em suas economias em 2021 – abaixo apenas dos Estados Unidos e da China, como não poderia deixar de ser, e de Cingapura, Hong Kong e Canadá, longamente estabelecidos como grandes imãs do investimento mundial. O Brasil, segundo os “especialistas”, estaria praticamente rompido com os Estados Unidos e o seu presidente Joe Biden. Na última cúpula dos países americanos em Los Angeles, presidida por Biden, o Brasil foi perfeitamente bem recebido; quem não estava lá, por desconvite, eram Venezuela, Cuba e Nicarágua, justamente os países deixados na geladeira pela atual política externa do Itamaraty. Há, enfim, a evolução da entrada na OCDE. Isolamento? É melhor estar isolado assim do que integrado num mundo onde os países mais importantes são as mencionadas Venezuela, Nicarágua e Cuba, mais as ditaduras africanas, as organizações “palestinas” e grupos terroristas muçulmanos – um resumo de tudo que dá errado, destrói a democracia, gera pobreza e causa morte, e que tanto atrai o amor e o afeto da oposição brasileira. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/isolamento-internacional-do-brasil-e-um-faz-de-conta/ Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

SENADO PUBLICA EDITAIS PARA CONCURSO COM SALÁRIO ATÉ R$33,4 MIL

DO DIÁRIO DO PODER Vagas públicas Senado publica editais para concurso com salário até R$33,4 mil São 22 vagas imediatas para integrar o Senado com salários entre R$19,4 mil e R$33,4 mil por mês 23/08/2022 10:38 | Atualizado 23/08/2022 10:38 acessibilidade: Plenário do Senado Federal. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado Redação Redação Foram publicados no Diário Oficial da União desta terça-feira (23) os editais para o concurso do Senado Federal. São 22 vagas imediatas, além da formação de cadastro de reserva, a depender do cargo escolhido. São ofertadas vagas para analista legislativo/diversas especialidades (11 vagas); analista legislativo/registro e redação parlamentar (1 vaga); advogado (1 vaga); consultor/diversas áreas (2 vagas); e técnico legislativo/policial legislativo (7 vagas). O processo seletivo será feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e as inscrições poderão ser feitas no site da instituição no período de 23 de agosto (esta terça), a partir das 16h, até 21 de setembro de 2022. PUBLICIDADE PUBLICIDADE As provas objetiva e discursiva serão realizadas em todas as capitais, e as demais fases, em Brasília. No dia 6 de novembro, ocorrerão as provas objetiva e discursiva para técnico e analista, e somente objetiva para advogado e consultor. No dia 27 de novembro, será a vez da prova discursiva para advogado e consultor. Leia Mais Presidente consolida liderança em São Paulo: 40,3% a 35,5% de Lula Cristina Kirchner pode ser presa por 12 anos por afanar US$1 bilhão Em SP, Tarcísio reduz diferença para Haddad, que estacionou em 32,4% Moraes põe a PF atrás de empresários que preferem golpe a Lula A taxa de inscrição custa R$ 55 (técnico legislativo), R$ 73 (analista legislativo) e R$ 94 (advogado e consultor). Os salários vão de R$ 19.427,79 a R$ 33.461,68. Os candidatos aos cargos deverão ter ensino superior completo, realizado em instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), além de outras exigências de acordo com a vaga de interesse. Os editais estão de acordo com a legislação relacionada à reserva de vagas para candidatos com deficiência e candidatos negros. Acesse aqui todos os editais na íntegra. (Com informações da Agência Senado)

GASOLINA CAI 37%: É O PREÇO MAIS BAIXO DESDE 2021

DO DIÁRIO DO PODER Posto de combustível Gasolina cai 37%: é o preço mais baixo desde 2021 Enquanto muitos duvidaram da eficácia e até atuaram contra a redução do ICMS pensando no ano eleitoral em vez do bem-estar da população, o preço da gasolina na bomba desabou até 37%. Apenas dois meses depois da aprovação da lei, o valor do litro caiu de R$7,89 para R$4,97, caso de Brasília, replicando o que ocorre em diversas partes do país e levando o preço na bomba ao menor patamar desde o início de 2021. Panorama nacional O preço médio da gasolina, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), caiu 26,9%, praticamente R$2 entre 22 de junho e 22 de agosto. Outro benefício A redução dos combustíveis ajuda a manter a economia aquecida, com as pessoas usando em outras coisas o dinheiro economizado no posto. Fatos não mentem Antes da redução do ICMS, economistas e analistas previam a inflação oficial (IPCA) fechando o ano em 8,5%. Análise de ontem fala em 6,8%. Poder sem Pudor Meu mundo é a província Certa vez disseram ao mineiro Benedito Valadares que o jornal Correio da Manhã havia publicado um artigo com pesadas críticas, segundo contou Jose Flávio Abelha em seu livro “A Mineirice”. “E daí?”, desdenhou Valadares. “E daí, senador, é que o senhor foi muito atacado. Uma tentativa de desmoralizá-lo. Um despautério!”, insistiu o bajulador.” O político deu de ombros: “Não tem importância. Em Pará de Minas esse jornal só tem um assinante. E ele é meu compadre...” Fracasso da crítica Foi lembrada a máxima de Rubens Ricúpero, ex-ministro de Itamar, sobre “o que é ruim a gente esconde”, no constrangedor esforço da mídia para esconder a frase de Lula sobre “bater em mulher”. Fracasso de público O número decepcionante de pessoas no comício de Lula do Vale do Anhangabaú, São Paulo, no fim de semana, fez lembrar campanhas mais animadas de candidatos a prefeito de cidades de médio porte. Média sobe Dois “agregadores” de pesquisas eleitorais, Estadão e Poder360 apontam que Jair Bolsonaro (PL) registra sua maior intenção de voto desde 2021: 33% e 36% respectivamente. Lula (PT) tem 45% nos dois. Brasil verde A ratificação brasileira do Protocolo de Quioto completa 20 anos nesta terça (23). O Brasil assinou o texto em 1998, ao contrário dos EUA do “progressista” Joe Biden, que sequer assinou o acordo climático. Frase do dia Quer bater em mulher, vá bater noutro lugar, não dentro de casa Candidato do PT a presidente, Lula, em discurso de abertura da campanha em SP Caos na educação Lockdowns ainda preocupam professores e só 11% acreditam que os alunos aprenderão o previsto este ano. Pesquisa do Instituto Peninsula revelou que eles atribuem isso a apenas 6 meses de aulas presenciais. Peneira A cláusula de desempenho de partidos exige, a partir deste ano, um mínimo de 11 deputados federais ou 2% dos votos para a Câmara, em pelo menos 9 estados, para garantir o fundão eleitoral para a sigla. Grande demais Em menos de uma semana, o PDT de Ciro protocolou duas ações para impedir que o presidente Jair Bolsonaro seja candidato, este ano. Se tivesse menos deputados na Câmara, talvez o PDT emplacasse... Expansão econômica O consumo de energia aumentou 2,6% em julho no Brasil. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o avanço foi puxado por aumento da demanda na indústria e grandes empresas. Pensando bem... ...após receber denúncia do PT sobre “campanha durante horário de trabalho, o TCU deveria responder com a pergunta: “E beber, pode?”

INFLAÇÃO CAIRÁ AINDA MAIS: MERCADO FINANCEIRO REDUZ ESTIMATIVA 6,8% NESTE ANO

DO DIÁRIO DO PODER Inflação cairá ainda mais: mercado financeiro reduz estimativa 6,8% neste ano Foi a oitava estimativa de redução seguida, na projeção para o IPCA 22/08/2022 13:05 | Atualizado 22/08/2022 15:52 acessibilidade: Inflação abala o poder de compra dos brasileiros. Foto: Tânia Rêgo/ABr Redação Redação A projeção do mercado financeiro para a inflação de 2022 caiu pela oitava semana seguida. Segundo o Boletim Focus, divulgado hoje (22) pelo Banco Central, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, caiu de 7,02% para 6,82%, em uma semana. Há quatro semanas, as expectativas do mercado eram de um IPCA em 7,3%, neste ano. O Boletim Focus é uma publicação semanal que reúne a projeção de cerca de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país. A expectativa de inflação para 2023 também caiu: de 5,38% projetados há uma semana para 5,33%, nesta segunda-feira. Para 2024 e 2025, as projeções de inflação mantêm-se em 3,41% e 3%, respectivamente. PUBLICIDADE PUBLICIDADE Selic e dólar Também mantêm-se estáveis as projeções para a taxa básica de juros, a Selic, tanto para 2022 (13,75% ao ano) como para os anos seguintes: 11% ao ano, em 2023; 8% ao ano, em 2024; e 7,5% ao ano, em 2025. A cotação do real na comparação com o dólar também apresenta estabilidade nas projeções para este e para os próximos anos. A expectativa do mercado financeiro é de que a cotação da moeda norte-americana chegue a R$ 5,20 tanto ao final de 2022 como de 2023; e que 2024 e 2025 fechem com o dólar custando R$ 5,10 e R$ 5,17, respectivamente. PIB A expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens serviços produzidos no país, está em 2,02% para de 2022. Há uma semana, a projeção do mercado financeiro era de que o ano fecharia com um PIB em 2%; e há quatro semanas era de 1,93%. Para 2023, a expectativa é de que o PIB suba 0,39%. Há uma semana, a previsão era de que o ano fecharia com crescimento de 0,41%; e há quatro semanas, a expectativa de expansão de 0,49%. Para 2024 e 2025, as projeções do mercado financeiro para o crescimento do PIB estão estáveis, em 1,8% e 2%, respectivamente. (Agência Brasil)

