JORNAL DA
CIDADE Online
Um tribunal para Mandetta
12/05/2020 às 08:32
Luiz Henrique Mandetta
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Lembra-se
daquele Ministro com cara de Santo? Sim, o deputado do DEM, médico, que punha
muita gente de joelho em oração na frente do televisor durante as suas
intermináveis locuções diárias para falar das ameaças trazidas pelo Vírus de
Wuhan?
Pois bem,
agora eu vou contar tudo do que ele foi capaz de fazer (antes, por favor, tire
as crianças de perto do computador pois não seria bom que elas tomassem
conhecimento de histórias tão degradantes!).
Descobriu-se,
tão logo foi afastado do cargo, que ele aparelhara o Ministério para se
enriquecer com a Pandemia, tanto que colocou para tomar conta do Caixa dois
velhos amigos, Abelardo Lupion e José Carlos Aleluia, propineiros famosos.
INSUFLAVA
GOVERNADORES
Aos poucos,
fomos descobrindo que era ele que insuflava os governadores a se rebelar contra
o Presidente Bolsonaro e adotar o chamado “isolamento social horizontal”,
quanto mais recessivo e duradouro, melhor!
Como talvez
o ataque viral não seria suficiente para justificar a paralisação da economia
por tanto tempo, deu contribuições vigorosas para aumentar o número de óbitos,
orientando a imensa rede de médicos do SUS a aplicar, sem dó nem piedade, o que
hoje é chamado de Protocolo da Morte – prescrição de Tamiflu e Dipirona no
início da infecção, roubando assim 50% das possibilidades de sobrevivência das
pessoas infectadas...
ENTERRAR SEM
ATESTADO
Não bastasse
nada disso, um tanto na surdina, Henrique Mandetta assinou, ao lado do
presidente do Conselho Nacional da Justiça (CNJ), Dias Tóffoli, uma autorização
que permitia governadores e prefeitos enterrar ou cremar cadáveres sem o
atestado de óbito, bastando mencionar que o óbito foi por Covid-19.
Havia,
contudo, um “inimigo” no meio do caminho e era preciso exterminá-lo para que o
plano diabólico fosse consumado: anunciada como solução pelo presidente da
República, com grande eficácia no tratamento da infecção desde que aplicada no
início, a hidroxicloroquina – ele sabia – era suficiente forte para desarmar a
estratégia.
AUTOR
INTELECTUAL
Então, do
alto de sua popularidade, Henrique Mandetta, capitaneou um dos dois golpes mais
fortes contra droga registrados até agora no Planeta: o Atentado de Manaus, um
dos mais tristes, vergonhosos e indecentes da história desta Pandemia.
Para se ter
uma ideia da gravidade desse Atentado, é preciso conhecer primeiro a diferença
entre a “cloroquina” e a “hidroxicloroquina”.
Mal
comparando, a cloroquina é o suco do limão, puro, sem nenhuma mistura; a
hidroxicloroquina é a limonada, ou seja, o suco diluído em água, suavizado.
PT COMPARECE
Primeiro,
Mandetta recorreu aos “cientistas” da Fiocruz (laboratório da Fundação Oswaldo
Cruz, mantida pelo Ministério da Saúde).
Pelo menos
quatro deles tiveram participação efetiva no Atentado de Manaus: o secretário
de Vigilância Sanitária, Wanderson Cleber Oliveira; o chefe do Departamento de
Ciência e Tecnologia, Camile Sachetti; o secretário de Ciência e Tecnologia,
Denizar Vianna e o “virologista” Marcos Lacerda que fez, digamos assim, o
Protocolo da Operação...
Separaram 40
pessoas infectadas em Manaus e em vinte delas aplicaram doses cavalares de
CLOROQUINA, doses, já foi descoberto, mais de doze vezes maiores que as usadas
para tratamento de malária na fase aguda.
Pelo que se
sabe, morreram 22 pessoas !!!
O PT chegou
a entrar com uma petição no STF tentando proibir o presidente de indicar a
“hidroxicloroquina”, o PT marca forte presença tanto na Fiocruz quanto na
Fundação Oswaldo Cruz; a Fiocruz foi indicada pela OMS como referência nas
Américas no combate ao Covid-19; a Fiocruz defende neste instante o “lockdown”
para controle do Virus de Wuhan no Rio de Janeiro.
Dirceu Pio. Jornalista
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