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6 DICAS PARA MANTER MEMÓRIA AFIADA COMO A DO NEUROCIENTISTA RICHARD RESTAK, DE 81 ANOS

BBC NEWS BRASIL BBC News, Brasil Vá para o conteúdo NotíciasBrasilInternacionalEconomiaSaúdeCiênciaTecnologiaVídeosBBC Lê 6 dicas para manter memória afiada como a do neurocientista Richard Restak, de 81 anos Play audio, "6 dicas para manter memória afiada como a do neurocientista Richard Restak, de 81 anos", Duration 7,22 07:22 Article information Author,Laura Plitt Role,BBC News Mundo 16 março 2023 Com o passar dos anos, lembrar-se das coisas parece cada vez mais difícil. Onde deixei as chaves do carro? Como se chama a filha daquela prima distante? Qual o nome do ator daquele filme de que eu tanto gostava? Mas este processo de desgaste da memória não é inevitável. Quem garante é Richard Restak, neurologista e professor da Faculdade de Medicina e Saúde do Hospital da Universidade George Washington, nos Estados Unidos. Ele é autor de cerca de 20 livros sobre a mente humana. O renomado cientista tem 81 anos, cabelos grisalhos e memória impecável. E afirma que, se exercitarmos nossa memória diariamente, da mesma forma que se faz com o corpo, é possível mantê-la ativa e em plena forma. Em conversa com a BBC News Mundo (o serviço em espanhol da BBC), Restak ofereceu conselhos fundamentais para treinar e fortalecer nossa memória. ADVERTISEMENT Richard Restak sentado em casa e sorrindo para a fotoCRÉDITO,DIVULGAÇÃO Legenda da foto,Richard Restak exercita a mente todos os dias 1. Leia livros de ficção Os livros de não ficção são uma grande fonte de conhecimento e informações, mas, para ativar a memória, os romances são muito mais úteis. Pule Matérias recomendadas e continue lendo Matérias recomendadas Ruby Wax 'Quem está deprimido não é um ser humano completo. Não existe espírito. Tudo está morto' Candelaria Schamun 'Aos 17 anos, já tinha feito 4 operações para adequar minha anatomia ao meu sexo' Mulher bebendo água numa garrafa Mais sujo que tampa de privada? Como evitar que garrafinha d'água vire um poço de micróbios Médico e Paciente 'Me sinto decapitado': por que cada vez mais homens têm o pênis amputado no Brasil? Fim do Matérias recomendadas “Os livros de não ficção, como o último que escrevi, não exigem muito em termos de memória. Você pode ler o índice e concentrar-se naquilo que interessa, por exemplo”, afirma Restak. “Mas a ficção é muito mais exigente do ponto de vista da memória, especialmente quando se trata de um romance complexo”, explica o professor. “Ali, os personagens aparecem e desaparecem. Você pode encontrar alguém no segundo capítulo que depois só irá aparecer no capítulo 10.” Reter o fio da história, os vínculos entre os personagens e os detalhes da trama exige um esforço de memória maior, em comparação com os livros de não ficção. Mulher lendo livro na camaCRÉDITO,GETTY IMAGES Legenda da foto,Romances são melhores para exercitar a memória que os livros de não ficção 2. Transforme as palavras em imagens Pule WhatsApp e continue lendo Logo: WhatsApp BBC Brasil No WhatsApp Agora você pode receber as notícias da BBC News Brasil no seu celular Entre no canal! Fim do WhatsApp Este é um princípio básico. Restak sugere, por exemplo, que, se for apresentado a alguém com o sobrenome Greenstone – Pedraverde, em português – você deve visualizar na sua cabeça uma pedra de tom verde intenso. Esta estratégia simples ajudará sua mente a se lembrar daquele sobrenome sem problemas. “Se você não fizer isso e ficar só com as palavras, pode acontecer de você depois não se lembrar se é Pedrazul ou Pedrapreta, por exemplo”, explica ele. Outro truque usado pelo especialista é criar um mapa mental de lugares com os quais esteja muito familiarizado, como seu bairro, para relacioná-los a coisas de que quer se lembrar. Se o objetivo, em algum momento, for se lembrar de comprar leite e pão, Restak relaciona as palavras com dois lugares do seu mapa para compor imagens dramáticas, difíceis de esquecer. “Imagino minha casa virada de lado, com leite brotando da chaminé (como se fosse uma caixa de leite) e esparramando pela rua”, descreve ele. “E, quando passo pela biblioteca e olho pela janela, imagino que as estantes estão cheias de fatias de pão no lugar dos livros.” 3. Faça jogos mentais com seus amigos (e quando estiver sozinho) Um dos jogos favoritos de Restak para as festas ou reuniões familiares, que é um excelente exercício para a memória, é o chamado jogo das “20 perguntas”. O jogo consiste em um jogador (ou equipe) pensar em uma pessoa, coisa ou lugar, enquanto o outro jogador (ou equipe) deve adivinhar do que ou de quem se trata, fazendo até 20 perguntas que só podem ser respondidas com “sim” ou “não”. A dificuldade do jogo reside no fato de que os dois lados precisam se recordar tanto das perguntas como das respostas, para não dar pistas falsas, não repetir perguntas e chegar, por eliminação, à resposta correta. Se você estiver sozinho e for amante do esporte, por exemplo, tente relembrar todos os jogadores da sua equipe favorita. Quando eles estiverem na sua mente, passe a colocá-los em ordem alfabética e enumere a lista de jogadores nessa ordem. 