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URUGUAI LIBEROU PLANTIO DA MACONHA. COLHEU MAIS HOMICÍDIOS E USUÁRIOS

GAZETA DO POVO Liberação da maconha piorou índices relacionados à segurança pública| Foto: Bigstock Uruguai liberou plantio da maconha. Colheu mais homicídios e usuários OFERTA EXCLUSIVA: 2 meses de R$0,99* Você provavelmente já ouviu falar sobre a experiência do Uruguai com a legalização da maconha. E deve ter ficado com a pulga atrás da orelha sobre o “eldorado” da cannabis ao sul do mundo. Nós, da Gazeta do Povo, também. Por isso fomos atrás de dados sobre o que realmente aconteceu com o Uruguai nos últimos tempos. E não à toa. No Brasil, uma proposta em apreciação na Câmara dos Deputados pode resultar na liberação do plantio da maconha no país - e não apenas para fins medicinais. O texto de autoria do deputado Luciano Ducci (PSB-PR), na verdade, é o substitutivo de uma proposta bem mais branda apresentada há cinco anos. Inicialmente, o projeto em discussão propunha apenas o comércio de produtos à base de cannabis para a produção de medicamentos. Mas a proposta de Ducci vai muito além: permite “cultivo, processamento, pesquisa, armazenagem, transporte, produção, industrialização, comercialização, importação e exportação”. O texto também contempla “produtos sem fins medicinais”. Se depender do exemplo do Uruguai, entretanto, o país não tem muito a ganhar com a flexibilização na legislação antidrogas. O jornalista Gabriel de Arruda Castro chegou às seguintes informações sobre o “sucesso” uruguaio: - Obviamente, o cenário difere, e muito, do Brasil: a população do Uruguai é metade da cidade do Rio de Janeiro. O que funciona no território uruguaio não necessariamente vai funcionar em um país muito mais complexo e menos homogêneo. E, mais importante: as estatísticas uruguaias são preocupantes. - De forma geral, a legalização (aprovada em 2013 e valendo desde 2017) tendeu a servir como um incentivo ao consumo. Ao mesmo tempo, por causa das regras burocráticas em excesso, a oferta da maconha “oficial” (vendida em farmácias, mediante um cadastro prévio) é reduzida. Isso reforça o mercado paralelo, que também atende pelo nome de narcotráfico. - No ano em que o comércio da maconha teve início, os homicídios tiveram uma alta de 5,6% (puxados exatamente pelos meses pós-legalização) em relação a 2016. De 2017 para 2018, o salto nos assassinatos foi de impressionantes 45,8%. Segundo o governo, metade desses assassinatos tem a ver com o tráfico de drogas. - Um levantamento do UNDOC, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, concluiu que o consumo de drogas no Uruguai em 2017 estava num patamar muito superior ao de 2014, em todas as faixas etárias. O crescimento mais acentuado ocorreu na faixa dos jovens entre os 19 e os 24 anos, em que o consumo habitual passou de menos de 25% para mais de 35%. Oferta exclusiva neste e-mail Ficou curioso(a)? Leia a reportagem completa! É esse trabalho de apuração que diferencia a Gazeta do Povo. Em meio a um oceano de informação truncada, saber o que realmente acontece é fundamental. Conte conosco e nos ajude a ser cada vez mais fortes.

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