PESQUISA MOSTRA EFICÁCIA DA VITAMINA B12 PARA ATENUAR COVID-19

DO DIÁRIO DO PODER Mais ajuda Pesquisa mostra eficácia da vitamina B12 para atenuar covid-19 Estudo realizado pela Fundação Oswaldo cruz (Fiocruz) verificou que a vitamina regula processos inflamatórios que agravam a doença 21/08/2022 14:59 | Atualizado 21/08/2022 14:59 acessibilidade: Estudo realizado pela Fundação Oswaldo cruz (Fiocruz) verificou que a vitamina regula processos inflamatórios que agravam a doença. Foto: EBC Agência Brasil Agência Brasil Estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Minas Gerais constatou que a vitamina B12 regula processos inflamatórios que, durante a infecção pelo vírus Sars-CoV-2, se encontram desregulados e levam ao agravamento da covid-19. A pesquisa comparou amostras de sangue de pacientes hospitalizados com as formas grave e moderada da doença com amostras de sangue de pessoas saudáveis (voluntários sem covid-19), analisando a expressão de todos os genes pelas células de defesa, os leucócitos, em cada um dos grupos. Segundo o estudo, as análises mostraram que os pacientes com covid-19 tinham expressão alterada de muitos genes, embora estivessem em tratamento com corticoides há cerca de 11 dias. Com a introdução da vitamina B12, a expressão dos genes inflamatórios e de resposta antiviral dos pacientes se aproximou à dos indivíduos saudáveis, mostrando a eficácia da vitamina para o controle da inflamação. PUBLICIDADE Todos os dados gerados pela pesquisa foram publicados em um artigo, em formato ainda em preprint, enquanto é aguardado o processo de revisão pelos pares que antecede a publicação da versão definitiva. Leia Mais GDF terá de indenizar moradores de rua e pagar R$1 milhão a ONG Público terá quatro dias para ver coração de D. Pedro I no Itamaraty Damares se revolta com fala de Lula sobre bater em mulher 'em outro lugar, não em casa' De acordo com o estudo, a B12 atenua um quadro conhecido como tempestade inflamatória, causado por uma resposta imune excessiva do organismo. A B12 atua como um regulador desse evento, ao aumentar a produção da molécula doadora universal de uma substância chamada metil, capaz de desativar genes que favorecem a inflamação. A pesquisa da Fiocruz Minas mostra, de forma pioneira, que é possível atuar na normalização desse processo que, por sua vez, é fundamental para a regulação da atividade dos genes por meio de fármacos, no caso, a vitamina B12. De acordo com a Fiocruz, para verificar a segurança da B12, a equipe da pesquisa introduziu o tratamento com a vitamina nas amostras de indivíduos saudáveis e constatou que não houve qualquer alteração nos níveis de expressão dos genes avaliados o que mostra a segurança do tratamento, ao atestar a não toxidade da B12, e comprova a eficiência da vitamina especificamente para a regulação dos genes com expressão alterada na covid-19. Segundo o pesquisador Roney Coimbra, coordenador do estudo, não adianta tomar a vitamina por conta própria, como medida de prevenção, uma vez que a pesquisa só constatou a eficiência da B12 para a normalização de processos inflamatórios alterados pela doença. A pesquisa foi realizada em parceria com o Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, em Belo Horizonte, onde foram recrutados os pacientes para o fornecimento das amostras, além dos dados clínicos e laboratoriais necessários para as análises. O estudo contou ainda com a participação de pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

INFLAÇÃO DEVE FICAR ABAIXO DA MÉDIA MUNDIAL

DO DIÁRIO DO PODER Cláudio Humberto PODER, POLÍTICA E BASTIDORES Com Tiago Vasconcelos e André Brito Coluna CH/17 de agosto Inflação deve ficar abaixo da média mundial 17/08/2022 0:00 | Atualizado 16/08/2022 20:34 acessibilidade: Estimativa oficial do Banco Central para a inflação é de 7,02% e nos coloca quase meio ponto abaixo da média mundial, que deve ser 7,5%, segundo GlobalData. Foto: Marcelo Casal Cláudio Humberto O anúncio do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que reduziu para 7,02% a estimativa oficial da inflação para 2022, coloca o Brasil quase meio ponto percentual abaixo da média mundial, que deve ficar em 7,5%, segundo dados do GlobalData, que acompanha os resultados mundiais em tempo real. Os resultados da economia brasileira devem ser melhores até mesmo que dos Estados Unidos. Melhor em décadas O Brasil registrou, em julho, o melhor resultado para inflação em mais de 40 anos: deflação de 0,68%. Ou seja, inflação negativa. Já era bom Até a semana passada, a previsão do BC para a inflação brasileira era de 7,5% para o ano, que empatava com a média mundial. Bateu os gringos No acumulado de 2022, o Brasil já registra inflação inferior até que os Estados Unidos, cuja economia vive uma crise histórica sob Joe Biden. Outros casos A Argentina registrou inflação de 7,5% na economia apenas no mês de julho. A França, por exemplo, registrou inflação de 0,3% mês passado. AL: diferença Lula-Bolsonaro é a menor desde maio Levantamento do instituto Paraná Pesquisa em Alagoas aponta que o candidato petista Lula ainda lidera as intenções de votos para presidente com 47,4% contra 32,6% de Jair Bolsonaro (PL). Mas essa diferença é a menor desde o início das pesquisas do instituto em Alagoas. Em maio, o petista tinha 51,1% e Bolsonaro 27,5%. A diferença caiu de 23,6 pontos para 14,8. A margem de erro é de 2,6%. Segundo ‘pelotão’ O candidato do PDT, Ciro Gomes, é o terceiro colocado com 6%, seguido por Simone Tebet (MDB) com apenas 1,1%. Restante Os demais candidatos não atingiram 1% na pesquisa. Outros 11,4% ainda não sabem ou preferem votar branco ou nulo. Dados O Paraná Pesquisas ouviu 1.510 eleitores em no estado, entre os dias 11 e 15 de agosto. A pesquisa foi registrada no TSE: BR-01699/22. Poder sem Pudor Amnésia de candidato Candidato a presidente, Jânio Quadros chegou ao Ceará e pediu um encontro com o PTB local. Derramou-se em elogios à sigla, pedindo apoio. Mas os políticos cearenses resistiam: “O senhor desceu ontem aqui com nosso maior adversário, Virgílio Távora.” Jânio respondeu: “Virgílio Távora? Não o conheço, não sei quem é...” Alguém lembrou: “Ele veio com o senhor. No avião. Chefe da UDN...” Jânio se “lembrou”: “Ah, já sei, é um baixinho de óculos?” e Completou: “Eu o vi. Mas não sei bem de quem se trata. Juro que não sei.” Mas sabia. Era o coordenador da sua campanha. Caso de sucesso A alta de 2,24% no PIB calculado pelo Banco Central no acumulado do ano deixou especialistas sem saber o que falar, principalmente porque o Brasil segue na contramão e virou modelo a ser seguido pelo mundo. Órfão de empreiteira O PT não esperou nem 24h de campanha para reclamar que o dinheiro para a campanha é pouco. Só em alugueis de jatinhos e diárias em hotéis caros para Lula, o partido poderia bancar campanhas inteiras. Recall decisivo Pesquisa Modalmais/Futura (SP-08760/2022) revelou que Tarcísio Freitas tem 17,4% para governo de SP na espontânea, contra 11,4% de Fernando Haddad. Na estimulada, o cenário muda para 28,7% a 21,2% para o petista. O governador Rodrigo Garcia vai de 3,9% a 9,8% Começa a preocupar A margem de Lula na Bahia segue diminuindo. Paraná Pesquisas espontânea (BR-07010/2022) tem 38% de Lula e 24,3% de Bolsonaro. Ciro 2,3%, Tebet 0,5%, Pablo Marçal 0,4% e Felipe D’Ávila 0,2%. Frase do dia Damos exemplo de patriotismo e de honestidade Presidente Jair Bolsonaro em seu primeiro discurso de campanha, em Juiz de Fora Holofote desligados Ao contrário dos tempos de CPI da Covid, quando atraía 1 milhão de visualizações/dia no Youtube, o canal da TV Senado registrou média de 35 pessoas vendo a sessão da Comissão de Educação, segunda. Senhores da guerra Um dia antes do teste do míssil intercontinental americano, o ex-secretário de Estado Henry Kissinger disse que os EUA são os responsáveis por estarem “à beira da guerra” com Rússia e China. Multidão não engana Candidato ao governo gaúcho, o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL) avaliou, nas redes sociais, que o presidente Bolsonaro “tem o povo ao seu lado, nas ruas e na internet. Aos demais resta empilhar mentiras”. Cego em tiroteio Lula reluta em chamar o Auxílio Brasil pelo nome e, ao falar sobre a manutenção do programa criado por Bolsonaro no valor de R$600, o triplo do Bolsa Família, o petista fala em manter “Auxílio Emergencial”. Pensando bem... ...a pesquisa do ex-Ibope mostra que a tendência continua a mesma que o levou a mudar de nome.

