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JUSTIÇA DO PARANÁ EMPOSSA NO CARGO DE VEREADOR TRAFICANTE PRESO EM FLAGRANTE

COISAS QUE ACONTECEM NO BRASIL Diário do Poder Justiça do Paraná empossa no cargo de vereador traficante preso em flagrante Posse foi determinada pela Justiça sob a alegação de que Diogo Canata ainda não foi condenado Redação Redação 13/01/2021 às 17:36 | Atualizado às 21:15 Tomou posse nesta quarta-feira (13) o vereador reeleito Diogo Canata, de Alvorada do Sul, norte do Paraná, que está preso desde julho de 2020 suspeito de chefiar o tráfico de drogas na cidade. A polícia encontrou na casa do vereador cerca de 30 quilos de crack e armas. A posse foi realizada por determinação da Justiça. Mesmo preso, Canata foi o quarto vereador mais votado da cidade. Durante a sessão extraordinária de posse, Canata jurou respeitar a Constituição e que atuará durante o mandato de forma correta. Os vereadores devem se reunir nos próximos dias para definir se a Câmara vai pagar os salários do parlamentar ou se o subsídio será suspenso enquanto ele estiver preso. NotíciasRelacionadas Presidente do STJ mantém preso acusado de chefiar tráfico internacional de drogas Bruno Covas assume segundo mandato de prefeito com salário maior “Nunca vi algo desse tipo, mas se o juiz liberou ele concorrer a eleição e o diplomou, a Câmara deve empossá-lo. A posse foi determinada pela Justiça, não é uma decisão nossa. Agora, a comissão vai definir se ele recebe ou não o subsídio. No ano passado, o salário foi suspenso”, informou o presidente da Câmara de Alvorada do Sul, Nivaldo Palaro. A Câmara de Vereadores informou que há uma orientação do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) para suspender o pagamento de salários neste caso. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Como é uma orientação, a defesa de Diogo Canata pode recorrer caso não aceite a decisão da Câmara. Os advogados também podem entrar com um pedido de licença por 120 dias, ou seja, quatro meses. Como o processo contra o vereador ainda está em andamento, não há condenação criminal e, dessa forma, não há impeditivos para a candidatura e nem providências a serem tomadas em relação à posse, de acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR). Após a prisão, o vereador foi afastado do cargo e teve o salário suspenso.

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