EUROPA E BRASIL: DIFERENÇA ABISSAL

Lourinaldo Teles Bezerra Osasco - SP Europa e Brasil: diferença abissal Quem faz turismo na Europa e por lá passa sem se deter para estudar as regras e leis existentes para beneficiar seus cidadãos, voltará com a noção errada do que significa cidadania, propriamente dita, naquela parte do mundo. A noção de cidadania e direitos civis naqueles países contrastam abissalmente com os aqui consagrados pelas Leis e costumes seculares adotados por nós brasileiros. Sábado passado, no aniversário de minha irmã caçula, conversando com um motorista de caminhão muito bem esclarecido que, residindo em Portugal trabalhou na Europa inteira por mais de 12 anos transportando cargas de um país para outro, ouvi dele narrativas sobre os direitos civis nos países europeus em comparação com os existentes no Brasil. É revoltante fazer tal comparação, principalmente quando o fazemos em termos de aposentadoria. Na Alemanha e Áustria, segundo ele, um aposentado é tratado pelo governo como uma verdadeira preciosidade. Eles tem o maior respeito para com os aposentados, pois consideram que foram eles que deixaram os benefícios de que desfrutam na atualidade com o seu trabalho profícuo ao longo de suas vidas. Nenhum aposentado mora em casa alugada, todos tem sua própria moradia assegurada pelo governo. Ninguém se priva de assistência médica, hospitalar e odontológica de ótima qualidade, o governo garante esses benefícios sem encará-los como favores prestados a esses cidadãos. A visão da coisa pública nos países europeus é muitíssimo diferente da nossa. Lá, eles não dizem que o governo tem dinheiro, mas que o dinheiro do povo é administrado pelo governo que é eleito para governar para esse povo, a quem deve obrigações e a ele se submete. Aqui é o contrário. O dinheiro pertence ao governo e o povo brasileiro depende da boa vontade desse mesmo governo em conceder ou não esmolas ao povo. No Brasil de todos os vigaristas, o povo trabalha, paga extorsivos impostos e vê seu dinheiro transformado em riquezas que não revertem em seu benefício, mas que vão inflar as contas bancárias, aqui ou no exterior, dos governantes, que deixam à míngua os desvalidos e idiotas contribuintes. No Brasil, em qualquer repartição pública que se vá encontra-se cartazes dizendo que é “crime agredir um funcionário público”, mesmo que esse ‘agente do governo’ (e não SERVIDOR PÚBLICO) cometa absurdos contra os direitos dos cidadãos que procuram ajuda com eles. O transporte público na Alemanha não tem comparação com o mesmo tipo de transporte aqui no Brasil. Lá anda-se em verdadeiras carruagens de reis, enquanto aqui anda-se em carroças de recolher esterco numa fazenda. Nem que passemos dez séculos esses vícios criminosos aqui existentes desaparecerão. Sem uma revolução cultural e sangrenta nada mudará para melhor nessa cloaca em que se transformou a Terra de Santa Cruz, graças aos próprios brasileiros servis e resignados. Seremos eternos escravos dos vigaristas de plantão que se elegem a cada eleição como a que virá em 2014. Ou os tiramos de seus feudos e acabamos com eles ou continuaremos sendo seus escravos ad aeternum!