CUIDADO COM O GOLPE DA MÃO FANTASMA

AOS USUÁRIOS DESTE BLOG: RECEBI UM E-MAIL DO BANCO DO BRASIL, O BANCO QUE EU TENHO CONTA HÁ MAIS DE 60 ANOS, A MENSAGEM DE ALERTA TRANSCRITA ABAIXO, ME PREVENINDO A RESPEITO DE UM NOVO GOLPE NA PRAÇA. COMO MEDIDA DE ALERTA, ESTOU PUBLICANDO NESTE BLOG, A FIM DE QUE OS SENHORES TOMEM CONHECIMENTO E SE PRECAVENHAM PARA EVITAR UM MAL MAIOR. Odoaldo Vasconcelos Passos - Fundador deste Blog. Este email não está sendo exibido corretamente? Ver no seu navegador. Banco do Brasil Varejo tela de um computador e uma pessoa assentada sobre ela. Esta pessoa tem uma vara de pescar na mão e está puxando um cartão. Tem outra pessoa em frente à tela observando o que está escrito nela. Há o texto: A gente faz de tudo pra te alertar e te proteger. Odoaldo, Você já conhece o golpe da mão fantasma? Saiba tudo sobre a nova fraude que faz você ver todos os seus dados sendo roubados em tempo real, pela tela do seu celular. O que é? O Golpe da Mão Fantasma, também conhecido pelo Golpe do Acesso Remoto, é uma nova categoria de golpe de alto risco que ataca exclusivamente dispositivos móveis, sendo descrito pelos especialistas como "uma mão invisível, que usa o seu celular bem na sua frente". A nova modalidade de golpe já totaliza mais de 40 mil vítimas no Brasil e em países da América Latina e voltou com força total durante o período da pandemia. Como funciona? O golpe normalmente começa com uma ligação na qual o criminoso se apresenta como funcionário de uma instituição financeira. As abordagens são variadas, mas, no geral, costumam causar um impacto emocional, afirmando que há uma movimentação estranha na conta, compras suspeitas, tentativas de invasão na conta, e até mesmo solicitação para atualizar mecanismos de segurança no aplicativo. O golpe acontece quando o “atendente” solicita a instalação de um app para rastrear a suposta transação alegando que seria para descobrir quem estaria usando seu app BB. Os falsos funcionários são cordiais, falam bem, usam recursos tecnológicos, como as gravações das centrais, e simulam transferências para outros atendentes. Podem, inclusive, mascarar o número do telefone, se passando por falsas centrais bancárias. Caso você instale esse app os criminosos terão acesso a todo o conteúdo do seu celular. Como eu posso me proteger? figura de uma peça de engrenagem. O BB não liga solicitando a instalação de nenhum tipo de aplicativo. figura de um triângulo com um ponto de exclamação e um sino ao lado. Não cadastre a mesma senha usada no banco em outros serviços. figura de um celular em pé com um dedo tocando a tela. A forma oficial de baixar o App BB é realizada pela loja de aplicativos do seu celular. figura de um celular na horizontal e uma imagem de alerta com uma caveira saindo da tela. Nunca instale apps desconhecidos. ícone de e-mail (um envelope aberto). Desconfie de mensagens que falem sobre benefícios exagerados ou com senso de urgência. figura de uma brasão. O BB não faz ligações do número 4004-0001, ele é somente para falar no WhastApp e ligar na Central de Relacionamento. Clique abaixo e fique por dentro das nossas principais ferramentas de segurança, além de dicas importantes para o seu dia a dia. Saiba mais Banco do Brasil Pra tudo que você imaginar Caso não queira mais receber nossos e-mails, descadastre-se aqui Google Play App Store WhatsApp Facebook Twitter Instagram LinkedIn

MAIS MORALIDADE NO SISTEMA DE APOSENTAÇÃO

almir papalardo 10:05 (há 41 minutos) * MAIS MORALIDADE NO SISTEMA DE APOSENTAÇÃO * Brasil! Meu querido Brasil... O que fizeram com tua honra? Como ter um Congresso que só embaralha nossos passos? Por que puniram alguns aposentados com injusta desonra? Por que definir para segurados dois aumentos diferenciados? Por que duas correções(!?) na atualização das aposentadorias? A um terço de aposentados é tirado todo novo índice corretivo! Para outros dois terços, não podem negar as novas melhorias! Assim, vira má fé perpetuada, diminuindo todo aumento novo! Por isso 10 milhões de aposentados no período de duas décadas, Perdeu 81% do poder de manutenção! Ano a ano são desgastadas! Tudo por culpa de atualizações arranjadas, e sempre deturpadas! Implantaram em ti meu amado Brasil, um feitiço intempestivo... Uma vergonhosa tirania impondo para aposentados um agravo! Novos defensores se eleitos, aposentado não será mais escravo! ALMIR PAPALARDO

GOVERNO GASTA R$157,4 BILHÕES COM SERVIDORES, E SE ESPANTE: É O MENOR NÍVEL DESDE 2008

DO DIÁRIO DO PODER Boa notícia Governo gasta R$157,4 bilhões com servidores, e se espante: é o menor nível desde 2008 Em 2019, pagadores de impostos bancaram de despesas de R$186,2 bilhões 14/08/2022 19:24 | Atualizado 14/08/2022 19:24 acessibilidade: Redação Redação Uma boa notícia: a ausência de reajustes salariais, a suspensão do inchaço e o adiamento de precatórios contribuíram para derrubar os gastos com o funcionalismo em 2022. As despesas reais com os servidores públicos federais ativos e inativos encerrou o primeiro semestre no menor nível em 14 anos. De janeiro a junho, o Poder Executivo Federal desembolsou R$ 157,477 bilhões para pagar salários, aposentadorias e sentenças judiciais do funcionalismo, em valores atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O montante é o mais baixo para o primeiro semestre desde 2008, quando estava em R$ 139,733 bilhões, também em valores corrigidos pela inflação. Ao atualizar os gastos pelo IPCA, o recorde nos gastos com o funcionalismo no primeiro semestre foi registrado em 2019, quando as despesas atingiram R$ 186,213 bilhões. De lá para cá, os gastos recuaram 15,43% em termos reais (descontada a inflação). Congelamento Diversos fatores contribuíram para a queda no gasto com o funcionalismo. O principal foi o congelamento do salário do funcionalismo que vigorou entre junho de 2020 e dezembro de 2021. A medida foi aprovada pelo Congresso Nacional em troca do pacote de ajuda a estados e municípios afetados pela pandemia de covid-19. No início de junho, o ministro da Economia, Paulo Guedes,, descartou concessão de reajustes em 2022. Por causa das restrições da lei eleitoral, o governo poderia conceder reajustes acima da inflação até 2 de abril, seis meses antes das eleições. A Lei de Responsabilidade Fiscal autoriza a reposição da inflação até o fim de junho. No entanto, o projeto de lei deveria ter sido enviado até meados de maio para ser votado a tempo pelo Congresso. Governo eletrônico A não realização de concursos públicos para repor os servidores que se aposentaram ou morreram também contribuiu para a queda do gasto com o funcionalismo federal. O número de servidores na ativa caiu de 630,7 mil em dezembro de 2018 para 570,3 mil em julho deste ano, segundo o Painel Estatístico de Pessoal do Ministério da Economia. A Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia informa que a ampliação da oferta eletrônica de serviços no Portal Gov.br compensou a queda do quadro funcional. Segundo o órgão, a ferramenta, que oferece quase 4,9 mil serviços públicos pela internet, permitiu o deslocamento de servidores de funções operacionais e burocráticas para atividades relacionadas à gestão ou à fiscalização, o que dispensa a reposição de cargos de nível médio ou que se tornaram obsoletos. Precatórios Além do congelamento salarial num cenário de inflação alta e da ausência de concursos públicos, outro fator passou a ajudar a reduzir o gasto com o funcionalismo. A emenda constitucional que permitiu o parcelamento de precatórios de grande valor transferiu para outros anos gastos que seriam executados em 2022. Dívidas do governo reconhecidas em caráter definitivo pela Justiça, os precatórios acima de 60 salários mínimos, passaram a ser parcelados até 2026. O mesmo ocorreu com as dívidas do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que passaram a ser pagas em três parcelas, uma a cada ano. Segundo o Tesouro Nacional, a emenda constitucional reduziu em R$ 9,82 bilhões as despesas da União com precatórios no primeiro semestre. Em valores corrigidos pela inflação, a queda chega a R$ 11,22 bilhões. Desse total, R$ 7,4 bilhões corresponderam a precatórios relativos ao funcionalismo público federal.

