ESSENCIAL
MEIRELLES: 'É MELHOR PARA TODOS QUE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA SEJA APROVADA AGORA'
MINISTRO DA FAZENDA PARTICIPA DE EVENTO EM WASHINGTON, NOS EUA
Publicado: 13 de outubro de 2017 às 16:07
Meirelles também disse que há uma "longa lista" de reformas que ajudarão a elevar a produtividade. "A produtividade está em curso de elevação", sustentou. Sobre o Teto de Gastos, reforma aprovada no ano passado e já em vigor, o ministro estimou que deve reduzir as despesas do governo de 25% para 15% do Produto Interno Bruto (PIB) em 10 anos.
O ministro ainda voltou a projetar que o PIB deve crescer 2,7% no quarto trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado e 3,2% em termos anualizados. "A principal prioridade agora é sustentar a força do crescimento", defendeu.
Durante a apresentação, Meirelles afirmou que a combinação das políticas monetária e fiscal estão trazendo o Brasil de volta à normalidade econômica. Segundo Meirelles, a administração atual está mudando a governança do País desde que assumiu, no ano passado. "Mudamos e reconquistamos a credibilidade na política monetária."
Ele citou, como exemplo, o baixo nível da inflação atual, que, em 12 meses até setembro acumula 2,54%, ressaltando que a taxa está dois pontos porcentuais abaixo do centro da meta, de 4,5%. Além disso, lembrou que a taxa de juros real ex-ante é "uma das mais baixas da história". "Temos fatores que estão elevando o crescimento e estimulando investimentos", completou.
Do ponto de vista fiscal, o ministro afirmou que o programa de investimentos com o setor privado é diferente do feito no passado. "Agora temos justa e aberta competição de mercado em programa de infraestrutura. Juros de longo prazo tinham subsídios que distorciam o poder da política monetária", disse, referindo-se à Taxa de Juros de Longo Prazo (TLJP), que vai ser substituída pela Taxa de Longo Prazo (TLP) nos financiamentos do BNDES a partir de 2018.
Meirelles também disse que o governo está buscando a sustentabilidade fiscal no âmbito federal e nos Estados, citando que a reforma da Previdência ajudará a abrir espaço fiscal. "Precisamos manter proteção social para aqueles que realmente precisam", argumenta. "O primeiro programa social é criar empregos. Com o ajuste fiscal, o governo poderá investir mais em educação e treinamento profissional", completou.
O ministro também mencionou o envio do projeto que propõe mudanças na lei de falências e recuperação judicial de empresas ao Congresso como mais uma iniciativa do governo com o objetivo de melhorar a economia e o ambiente de negócios brasileiro. "A recuperação judicial é uma parte importante da recuperação da economia." Meirelles ainda afirmou que o governo está buscando reduzir as barreiras ao comércio internacional.
Eletrobras
Durante o Brazil Economic Conference 2017, em Washington, nos EUA, Meirelles afirmou ainda que é viável que a privatização da Eletrobras ocorra no ano que vem. "Temos cuidado para fazer o melhor processo de privatização possível para o País", disse.
Segundo o ministro, já há empresas investindo no País. "Devemos ficar otimistas sobre o Brasil." Ele mencionou ainda que tem ouvido de investidores de várias partes do mundo uma maior confiança no Brasil. "É o que escuto de investidores em Nova York, Londres e Washington", reforçou. (AE)
3 comentários:
Se o Temer e o Meirelles tivessem dado crédito aos meus inúmeros e'mails, alertando de como deveria ser feito a Reforma da Previdência, não estariam apreensivos e amedrontados quanto a reforma pretendida, que, nem sabemos ainda, se será aprovada! Para uma reforma necessária e bem aceita pela sociedade, deveriam ter inserido no planejamento e divulgado para toda os trabalhadores, que os dois terços de aposentados que tiveram seus proventos defasados para menos da metade do que recebiam no início da aposentadoria, e a cessação daqueles que ao se aposentarem recebiam logo um torpedo como o Fator Previdenciário, ela hoje, tranquilamente, já estaria aceita e em pleno funcionamento. Eles têm que aprender a dar mais ouvidos aos aposentados, porque, afinal, somos perto de 30 milhões de segurados prejudicads, mais nossas famílias que ficam desgostosas com tal preconceito e discriminação imposto aos seus velhos aposentados e pensionistas. É uma soma considerável de votos favoráveis numa eleição, o que não se apercebem...
Almir Papalardo.
Você tem toda razão, caríssimo Almir Papalardo. Os governos sempre querem empurrar goela abaixo, tudo aquilo que ele acha que pode e nem tudo o governo pode. O poder emana do povo e o povo é soberano. Tem que ser ouvido sempre, afinal, é esse povo desprezado pelos políticos, quem os elege?
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