Equipe econômica diz que medidas dependem de volta da
produção
Secretário especial da pasta, Carlos da Costa,
defendeu a necessidade da reabertura de bares, restaurantes e empresas
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ECONOMIA
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Do R7
'Brasil “está conseguindo manter empregos', diz Bianco
Caio
Rocha/Framephoto/Estadão Conteúdo
O secretario especial do Ministério da
Economia, Carlos da Costa, afirmou nesta segunda-feira (27) que as medidas econômicas já anunciadas pelo governo para
a retomada da economia só terão fundamento com a reabertura de bares,
restaurantes e empresas.
“Precisamos voltar a produzir. Não
adianta conceder crédito se as empresas não conseguirem operar”, afirmou ele,
durante uma entrevista coletiva convocada para detalhar a MP 958, que
dispensa exigências de empresas para facilitar acesso ao crédito em
meio à pandemia do novo coronavírus.
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Questionado sobre a possibilidade de aglomerações no transporte público com a
retomada, Costa garante que nenhuma decisão vai desrespeitar as determinações
do Ministério da Saúde. "Estamos trabalhando com medidas que reduzem o
impacto econômico dentro das regras da saúde", disse ele.
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“É mais uma medida que faz com que o
Brasil consiga o êxito que desde o início foi uma determinação pela manutenção
do emprego”, ressaltou o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno
Bianco. Segundo ele, o Brasil “está conseguindo manter os empregos” em meio à
pandemia.
"Estamos sendo exitosos na
preservação de empregos dos brasileiros e das brasileiras”, disse Bianco, que
destaca para a manutenção de quase de 4 milhões de postos com a ajuda da MP
(Medida Provisória) 936, que possibilita a redução de jornadas e de salário e o
cancelamento temporário de contratos de trabalho.
"A manutenção dos empregos é um
esforço do presidente Jair Bolsonaro e do ministro [da Economia], Paulo
Guedes", reforçou o secretário especial de Previdência e Trabalho.
De acordo com Carlos da Costa, a pasta
está também discutindo com um consórcio de bancos o socorro para os setores
automotivo, de aviação, de varejo não alimentício, de energia elétrica e
sucroalcooleiro, que foram fortemente atingidos pela pandemia.
“A ideia é que essas soluções sejam
privadas com o apoio e a participação do setor público, com a qual alguns
bancos possam oferecer que essas empresas continuem operando sem envolver
recursos públicos”, afirmou o secretário especial, que vê peculiaridades em
cada um dos segmentos estudados e, por isso, terá uma solução específica.
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