EURO E DÓLAR ALCANÇAM A PARIDADE PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA

DIÁRIO DO PODER Euro e dólar alcançam a paridade pela primeira vez na história Recentes aumentos das taxas de juro nos EUA e risco de recessão e preocupações energéticas impulsionadas pela guerra na Ucrânia contribuem 12/07/2022 10:33 | Atualizado 12/07/2022 10:36 acessibilidade: Redação Redação Pela primeira vez na história, a taxa de câmbio do euro alcançou a paridade com o dólar. A moeda da União Europeia está em circulação há duas décadas. No Brasil, as duas moedas estão cotadas na casa dos R$ 5,30. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia geram uma pressão na zona do euro e aumenta a preocupação no mercado financeiro de uma grande crise energética devido à interrupção do fluxo de gás russo que chega pelo gasoduto Nord Stream 1, atualmente em manutenção. A tensão alimenta os temores de uma recessão na Europa. Com a tensão e o risco, os investidores privilegiam a moeda americana, considerada um valor refúgio, já que valorizou 14% desde o início do ano e chegou a ser negociada a um dólar por euro na manhã desta terça-feira, 12, a maior cotação diante da divisa europeia desde dezembro de 2002. Os recentes aumentos das taxas de juro pela Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed, na sigla em inglês) também reforçaram o dólar e encorajaram os investidores a refugiarem-se na moeda, Leia Mais Detran-DF cobra diária de hotel de luxo de veículos que recolhe em blitz Prefeitura de Maceió pagou R$ 57,8 milhões em precatórios do Fundef Planos de saúde terão consultas ilimitadas para psicologia e fono Gasolina já caiu 11% desde a limitação do ICMS Pacheco suspende sessão do Congresso que votaria LDO A moeda norte-americana está sendo valorizada com as expectativas de que o Federal Reserve continuará a aumentar agressivamente as taxas à medida que enfrenta a inflação crescente. A próxima reunião será nos dias 26 e 27 de julho. Já a queda do euro pode prosseguir nas próximas semanas. Dados sobre a inflação na Alemanha, França e Estados Unidos podem alimentar na quarta-feira, 13, a preocupação dos investidores. “Se a inflação nos Estados Unidos for maior do que o mercado espera, isso pode beneficiar o dólar, já que os investidores apostam que o Fed terá que seguir ainda mais rápido para aumentar as taxas”, disse Fawad Razaqzada, analista da Forex.com. Com o iminente risco de recessão, o Banco Central Europeu está sem muita margem para trabalhar com o aumento de taxas de juros, que poderia controlar o cenário de crise.