Jornal da Cidade
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POLÍTICA
J. R. Guzzo, impagável, textos curtos e precisos, umas joias de síntese
da situação nacional
09/09/2019 às 08:36
J. R. Guzzo sempre foi e continua sendo um
brilhante articulista. Nas redes sociais é gratificante acompanhar seus textos
curtos, precisos, umas joias de síntese da situação nacional. Compilei vários
destes textos e os listo abaixo. Quando sinto que é pertinente, lasco um
comentário entre colchetes, ou simplesmente faço um destaque.
1. SOBRE O GOVERNO
BOLSONARO
“O novo PGR tem
um lado ‘A’ e um lado ‘B’. No lado ‘A’ é amigo do PT, acha Che Guevara lindo e
supõe que a prioridade da justiça brasileira é proteger os direitos da
ladroagem. No lado ‘B’ é o contrário disso tudo. Só vai mostrar quem é, de
fato, quando começar a tomar decisões.”
=====
“Fernando
Henrique diz que ‘pediria demissão’ se fosse Moro. É apenas uma bobagem, visto
que ele não é Moro. O que FHC realmente quer é que Moro saia - e que isso crie
uma crise capaz de arrebentar com o governo. É o sonho de muita gente boa - e
da União Nacional Anti-Erário.”
[FHC, é bom não esquecer, é
aquele cara que, apavorado – leiam a História Real de Gilberto Dimenstein e
Josias de Souza, criou – por ordem de Itamar – uma comissão (mais uma,
pensava!) para elaborar um plano contra a inflação, que segundo ele acreditava,
daria (como os antecessores) com os burros n’água e selaria o fim de sua
carreira política. Deu tudo diferente do que pensava, graças à competência da
equipe – que, de resto, já trabalhara nos planos anteriores. Até na montagem da
equipe, FHC não foi original. Paro por aqui para não interromper Guzzo demais]
=====
“A mídia
brasileira parece ter assinado um pacto coletivo de suicídio. Decidiu se
transformar em partido político, ou numa seita de ideias mortas: em vezes de
fatos, publica seus desejos. Para garantir a perda de público, está fechada com
a minoria - o Brasil derrotado na eleição.”
=====
“O economista
Armínio Fraga é um clássico no gênero pessoa ‘importante’. Não se sabe se a
obra do homem é boa ou ruim, ou sequer se ele tem uma obra. Mas é ‘importante’.
Por isso, sai no jornal sempre que abre a boca. Bolsonaro é uma ‘ameaça à
democracia’, diz ele. A Terra treme.
=====
“A mídia que
sonha com a volta ao passado perde o seu tempo e as suas esperanças ao ignorar
o que Antonio Palocci está contando em sua delação. O que ele diz não aparece
no noticiário. Mas aparece nos autos, por escrito, palavra por palavra — e dali
não vai sair nunca mais.”
=====
2. SOBRE A FACÇÃO PRÓ-CRIME
DO STF, TAMBÉM CONHECIDA COMO SEGUNDA TURMA
“A facção
pró-crime do STF mudou o Direito Universal: em processos onde haja ladrão
petista e mais que um réu, ninguém pode ser condenado. A lei diz que os réus
têm o direito de falar por último. Mas como não dá para todos eles falarem ao
mesmo tempo, nenhuma condenação vai valer.”
=====
“Gilmar,
Lewandowski, Carmen (nova sócia da facção) inventaram que a partir de agora
existem no Brasil dois tipos diferentes de réu nos crimes de corrupção: o
réu-delator e o réu-delatado, como observou o jurista Walter Maierovitch. O
réu-delatado tem mais direitos que o outro.”
=====
“A infame
Segunda Turma do STF [a tal facção Pró-Crime] provou de novo que chega a
qualquer extremo na defesa da corrupção: inventou uma decisão 100% ilegal para
anular a sentença que condenou um ladrão da Petrobras e Banco do Brasil. Desta
vez, não usou a lei para negar a justiça. Rasgou a lei, direto.”
[O bandido da vez,
beneficiado pela infame Segunda Turma, é Aldemir Bendine, ex-presidente do BB e
da Petrobras, nesta última colocado por Dilma. Ele pedira R$ 15,0 milhões à
Odebrecht para facilitar contratos entre a empreiteira e a Petrobras. Levou R$
3,0 milhões e, por isso, foi condenado por Moro (que não perseguia apenas
Lula!) a 11 anos de cana. Em todos os países civilizados do mundo, isto seria
suficiente para mantê-lo na cadeia cumprindo a pena integral. Não no Brasil!
Muito menos no Brasil da infame Segunda Turma do STF, agora com mais uma
adesão: Carmen Lúcia. Cumpridos apenas dois anos (dos onze a que foi condenado)
a infame Segunda Turma do STF - também conhecida como facção pró-Crime do STF -
entendeu que ele estava preso por tempo “excessivamente longo” (dois anos!) e o
mandou para casa para melhor usufruir do produto(s) do(s) roubo(s) que
cometera.]
=====
3. SOBRE A AMAZÔNIA, TÃO
AMBICIONADA POR MACRON
“Não existe
nenhuma região ‘internacionalizada’ em nenhum país livre do mundo - muito menos
com 5 milhões de km2, como a Amazônia. As sugestões do presidente Macron de
transformar a área em “território da humanidade” são um gigantesco nada. Nenhum
governo adulto leva isso a sério.”
=====
“O discurso de
Bolsonaro sobre a Amazônia deixou mudos os inimigos. Esperavam gritos e
grosseria. Ouviram equilíbrio, bom senso e compromissos de fazer a coisa certa.
Quem ficou no papel de menino histérico foi Macron. Sua foto falsa sobre a
Amazônia ‘em chamas’ foi um erro fatal.”
=====
“O presidente
Macron diz que a Amazônia ‘arde em chamas’. Não é uma mentira: é uma
alucinação. Também diz que há ‘uma crise internacional’, que exige
‘intervenção’. Não é uma declaração de guerra ao Brasil: é um surto psicótico.
A ‘resistência’ anti-Bolsonaro festeja: agora vai!"
[Macron não conseguiu
evitar o incêndio na Notre Dame. Verificado o incêndio, não foi competente para
dizimá-lo em tempo, antes que o fogo dizimasse aquela fabulosa obra medieval.
Foi este sacripanta que se arvorou em bombeiro para combater os incêndios na
Amazônia, desde que o Brasil lhe cedesse a soberania, claro.]
Engenheiro Mecânico pela
UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research
(ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor
Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor
do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de
Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação.
Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal
de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de
Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório
de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de
Engenharia Mecânica, aposentado.
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