4. Use a tecnologia (de forma inteligente) Homem no corredor de supermercado com celular na mãoCRÉDITO,GETTY IMAGES Legenda da foto,Na próxima vez que você for ao supermercado, tente se lembrar dos produtos que precisa comprar antes de conferir a lista de compras Levar no celular uma lista dos produtos que queremos comprar no supermercado ou uma foto de algo que nunca compramos, mas queremos experimentar, não é necessariamente uma má ideia. O uso de celulares e aparelhos similares faz com que nossa memória se debilite, mas podemos usar a tecnologia a nosso favor. Quando você for ao supermercado, por exemplo, Restak recomenda tentar primeiro se lembrar do que foi comprar e só depois consultar a lista, para evitar esquecer alguma coisa. O mesmo acontece com os produtos novos: tente lembrar como eles são e, depois que conseguir, confirme com a foto para ver se está certo. A ideia, segundo o professor, é “não substituir a memória pelo aparelho, mas usar primeiro o cérebro e depois verificar seu desempenho”. 5. Faça a ‘siesta’ Em alguns países, a siesta (tirar uma soneca no inpicio da tarde) não tem fama muito boa, mas diversos estudos demonstraram que fazer uma siesta rápida é fundamental para ajudar a memória. Restak faz uma siesta todos os dias e afirma que ela ajuda a absorver informações, consolidá-las e codificar a memória, para depois ter acesso a ela. “De fato, quando tomamos dois grupos de estudantes e permitimos que um deles faça uma siesta depois de aprender algo e o outro não, observamos que o grupo que dormiu um pouco aprendeu muito melhor”, afirma Restak. A recomendação do professor é dormir de 20 a 40 minutos. “Se passar da hora, você irá interferir com o sono noturno. Por isso, ligue o alarme ou peça a alguém que o acorde.” 6. Melhore a alimentação Mais do que alimentos específicos, Restak afirma que o principal é evitar certos alimentos, como os ultraprocessados – os que contêm excesso de gorduras, sais, conservantes etc. “Esses alimentos não são bons para a memória porque, a longo prazo, reduzem a circulação sanguínea nas regiões relacionadas à memória e causam hipertensão e diabetes”, explica ele. “São fatores que podem causar demência.”

POR QUE ESQUECER É UMA FUNÇÃO NORMAL DA MEMÓRIA - E QUANDO SE DEVE FICAR PREOCUPADO

BBC NEWS BRASIL ADVERTISEMENT Por que esquecer é uma função normal da memória - e quando se deve ficar preocupado Cabeça com várias imagens sobrepostasCRÉDITO,GETTY IMAGES Legenda da foto,Quanto mais tempo vivemos, mais experiências temos e mais informações temos para lembrar Article information Author,Alexander Easton Role,The Conversation* 24 fevereiro 2024 Esquecer-se de coisas no dia a dia pode ser um pouco irritante ou, à medida que envelhecemos, um pouco assustador. Mas é parte da função normal da memória - permitindo-nos seguir em frente ou abrir espaço para novas informações. As nossas memórias não são, na verdade, tão confiáveis quanto a gente pensa. Mas que nível de esquecimento é normal? Tudo bem confundir os nomes dos países, como o presidente dos EUA, Joe Biden, fez recentemente? Vamos analisar as evidências. Quando nos lembramos de algo, nossos cérebros precisam aprender a memória (codificar), mantê-la segura (armazenar) e recuperá-la quando necessário (recuperar). E o esquecimento pode ocorrer em qualquer parte desse processo. Ao receber informação sensorial pela primeira vez, o cérebro não consegue processar tudo. Assim, usamos nossa atenção para filtrar as informações para que o que é importante possa ser identificado e processado. ADVERTISEMENT Isso significa que, quando estamos codificando nossas experiências, estamos codificando principalmente aquilo em que estamos prestando atenção. Pule Matérias recomendadas e continue lendo Matérias recomendadas Mulher bebendo água numa garrafa Mais sujo que tampa de privada? Como evitar que garrafinha d'água vire um poço de micróbios Mulher com xícara de chá na mão sorrindo Como satisfação com pequenas coisas pode trazer bem-estar profundo, segundo cientistas Ilustração de frascos com líquidos que vão do amarelo ao marrom O que a cor do xixi revela sobre sua saúde ou alimentação Ilustração de três cérebros em sequência, com fundo azul O mistério sobre por que cérebros humanos estão encolhendo Fim do Matérias recomendadas Quando alguém se apresenta em um jantar enquanto prestamos atenção em outra coisa, não codificamos o nome. É uma falha de memória (esquecer), mas é totalmente normal e bastante comum. Hábitos e estrutura, como sempre colocar as chaves no mesmo lugar para que não tenhamos que codificar sua localização, podem nos ajudar a contornar o problema. Pule WhatsApp e continue lendo Logo: WhatsApp BBC Brasil No WhatsApp Agora você pode receber as notícias da BBC News Brasil no seu celular Entre no canal! Fim do WhatsApp Ensaiar também é importante para a memória. As memórias que mais duram são aquelas que ensaiamos e recontamos muitas vezes (embora muitas vezes adaptemos a cada releitura e, provavelmente, nos lembremos do último ensaio em vez do evento real em si). Na década de 1880, o psicólogo alemão Hermann Ebbinghaus ensinou a um grupo de pessoas