MERCADO FINANCEIRO REDUZ PROJEÇÃO DE INFLAÇÃO PARA 7,02%

DO DIÁRIO DO PODER Ótima notícia Mercado financeiro reduz projeção de inflação para 7,02% É a sétima semana consecutiva de melhora e redução na previsão da inflação para este ano. Para 2023, a inflação projetada é de 5,38% 15/08/2022 10:52 | Atualizado 15/08/2022 10:53 acessibilidade: Comércio de rua, em São Paulo. Foto: Rovena Rosa/ABr Redação Redação O mercado financeiro reduziu, pela sétima semana consecutiva, a previsão de inflação para 2022. De acordo com o Boletim Focus, divulgado hoje (15) pelo Banco Central, 2022 deve fechar com alta de 7,02% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Há uma semana, o IPCA estava projetado em 7,11% para 2022; e há quatro semanas, em 7,54%. Para 2023, a inflação projetada é de 5,38%. Há uma semana, estava em 5,36%; e há quatro semanas, em 5,20%. Aumentou também a previsão para 2024, de 3,3%, há uma semana, para 3,41%, segundo o boletim divulgado nesta segunda-feira. Para 2025, a projeção do mercado mantém-se, há 57 semanas, em 3%. PUBLICIDADE Câmbio e juros O mercado financeiro também manteve as previsões para o câmbio e a taxa básica de juros, a Selic. A expectativa é que o dólar feche o ano custando R$ 5,20 (estabilidade que dura três semanas); e, no caso da Selic, em 13,75% ao ano (projeção de estabilidade há 8 semanas consecutivas). Leia Mais Capitão Wagner soma 40% e tem quase 18 pontos à frente para o governo do Ceará Aumento do STF subjuga poderes financeiramente Governo gasta R$157,4 bilhões com servidores, e se espante: é o menor nível desde 2008 A estabilidade, tanto do câmbio como da Selic, foi registrada também nas previsões para 2023 e 2024. No caso do dólar, em R$ 5,20 para o ano que vem, e em R$ 5,10 para 2024. Já a Selic tem previsão de fechar 2023 a 11% ao ano, e 2024, em 8% ao ano. PIB Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas riquezas produzidas no país, o mercado financeiro aumentou a previsão de crescimento para 2022 e para os próximos dois anos. Neste ano, a expectativa é de que o PIB cresça 2%, ante as projeções de 1,98% e de 1,75%, divulgadas há uma e há quatro semanas, respectivamente. Para 2023, a expectativa do mercado é crescimento do PIB de 0,41%. Há uma semana, a previsão era de 0,40%; e há quatro semanas, 0,50%. Já para 2024, a previsão é expansão de 1,8%. Há uma semana, a projeção era de 1,70%; e há quatro semanas, 1,80%. (Com informações da Agência Brasil)

REAQUECEU / ATIVIDADE ECONÔMICA TEM ALTA DE 0,69% EM JUNHO, APONTA BANCO CENTRAL

DO DIÁRIO DO PODER Reaqueceu Atividade econômica tem alta de 0,69% em junho, aponta Banco Central Na comparação com junho do ano passado, o indicador apresentou crescimento de 3,09%. Trismestre também apresentou alta 15/08/2022 11:09 | Atualizado 15/08/2022 11:10 acessibilidade: Sede do Banco Central, em Brasília. Foto: Roderigo Oliveira Redação Redação A atividade econômica brasileira registrou alta de 0,69% em junho, na comparação com maio, de acordo com dados divulgados hoje (15) pelo Banco Central (BC). Esse dado é dessazonalizado, ou seja, desconsidera diferenças de feriados e de oscilações da atividade econômica, típicas de determinadas épocas do ano. Na comparação com junho do ano passado, o indicador apresentou crescimento de 3,09%. No segundo trimestre de 2022, a alta ficou em 0,57% (resultado dessazonalizado), isso na comparação com o trimestre anterior. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o índice apresentou alta de 2,96%. No acumulado do ano, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) acumula alta de 2,24%. Em 12 meses, o IBC-Br registrou expansão de 2,18%. PUBLICIDADE PUBLICIDADE O crescimento ocorre após dois meses seguidos de recuo. De acordo com dados revisados, em maio, na comparação com abril, o indicador apresentou queda de 0,26%. Em abril, na comparação com março, o IBC-Br apresentou um recuo de 0,52%. Leia Mais Hoje (15) é o último dia para pedir registro de candidaturas Mercado financeiro reduz projeção de inflação para 7,02% Capitão Wagner soma 40% e tem quase 18 pontos à frente para o governo do Ceará O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 13,75% ao ano. O indicador incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: a indústria, o comércio e os serviços e a agropecuária, além do volume de impostos.

PETROBRAS REDUZ PREÇO DA GASOLINA PELA 3ª VEZ EM UM MÊS

DO DIÁRIO DO PODER Nas distribuidoras Petrobras reduz preço da gasolina pela 3ª vez em um mês, agora em R$0,18 Litro cairá mais e passa a custar R$3,53, queda de cerca de 4,8% 15/08/2022 13:58 | Atualizado 15/08/2022 18:31 acessibilidade: Posto de combustíveis. Foto: Agência Brasil Posto de combustíveis. Foto: Agência Brasil Redação Redação A Petrobras anuncia a redução do preço de venda da gasolina A a partir desta terça (16) pela terceira vez em um mês. A redução para as distribuidoras de combustível será de R$0,18. O reajuste foi confirmado no início da tarde de hoje (15). Com a redução, o litro da gasolina vendido pela Petrobras deixará de custar R$ 3,71 e passará a custar R$ 3,53, em uma queda de cerca de 4,8%. A empresa afirma que “a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”. PUBLICIDADE PUBLICIDADE Como a gasolina vendida nos postos de combustível recebe mistura obrigatória de 27% de etanol anidro, a Petrobras calcula que a sua parcela no custo final da gasolina paga pelos motoristas passará a ser de R$ 2,57 para cada litro.

MINISTROS DO STF SE DÃO AUMENTO E PASSAM A R$46 MIL, SEM CONTAR PENDURICALHOS

DO DIÁRIO DO PODER ão primeiro Ministros do STF se dão aumento e passam a R$46 mil, sem contar penduricalhos Aumento fará subir o teto salarial dos marajás do serviço público 10/08/2022 12:47 | Atualizado 10/08/2022 15:31 acessibilidade: Supremo Tribunal Federal (STF). Redação Redação Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se reuniram administrativamente nesta quarta-feira (10) para aumentar os próprios salários ara mais de R$46. mil mensais. Isso agrava o custo do tribunal, que estava estimado em R$ 851,8 milhões para 2023. O aumento de 16% é maior do que qualquer outra categoria profissional e serão bancados pela maioria de pagadores de impostos que recebem salários bem mais baixos: 45% dos trabalhadores receberam até dois salários mínimos por mês. A pior consequência dessa decisão é seu efeito cascata, na medida em que os vencimentos de ministros do STF servem de limite para os salários pagos no serviço público federal. PUBLICIDADE Por essa razão, além dos funcionários do Judiciário, também terão aumento aqueles que atuam nos demais poderes, sem contar os conhecidos penduricalhos que engordam os salários, mas não são incluídos no cálculo do “abate-teto”. Ainda não se faz ideia de quanto isso representará de gastos adicionais, mas só no STF (ministros e servidores) o aumento custará mais de R$100 milhões aos brasileiros. A decisão dos ministros do STF será transformada em mensagem ao Congresso, que deverá aprovar o aumento porque, afinal, isso também beneficia parlamentares e servidores.

DÓLAR DESPENCA COM O BRASIL CRESCENDO MAIS QUE OS EUA E COM INFLAÇÃO MENOR

DO DIÁRIO DO PODER Voa canarinho, voa Dólar despenca com o Brasil crescendo mais que os EUA e com inflação menor Moeda americana caiu para R$5,09 no pregão desta quarta (10), atingindo a menor cotação em quase dois meses 10/08/2022 18:26 | Atualizado 10/08/2022 20:00 acessibilidade: Foto: Fotos Públicas André Brito Uma espécie de histeria pró-Brasil tomou conta do mercado financeiro nesta quarta (10), com a confirmação de dados econômicos, que levaram à queda do dólar para o menor patamar em quase dois meses: R$5,09. Agentes financeiros passaram a enxergar uma grande oportunidade de investimentos no Brasil, que tem surpreendido positivamente com crescimento acelerado e redução da inflação em decorrência das fortes quedas nos preços dos combustíveis e da energia elétrica, fundamentais para manter a economia aquecida. Além da previsão de crescimento de 2% do PIB ao final do ano, enquanto os EUA enfrentam uma recessão técnica depois de dois trimestres consecutivos de queda na atividade econômica, a inflação acumulada no mercado americano em 2022 superou o IPCA desde janeiro: 5,31% por lá e 4,77% aqui. PUBLICIDADE A expectativa agora é que a inflação anualizada também sigam convergindo até que os EUA ultrapassem o Brasil no acumulado de 12 meses, o que pode ocorrer antes das eleições. Leia Mais Só agora TSE aprova com ressalvas contas de Ciro na campanha de 2018 Ministra Rosa Weber é eleita presidente do STF IBGE: vendas no varejo caem 1,4% em junho De acordo com dados oficiais, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) acumula 8,5%, depois de chegar a 9,1% nos EUA. No Brasil, o IPCA medido pelo IBGE chegou a 12,1% em abril, mas segue em queda acentuada, chegando aos atuais 10%.

