Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

ABAIXO RESUMO DA TRAGÉDIA ECONÔMICA DEIXADA POR ESSE VERME



Prezados Senhores
O povo brasileiro comemora a prisão do maior GÂNGSTER da história do Brasil.

Abaixo resumo da tragédia econômica deixada por esse verme.

Estive certo quando tive todos contra mim (Roberto Campos).

Prezados Senhores

O imoral e criminoso aumento salarial concedido ao poder executivo pelo governo satânico de Temer (réu confesso) em junho de 2016, com programações de aumentos até o ano de 2019, buscando apoio entre os servidores para se livrar das algemas, a um custo previsto de R$ 64,0 bilhões, inviabilizou o ajuste fiscal no Brasil, e com isso, as agências de risco rebaixaram as notas do Brasil de “Grau de Investimento” para “Grau de Especulação”.

A tragédia econômica do governo Temer     
Base: Dezembro de 2018

Ricardo Bergamini

Em junho de 2016 a taxa SELIC era de 14,15% ao ano e a inflação anualizada, na mesma data, era de 8,84% (ganho real dos investidores de 5,31% ao ano). Em dezembro de 2018 a taxa SELIC estava em 6,50% ao ano e a inflação do IPCA anualizada, na mesma data, em 3,75% (ganho real dos investidores de 2,75 % ao ano). Com redução do ganho real dos investidores de 48,21% no período.
                                                                                                                        
Cabe lembrar que de 2011 até 2017 a média do ganho real dos investidores foi de 5,59% ao ano, e o ganho real apurado em dezembro de 2018 foi de 2,75% ao ano, ou seja: 50,80% menor. Não creio que para um país que opera em “grau de especulação” seja a atual, uma taxa de retorno atrativa. Cabe lembrar que o IPP (Índice de Preços ao Produtor) que nada mais é do que o IPCA futuro teve aumento de 9,76% em doze meses até dezembro de 2018, bem como o IGPM na ordem de 7,55% em doze meses até dezembro de 2018.

No acumulado em doze meses até junho de 2016, registrou-se déficit primário (sem juros) de R$ 151,2 bilhões (2,51% do PIB). No acumulado em doze meses até dezembro de 2018, registrou-se déficit primário de R$ 108,3 bilhões (1,57% do PIB), Redução real de déficit primário (sem juros) de 37,45% em relação ao PIB, comparado com os últimos doze meses do governo Dilma. Nesse ritmo o Brasil vai levar mais 4,2 anos para atingir resultado fiscal primário “zero”.

Em junho de 2016 a dívida líquida da União (Interna e Externa Líquida) era de R$ 4.278,1 bilhões (68,26% do PIB). Em dezembro de 2018 era de R$ 5.671,4 bilhões (82,97% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 21,55%.

Em junho de 2016 a dívida interna da União carregada pelo Banco Central do Brasil em carteira era de R$ 1.319,5 bilhões (21,05% do PIB). Em dezembro de 2018 era de R$ 1.794,3 bilhões (26,25% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 24,70%.

A população subutilizada (27,0 milhões) apresentou estabilidade em relação ao trimestre de julho a setembro 2018. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, esse grupo cresceu 2,1% (mais de 560 mil pessoas). A média anual de subutilizados passou de 15,5 milhões em 2014 para 27,4 milhões em 2018 (alta de 76,8% ou 11,9 milhões).

No Brasil, em 2017, das 48,5 milhões de pessoas de 15 a 29 anos de idade, 23,0% (11,2 milhões) não estavam ocupadas nem estudando ou se qualificando. Em 2016, o percentual dos que não estudavam nem trabalhavam era de 21,8% (10,5 milhões). De um ano para o outro, houve um aumento de 5,9% nesse contingente, o que equivale a mais 619 mil pessoas nessa condição. Essa trajetória pode estar relacionada ao momento econômico vivido pelo país.

Proporção de pessoas na pobreza sobe de 25,7% para 26,5% de 2016 para 2017. Em números absolutos, esse contingente era de 52,8 milhões, em 2016, e subiu para 54,8 milhões de pessoas, em 2017. Crescimento de 3,11%.