sílabas sem sentido, que elas nunca tinham ouvido antes, e analisou o quanto lembraram delas ao longo do tempo. Ele mostrou que, sem ensaio, a maior parte da nossa memória desaparece dentro de um ou dois dias. No entanto, se as pessoas ensaiassem as sílabas repetindo-as em intervalos regulares, o número de sílabas que poderiam ser lembradas por mais que apenas um dia aumentou sensivelmente. Mas essa necessidade de ensaio pode ser outra causa do esquecimento diário. Quando vamos ao supermercado, podemos codificar onde estacionamos o carro, mas quando entramos na loja, estamos ocupados ensaiando outras coisas que precisamos lembrar (nossa lista de compras). Como resultado, podemos esquecer a localização do carro. O que nos revela outra característica do esquecimento: podemos esquecer informações específicas, mas lembrar da essência. Quando saímos da loja e percebemos que não lembramos onde estacionamos o carro, provavelmente podemos lembrar se era à esquerda ou à direita da porta da loja, no limite do estacionamento ou mais para o centro. E, assim, em vez de ter que percorrer todo o estacionamento até encontrá-lo, podemos fazer a busca em uma área relativamente definida. Uma senhora mostra fotografias a uma criança CRÉDITO,GETTY IMAGES Legenda da foto,Hábitos e estrutura, como sempre colocar as chaves no mesmo lugar, podem ajudar a evitar alguns pequenos esquecimentos do dia a dia O impacto do envelhecimento À medida que as pessoas envelhecem, elas se preocupam mais com a memória. É verdade que nosso esquecimento se torna mais pronunciado, mas isso nem é sinal de problema. Quanto mais tempo vivemos, mais experiências temos e mais temos a lembrar. Não só isso, mas as experiências têm muito em comum, o que significa que pode se tornar complicado separar esses eventos em nossa memória. Se você só passou férias na praia na Espanha uma vez, você vai se lembrar com grande clareza. Agora, se você já foi de férias para a Espanha muitas vezes, visitou diversas cidades em momentos diferentes, lembrar se algo aconteceu na primeira vez em Barcelona ou na segunda, ou se seu irmão estava nas férias em Maiorca ou Ibiza, torna-se mais desafiador. A sobreposição de memórias, ou interferência, atrapalha a recuperação de informação. Imagine arquivar documentos no seu computador. Ao iniciar o processo, você tem um sistema claro, em que saberá onde encontrar cada documento que guardar. Mas à medida que mais e mais documentos entram, fica difícil decidir a qual das pastas ele pertence. Você também pode começar a colocar muitos documentos em uma pasta porque todos eles estão relacionados a um mesmo item. Isso significa que, com o tempo, torna-se difícil recuperar o documento certo quando precisar dele, seja porque você não consegue saber onde o colocou, ou porque sabe onde ele deve estar, mas há muitas outras coisas para pesquisar. Mas não esquecer também pode ser perturbador. O transtorno de estresse pós-traumático é um exemplo de uma situação em que as pessoas não conseguem esquecer. A memória é persistente, não desaparece e muitas vezes interrompe a vida diária. Pode haver experiências semelhantes com memórias persistentes no luto ou em casos de depressão, condições que podem dificultar o esquecimento de informações negativas, quando esquecer seria extremamente útil. Esquecer não necessariamente afeta a tomada de decisão Esquecer-se de coisas é comum, e à medida que envelhecemos isso se torna mais comum. Mas esquecer nomes ou datas, como Biden fez, não necessariamente prejudica a tomada de decisões. As pessoas mais velhas podem ter conhecimento profundo e boa intuição, o que pode ajudar a neutralizar tais lapsos de memória. Claro que, em alguns casos, esquecimentos podem ser sinal de um problema maior, e conversar com um médico pode ser necessário. Fazer as mesmas perguntas sempre é um sinal de que esquecer é mais do que apenas um problema de distração quando tentava codificar a informação. Da mesma forma, esquecer como circular em ambientes muito familiares é um sinal de que você está com dificuldade para usar pistas do ambiente para lembrar de como se locomover. E embora esquecer o nome de alguém no jantar seja normal, esquecer como usar talheres não é. Em última análise, esquecer não é algo a se temer - em nós ou nos outros. Costuma ser um mau sinal quando em caso extremos de esquecimento. * Alexander Easton é professor de psicologia da Universidade de Durham. **Este artigo foi publicado no The Conversation e reproduzido aqui sob a licença Creative Commons. Clique aqui para ler a versão original em inglês

QUATRO MAUS HÁBITOS QUE AFETAM A MEMÓRIA QUANDO ENVELHECEMOS (E COMO CORRIGIR ISSO)

