A HORRENDA CONSTITUIÇÃO DE 88

Aqui vão algumas citações sobre a Constituição de 1988, logo depois de ela ter sido promulgada:                         “A inclusão de todas as reivindicações corporativas tornou o país ingovernável, fazendo da Constituição Federal algo mais grave do que um Frankenstein.” - José Sarney                  “A Constituição dos miseráveis, de que falava o Dr. Ulysses, se revelou numa “fábrica de miseráveis”. As conquistas sociais foram um plantio de dragões para uma colheita de pulgas, como diria Heine, pois nunca a participação do salário na renda nacional foi tão baixa; nunca o desemprego foi tão alto; nunca os investidores tão desanimados; nunca mais próximo e mais fatal a falência do sistema previdenciário; nunca, para a juventude, a percepção da perda de horizontes”. - Roberto Campos                       “Poucas constituições no mundo ousam prometer tanto! Não há escassez de direitos na nossa atual Constituição: há omissão de deveres. E irrealismo econômico, pois as aspirações superam de longe a capacidade produtiva da economia.” - Roberto Campos                 “O Brasil precisa ter uma  constituição igual à de todo mundo. Em primeiro lugar, o Estado não cria recursos. Não se pode criar despesas sem se definir de onde sairão os recursos para financiá-las. A Constituição de 1988 tem um festival de concessões de direitos onerosos sem identificar as fontes de receita. Não tem sentido se manter verbas discriminárias da União para estados e municípios. Se o que se quer é uma federação forte, os estados têm que ser autônomos.”- Mário Henrique Simonsen                 “A Constituição de 88, ao estabelecer direitos sem a contrapartida dos deveres e criar despesas sem receita tornará o País ingovernável.” - João Batista de Abreu                 “Ao longo de trinta anos, a Constituição tornou-se fonte de distorções na economia. Inibiu o crescimento da produtividade, que é o principal motor do desenvolvimento. No seu texto, a palavra produtividade aparece apenas uma vez; usuário e eficiência, duas vezes; garantia, 44 vezes; direito, 76 vezes; dever, quatro vezes. Para Roberto Campos, isso “discrimina o investimento estrangeiro, marginalizando o Brasil na atração de capitais. Na Constituição de 1988, a lógica econômica entrou de férias”.                 “Na Constituição de 1988, ignorou-se o princípio econômico da escassez. Sem medir consequências, criou-se um Estado de bem-estar social de país desenvolvido, mas incompatível com a nossa realidade. No dizer do constituinte Roberto Campos, a Constituição promete-nos uma seguridade social sueca com recursos moçambicanos.” - Mailson da Nóbrega                                    “Que Constituição no mundo tabela juros, oficializa o calote, garante imortalidade aos idosos, nacionaliza a doença e dá ao jovem de 16 anos, ao mesmo tempo, o direito de votar e de ficar impune nos crimes eleitorais? Nosso título de originalidade será criarmos uma nova teoria constitucional: a do progressismo arcaico.” - Roberto Campos