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Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

MEMÓRIA CURTA




 

MEMÓRIA CURTA - Raphael Curvo


Impressiona a capacidade de certos Institutos de Pesquisas em tentar manipular as intenções de votos do eleitorado brasileiro. A subida do candidato Haddad (PT), filhote e poste do presidiário, neto babado do Fernando Henrique Cardoso, nos índices de avaliação é de um supremo descaramento e uma afronta a inteligência do eleitor minimamente dotado de cultura e capacidade de discernimento. A mágica do Ibope catapultou uma meteórica subida do petista nas pesquisas em 100%, isso mesmo, cem por cento, em apenas uma semana, na verdade cinco dias, dois foram para pesquisa de campo. É bom lembrar que o Haddad perdeu a reeleição para prefeito de São Paulo em 2016, para João Dória, no primeiro turno, e mais, era praticamente desconhecido no Nordeste até fins de Agosto, apenas 5% já conheciam ou tinham ouvido falar, aliás, muitos enganavam seu nome com “Andrade”. Pois bem, o Ibope apurou que após uma semana saiu dos 5% e passou para 31%. É ou não é uma mágica, ainda mais se considerarmos que a capacidade de se inteirar sobre uma candidatura naquela região tem enormes obstáculos, inclusive de comunicação.

Eu, particularmente, tenho acompanhado a evolução dos candidatos pelo Encoestasdigitales.com, Instituto de Pesquisas responsável, dada a falta de credibilidade de alguns Institutos de pesquisas do Brasil. Foi o único a prever, com antecedência, a vitória de Donald Trump nas eleições americanas. Os números das últimas eleições para prefeito nas capitais mostraram o quanto são tendenciosos esses Institutos. Previam, com a campanha feita pelo presidiário de Curitiba, que o PT conseguiria algumas das principais capitais brasileiras. Não foi bem esse o resultado já que o PT ficou apenas e tão somente, com a capital do Acre, Rio Branco, e ainda tomou uma lavada, em primeiro turno, com o Haddad em São Paulo. A queda da esquerda no mando da chave do cofre da Nação brasileira, está trazendo enorme alvoroço no meio jornalístico da grande imprensa e, por consequência, para todo esse “sistema” de comunicação e avaliação política. Imagine o eleitor o que vai representar o Bolsonaro no comando do governo aos grupos que vivem de suas tetas para se alimentar financeiramente, para corromper as estruturas sociais e políticas, para desestabilizar a organização social e criar mecanismos de manutenção do Poder. Estes processos aconteceram na Venezuela e hoje a população, que não faz parte do governo Maduro, disputa com os cães, a comida nos lixos.

Você eleitor, já pensou como foram estes últimos anos de sua vida? Já esqueceu do mensalão? Das dividas que você assumiu na esperança de ganhos mais altos e melhores? Do sonho de que seria rico diante de milhares de ilusões que lhe deram? Que existiriam milhões e milhões de empregos com altos salários? Que teríamos a saúde pública perfeita? Universidades de qualidade para todos seus filhos? Tudo balela e você acreditou. Senão vejamos. O governo petista surrupiou o Fies, nome dado a um programa da época do governo militar que se chamava “Crédito Educativo”, surrupiou o programa social ao dar o nome de Bolsa Família aos programas de Bolsa Escola, Bolsa Gás, Bolsa Alimentação. Mentiu que fez 16 universidades e na verdade fez apenas quatro e mudou o nome de duas e por aí vai. Você não pode ter esquecido do “petrolão” e os milhões em malas correndo pelas ruas e outras tantas guardadas em apartamentos, sem falar nas contas bancárias no exterior abarrotadas de dinheiro da corrupção. Não creio, eleitor, que você tenha se esquecido disso.

Acredito também que o eleitor não esqueceu as negociatas do governo do presidiário Lulla com as empreiteiras como Odebrecht, OAS, Mendes Junior, UTC, Andrade Gutierrez e outras tantas que superfaturaram construções de refinarias para a Petrobras, estrutura dos Jogos Olímpicos, estádios de futebol para a Copa do Mundo, empréstimos do BNDES, dinheiro do Tesouro Nacional, para países africanos que depois tiveram as dívidas perdoadas de um dinheiro que era seu, arrecadado com impostos que você paga em compras nos supermercados, luz, transportes e por aí vai. Acredito que ainda não esqueceu que apenas um dos gerentes da Petrobras, o Pedro Barusco, tinha 100 milhões de dólares em sua conta bancária. Imagine você eleitor, as contas dos chefões. No dia 7 de outubro, será fundamental o seu voto para tocar para fora do governo esse bando de assaltantes e corruptos que desmoraliza você como cidadão, que goza da sua cara e o tem como babaca. Pense o que aconteceu e acontece com o nosso Brasil e as dificuldades que estamos passando com essa “esquerda” comandada pelo presidiário e sua gangue, formada inclusive por quatro candidatos, outros inexpressivos, além do “Andrade”, aliás, Haddad. Não tenha memória curta.


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