BBC NEWS BRASIL 4 maus hábitos que afetam a memória quando envelhecemos (e como corrigir isso) © Getty Images "A memória é o diário que todos nós carregamos conosco." Foi assim que o escritor irlandês Oscar Wilde (1854-1900) definiu a memória. No entanto, à medida que envelhecemos, algumas páginas deste registro das nossas vidas podem se extraviar ou se perder. E isso não é apenas desconcertante, mas também doloroso. Pós-graduação é no Senac EAD! Quer Saber? Senac EAD Pós-graduação é no Senac EAD! Publicidade O professor Charan Ranganath, diretor do Laboratório de Memória Dinâmica da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, é um dos neurocientistas mais renomados no estudo da memória — e ele garante que o risco de isso acontecer pode ser minimizado. Em conversa com a BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC, o autor do livro Why We Remember ("Por que nos lembramos", em tradução livre) identificou quatro maus hábitos que a maioria das pessoas tem — e que, segundo ele, afetam a capacidade do nosso cérebro de lembrar das coisas. Ele deu também algumas dicas para corrigi-los. O neurocientista Charan Ranganath passou os últimos 25 anos de sua carreira estudando como o cérebro funciona O neurocientista Charan Ranganath passou os últimos 25 anos de sua carreira estudando como o cérebro funciona © Michael Rock/Cortesía Editorial Península 1. Não descansar o suficiente À medida que os seres humanos envelhecem, tendem a dormir menos horas e, como se não bastasse isso, problemas no trabalho, econômicos e de saúde podem afetar a qualidade do sono, uma combinação que pode ser bastante prejudicial para a saúde. “Sabemos agora que o cérebro possui um sistema que drena as toxinas que se acumulam nele, incluindo a proteína amiloide, que está envolvida no desenvolvimento de Alzheimer. Este sistema é ativado durante a noite”, observa Ranganath. Ar Condicionado Electrolux - Compre Direto da Fábrica loja.electrolux.com.br/ar-condicionado/electrolux Ar Condicionado Electrolux - Compre Direto da Fábrica Publicidade O neurocientista, que há 25 anos estuda o funcionamento do cérebro, explica que o sono também tem uma função restauradora. “Se uma pessoa não dorme o suficiente, a função frontal do cérebro é reduzida, assim como o seu nível de tolerância ao estresse; e, por isso, ela não é capaz de se concentrar adequadamente.” Mas, durante a noite, o cérebro não só elimina elementos nocivos e recarrega as baterias, como também organiza as nossas memórias. “Durante o sono, a memória é reativada, e é a isso que muitos atribuem a origem dos sonhos (…) Dormir facilita a retenção das informações que aprendemos”, acrescenta o especialista. Não usar celular e computador, evitar refeições pesadas, bebida alcoólica e cafeína antes de dormir são algumas das recomendações que Ranganath dá para tentar ter um sono reparador. E para aquelas pessoas que, por um motivo ou outro, têm dificuldade de dormir à noite, o especialista afirma que tirar uma soneca durante o dia também pode ser muito benéfico. “Os benefícios [do sono] para a memória também podem ser alcançados durante o dia”, diz ele. Dormir bem é, segundo o especialista, uma das principais coisas que você pode fazer para preservar a memória Dormir bem é, segundo o especialista, uma das principais coisas que você pode fazer para preservar a memória © Getty Images 2. Ser multitarefa No mundo competitivo e atribulado de hoje, a capacidade de ser multitarefa — ou seja, de fazer várias coisas ao mesmo tempo — é vista como algo positivo. Mas Ranganath alerta que isso pode ser “muito ruim” para a memória. O motivo? “O córtex pré-frontal nos ajuda a focar no que precisamos fazer para atingir nossos objetivos, mas esta habilidade maravilhosa fica prejudicada se pularmos continuamente de um objetivo para outro”, explica. Qualidade, Garantia e Desempenho Especiais Qualidade, Garantia e Desempenho Publicidade Segundo ele, existe em nosso cérebro uma competição entre os conjuntos de neurônios que participam de diferentes tarefas — e esta competição é o que dificulta que a gente realize várias tarefas ao mesmo tempo de maneira correta e eficiente. Por isso, o neurocientista adverte que verificar o e-mail enquanto se assiste a uma palestra ou uma aula só vai levar a uma coisa: não se lembrar do que estava ouvindo inicialmente. “Ao mudar de objetivo (começar a verificar o e-mail), os neurônios se distraem e registram memórias fragmentadas da conferência, porque você está usando muitas funções executivas para gerenciar a mudança de uma atividade para outra, e isso dificulta a formação de uma memória duradoura”, observa. Tentar realizar várias tarefas simultaneamente afeta negativamente a nossa memória Tentar realizar várias tarefas simultaneamente afeta negativamente a nossa memória © Getty Images Mas, como acontece com toda regra, há pelo menos uma exceção: tarefas que estão associadas ou relacionadas. “Se você está fazendo um bolo, tem que pré-aquecer o forno, e depois voltar a preparar a massa, ou algo do tipo. Mas se você juntar todas essas tarefas em uma grande tarefa, vai conseguir”, ilustra. Para evitar ser multitarefa, Ranganath não apenas recomenda tentar terminar uma atividade antes de iniciar outra, como também evitar o que pode nos distrair do objetivo. Assim, ele sugere colocar o celular no modo silencioso, principalmente as notificações de e-mail e mensagens, enquanto uma ação está sendo executada. Também recomenda fazer pausas para sonhar acordado ou esticar as pernas. A questão do tempo que gastamos verificando o celular também leva a outra pergunta: que efeitos isso vai ter para os jovens de hoje? “Possivelmente haverá algumas consequências positivas, e outras negativas, mas o relevante é que eles estão desenvolvendo hábitos que não fazem bem à memória”, diz o especialista. Um estudo publicado em 2023 revelou que adolescentes e crianças americanas passam entre cinco e oito horas por dia grudados no celular. 