PARTIDOS QUE ENCOLHERAM NA CÂMARA CULPAM POLARIZAÇÃO: QUEM MAIS PERDEU CADEIRAS
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DO JORNAL GAZETA DO POVO
Eleições 2022
Representatividade
Partidos que encolheram na Câmara culpam polarização: quem mais perdeu cadeiras
Por
Olavo Soares
Brasília
06/10/2022 20:59
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Bancada do PSDB durante reunião em 2020: partido perdeu nove cadeiras na Câmara dos Deputados| Foto: Alexssandro Loyola/PSDB
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Dos 23 partidos com representantes na Câmara dos Deputados, 13 elegeram menos deputados federais em 2022 do que detêm atualmente. As diminuições de bancada entre os partidos trazem desde reduções pequenas, como a do Republicanos, que caiu de 44 para 41 representantes, como tombos significativos, como o do PSDB, que passou de 22 para 13 parlamentares.
Em números absolutos, o maior declínio foi do PP. O partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), tem 58 deputados e elegeu 47 no domingo (2), uma redução de 11 nomes. A segunda maior redução foi a do PSB, que regrediu em dez deputados: de 24 para 14.
Já em termos proporcionais, a maior queda foi a do PTB. A legenda que lançou Padre Kelmon à Presidência da República conta atualmente com três deputados e elegeu em 2022 somente um, Bebeto (RJ). Outra redução percentual significativa foi a do Novo, que tem oito representantes e elegeu apenas três. Adriana Ventura (SP), Marcel Van Hattem (RS) e Gilson Marques (SC) já são deputados e conseguiram a reeleição.
O número de deputados federais é crucial no jogo político brasileiro. Não apenas pela força que traduz na Câmara, mas também porque o tamanho da bancada é referência para a distribuição de verbas públicas às agremiações. Recursos de fundo partidário e fundo eleitoral são distribuídos de acordo com, entre outros critérios, o tamanho das bancadas dos partidos na Câmara.
A quantidade de deputados federais também é determinante para que um partido tenha acesso ao horário eleitoral gratuito em rádio e televisão.
Outro elemento influenciado pelo tamanho da bancada na Câmara é a participação de candidatos nos debates televisivos. A regra obriga o convite a candidatos que sejam de partidos com no mínimo cinco deputados federais. Ou seja: caso suas legendas tivessem a representação equivalente ao conquistado no último domingo, Padre Kelmon e Felipe D'Ávila (Novo) poderiam não ter estado nos debates da eleição de 2022.
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