MERCADO FINANCEIRO REDUZ PROJEÇÃO DA INFLAÇÃO NO BRASIL PARA 7,11%

DO DIÁRIO DO PODER Sequência de quedas Mercado financeiro reduz projeção da inflação no Brasil para 7,11% Esta é a 6ª redução consecutiva da projeção, informa o Banco Central 08/08/2022 9:42 | Atualizado 08/08/2022 10:11 acessibilidade: Inflação tem afetado poder de compra de itens básicos pelos brasileiros. Foto: Davi Soares Redação Redação A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 7,15% para 7,11% neste ano. É a 6ª redução consecutiva da projeção. A estimativa está no Boletim Focus de hoje (8), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições para os principais indicadores econômicos. Para 2023, a estimativa de inflação ficou em 5,36%. Para 2024 e 2025, as previsões são de 3,3% e 3%, respectivamente. A previsão para 2022 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%. PUBLICIDADE PUBLICIDADE Em junho, a inflação subiu 0,67%, após a variação de 0,47% registrada em maio. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 5,49%, no ano, e 11,89%, em 12 meses. Os dados de julho devem ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística amanhã (9), mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, registrou inflação de 0,13% no mês passado, menor que a de junho (0,69%). Taxa de juros Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11% ao ano. E para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,5% ao ano, respectivamente. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da taxa Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbio As instituições financeiras consultadas pelo BC elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 1,97% para 1,98%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 0,4%. Em 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente. A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana também fique nesse mesmo patamar. (Agência Brasil)

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE VEÍCULOS SEGUE AQUECIDA E FECHA JULHO EM ALTA

DO DIÁRIO DO PODER No azul Produção brasileira de veículos segue aquecida e fecha julho em alta Segundo dados da Anfavea, com a melhora contínua, o último mês apresentou os melhores números desde novembro de 2020 08/08/2022 13:31 | Atualizado 08/08/2022 13:31 acessibilidade: Linha de produção da Chevrolet em Gravataí (RS). Produção brasileira de veículos segue aquecida e fecha julho em alta. Foto: GM. Geison Guedes Geison Guedes Em plena retomada, a produção brasileira de veículos fechou julho como o melhor mês desde novembro de 2020. Ao todo, as montadoras instaladas no Brasil fabricaram 218.950 unidades, alta de 7,5% em relação a junho (203.598) e de 33,4% quando comparado com o mesmo período do ano passado, quando produziram 164.156 veículos. Dessa forma, o acumulado do ano apresenta quase uma igualdade, com 1.310.639 unidades produzidas em 2022 e 1.313.226 nos primeiros sete meses do ano passado, o que representa uma redução de 0,2%. Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A alta do volume total foi puxada pelos automóveis, responsáveis por 203.096 unidades produzidas no último mês. Alta de 8,5% comparado com junho (187.237) e de 37,4% em relação a julho passado (147.822). Já no acumulado do ano, há uma redução de 5,6% (1.209.682 contra 1.211.846). PUBLICIDADE PUBLICIDADE “Havia, e ainda há, muitos veículos incompletos nos pátios das montadoras, apenas à espera de determinados itens eletrônicos. Esses modelos só entram na estatística de produção quando são totalmente finalizados, o que vem ocorrendo com maior frequência, e isso explica essa melhora no fluxo de produção nos últimos três meses. Ainda temos restrições de insumos e logística, como mostram essas paradas de fábrica, mas estamos recebendo mais semicondutores do que no ano passado e do que no primeiro trimestre deste ano”, aponta Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea. Leia Mais Após 91 meses, Volkswagen Gol volta a liderar o mercado automotivo Pela primeira vez no ano, mercado automotivo fecha um mês no azul Ao contrário dos automóveis, caminhões e ônibus fecharam o mês todo no vermelho. Em julho, foram 15.854 unidades produzidas, redução de 3,1% em relação a junho (16.361) e de 2,94% quando comparado com o mesmo período do ano anterior (16.334). No acumulado do ano, queda de 0,42% (100.957 contra 101.380). Nas exportações, julho foi pior que junho (41.906 contra 47.315, redução de 11,4%), mas melhor que o mesmo mês de 2021, alta de impressionantes 76,3% (23.766). No acumulado, alta de 28,7% (288.166 contra 223.898).

JULGAMENTO NO STF ACIONA O "ALERTA" NO PLANALTO

DO DIÁRIO DO PODER Sede do STF, em Brasília. Foto: Marcello Casal Jr/ ABr Julgamento no STF aciona o ‘alerta’ no Planalto O alerta foi acionado no Palácio do Planalto desde o momento em que o ministro do STF Alexandre de Moraes marcou para a próxima sexta-feira (12) o julgamento de acusados no inquérito das “fake news”. A aposta é que o “xerife” tentará obter do Supremo Tribunal Federal a condenação do presidente Jair Bolsonaro, com a consequente impugnação de sua candidatura à reeleição. Motivo suficiente para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negue registro à candidatura. Julgamento virtual Apesar da gravidade do caso, o julgamento será no plenário virtual e na véspera do fim de semana, a XX dias da eleição de outubro. Incêndio à vista A advertência do ministro Marco Aurélio é um dos poucos consensos entre políticos: a impugnação da candidatura poderá “incendiar o País”. Seria ‘desastroso’ Marco Aurélio foi mais além, afirmando à Rádio Bandeirantes que seria “desastrosa” a eventual proibição de Bolsonaro disputar a eleição Poder sem Pudor Campos no cerrado Hoje Brasília é cosmopolita, com todos os encantos de uma grande capital. Mas nos primeiros tempos era uma cidade árida, um canteiro de obras com pouca diversão, poucas crianças e poucos velhos. Muitos se queixavam da falta de mar (e de ar, nos períodos de baixa umidade), de montanhas e de esquinas, de solidão e tédio. Um dia, perguntaram ao senador mineiro Milton Campos o que ele achava de Brasília: “É um bocejo de 180 graus.” Ele não viveu para constatar a extraordinária transformação de Brasília. Fora do caderninho Os dez debates promovidos pela Band no último domingo foram muito úteis sob vários aspectos. Um deles certamente foi o de oferecer ao eleitor a chance de decidir em quem, definitivamente, não irá votar. Proposta bizarra No DF, o candidato a governador Renato Parente (PSB), filho do ex-presidente da Petrobras Pedro Parente, que inventou a política de lucros da estatal, propôs que o banco BRB pague as dívidas de servidores públicos. A demagogia bizarra provocou estupefação. Ipespe saiu na frente O cientista político Antonio Lavareda lembra que seu Ipespe foi o primeiro a apontar no primeiro trimestre do ano Bolsonaro com mais de 20%, provocando nota da Abep atacando as pesquisas telefônicas. Na prática O início oficial da campanha eleitoral, na próxima semana, continua a esvaziar o Congresso, que está às moscas desde o início do recesso parlamentar. Na última semana as sessões foram todas remotas. Frase do dia O pessoal do Exército trabalha 24 horas por dia Presidente Jair Bolsonaro ao comentar a conclusão de obras, em seu governo, com a ajuda das Forças Armadas Pandemia ou eleição? O STF confirmou decisão do ministro Luís Barroso de estender a lei que suspende “em razão da pandemia” os despejos e desocupações (até rurais). Mas manda evitar “superposição com o período eleitoral”. Grande audiência A entrevista do presidente Jair Bolsonaro ao Flow Podcast atraiu ontem (8), só no Youtube, mais de 620 mil espectadores simultâneos ao vivo. Isso não conta as visualizações que o vídeo recebe após a estreia. Poucos dias O “Manifesto à Nação Brasileira” passou das 800 mil assinaturas nesta segunda (8). O texto, que declara apoio a Jair Bolsonaro e à liberdade, acumula atualmente uma média de 10 mil novas assinaturas por dia. O tempo passa Em 9 de agosto de 1994 era lançado ao espaço o satélite BrasilSat B1, operado pela Embratel. Hoje estão em curso parcerias com a Starlink, do empresário Elon Musk, para cobrir a Amazônia com internet rápida. Pensando bem... ...melhor deixar tudo às claras e incluir o Judiciário na próxima eleição.

VERBA FEDERAL PARA FISCALIZAR TERRAS INDÍGENAS CRESCEU 151%

DO DIÁRIO DO PODER Cláudio Humberto PODER, POLÍTICA E BASTIDORES Com Tiago Vasconcelos e André Brito Coluna CH / 9 de agosto Verba federal para fiscalizar terras indígenas cresceu 151% 09/08/2022 0:00 | Atualizado 09/08/2022 0:44 acessibilidade: A floresta permanece intacta em 94% do Estado do Amazonas e 84% de toda amazônia legal. A floresta permanece intacta em 94% do Estado do Amazonas e 84% de toda Amazônia legal. Cláudio Humberto A Fundação Nacional do Índio é alvo frequente de ambientalistas de ONGs que perderam verbas oficiais e, e agora acusam “destruição” a Amazônia e indígenas maltratados. Mas no Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado nesta terça (9), a Funai apresenta números positivos: em três anos, investiu R$82,5 milhões na fiscalização de terras indígenas, 151% a mais que nos três anos anteriores. E no desmatamento em terras indígenas caiu no governo de Jair Bolsonaro. Quase um terço O desmatamento nas terras indígenas despencou 26,79% entre 2019 e 2021, aponta o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Amplo Ações de fiscalização da Funai também combatem ilícitos como extração ilegal de madeira, garimpo, caça e pesca predatórias etc. Triplicou Ações de proteção a indígenas ‘isolados e de recente contato’ receberam R$ 51,4 milhões. Mais que o triplo de 2016 a 2018. Tempo real Só na Amazônia Legal existem 29 bases de Proteção Etnoambiental (Bapes) das terras indígenas, que fazem o monitoramento da região.