3. Cair na monotonia Diferentemente do que se imagina, o cérebro humano não está programado para lembrar de tudo. Pelo contrário, ele é seletivo. “A maioria das experiências que vivemos ou das informações às quais fomos expostos vai ser esquecida”, explica Ranganath. Apenas aquelas experiências ou eventos associados ao medo, raiva, desejo, felicidade, surpresa ou outras emoções que sejam capazes de liberar substâncias químicas como adrenalina, serotonina, dopamina ou cortisol em nosso cérebro vão acabar fixados em nossos neurônios. Estas substâncias químicas ajudam na plasticidade cerebral, que é essencial para a memória. “A plasticidade no cérebro nos ajuda a realizar tarefas, especialmente aquelas que são repetitivas, de forma mais eficiente”, explica o professor da Universidade da Califórnia, acrescentando que esta capacidade diminui com a idade. Por isso, ações como lembrar a senha que acabamos de alterar para acessar nossa conta bancária, celular ou e-mail ficam mais difíceis com o passar do tempo. “Uma vez que você altera a senha, os neurônios que tinham a senha antiga armazenada vão brigar com aqueles que possuem a nova”, afirma. Quebrar a monotonia e sair da rotina é, segundo o especialista, a melhor maneira de tentar preservar a plasticidade cerebral. As novas gerações estão desenvolvendo hábitos prejudiciais à memória, com a superexposição às tecnologias de comunicação As novas gerações estão desenvolvendo hábitos prejudiciais à memória, com a superexposição às tecnologias de comunicação © Getty Images 4. Ser confiante demais “As pessoas pensam que sua memória é muito boa até que, em algum momento da vida, percebem que não é o caso”, observa Ranganath. E não é para menos, já que o cérebro não foi projetado para lembrar literalmente de tudo aquilo que vivenciamos — o que, segundo o especialista, seria uma tarefa muito árdua. “Estima-se que o americano médio esteja exposto a 34 gigabytes (o equivalente a 11,8 horas) de informação por dia”, afirma o professor. “O propósito da memória não é recordar o passado, embora possa fazer isso — mas, sim, retirar do passado as informações importantes de que necessitamos para compreender o presente, e nos preparar para o futuro”, explica, recomendando não recorrer apenas à memorização para aprender algo. “A aprendizagem mais eficaz ocorre em circunstâncias em que nos esforçamos para evocar uma memória, e depois obtemos a resposta que buscamos”, indica. “Por exemplo, alguns minutos depois de ser apresentado a alguém, desafie-se e tente dizer o nome da pessoa. E à medida que a conversa fluir, faça isso novamente. Quanto mais espaçadas forem essas tentativas, melhor.” Os trabalhos repetitivos e monótonos também afetam a nossa memória, por isso o especialista recomenda sair da rotina Os trabalhos repetitivos e monótonos também afetam a nossa memória, por isso o especialista recomenda sair da rotina © Getty Images Outras recomendações Além de combater os quatro hábitos mencionados acima, Ranganath garante que existem outras formas de proteger nossa memória — e desfrutar de uma boa saúde mental. “Há muitas coisas óbvias que as pessoas podem fazer para cuidar da memória, mas não fazem porque estão à espera de um comprimido ou de uma vacina, porque é mais fácil, e não precisam mudar seu estilo de vida", diz ele. Mas quais são estas coisas óbvias? “No curto prazo, busque dormir melhor, aprenda a lidar com o estresse (ou tente diminuir as causas que o desencadeiam) e adote práticas de mindfulness (atenção plena), que servem para detectar quando você está distraído”, afirma. No longo prazo, a lista é um pouco mais comprida. “A alimentação pode fazer muito, a dieta mediterrânea tem provado ter resultados muito bons no que diz respeito à promoção da saúde mental”, diz ele. “O exercício físico, principalmente o exercício aeróbico, é bom porque aumenta a secreção de substâncias que aumentam a plasticidade e melhoram a vascularização do cérebro”. Praticar exercício físico e adotar uma alimentação equilibrada pode ajudar a manter a saúde do seu cérebro Praticar exercício físico e adotar uma alimentação equilibrada pode ajudar a manter a saúde do seu cérebro © Getty Images “Uma boa saúde bucal e auditiva também é importante, porque estudos constataram que pessoas com problemas de higiene oral ou que não cuidam dos ouvidos tendem a sofrer de problemas cognitivos", acrescenta. "E, por último, as relações sociais e a exposição a coisas novas estimulam a plasticidade cerebral." Por fim, o especialista afirma que estudos revelaram que estas boas práticas permitiram a algumas pessoas manter sua memória até uma idade avançada — e reduzir em um terço o risco de demência. Os dados são animadores, especialmente considerando que 40% das pessoas podem ter algum tipo de problema de memória ao completar 65 anos, segundo a Sociedade de Alzheimer do Canadá.

