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Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

TOFFOLI SENTOU NO COLO DA GLOBO


SEXTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2019

Toffoli sentou no colo da Globo ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira


Pelo visto, o Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, anda apavorado com os últimos acontecimentos que envolveram o seu nome, em alguns episódios relativos à política, inclusive a possibilidade de abertura de uma CPI (LAVA-TOGA), ou eventualmente de responder a processo de IMPEACHMENT.
Certamente sentindo-se à “deriva” no meio desse mar de bandalheiras políticas e jurisdicionais que andam por aí, como se fosse um náufrago à procura de qualquer coisa que boiasse para  se agarrar, o referido ministro não titubeou em se “segurar” na REDE GLOBO, como se ela fosse uma tábua de salvação, tendo plena consciência que o “prestígio” dessa organização no passado teve força decisiva para ajudar a eleger e destituir presidentes, instalar e desinstalar “Regimes”, como os ex-Presidentes Jânio Quadros e Collor de Mello, tanto colocados lá, quanto “chutados” com participação decisiva dela; e o próprio Regime Militar, instalado em 1964, e que durou até 1985.

Não é preciso fazer muito esforço para se concluir que tanto os dois citados ex-Presidentes, que tiveram seus mandatos interrompidos antes do tempo, quanto o Regime Militar 64-85, foram “garantidos” pela Globo enquanto “interessavam” a essa organização, sendo “dispensados” quando os interesses ´passaram a ser outros ou “maiores”.
E não resta qualquer dúvida que também após 1985 - sendo interrompido somente com a  eleição presidencial de Jair Bolsonaro, em outubro de 2018 – a Globo sempre teve seus interesses atendidos pelos presidentes que ajudou a eleger, e por incrível que pareça, mais fortemente, durante a “Era PT”, cujos “concorrentes”, os candidatos do PSDB, eram apoiados pela Globo somente  na “aparência”, porque o que ela queria mesmo era os candidatos do PT, ”às escondidas”, por “baixo-do-pano”, “na surdina”, que após eleitos efetivamente  retribuíram e ficaram muito “agradecidos” a ela.
A Globo nunca recebeu tantos favores e verbas governamentais quanto  no período PT/MDB.  Aí reside, com certeza, a principal razão do combate violento e sem folga que ela fez tanto à candidatura, quanto faz ao Governo Bolsonaro, recém instalado em janeiro. Ela viu secar a “teta” onde mamou durante tanto tempo.

Nesse sentido, José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves, não passaram de uns verdadeiros “babacas”, achando que eles seriam os verdadeiros candidatos do PSDB, de Fernando Henrique Cardoso, e da Globo, quando na verdade eram os “outros”, que venceram. Essa foi a política teatral nessas eleições presidenciais.

Mas certamente em decorrência de algum “curto circuito”, que lhe gerou uma “faísca atrasada” no cérebro, Toffoli começou a enxergar na Globo uma “tábua de salvação”, ”imaginando” que o poder dessa organização permanecia igual a “antes”, de nomear e desnomear presidentes e “Regimes”, num erro de avaliação inimaginável. Toffoli não percebeu que os tempos são outros. A Globo “já era”.

Na verdade é absolutamente impossível encontrar qualquer outra explicação para tantos elogios que Toffoli  fez à Globo, durante a solenidade que comemorou o 54º aniversário da mesma, em 26 de abril, tendo como pano de fundo o próprio Senado Federal, que realizou uma sessão especial para homenageá-la, também não poupando uma “puxada-de-saco” na Globo para ninguém botar defeito.

Essa organização, à toda evidência, está servindo tanto à “Nova Ordem Mundial”, do multibilionário, e “salafrário”, George Soros - que fez um pacto com a esquerda, pelo qual ela passa a comandar a política, enquanto “eles” comandam o dinheiro, numa reciprocidade de garantias - quanto o COMUNISMO, na versão preconizada pelo italiano Antonio Gramsci, cuja primeira etapa de implantação se resumiria na corrupção dos costumes de uma sociedade e na demolição total dos seus valores judaico-cristãos.

Será que Sua Excelência, o Presidente do Supremo, não percebeu ainda que a programação do mais baixo nível da Globo, especialmente as suas NOVELAS, e o tal programa “BBB”, dentre muitos outros, que tanto foram alvos dos seus elogios “rasgados”, passaram a ser os maiores responsáveis pelo mais novo apelido da Rede Globo? A “globolixo”? E cuja expressão já passou a integrar o dicionário do povo por ser voz corrente?

E seriam mais os fatos “verdadeiros”, como garante o Ministro Toffoli no seu discurso, ou as versões que mais lhe interessam, o verdadeira guia do jornalismo da Globo?

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

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