POUPANÇA TEM RETIRADA LÍQUIDA DE R$12,66 BILHÕES EM JULHO

DO DIÁRIO DO PODER Poupança tem retirada líquida de R$ 12,66 bilhões em julho Essa é a maior retirada líquida registrada para meses de julho desde o início da série histórica, em 1995 04/08/2022 17:56 | Atualizado 04/08/2022 17:56 acessibilidade: Com o desempenho de julho, a poupança acumula retirada líquida de R$ 63,15 bilhões nos sete primeiros meses do ano. Foto:EBC Redação Redação A aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros continua a enfrentar a fuga de recursos. Em julho, os brasileiros sacaram R$ 12,66 bilhões a mais do que depositaram na caderneta de poupança, informou hoje (4) o Banco Central (BC). Essa foi a maior retirada líquida (saques menos depósitos) registrada para meses de julho desde o início da série histórica, em 1995. Com o desempenho de julho, a poupança acumula retirada líquida de R$ 63,15 bilhões nos sete primeiros meses do ano. Essa é a maior retirada acumulada para o período desde o início da série histórica, em 1995. Em 2022, a caderneta registrou captação líquida (mais depósitos que saques) apenas em abril, quando o fluxo ficou positivo em R$ 3,51 bilhões. Nos demais meses, as retiradas superaram os depósitos, num cenário de alta da inflação e do endividamento, combinado com rendimentos mais baixos por causa dos aumentos da taxa Selic (juros básicos da economia), que tornam outras aplicações de renda fixa mais atraentes. PUBLICIDADE PUBLICIDADE Em 2020, a poupança registrou captação líquida (depósitos menos saques) recorde de R$ 166,31 bilhões. Contribuiu para o resultado a instabilidade no mercado de títulos públicos no início da pandemia de covid-19 e o pagamento do auxílio emergencial, que foi depositado em contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal. No ano passado, a poupança registrou retirada líquida de R$ 35,5 bilhões. A aplicação foi pressionada pelo fim do auxílio emergencial, pelos rendimentos baixos e pelo endividamento maior dos brasileiros. A retirada líquida – diferença entre saques e depósitos – só não foi maior que a registrada em 2015 (R$ 53,57 bilhões) e em 2016 (R$ 40,7 bilhões). Naqueles anos, a forte crise econômica levou os brasileiros a sacarem recursos da aplicação. Rendimento Até recentemente, a poupança rendia 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia). Desde dezembro do ano passado, a aplicação passou a render o equivalente à taxa referencial (TR) mais 6,17% ao ano, porque a Selic voltou a ficar acima de 8,5% ao ano. Atualmente, os juros básicos estão em 13,75% ao ano. O aumento dos juros, no entanto, foi insuficiente para fazer a poupança render mais que a inflação, provocando a fuga de alguns investidores. Nos 12 meses terminados em julho, a aplicação rendeu 6,2%, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor-15 (IPCA-15), que funciona como prévia da inflação oficial, atingiu 11,39%. O IPCA cheio de julho será divulgado no próximo dia 9 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).(ABr)

AUXÍLIO-BRASIL COMEÇA A SE REFLETIR NAS PESQUISAS

DO DIÁRIO DO PODER Auxílio-Brasil começa a se refletir nas pesquisas O Auxílio-Brasil parece produzir efeitos nas pesquisas eleitorais, segundo o último levantamento Quaest, pago pela corretora Genial Investimentos. As intenções de voto em Bolsonaro subiram de 18% para 29% entre os beneficiários do programa e Lula caiu de 62% a 52% apenas nos últimos 30 dias, avalia a pesquisa. Com o aumento para R$600, que terá seu primeiro pagamento realizado este mês, a expectativa na campanha de Bolsonaro é pelo menos empatar o cenário até a eleição. Alerta no PT A vantagem de Lula também caiu entre quem não recebe Auxílio Brasil, de 42% a 25%, em janeiro, para 41% x 34% no último levantamento. Tem mais Destaque da Quaest, a reprovação do governo diminuiu entre mulheres de todas as regiões, faixas de renda, etária, religião e escolaridade. Aumento geral O Auxílio-Brasil começou a ser pago em maio com valor de R$400, equivalente a mais que o dobro do valor médio pago pelo Bolsa Família. Poder sem Pudor Nivelando por baixo O jornalista Oliveira Bastos visitava no Rio o então presidente do BNDES na primeira fase do governo JK, embaixador Roberto Campos. No lado de fora do prédio, manifestantes exigiam sua cabeça, acusado de “tramar contra os interesses nacionais”. Naquele dia, o embaixador mostrou que tinha momentos de senso de humor de botequim: “O que mais me irrita é a falta de precisão da linguagem deles. Está bem, dá para entender que eles querem a minha cabeça, mas qual delas? Se for esta aqui – disse, apontando o próprio órgão genital – não tem acordo!” E deu uma risada. Olho na abstenção Apesar dos ânimos exaltados nas manchetes e nas redes sociais, levantamento do Paraná Pesquisa desta semana apontou que 41% do eleitorado está “pouco motivado” para votar em 2 de outubro. Saída para a razão O fim das saidinhas de presos, aprovado pela Câmara, devolve a esperança de começo do fim do privilégio concedido a criminosos. A regra é tão absurda que parece ter sido criada nas penitenciárias. Não baixa O valor médio do litro de diesel fechou o mês de julho custando R$7,78 com alta de 4,84%. Segundo o TicketLog, o preço médio do diesel superou o da gasolina em junho, antes mesmo da redução do ICMS. Trair e coçar... O deputado estadual Vinicius Louro, vice-presidente do PL de Bolsonaro no Maranhão, anunciou apoio a Flávio Dino e a Lula. Estranho, não é. Louro faz parte do grupo do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL-MA), alvo de recente operação da Polícia Federal por corrupção. Frase do dia Prestem atenção nos fatos. E não desanimem Ministro Paulo Guedes a operadores do mercado, sobre os dados positivos da economia Recordar é viver Foi amplamente noticiado em janeiro previsões alarmistas de supostos especialistas sobre o iminente “colapso do sistema de saúde”. Não seria uma típica fake news que causou dano irreparável? Fato ad hominem? Favorável à saidinha de bandidos da prisão, o deputado Glauber Braga discutia o assunto com Eduardo Bolsonaro no plenário, mas quando acabaram os argumentos acusou o colega de ser “filho do presidente!”. Complicação francesa Passando por uma nova “onda” de infecções, a França ultrapassou o Brasil no total de casos de covid-19. Com apenas 30% da população brasileira, a média de mortes na França rivaliza com a do Brasil. Há 108 anos Em 4 de agosto de 1914, a Grã-Bretanha declarava guerra ao Império Alemão, junto com a França e Bélgica, que havia sido invadida pelas tropas alemãs na véspera, dando início à Primeira Guerra Mundial. Pensando bem... ...enquanto se mata e morre pelas urnas, não aparece ninguém para defender a segurança das pesquisas eleitorais.

STF AVALIA ANISTIA A CONDENADOS POR IMPROBIDADE

DO DIÁRIO DO PODER Cláudio Humberto Cláudio Humberto PODER, POLÍTICA E BASTIDORES Com Tiago Vasconcelos e André Brito Coluna CH/4 de agosto STF avalia anistia a condenados por improbidade 04/08/2022 0:00 | Atualizado 03/08/2022 20:42 acessibilidade: STF avalia anistia a condenados por improbidade Cláudio Humberto Cláudio Humberto O Supremo Tribunal Federal iniciou o julgamento, que continua nesta quinta (4) e que pode degenerar em anistia a gestores condenados por improbidade. Está em causa a novidade esperta, que recentemente entrou em vigor, criando a figura do “crime culposo”, isto é, sem intenção de roubar. O STF decidirá se a lei retroagirá para favorecer ímprobos. A Procuradoria Geral da República é contra o entendimento, por considerar que o STF estaria anistiando gestores pilhados em atos desonestos. Valha-nos, Deus Se forem beneficiados, centenas de ladrões transitados em julgado esperam recuperar o direito de disputar as eleições de outubro. Crimes dolosos Os políticos que esperam essa gentileza do STF foram condenados por crime de improbidade doloso e não culposo, hipótese que não existia. Palavra final Tribunais estaduais ainda terão de avaliar se gestores condenados podem ser enquadrados em eventual decisão favorável do STF. Caso específico Motiva o julgamento a cobrança de ressarcimento de advogada servidora que, por sua atuação negligente, causou prejuízo de R$391 mil do INSS.

COPOM AVALIA INÍCIO DO FIM DO CICLO DE AUMENTOS DA TAXA SELIC

DO DIÁRIO DO PODER Copom avalia início do fim do ciclo de aumentos da taxa Selic 02/08/2022 7:44 | Atualizado 02/08/2022 7:44 acessibilidade: Redação Redação Em meio aos impactos de uma possível recessão nos Estados Unidos e da evolução da inflação após a queda dos preços da gasolina no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), inicia nesta (2), em Brasília, a quinta reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. Amanhã (3), ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão. Nas estimativas das instituições financeiras, o comitê deverá encerrar o ciclo de aumento de juros, apesar das pressões atuais sobre a inflação. Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a Selic deverá passar de 13,25% para 13,75% ao ano, com alta de 0,5 ponto percentual. Os analistas de mercado esperam que a taxa permaneça nesse nível até o fim do ano. PUBLICIDADE Na ata da última reunião, os membros do Copom indicaram que pretendiam aumentar mais uma vez a taxa Selic em 0,5 ou 0,25 ponto percentual, mas deixaram aberta a possibilidade de promover novas altas caso a inflação persista. Até maio, os comunicados do BC indicavam que a autoridade monetária pretendia encerrar o ciclo de elevações em junho. No entanto, as altas além do previsto promovidas pelo Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) e do Banco Central Europeu adicionaram pressão sobre os juros brasileiros. Depois de altas nos últimos meses, as estimativas de inflação têm caído. A última edição do boletim Focus reduziu a previsão de inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 8,89% para 9% em 2022. Em junho, as projeções para o IPCA chegaram a 9%. Embora a gasolina e a energia elétrica tenham ficado mais baratas nos últimos meses, a guerra entre Rússia e Ucrânia continua a impactar os preços do diesel, de fertilizantes e de outras mercadorias importadas. Além disso, a instabilidade na economia norte-americana, que enfrenta a maior inflação nos últimos 41 anos, provoca forte volatilidade na cotação do dólar em todo o planeta. Para 2022, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior, 5%. Os analistas consideram que o teto da meta será estourado pelo segundo ano consecutivo. Aperto monetário Principal instrumento para o controle da inflação, a Selic continua em um ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa atingiu 6,5% ao ano em março de 2018. Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até chegar ao menor nível da história em agosto de 2020, em 2% ao ano. Começou a subir novamente em março do ano passado, tendo aumentado 11,25 pontos percentuais até agora. Taxa Selic A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião. PUBLICIDADE Quando o Copom eleva a taxa básica de juros, ele pretende conter a demanda aquecida, causando reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas seguram a atividade econômica. Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Entretanto, as taxas de juros do crédito não variam na mesma proporção da Selic, pois a Selic é apenas uma parte do custo do crédito. Os bancos também consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. PUBLICIDADE O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

