Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

POUPANÇA SURRUPIADA

COITADINHOS, MAS SERÁ QUE REALMENTE ESTÃO PREOCUPADOS ? MAS PORQUE? SERÁ RESPEITAM QUEM REALMENTE TRABALHOU DECENTEMENTE E POUPOU PARA TER UMA VELHICE TRANQUILA E DAR UM BOM CONFORTO A SUA FAMÍLIA? TODOS OS BRASILEIROS PREJUDICADOS, COMO FICARÃO ? E FORAM ELEITOS COMO VERDADEIROS DEFENSORES E GUARDIÕES DE TODOS PADRÕES MORAIS E CRITICAVAM TUDO QUE ESTAVA ERRADO E AGORA, O QUE FAZEM ? MAS TIREMN SUAS PRÓPRIAS COINCLUSÕES A RESPEITO. Hoje no jornal “o globo”na coluna do “ Anselmo Góis” há um artigo intitulado “a terra treme”.......”essa semana um representante do governo Dilma deve se encontrar com pelo menos três ministros do STF.Vai alertar sobre os danos à economia no julgamento das ações que tratam das perdas na caderneta nos planos econômicos. A conta é estimada em R$150.000.000, 00 ( cento e cinqüenta bilhões). Mas será que se preocuparam: - quando tungaram os milhares de poupadores, muitos deles humildes e trabalhadores que tiveram suas poupanças confiscadas ? - os trabalhadores e aposentados atuais que foram surrupiados novamente em torno de 88,3 % de seu FGTS de 1999 a 2012, e que não para por aí, cujo artigo anexo mais uma vez ? Centrais sindicais vão à Justiça contra perda de 88,3% no FGTS Força Sindical e outras pedem recálculo da TR a partir 1999 Danilo Fariello Publicado: 28/05/13 - 21h50 BRASÍLIA – Centrais sindicais iniciaram nesta terça-feira o que poderá vir a ser o maior processo judicial da história do país, em termos de pessoas envolvidas e volumes movimentados. Sindicatos ligados a Força Sindical, Conlutas, UGT e CSB entraram com 33 ações na Justiça do Distrito Federal solicitando o recálculo retroativo da Taxa Referencial (TR), com pedido de liminar antecipada, para repor o que consideram uma perda de 88,3% na correção do FGTS desde 1999. A partir daquele ano, a TR começou ser reduzida paulatinamente até estacionar no zero em setembro do ano passado, encolhendo também a remuneração do Fundo de Garantia — corrigido por juro de 3% ao ano, mais a TR. Apenas nos últimos dois anos, quando a redução da TR chegou a níveis mais drásticos, os trabalhadores teriam perdido 11% em termos reais, se considerada a correção oficial do FGTS em comparação com a evolução da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como referência em questões trabalhistas pelo governo. Nos últimos meses, o índice de inflação acelerou, subindo mais de 6% ao ano desde 2010, enquanto que o FGTS teve redução na correção. Valor questionado chega a 10% do PIB O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) — que, por meio da Força Sindical, entidade que preside, tem colhido adesões de milhões de trabalhadores aos processos — calcula que, levando-se em conta o saldo total do FGTS de mais de R$ 350 bilhões atualmente, o valor questionado na Justiça poderia chegar a cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país), com potencial de mais de 30 milhões em adesões de trabalhadores potencialmente prejudicados: — É o maior assalto da história do Brasil e programado, porque foi tudo pensadinho. Encontraram um jeito de diminuir a TR mês a mês até levá-la a zero em agosto do ano passado, enquanto a inflação foi de mais de 6% no ano passado — disse Paulinho, da Força. O advogado Antônio Glaucius de Morais, do escritório Meira Morais Advogados, autor da ação, defende que os trabalhadores precisam ter um índice de correção monetária que mantenha o poder de compra dos seus saldos no FGTS. Segundo ele, esta finalidade nem de perto vem sendo alcançada pela TR, principalmente neste momento de inflação em alta. Além dessas ações, outras deverão ser protocoladas, conforme novos sindicados reunirem petições que serão apresentadas contra a Caixa Econômica Federal, gestora do FGTS. Por meio da assessoria de imprensa, a Caixa informou nesta terça-feira que ainda não iria se manifestar sobre o tema. “Há nítida expropriação do patrimônio do trabalhador, na medida em que se nega a ele a devida atualização monetária”, segundo a petição de Morais. “O Poder Judiciário há de se opor a este esbulho, confisco, expropriação que o trabalhador está sofrendo, desde janeiro de 1999, com as constantes reduções da TR em relação aos índices de inflação”. Embora a ação tenha como foco específico a correção do FGTS para os trabalhadores, uma eventual revisão da TR poderia ter impactos também na caderneta de poupança e em financiamentos imobiliários pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que seguem a variação da taxa. