Prezados Senhores Senadores:
Todos os aposentados do INSS/RGPS pedem vênia para enviar-lhes a matéria abaixo transcrita, no intuito de despertar-lhes o orgulho parlamentar. Tem este propósito lembrar-lhes também o desentrosamento no Poder Legislativo, onde uma Casa da Cidadania ignora a vontade da outra Casa, não dando um mínimo de atenção e receptividade nas votações plenárias, que, conforme preceitua a nossa constituição, todos os projetos discutidos e aprovados têm que passar pelas duas Casas Legislativas, ou seja, no Senado e na Câmara. O Senado Federal aprovou por unanimidade todos os três projetos do senador Paim, que restituía os direitos surrupiados dos aposentados, cabendo também a Câmara dos Deputados proceder a mesma discussão e votação. Se achavam que o Senado se equivocou na aprovação daqueles tão úteis projetos, que provassem isto através de um debate transparente, seguido da votação de praxe. Não agiram assim... Simplesmente, de modo pouco recomendável e fazendo muxoxos, esconderam aqueles projetos no fundo das gavetas, os quais, inconstitucionalmente, permanecem até hoje! Fizeram pouco caso e com ignóbil descaso ignoraram a decisão tomada pelo Senado, bloqueando indevidamente os referidos projetos! Agravaram mais a situação de maus tratos aos aposentados, não dando um mínimo de atenção e respeito às três vigílias realizadas pelos senadores, que exigiam da Câmara dos Deputados que também colocasse os referidos projetos na pauta de votação. Vossas excelências podem ter se esquecido desses momentos de louvável prontidão aos direitos dessa classe tão vilipendiada, mas, os sofridos aposentados NÃO! Foram justamente os momentos em que os segurados da iniciativa privada sentiram as brasas da esperança incandescerem! Neste atual momento em que estudam fazer uma Reforma da Previdência, seria oportuno que primeiramente solucionassem este desagravo aos esquecidos previdenciários, realizando a votação dos projetos de números 01/2007, 3299/2008 e 4434/2008, que ainda estão, inexplicavelmente, sob pendência...
Almir Papalardo.
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