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ORGÃO RESPONSÁVEL PELAS POLÍTICAS DE PRECIFICAÇÃO AUTORIZOU REAJUSTE DE 10,89% PARA ESTE ANO

DO DIÁRIO DO PODER quase 11% Regras que favorecem laboratórios tornam hoje os remédios mais caros Órgão responsável pelas políticas de precificação autorizou reajuste de 10,89% para este ano 01/04/2022 8:21 | Atualizado 01/04/2022 9:09 acessibilidade: Redação A partir desta sexta-feira (1°), o consumidor brasileiro sentirá o bolso pesar na hora de comprar medicamentos. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que se utiliza de regras que favorecem apenas os laboratórios, em prejuízo dos consumidores, vai reajustar o preço dos fármacos em até 10,89%, conforme dispõe medida publicada no Diário Oficial. O aumento superou a inflação do período, mas corresponde a reajustes máximos. Assim, as farmacêuticas terão liberdade de suplementar o valor dos seus produtos até o limite autorizado pelo governo federal. A legislação determina que os reajustes anuais serão concebidos considerando a inflação e outros três fatores inerentes à indústria farmacêutica, X, Y e Z, absolutamente confusos e até incompreensíveis para os consumidores A inflação acumulada no ano compõe 10,54% do valor e o restante é obtido pela soma das demais variantes. O fator X refere-se à expectativa de ganhos futuros de produtividade da indústria farmacêutica do país. O fator Y mede os gastos de produção não captados pelo IPCA (inflação). E o fator Z faz menção aos preços relativos intrassetor. Leia Mais Fim da conspiração fez Doria manter candidatura Dólar cai para R$ 4,76 e tem maior queda trimestral desde 2009 General Freire Gomes assume o comando do Exército Por uma determinação da Anvisa, os fatores X e Z estão zerados e não acrescentam valores à base de cálculos do reajuste. Já o fator Y, sofreu neste ano um aumento de 0,35%, que acrescidos aos 10,54% da inflação oficial, chegaram a um sobrepreço de 10,89%.

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