PARA QUEM GOSTA DA VERDADE
Quem inaugurou o agronegócio no Brasil foi o Presidente Ernesto Geisel, no idos de 1974. Hoje, não somos apenas os maiores campeões do mundo no futebol. Somos também grandes campeões do mundo no ramo dos agronegócios. Exportamos proteínas e outros itens agropecuários para encher a barriga da humanidade, o ano todo. Essa riqueza não caiu do céu. Vamos reabrir um assunto bastante ignorado ou esquecido na memória do povo brasileiro,
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Naquela época, o Presidente da República Ernesto Geisel, já sabia que a agricultura brasileira só sairia da mesmice de cinco séculos de extrativismo se sofresse uma revolução tecnológica. Mandou chamar para conversar o jovem Secretário de Agricultura de Minas, Alisson Paulinelli, saído das salas de aulas e da direção da Universidade Agrícola de Lavras, de Minas Gerais, e expressaria a este jovem o seu desejo de desenvolver a agricultura brasileira, Em seguida, Geisel o convida para ministro da Agricultura e realizar essa revolução.
Naquela época, o Presidente da República Ernesto Geisel, já sabia que a agricultura brasileira só sairia da mesmice de cinco séculos de extrativismo se sofresse uma revolução tecnológica. Mandou chamar para conversar o jovem Secretário de Agricultura de Minas, Alisson Paulinelli, saído das salas de aulas e da direção da Universidade Agrícola de Lavras, de Minas Gerais, e expressaria a este jovem o seu desejo de desenvolver a agricultura brasileira, Em seguida, Geisel o convida para ministro da Agricultura e realizar essa revolução.
Paulinelli topou. Chamou o presidente da adormecida Embrapa e o diretor de recursos humanos Eliseu Alves e estabeleceram o rumo das ações: não queremos cientistas para resolver problemas da ciência, mas para resolver os problemas da produção da nossa agricultura. Escolheram a dedo, nas melhores universidade brasileiras 1.600 recém formados e os mandaram para fazer mestrado ou doutorado nas melhores universidades agrícolas do mundo: Califórnia nos Estados Unidos, França, Espanha, Índia, Japão e outras. Plantaram a semente da maior revolução na agricultura já realizada na América Latina. Eliseu Alves que havia chegado dos Estados Unidos com bagagem mundial como cientista e como gestor de ciência e tecnologia assumiu a presidência da Embrapa e acertaram a seguinte linha de trabalho:
· Criaram 14 Centros de Pesquisas em 14 regiões do País para pesquisar 14 produtos (exceção do café que já tinha o IBC, e do cacau que tinha a Ceplac);
· Soja em Londrina e em todo o Paraná;
· Mandioca e fruticultura em Cruz das Almas na Bahia;
· Milho e sorgo em Sete Lagoas em Minas;
· Vinho em Bento Gonçalves RS;
· Feijão e arroz em Goiânia GO;
· Gado de leite em Juiz de Fora MG;
· Gado de corte em Campo Grande MS e seringueira em Manaus AM.
· Criaram, também, 4 Centros de Recursos Genéticos para o serrado, em Brasília.
Anos depois, o investimento da Embrapa em aprendizado externo e pesquisas internas explodiu a agricultura brasileira. Não foi milagre. Foi competência mesmo dos seus criadores com a visão correta da ciência e das necessidades do Brasil. Nossa gratidão ao Presidente Ernesto Geisel, ao agrônomo Dr. Alisson Paulinelli e ao cientista Dr. Eliseu Alves.
José Batista Pinheiro Cel Ref EB (Rio de Janeiro, 06.09.2019)
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