PEGADA DE CARBONO

DO AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS PEGADA DE CARBONO Paulo Chiacchio Engenheiro Agrônomo A expressão pegada de carbono, foi criada pelos pesquisadores William Rees, canadense e Mathis Wackernagel, suíço, na década de 90, para caracterizar o impacto do consumo e desperdício de recursos naturais. Em 2003, Wackernagel fundou a Global Footprint Network. Entretanto,a expressão passou a ser usada em 2000 e popularizada em 2005, a partir do lançamento da campanha da Britsh Petroleum (BP), sobre o conceito e cálculo do impacto das atividades diárias, no caso pela emissão atmosférica de gases do efeito estufa. Por definição, a Pegada de Carbono (Carbon Footprint) é o indicador utilizado para calcular as emissões de carbono equivalente na atmosfera por uma pessoa, atividade, evento, empresa, organização ou governo durante os processos e atividades de produção, no uso e no descarte de produtos ou na prestação de serviços. Com a medida da quantidade de carbono equivalente na atmosfera, consequente das atividades antrópicas, determina-se a Pegada de Carbono de uma pessoa, órgão ou empresa pública ou privada em toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e). Embora a denominação do indicador, refira- se a carbono, não se restringe apenas à emissão de CO2 , também envolve as emissões de outros gases do efeito estufa., como o metano e óxido nitroso, todos convertidos em CO2e. O indicador, pegada de carbono serve para analisar ou avaliar as emissões atmosféricas dos gases do efeito estufa (GEE), de qualquer atividade humana sobre a natureza, causando mudanças climáticas e, consequentemente catástrofes. Saliente-se que o “modus vivendi” atual da população contribui para a emissão de quantidade de GEE superior à capacidade de absorção do planeta Desde os anos 70, a pegada de carbono vem crescendo paulatinamente, atualmente é superior em 50% da pegada ecológica, constituindo-se no indicador que mais cresce, atingindo níveis muito altos no mundo. Nos Estados Unidos, a média é de 16 toneladas por pessoa ao ano, uma das taxas mais altas no mundo. No Brasil, a pegada média de carbono é de oito toneladas “per capita” a cada ano. Até 2050, para se evitar o aumento global de temperatura em 2ºC, a pegada média deverá ser da ordem duas toneladas por pessoa, desde que haja mudança no estilo de vida, a exemplo de menor consumo de carnes, de combustíveis fósseis entre outras mudanças. Atente-se para a expectativa populacional do mundo até 2050, estimada em 9,7 bilhões de habitantes dependentes de água, alimentos, moradia, energia elétrica, transporte. Também de sido grande o esforço dos governos e de outras instituições internacionais combater as mudanças climáticas, tendo como foco prioritário a redução de emissão dos gases do efeito estufa. É de grande importância e fundamental a determinação da quantidade de GEE emitida pelas organizações, atividades ou serviço, considerando os benefícios ambientais e as vantagens econômicas com a redução de custos para as empresas, através do estabelecimento de estratégias para redução, compensação das emissões atmosféricas, gestão dos impactos e agregando valor ao produto. Várias normas e protocolos estão disponíveis para inventariar, quantificar, especificar princípios, requisitos e orientações para calcular e estimar a pegada de carbono dos produtos (PCP), a exemplo de GHC protocol, PAS 2050, ISO 14064 e ISO 14047. Para reduzir a pegada de carbono é de suma importância e essencial a mudança de hábito ou estilo de vida para reduzir as emissões atmosféricas de gases, como por exemplo:  Comprar produtos com embalagens recicláveis, retornáveis ou recicladas (a produção de cinco sacolas plástica emite um quilo de CO2eq).  Dar preferência a alimentos orgânicos.  Reduzir ou equilibrar o consumo de carnes bovina, suína e frango.  Fazer a compostagem com os resíduos orgânicos.  Adotar o consumo consciente.  Evitar o uso de veículos automotivos. Como exemplo, um litro de gasolina emite 2,3 kg de CO2eq Para calcular sua pegada de carbono, o site Carbon Footprint permite realizar o valor aproximado com base em algumas informações

