Reconheço que fica difícil mudar as regras do jogo feitas pelo adversário.
É difícil até governar, quando se tem uma oposição que conta com o apoio de uma mídia patrocinada por quem não quer mudar as regras estabelecidas.
Pior ainda é não poder contar com senadores e deputados de partidos da base, ou fora dela com discurso de esquerda, que estão mais preocupados em fazer média com a mídia.
POIS BEM. Se não dá para mudar as regras porque são necessários votos que o governo não tem e apoio que a mídia não dá, use algumas delas CONTRA OS QUE AS FIZERAM.
Se elas foram feitas pelo adversário quando pensava que se perpetuaria no poder e continuam dando certo para eles, basta mudar alguns jogadores, que elas passam a servir ao nosso time.
Vamos ganhar esse jogo!
IMPOSTOS ELEVADOS
Sabemos que essa regra foi feita para não faltar dinheiro no pagamento dos juros da dívida, e nos financiamentos com juros subsidiados para o “adversário” e tudo o que ele precisa para se manter no comando da situação. E ainda sobrar algum para a corrupção.
Sabemos também que a redução dos juros e da corrupção, está proporcionando um excedente. Mas não é porque está sobrando dinheiro que a senhora vai sair por aí reduzindo impostos que só serve para aumentar o lucro dos gananciosos, porque eles nunca repassarão para os preços essa redução. Pelo contrário, muitos deles vão até sonegar os impostos reduzidos. Também já ficou provado – na prática – que eles não vão aumentar a produção porque isto pode provocar estoque elevado e competição entre eles com redução de preços. E nem mesmo se pode pensar que isto vai reduzir o desemprego. É mais fácil eles usarem o excedente para comprar ferramentas mais modernas para reduzir o quadro de operadores.
INVERTA AS REGRAS
Até agora a regra principal (feita por eles) diz que os governos devem proteger as empresas para que elas proporcionem empregos e salários aos trabalhadores, para que estes exercitem o sagrado direito de consumir e pagar impostos;
A mesma regra diz que os bancos precisam ser fortalecidos para financiar o desenvolvimento.
Pois Bem!!!
Se está sobrando dinheiro com a redução dos índices de corrupção e o bom gerenciamento da economia, use um pouco para pagar uma grande dívida que o Brasil (e os governos do PT) têm com os servidores públicos civis e militares, ativos, aposentados, reformados e pensionistas.
EXPLICO:
Em 2003, quando o governo regulamentou o Crédito Consignado proibindo desconto em folha acima de 30 por cento do salário líquido, A ESPIRAL SE INVERTEU. Uma grande massa de dinheiro passou a movimentar o comércio; que obrigou a indústria a aumentar a produção; que proporcionou redução no índice de desemprego e que levou novos consumidores ao mercado. Com o maior consumo e menor desemprego, aumentou a arrecadação, inclusive da Previdência, reduzindo o déficit.
A partir daí o Brasil começou a crescer e continuaria crescendo até hoje, se o Banco Central, em sessão extraordinária realizada em 05 de setembro de 2006, não decidisse baixar a Resolução nº 3.402 que, literalmente, colocou a raposa dentro do galinheiro, alterando a legislação que regulamentava a CONTA SALÁRIO para “henriquecer” ainda mais os banqueiros. Isto por que não havia mais limite para o endividamento do assalariado.
E a conta salário, que até então, nenhum banco queria, a partir da vigência da resolução 3.402 passou a ser disputada em leilões milionários. Sabe por quê? Porque a conta salário que não podia ser movimentada além do saque, teve suas regras alteradas, permitindo que o banqueiro convencesse o assalariado a transferir seu salário para uma conta comum, prometendo vantagens como cheque especial e cartão de crédito. Tudo através de contrato que permite o débito automático na nova conta.
Hoje a maioria dos servidores civis, militares, aposentados e pensionistas está tão endividada, que nem salário recebe mais. Usa o Cheque Especial que cobra juros muito maiores do que o do CRÉDITO CONSIGNADO.
Quando o salário chega, já vem com as deduções do Cheque Especial, prestações e juros, o que era proibido na conta salário tradicional. E o que sobra – quando sobra – não dá para mais nada.
MINHA SUGESTÃO:
É hora do Brasil salvar quem o salvou. Primeiro, revendo o estrago que a tal resolução do BC fez com o assalariado. Basta revogá-la! Mas se os banqueiros e os fiéis servidores deles remanescentes no BC criarem algum obstáculo. Use as regras em vigor e manda a Polícia Federal entrevistar os servidores que tiveram suas contas alteradas para saber o que os banqueiros (através de seus prepostos) ofereceram de vantagem para que eles abrissem novas contas e transferissem seus salários para ela. Não tenho dúvida de que todos serão indiciados por estelionato.
Depois disso, vai ficar fácil negociar a dívida, de tal forma que tudo o que esses correntistas devem, seja parcelado com prestações que não ultrapassem os 30 por cento, previstos na lei. Mesmo que leve O RESTO DA VIDA PARA QUITAR. Garanto que eles vão pensar duas vezes, antes de praticar outro crime parecido.
Pena que até a Caixa Econômica e o Banco do Brasil, se beneficiaram dessa tramoia. Inclusive comprando carteiras de bancos menores.
M. Pacheco
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