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CORONAVIRUS: OCUPAÇÃO NAS UTs MUNICIPAIS CHEGA A 95% E PROCURA NA REDE PRIVADA SOBE 40%

Coronavírus: ocupação nas UTIs municipais chega a 95% e procura na rede privada sobe 40% Após período de estabilidade, procura por atendimentos volta a subir Por Larissa Ventura - 13 de novembro de 2020 Agência O Globo Em um momento em que o Rio de Janeiro retoma as atividades no “novo normal”, volta a aumentar a procura por atendimento de casos suspeitos de coronavírus. Na rede municipal de saúde, por exemplo, a taxa de ocupação de leitos de UTI chegou a 95% nesta quarta-feira (11/11), com 239 pacientes internados, o maior número desde o início da pandemia, em março. Após um período de estabilidade, a rede privada também observa um aumento na procura de pacientes com coronavírus. O diretor da Associação dos Hospitais do Estado do Rio, Graccho Alvim, disse ao Jornal O Globo que a demanda nas emergências subiu 40% em três semanas. Porém, de acordo com ele, os casos que chegam às unidades são menos graves que os registrados no auge da pandemia. “Um ou outro hospital está cheio, mas outros ainda têm capacidade muito grande de mudar esse panorama, caso haja necessidade. Sabemos também que esta é apenas a primeira onda. Ainda não enfrentamos a mutação no vírus que aconteceu na Europa. Eu acho, particularmente, que a segunda onda pode acontecer, e, neste caso, vamos precisar juntar as mãos, até por causa dos leitos dos hospitais de campanha que foram fechados”, ele disse. Ainda segundo informações do Jornal O Globo, a demanda aumentou recentemente nos setores de emergência da Rede D’Or. No Copa Star, o número médio de atendimentos diários subiu de 15, nos últimos dois meses, para 20. O mesmo aconteceu no Copa D’Or, onde a procura de pacientes com sintomas da doença está em 40 por dia, um crescimento de mais de 30% em relação a setembro e outubro, mas nada que se aproxime do pico da pandemia, quando a unidade chegou a atender 170 diariamente. Já no Hospital Badim, na Tijuca, houve esta semana um crescimento de 15% em relação ao mesmo período do mês passado. A unidade ponderou, no entanto, que, antes, apenas pacientes em estado grave procuravam a emergência, uma orientação que mudou. Na rede municipal, o cenário também mudou em três semanas. A taxa de ocupação nas UTIs passou de 78%, no dia 23 de outubro, para 95%, nesta quarta-feira. O município dispõe hoje de 251 leitos para pacientes com Covid-19 em estado grave. A prefeitura atribui a lotação ao fechamento de vagas no Hospital Federal de Bonsucesso, que pegou fogo no mês passado, nas unidades de campanha do governo estadual e na rede privada. Já as enfermarias estão com apenas 35% dos 630 leitos ocupados. Os últimos números oficiais da doença podem não refletir a real situação dos hospitais devido ao apagão nos dados da Covid-19 causado por um problema nos servidores do Ministério da Saúde. A média móvel de mortes, baseada nos últimos sete dias, registrou queda de 46% em relação a duas semanas atrás. de novembro de 2020 Yuri Antigo – Especial de fim de ano de Roberto Carlos é cercado de mistérios Pesquisa nas UPAs Para acompanhar a evolução da doença, outro fator importante é um levantamento feito por pesquisadores do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, que acompanham, desde o início da pandemia, as taxas de infecção por coronavírus nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Rio, portas de entrada da rede pública de saúde. O trabalho, feito em colaboração com o Laboratório Central Noel Nutel (Lacen) e o Hemorio, mostra que a taxa de pacientes que testam positivo para Covid-19 aumentou recentemente. O índice de resultados positivos na capital, que, em julho, estava em 8%, subiu para 12% em agosto, voltando a cair para 8% em setembro, e atingiu a marca de 18% em outubro. Em cada pesquisa, são analisados 500 exames feitos em dez UPAs da capital.

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