O SENTIMENTO SOCIOAFETIVO PELA TERRA CULTIVADA

DO AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS O SENTIMENTO SOCIOAFETIVO PELA TERRA CULTIVADA Luiz Ferreira da Silva (Capítulo XII do livro em formatação – A NATUREZA CONSTROI E O HOMEM DESTROI). Vi, através da BAND, belos vinhedos cultivados por famílias italianas de gerações sucessivas. Aquelas belas jovens colhendo cachos verdes de uvas como que viam os olhos da mesma cor de seus ancestrais, unindo-as aos pioneiros. E ao provarem o vinho, a emoção se renovava e se fazia presente em toda a família na imaginação afetiva. Não é só uma arte para ganhar dinheiro com a terra cultivada, mas um vetor de fertilização de almas. Um simples exemplo do Sul alienígena que encontra ECO na agricultura familiar do semiárido nordestino. Neste duro torrão, também o pequeno agricultor lavra a terra com amor e se torna um cuidador da Natureza, pois a tem para a sua sobrevivência e sua escola de vida. Como era bonito ver os humildes rurais trazendo em caçuás os produtos, literalmente frutos do seu labor, da sua competência, do seu “ganha pão”, abastecendo as feiras! O ponto mais importante de uma Cidade, sobretudo no Nordeste, é a sua feira. O primeiro “shopping center” que se tem notícias e, possivelmente, inspirador dos Americanos em sua capacidade de ganhar dinheiro com a edificação de complexas estruturas de cimento, abrigando lojas de diversas matizes. O do meu interior (Coruripe, Al) é a céu aberto, com um galpão para abrigar certos produtos, a exemplo de carnes e farinha. Alguns feirantes com pequenas toldas e a maioria no chão mesmo, espalhando os seus cultivos trazidos das roças. Dois aspectos importantes. O primeiro se refere ao estímulo ao pequeno produtor rural que dispõe de um lugar para comercializar os seus produtos. Em segundo, a importância para o pobre, adquirindo alimentos e outras necessidades sem o famigerado código de barras. Fico pasmo ao ver pessoas carentes comprando nos supermercados pagando altos impostos, pela falta de uma feira. Ao invés dos saquinhos já pesados e etiquetados, a cuia e a balança suspensa para mensurar o quanto de feijão, de farinha, de açúcar, dentre outros gêneros se deseja adquirir. Poder-se-ia agregar outra importância, o ponto de encontro de toda a sociedade, todos dependentes da humilde feira. É importante se enfatizar esse seu valor social. A figura do freguês é a marca da relação de quem compra com quem vende, diferentemente dos hipermercados, nos quais o prezado leitor nem é notado, não se criando qualquer vínculo amistoso. O dinheiro fala mais alto. Isso foi, com maior preponderância, 70 anos atrás. Veio a nova revolução verde através de uma agricultura de altos insumos e máquinas modernas de plantar e colher, sem se falar nos drones e sistemas de inteligência artificial, bem diferente de um passado dos chamados fazendeiros, aqueles de muita terra e coração fincado nela. Oravam pelas chuvas, acendiam velas a São Pedro e conheciam as vacas pelo nome. Uma relação socioafetiva com a terra, tal qual os seus vizinhos de pouca terra. Mesmo chamados de latifundiários tinham o visgo da terra e, talvez por isso, brigavam de unha e dente pelo seu patrimônio. Hoje, já se deslumbra uma outra figura, agora chamado de empreendedor rural, com muita terra e plantios a perder de vista, cujo interesse maior é faturar e ter poder. Têm até neófitos que nunca pisaram no chão rural. Com muito dinheiro, sem saber o que fazer, contratam um assessor financeiro que lhe convence a plantar para exportação, pois o retorno é certo. - É só adquirir terras no cerrado, contratar agrônomos e técnicos agrícolas e, com seu, poder usufruir das instituições públicas. Sabemos da importância da grande produção para a economia do país via exportação, porém não atende ao combate da fome interna e, no geral, provoca destruição dos recursos naturais. Qual a razão? Falta, a muitos deles, o sentimento socioafetivo à terra.

QUANDO AS PALAVRAS QUALIDADE E QUANTIDADE PODEM SER BONS INDICATIVOS PARA OS APOSENTADOS?