Na extrema pobreza que representava 6,6% da população do país, em 2016, participação que aumentou para 7,4% em 2017. Em números absolutos, esse contingente aumentou de 13,5 milhões em 2016 para 15,2 milhões de pessoas, em 2017. Crescimento de 12,12%.
A proporção de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos que viviam em domicílios com renda de até US$ 5,5 por dia (R$ 406 por mês) passou de 42,9% em 2016 para 43,4% em 2017. Crescimento 1,17%.
O balanço patrimonial da União apresentou um patrimônio líquido negativo de R$ 1,4 trilhão em 2015, de R$ 2,0 trilhões em 2016 e de 2,4 trilhões em 2017. Crescimento de 71,43% em relação ao ano de 2015 e de 20,00% em relação ao ano de 2016.
Para se livrar das algemas o satânico presidente Temer (réu confesso, aguardando as algemas) cometeu mais um crime de responsabilidade fiscal ao descumprir o PLOA concedendo renúncia fiscal em 2017 da ordem de R$ 354,7 bilhões, tendo sido orçado apenas R$ 284,8 bilhões, ou seja: 24,54% acima do orçado para 2017.

Os investimentos públicos do governo geral (união, estados e municípios) caíram de 1,49% do PIB em 2016, para 1,16% do PIB em 2017. Queda real em relação ao PIB de 22,15%.

Cabe lembrar que o seu mais grave crime de responsabilidade fiscal foi o de ter concedido em 2016 aumentos salariais aos servidores públicos federais programados até 2019 (o seu efeito cascata se propagou para os estados e municípios) inviabilizando qualquer programa de ajuste fiscal no Brasil, já que o gasto com pessoal é a fonte primária da tragédia fiscal brasileira, conforme abaixo:

Em 2002 os gastos com pessoal consolidado (união, estados e municípios) foi de R$ 198,7 bilhões (13,35% do PIB), representando 41,64% da carga tributária que era de 32,06%.  Em 2017 foi de R$ 1.042,5 bilhões (15,90% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 19,10% representando 49,03% da carga tributária de 2017 que foi de 32,43%. Em relação à carga tributária o crescimento foi de 17,75%. Para que se avalie a variação criminosa dos gastos reais com pessoal, cabe lembrar que nesse mesmo período houve um crescimento real do PIB Corrente de 36,10%, gerando um ganho real acima da inflação de 43,00% nesse período. Nenhuma nação do planeta conseguiria bancar tamanha orgia pública.

Em 2016 os gastos com pessoal da União (civis e militares) foi de R$ 277,2 bilhões. Em 2017 migra para R$ 304,1 bilhões. Aumento nominal de 9,75% para uma inflação de 2,9473% gerando um aumento real de 6,81%. Cabe lembrar que o teto para o limite de gastos deveria ser a inflação do ano de 2016 de 6,2881%, assim sendo está claro que Temer cometeu crime de responsabilidade fiscal, além dos crimes comuns já conhecidos de todos. Espero que o pau que dá em Chico, também dê em Francisco, ou transformaram o Brasil num grande puteiro, porque assim se ganha mais dinheiro. Que Deus tenha piedade da abissal escuridão e ignorância reinante no Brasil.

Em 2018 está previsto gastos com pessoal da União de R$ 322,8 bilhões, o seja: 6,15% acima do ano de 2017, enquanto o limite constitucional aprovado pelo próprio governo seria de 2,94%, correspondente à inflação do ano de 2017. Com isso ratificando o seu crime de responsabilidade fiscal ao conceder em 2016 aumentos salariais até o ano de 2019, além dos crimes comuns já conhecidos de todos.

Em 2016 os gastos com pessoal consolidado (união, estados e municípios) foi de 47,16% da carga tributária. Em 2017 foi de 49,03% da carga tributária, ou seja: acréscimo de 3,96%.

Ricardo Bergamini
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