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/centrais-sindicais-vao-justica-contra-perda-de-883-no-fgts-8529329#ixzz2UgDtJsfz © 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. O STF começará a julgar a tunga da banca Só pode ter sido coisa de São Judas Tadeu, o padroeiro dos desesperados. Exatamente uma semana antes do início do julgamento das vítimas dos planos Bresser (1987) e Verão (1989), marcado para quarta-feira, o banco JP Morgan fez um acordo com o governo americano aceitando pagar US$ 13 bilhões aos clientes que lesou vendendo-lhes papéis tóxicos antes da quebradeira de 2007. No caso do Morgan, quem pôs dinheiro lá sabia que corria algum risco. No caso das vítimas dos planos brasileiros, os poupadores que depositaram suas economias nas cadernetas tinham remuneração garantida pelo governo (correção monetária mais juros mensais de 0,5%). A tunga deu-se quando o governo mexeu na correção monetária, baixando seu índice. Naquele tempo a inflação rodava a 42% ao mês. Repetindo: ao mês. No exemplo mais cristalino, quem tinha mil cruzados (a moeda da época) na poupança em janeiro de 1987 perdeu 204 cruzados na remuneração de quinze dias de fevereiro de 1987. Tomou uma tunga que hoje está em R$ 880. Há mais de 20 anos, dezenas de milhares de poupadores querem de volta o que perderam. A disputa do JP Morgan com suas vítimas durou sete anos. A dos poupadores brasileiros já dura 27, pois a banca disputa cada palmo na Justiça. Na absoluta maioria dos casos, ela perdeu em primeira e segunda instâncias. No Superior Tribunal de Justiça, perdeu todas. Com exceção de José Antonio Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso, todos os ministros do STF já julgaram casos relacionados com esse avanço sobre o bolso alheio, e todos votaram contra a banca. Com ótimos advogados, os bancos mostraram seu poder de persuasão. Durante o governo Lula, o Banco Central saiu de uma posição de neutralidade e hoje é aliado dos banqueiros no litígio. O argumento mais recente é o de que o ressarcimento das vítimas criaria um risco sistêmico para os bancos, pois a conta iria a R$ 180 bilhões. A Procuradoria Geral da República e o Instituto de Defesa do Consumidor, campeão dessa batalha, garantem que isso é uma lorota. Sempre é bom lembrar que, se os bancos brasileiros fizessem como o Morgan, fechando um acordo em apenas sete anos, teriam pago algo como R$ 10 bilhões. De qualquer forma, a contabilidade bancária obriga as casas de crédito a provisionar recursos para cobrir despesas decorrentes de litígios judiciais. Somando-se as provisões feitas pelos quatro grandes bancos privados e públicos, seus balanços informam que elas ficaram em R$ 11 bilhões. Se um cliente desses bancos provisionasse R$ 11 mil para se proteger de um risco de R$ 180 mil, o gerente que lhe desse crédito iria para a rua. "Risco sistêmico" tornou-se uma expressão tóxica. Quando a banca americana estourou as finanças mundiais, surgiu uma frase para explicar a necessidade de socorro às grandes casas. Cada uma delas seria “too big to fail” (“muito grande para quebra”). Como o comprimento das saias, os jogos de palavras mudam ao sabor dos tempos. Recentemente, Judiciário e os órgãos reguladores dos Estados Unidos começaram a apertar os parafusos da fiscalização, e um promotor jogou uma nova expressão na roda, dizendo que nenhuma instituição deve acreditar que é “too big to jail” (“muito grande para acabar na cadeia”). Em 2007 o Morgan poderia ser “too big to fail”, mas em 2014 seus diretores perceberam que não eram mais “too big to jail”. Preferiram admitir que agiram mal e pagaram a maior indenização de todos os tempos à boa Viúva americana. Fica na fila a agência de avaliação de riscos Standard & Poor’s, que dava boas notas para instituições quebradas. Ela tentou um acordo de US$ 100 milhões, mas o governo quer a confissão do erro e mais de US$ 1 bilhão. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/o-stf-comecara-julgar-tunga-da-banca-1-10867648#ixzz2leTMvDNh © 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. 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