Quando as palavras Qualidade e Quantidade podem ser bons indicativos para os Aposentados? Caixa de entrada almir papalardo 11:54 (há 6 horas) para sen.marciobittar@senado.leg.br, sen.marcosdoval@senado.leg.br, sen.marcosrogerio@senado.leg.br, sen.mariadocarmoalves@senado.leg.br, sen.meciasdejesus@senado.leg.br, sen.nelsinhotrad@senado.leg.br, sen.neysuassuna@senador.leg.br, sen.omaraziz@senado.leg.br, sen.oriovistoguimaraes@senado.leg.br, sen.ottoalencar@senado.leg.br, sen.paulopaim@senado.leg.br, sen.paulorocha@senado.leg.br, sen.pliniovalerio@senado.leg.br, sen.randolferodrigues@senado.leg.br, sen.reguffe@senado.leg.br, sen.renancalheiros@senado.leg.br, sen.robertorocha@senado.leg.br, sen.rodrigocunha@senado.leg.br, sen.rodrigopacheco@senado.leg.br, sen.rogeriocarvalho@senado.leg.br, sen.romario@senado.leg.br, sen.rosedefreitas@senado.leg.br, sen.sergiopetecao@senado.leg.br, sen.simonetebet@senado.leg.br, sen.sorayathronicke@senado.leg.br, sen.styvensonvalentim@senado.leg.br, sen.tassojereissati@senado.leg.br, sen.telmariomota@senado.leg.br, sen.vanderlancardoso@senado.leg.br, sen.wellingtonfagundes@senado.leg.br, sen.wevertonrocha@senado.leg.br, sen.zenaidemaia@senado.leg.br, sen.zequinhamarinho@senado.leg.br Prezados Senhores Senadores: *** QUANDO AS PALAVRAS 'QUANTIDADE E QUALIDADE' PODEM SER BONS INDICATIVOS PARA OS APOSENTADOS??? *** As palavras 'Qualidade e Quantidade' podem ser boas ou até mesmo ruins para os Aposentados! Dependendo da utilização numa movimentação contínua, elas podem proporcionar para os aposentados dois destinos diferentes: Fazer o 'Bem' ou o próprio 'Mal', embora em análises sérias, ambas se assemelham muito mais ao 'Bem'. Mas, não é esta a verdadeira e sofrida realidade nas correções das aposentadorias, já que elas são escalonadas conforme os benefícios recebidos entre o Piso e o Teto. De que adianta o aposentado desfrutar da palavra 'Qualidade" se sua força continua esquálida, porque, não consegue reunir uma equipe com dezenas de novos aliados, ou de outros presidentes, formando um grupo pipoqueiro que não chega nem a formar uns dez defensores! Se desviarmos para a palavra 'Quantidade', continuará o aposentado que recebe seus benefícios com descontos pelo motivo de não haver união e concordância entre os parlamentares legislativos. Eles não se incomodam com o preconceito dado aos Aposentados, preferindo ficar mudos e acomodados, sem novos problemas, já que existe uma fragilidade política dos segurados do RGPS!! Todo brasileiro sabe que tamanha discórdia e insensatez maldosa só poderá ser contornada pelos próprios 600 parlamentares do Poder Legislativo. Entre os 513 deputados da Câmara, certamente, haverão alguns outros políticos com um pouco mais de justiça e ponderação, faltando-lhes apenas sobre o assunto, maiores combinações e reuniões sucessivas. Faltam maiores coordenações. Faltam, talvez o maior empecilho do insolúvel problema, entendimentos igualitários entre os dois presidentes da Mesa Diretora da Câmara e do Senado, quando, ambos, divergem sobre o seguimento para uma solução que acalme a situação divergente entre os verdadeiros direitos dos mais de 35 milhões de aposentados. Diante dessa desigualdade criada entre aposentados com correções diferentes do salário mínimo, talvez, para o prosseguimento deste desagradável assunto, porque é inimiga mortal de velhíssimos trabalhadores, seria a aplicação por parte da matemática, que versa sobre a nossa importante "ESTATÍSTICA". Somente a Estatística, diante de 600 parlamentares do Poder Legislativo, seria capaz de descontinuar este ilógico empasse criado entre os Aposentados, uns tratados com a correção do salário mínimo e outros sem direitos à mesma correção. Assim, dos 513 deputados, haveria outros que concordariam em incluir os segurados reclamantes no mesmo esquema. Como tudo está estancado pelo acirramento que não ata nem desata, somente a Estatística teria possibilidade de resolver a questão. Todos os 81 senadores e 513 deputados mandariam para as suas Mesas Diretoras, obrigatoriamente, suas opiniões sobre a atual situação de Aposentados. Seriam a favor ou contra a resolução definitiva sobre a insolúvel solução sobre aposentadorias. Dos 600 parlamentares votantes, venceriam aqueles que somasse a maioria dos votos: Sim ou Não! Estaria aí a Estatística já formada. Pensem bem aqueles que gostam de ver solucionado todos os problemas difíceis, façam seus nomes da histórica política da nação e, transformando a ideia em lei ajam de acordo com suas ideias solucionarias. Nada deu certo, só falta usar mesmo a Estatística. ALMIR PAPALARDO.