MAU USO DE RECURSOS PÚBLICOS STF JULGA SE NOVA LEI DE IMPROBIDADE PODE RETROAGIR E BENEFICIAR CONDENADOS

DO JORNAL GAZETA DO POVO República Mau uso de recursos públicosSTF julga se nova Lei de Improbidade pode retroagir e beneficiar condenados Renan RamalhoPor Renan Ramalho Brasília 01/08/2022 16:42 18 STF Lei de Improbidade Julgamento da ação sobre a retroatividade da nova Lei de Improbidade foi pautada após pedido do presidente da Câmara, Arthur Lira| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil Ouça este conteúdo O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para a próxima quarta-feira (3) o julgamento de uma ação que interessa a gestores acusados de mau uso dos recursos públicos. Nessa data, o plenário da Corte julgará se novas regras da Lei de Improbidade Administrativa, aprovadas pelo Congresso no ano passado – que só permitem a condenação em caso de dolo, isto é, intenção de causar dano aos cofres públicos –, poderão se aplicar também ao passado. A reforma foi duramente criticada pelo Ministério Público, autor da maioria das ações da improbidade, por dificultar ainda mais a punição de corruptos. Além de permitir somente a condenação de quem agiu com intenção de lesar o patrimônio público, se enriquecer ilicitamente ou infringir princípios da administração pública (honestidade, imparcialidade e legalidade), a nova lei também aumentou as chances de prescrição do processo. Agora, os 11 ministros do STF vão decidir se essas novas regras, benéficas para os acusados, mas que valeriam apenas para casos futuros, poderão retroagir para favorecer até mesmo quem já foi condenado no passado. Assim, um prefeito, secretário ou servidor, por exemplo, que já tiver sido punido poderá se livrar do ressarcimento, das multas e até da inelegibilidade. O presidente do STF, Luiz Fux, pautou a ação atendendo a um apelo do presidente da Câmara, Arhur Lira (PP-AL), principal articulador da aprovação das novas regras. Ele fez uma visita institucional à Corte no fim de junho com 21 líderes partidários e pediu que a ação que discute a retroatividade fosse julgada logo para dar segurança aos prefeitos. O relator da ação, ministro Alexandre de Moraes, já liberou o caso para julgamento. O resultado do julgamento terá repercussão geral. Assim, uma decisão pela retroatividade da nova lei deverá obrigatoriamente ser aplicada para todos os casos em tramitação no país. Segundo dados oficiais, existem ao menos 725 processos que podem ser impactados. O caso concreto a ser julgado envolve uma advogada contratada em 1994 pelo INSS para defender o órgão em ações previdenciárias no interior do Paraná. Ela foi processada porque perdeu o prazo em alguns processos, o que teria feito o INSS perder as causas e suportar um prejuízo de R$ 394 mil. A sentença de primeira instância considerou que ela não cometeu improbidade porque não houve dolo, apenas negligência. A advogada alega que a ação já prescreveu, porque foi ajuizada só em 2006, mais de cinco anos após a rescisão de seu contrato – tempo padrão para a prescrição na redação da lei na época. No STF, os ministros julgarão duas questões: se atos de improbidade do passado cometidos sem dolo podem ser perdoados; e se nesses processos aplica-se também o novo prazo prescricional aprovado na revisão da Lei de Improbidade. Antes de 2021, o prazo de prescrição era de cinco anos após a descoberta do ato de improbidade; agora passou para oito anos, mas a partir do próprio fato. Então, se houver demora para identificar um ato ímprobo, ela passará a contar no prazo. Além disso, a nova lei criou a prescrição intercorrente: significa que, caso se passe mais de quatro anos entre o recebimento da ação e a sentença, ou entre uma decisão sobre o caso em diferentes instâncias, o caso é arquivado. Se essa regra se aplicar ao passado, há o temor de que a maioria das condenações caia por terra. Isso porque, segundo um estudo do Conselho Nacional de Justiça, o tempo médio de tramitação de ações de improbidade é de 4,2 anos. “A prescrição serve para punir a inação do Estado. Se ele demorou e tinha um prazo para seguir, vai ser punido. Mas ele seguia o prazo de acordo com as regras do jogo e não foi omisso na época. Criar agora um prazo menor para voltar no tempo, é alterar as regras do jogo para manipular. É como se eu estivesse num jogo de futebol, com 45 minutos no primeiro tempo e 45 no segundo tempo. No segundo tempo de uma partida, fiz um gol aos 44 minutos do segundo tempo. Mas depois o juiz decide que o jogo agora é só de 30 minutos e anula o gol”, exemplifica o procurador Ronaldo Queiroz, especialista no tema. Aceitar retroatividade na nova Lei de Improbidade é equívoco, diz procurador O procurador Roberto Livianu, presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, e um dos maiores opositores da revisão na Lei de Improbidade, afirma que fazer a nova lei voltar no tempo é equívoco do ponto de vista jurídico. A retroatividade da lei mais benéfica para o réu é um princípio do direito penal, mas não do administrativo, como é o caso da improbidade. “Existe um princípio jurídico que é tempus regit actum. A lei em vigor à época é a que rege o ato. Qual era a lei que valia à época? A lei 8.429/1992. Acabou. A retroatividade é situação excepcional, extraordinária e só vale no campo criminal. Porque quebra os princípios jurídicos insculpidos na Constituição inerentes à segurança jurídica. Você tem que usar a lei que vigorava à época do ato. Você tem que proteger o ato jurídico perfeito, a coisa julgada”, diz. Livianu critica o intuito da revisão da lei de aplicar para um processo administrativo a lógica do direito penal. Isso ocorreu, por exemplo, em relação aos atos de improbidade que contrariam os deveres de honestidade, legalidade e imparcialidade. Antes, a lei dava alguns exemplos de condutas assim, mas abria a possibilidade de enquadrar outros atos semelhantes. Agora, só podem ser punidas as condutas previstas no texto. “O movimento político foi de destruição da Lei de Improbidade, distorcendo a lei ao importar conceitos, de maneira adulterada, do direito penal. É da essência do direito administrativo não enumerar um rol taxativo de condutas, com uma enumeração exemplificativa. Você não esgota as condutas. O que fizeram: só se pune o que estiver expressamente previsto na lei. Tornam impunes todas as carteiradas, assédios, desvios de vacina, ocultação de informações, etc. É um veneno que foi fabricado para garantir a impunidade.” Para ele, seria mais um erro o STF, agora, transportar a retroatividade da lei mais benéfica, outro princípio do direito penal, para os atos de improbidade. Veja Também: Fux defende sistema eleitoral e faz apelo por respeito e paz na disputa Bolsonaro indica dois desembargadores para o STJ: saiba quem são Sem controle: STF teve contas julgadas apenas uma vez nos últimos quatro anos Outra ações sobre o tema em trâmite no STF Desde maio, aliás, tramita na Corte uma outra ação, para tentar reverter os principais retrocessos aprovados pelo Congresso na Lei de Improbidade. A ação tem como relator o ministro André Mendonça, mas ainda não está pronta para julgamento. Se, no entanto, o STF aprovar a retroatividade nas ações a serem julgadas em agosto, ficaria muito mais difícil reverter, posteriormente, as absolvições, caso a ação contra a revisão seja julgada procedente. No dia 3 de agosto, além da ação sobre a retroatividade, Fux pautou outras duas relacionadas à nova Lei de Improbidade, mas sobre um tema lateral: a possibilidade de procuradorias municipais ajuizarem as ações. A reforma excluiu esses órgãos e também a advocacia pública, que agora querem retomar esse poder. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/stf-julga-se-nova-lei-de-improbidade-pode-retroagir-e-beneficiar-condenados/ Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

