Bolsonaro
reconhece dificuldade para aprovar reforma da Previdência ainda em 2018
“Ele
[Paulo Guedes] está achando que dificilmente aprova alguma coisa este ano”,
afirmou. “Não é esta a reforma que eu quero”, acrescentou o presidente eleito,
confirmando que vai tomar café com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), para conversar sobre o assunto. Também informou que vai "apertar
a mão" dos colegas do Congresso Nacional.
Para
Bolsonaro, a reforma tem de começar pelo setor público, considerado por ele
deficitário. Também afirmou que não se deve pensar em uma reforma baseada
apenas em cálculos e números. De acordo com ele, é importante observar os dados
com o “coração”.
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conversa com Paulo Guedes: “Povo de rede social”
“Tem
de olhar os números e o social também”, disse o presidente eleito. “É
complicado, mas você tem de ter o coração nessa reforma”, acrescentou
Bolsonaro. “Olhar os números de forma fria, qualquer um faz, nós não queremos
isso.”
Bolsonaro
criticou a existência de aposentadorias acima do teto constitucional, no setor
público, que fixa como limite o salário dos ministros dos tribunais superiores
(R$ 33,7 mil). “[Há] aposentadorias que estão aí até acima do teto, excessos de
privilégios”, disse. “Tem que começar com a Previdência pública.”
O
presidente eleito conversou com a imprensa ao sair de casa hoje, na Barra da
Tijuca, para novamente ir à agência do Banco do Brasil sacar dinheiro. Foi a
terceira vez que Bolsonaro saiu nos últimos dias para ir ao banco.
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