DIÁRIO
DO PODER
ECONOMIA
Governo federal corta 21
mil cargos comissionados, funções e gratificações
Fim de gratificações nos ministérios
economizará R$195 milhões
13/03/2019 hs 17:23 |
Atualizado às 20:27
Economia com os cortes é de R$ 195 milhões por ano e não afeta a
prestação dos serviços. Foto: Divulgação
O presidente da República, Jair
Bolsonaro, assinou decreto para acabar com 21 mil cargos comissionados, funções
e gratificações em diversos níveis do Executivo Federal. Sem atingir as
áreas-fim, o fim das boquinhas vai possibilitar economia de R$ 195 milhões e
não afetará a prestação de serviços públicos à população, segundo o secretário
especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da
Economia, Paulo Uebel.
De acordo com o Ministério da
Economia, houve corte de cargos em todos os ministérios. “Todos tiveram que
participar. Estamos fazendo um redesenho das gratificações que a Administração
Pública concede aos servidores, focando nas áreas-fim. Os cargos que são
essenciais para a execução do trabalho que beneficia o cidadão foram mantidos”,
destacou Uebel no comunicado.
Para o secretário, a intenção é
eliminar funções burocráticas e tornar o serviço público mais eficiente. “O
corte não vai comprometer a prestação de serviços públicos. Ao contrário, a
expectativa é que o setor público se torne mais eficiente”, acrescentou Uebel.
As gratificações variam de R$ 62 a R$ 11,2 mil por mês. No entanto, segundo o
Ministério da Economia, o valor médio das gratificações corresponde a cerca de
R$ 570 por mês.
O Ministério da Economia
informou que, paralelamente à reestruturação de cargos, o governo empreende
outras ações para simplificar a administração, reduzir a burocracia e readequar
a força de trabalho no governo federal. Segundo a pasta, a reforma do Estado
será ampliada, com a definição de critérios para a ocupação de cargos
comissionados e o endurecimento na autorização para novos concursos públicos,
com o estabelecimento de pré-requisitos.
A pasta ressaltou que o redesenho
do governo federal resultará em economia de R$ 195 milhões por ano. O número de
cargos comissionados, funções e gratificações foi reduzido de 131 mil para 110
mil.
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