TOTAL DE BRASILEIROS OCUPADOS SUBIU 5,3 MILHÕES

DO DIÁRIO DO PODER Cláudio Humberto PODER, POLÍTICA E BASTIDORES Com Tiago Vasconcelos e André Brito Coluna CH/1 de agosto Total de brasileiros ocupados subiu 5,3 milhões 01/08/2022 0:00 | Atualizado 31/07/2022 18:34 acessibilidade: Recorde de 98,3 milhões de pessoas ocupadas foi muito comemorado pelo governo Bolsonaro, que dá como certo superar 100 milhões na campanha. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil Cláudio Humberto Cláudio Humberto O número de brasileiros ocupados chegou ao recorde de 98,3 milhões em maio deste ano, o que representa alta de 5,3 milhões em relação a dezembro de 2018, quando esse total somava 93 milhões, segundo o IBGE. A marca nunca antes atingida pelo Brasil foi muito comemorada pela equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro, que já dá como certo superar 100 milhões de pessoas ocupadas durante a campanha. Salário maior O salário médio na contratação também disparou 24% nesse período, passando de R$1.531 em 2018 para os R$1.898 de maio deste ano. No caminho certo Se o número de brasileiros ocupados disparou, o de desempregados segue em queda e baixou para 9,3%, a menor taxa desde 2015. Reconhecimento Os resultados refletem melhora na economia, que fez até mesmo o FMI revisar a previsão de crescimento do PIB brasileiro de 0,8% para 1,7%. Gigantes americanos Enquanto o Brasil surpreende repetidamente o mundo com a pujança da economia, EUA estão em recessão técnica com 2º trimestre de retração. Negar registro a Bolsonaro é cereja no bolo petista A eventual decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de negar registro à candidatura de Jair Bolsonaro, como já se fala abertamente, seria a “cereja no bolo” dos estrategistas da campanha petista, que, a pretexto de “defesa da democracia”, articulam iniciativas para afastarem do atual presidente as elites políticas e empresariais que o consideram “rude” ou “menor” ou “vergonhoso”, como diziam de um certo semianalfabeto que virou presidente e se revelou um dos políticos mais corruptos da História. Elite tucana à deriva A estratégia andou após a burrada do PSDB de abrir mão da candidatura própria, deixando sem pai nem mãe milhares de formadores de opinião. Foi no voto, senhores No Brasil dos ignorantes políticos, adversários agem como se ele fosse usurpador um presidente eleito pela vontade de 58 milhões de eleitores. Golpe é contra eleito Além da democracia, qualquer improvável “golpe” vitimaria o próprio presidente. Golpes são aplicados contra presidentes eleitos. Poder sem Pudor Medo mineiro O senador Milton Campos, da antiga UDN mineira, não era conhecido apenas pela honestidade. Também era conhecido o seu cuidado excessivo, para não dizer medo, nas viagens aéreas. Uma vez, voando de Belo Horizonte para Brasília, e ao enfrentar grande turbulência, ele levou a mão ao pescoço e ficou pálido. A aeromoça, gentil, perguntou: “O senhor está com falta de ar? Milton Campos respondeu amavelmente: “Não, minha filha. É falta de terra mesmo.” DataTebet A candidata do MDB a presidente, Simone Tebet, que calculou mal as próprias chances, disse ao programa Pânico que, “sem candidatura de centro”, o petista Lula “está eleito no primeiro turno”. Tendência Lula Ao avisar que vai se lançar candidato a presidente, o ex-deputado Roberto Jefferson se transformou apenas no segundo presidiário (ou ex) a lançar candidatura à Presidência da República. Disputa capixaba Candidato à reeleição, o governador capixaba Renato Casagrande (PSB) lidera pesquisa Perfil da semana, com 33%. O candidato do PL de Bolsonaro, Manato foi o que mais cresceu no mês: é 2º com 14,6%. Mico magistral O “juiz do mensalão” Joaquim Barbosa desfiliou-se do PSB de Geraldo Alckmin em dezembro, bem a tempo de evitar o mico ao qual Luciano Bivar irá meter Sergio Moro, bravo juiz da Lava Jato, com o apoio a Lula. Frase do dia Pela primeira vez em 100 anos Deputado Marco Feliciano sobre o fato de a inflação nos EUA estar maior que no Brasil Pior das fakes O golpe da falsa oferta de emprego atinge grandes empresas como Mercado Livre, Santander e até o Sebrae. E no DF pequenas empresas locais, como restaurantes, também viraram alvo dos fraudadores. Entre 217 países Segundo estudo do Our World in Data, da Universidade de Oxford, a China é o quarto país menos democrático do mundo, atrás apenas da Eritreia, Catar e Arábia Saudita. Dinamarca é número 1; Brasil, o 61º. Há pouco tempo Completa 29 anos nesta segunda-feira (1º) a adoção do Cruzeiro Real, que substituiu Cruzeiro como a nova moeda brasileira, após “excesso de zeros”. Foi a última moeda oficial no Brasil antes do Real. Em segundo plano A polarização das instituições brasileiras fará passar quase despercebido o bicentenário da independência. Caso houvesse grandiosa celebração, a oposição acusaria o governo de gastar dinheiro sem necessidade. Pensando bem... ...agosto começa com todos de olho em setembro e outubro.

FIM DA LIMITAÇÃO/PLANOS DE SAÚDE: ACABA HOJE LIMITE DE SESSÕES PARA QUATRO CATEGORIAS

DI DIÁRIO DO PODER Fim da limitação Planos de saúde: acaba hoje limite de sessões para quatro categorias Entre os profissionais estão psicólogos e fisioterapeutas 01/08/2022 18:14 | Atualizado 01/08/2022 18:14 acessibilidade: este ano, houve 22 inclusões de procedimentos, entre exames, tratamentos, e medicamentos, no rol de procedimentos obrigatórios da ANS. Foto: Marcello Casal Jr/ ABr Redação Redação A nova resolução normativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que determinou o fim da limitação do número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas começa valer a partir de hoje (1º) para todos os planos de saúde regulamentados, contratados após a Lei 9.656/1998 ou adaptados à lei, que tiverem cobertura ambulatorial, ou seja, de consultas e exames. A decisão foi tomada no dia 11 de julho em reunião extraordinária da diretoria colegiada da agência. “Com essa medida, as operadoras dos planos de saúde passam a ter que cobrir todas as consultas ou sessões com profissionais dessas quatro categorias que forem prescritas pelo médico assistente para pacientes com qualquer doença ou condição de saúde listada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como, por exemplo, o transtorno do espectro autista, a paralisia cerebral, a síndrome de Down, a esquizofrenia”, disse o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello. PUBLICIDADE PUBLICIDADE PUBLICIDADE Segundo Rebello, este ano, houve 22 inclusões de procedimentos, entre exames, tratamentos, e medicamentos, no rol de procedimentos obrigatórios da ANS. Para a coordenadora do Programa de Saúde do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Ana Carolina Navarrete, essa resolução ocorre após intensa cobrança de diferentes instituições de pacientes e consumidores que já chamavam a atenção para a “abusividade” de limitar o número de consultas com essas categorias. “Antes, essa lista limitava o número de consultas com esses profissionais a 12 no ano. Se precisasse mais, o consumidor pagava ou acionava a Justiça, que, na maioria dos casos, determinava a cobertura pelo plano de saúde”, disse Ana Carolina. A especialista lembra que se o plano negar a cobertura ou impuser algum limite a consultas e sessões com as quatro categorias profissionais, o consumidor deve tentar resolver em primeiro lugar com a operadora. “Se isso não resolver, aí deve fazer uma reclamação no Procon do seu estado ou município ou então diretamente na própria ANS”.(ABr)

NORDESTE: POBRE POR QUE QUER?

NORDESTE: POBRE POR QUE QUER? Luiz Ferreira da Silva, 85 Engenheiro Agrônomo e Escritor luizferreira1937@gmail.com Assistimos com alegria, o Centro-Oeste dá um pulo desenvolvimentista com o uso dos cerrados, um ecossistema que já fora considerado imprestável para a agricultura. E o nosso Nordeste? Muitos o veem como de terras secas e povo sem atitude. Nada disso; trata-se de uma região rica em outros ecossistemas, com a vantagem da luz solar que faculta elevadas produtividades primárias. Rico em recursos naturais que, infelizmente, vem se degradando por ações antrópicas, malconduzidas pelo homem. Dentre estes, a mata ciliar do Rio São Francisco, a mata atlântica do sul da Bahia, as restingas, o complexo lagunar de Alagoas, os cerrados baianos, sem se falar na faixa litorânea, sem igual. O Nordeste tem jeito, sim. Um simples exemplo, as 8 propostas agroambientais discutidas pelo autor, em seu recente livro (disponível na Amazon, Magalu, Lojas Americanas, e outras), demonstram essa assertiva, bastando ajuizar sua classe política, prestigiar seus técnicos, incentivar o empreendedorismo, investir na criatividade intelectual, formar mão-de-obra competente e promover a cidadania de seu povo. No entanto, para se transformar o Nordeste, distribuindo bens a toda a sociedade, é preciso se dispor de instituições fortes e operosas, líderes empresariais e governos comprometidos com a magnitude da sua terra. Muitos órgãos foram criados visando o desenvolvimento do Nordeste e pouco se obteve de êxitos, sobretudo pela má influência de políticos. A SUDENE é um exemplo dessa estupidez. No momento, carece-se de instituições operosas no campo das ciências agrárias, por deficiência de recursos, a exemplo da EMBRAPA e da CEPLAC, enfraquecidas por uma política negacionista da magnitude da ciência e de seus cientistas, ademais do fechamento de empresas estaduais de desenvolvimento agrícola, como a EBDA, BA. Em síntese. Nordeste de grandes oportunidades. Povo ordeiro e empreendedor. Recursos Naturais a perder de vista. Em contraposição, desgraçadamente, falta de comprometimento dos homens do poder e um certo conformismo da sociedade. Está na hora de se mudar. Vamos que vamos? (Maceió, 01/08/2.022)