SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA - o descalabro - MARCO ANTONIO VILA
    A
empobrecida e desmoralizada GRÉCIA COMEÇOU assim há dez anos atrás.
Hoje está totalmente
quebrada e como bons "socialistas" colocam a culpa nas Nações
sérias  e organizadas que fizeram a besteira de sustentar o descalabro
Grego durante tantos anos.
Um jardineiro grego
funcionário concursado do governo, recebia a nobre incumbência de cuidar de um
jardim de 12m2, para tanto sub-contratava outros quatro gregos para auxiliares,
todos funcionários comissionados e com belos salários, sempre com o aval e as
bênçãos dos sucessivos governos socialistas e do povo grego que achava tudo
muito interessante e justo.
Então porque o STJ com
33 ministros, não pode ter 2840 funcionários concursados, MAIS 1573 
comissionados?
Não duvidem, o BRASIL
será a GRÉCIA amanhã. Para aceitar esta afirmativa, imperdível o levantamento,
logo abaixo!
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
| 
Publicado no Globo 
MARCO ANTONIO VILLA 
O Superior Tribunal de Justiça, que se
  auto intitulou “tribunal da cidadania”, foi uma criação da Constituição de
  1988. 
É formado por 33 ministros. 
O STJ recebe pouca atenção do grande público. 
O Supremo Tribunal Federal acaba ocupando todos os
  espaços. 
Uma designação de um ministro para o STJ passa geralmente
  em branco; já o mesmo não ocorre com o STF. 
Em 2011 e 2013, examinei os gastos do
  STJ e fiquei estarrecido. 
O curioso é que todos os dados aqui
  apresentados estão disponíveis no site do STJ,
  mais especificamente no Portal da Transparência. 
O último relatório de gestão anual disponibilizado é de
  2013. 
Os dados são estarrecedores. 
O orçamento foi de R$
  1.040.063.433,00! 
Somente para o pagamento de aposentadorias e pensionistas
  foram despendidos R$ 236.793.466,87, cerca de um quarto do orçamento. 
Para os vencimentos de pessoal, foi gasta a incrível
  quantia de 
R$ 442.321.408,00. 
Ou seja, para o pagamento de pessoal e das pensões e
  aposentadorias, o STJ reservoudois terços do seu orçamento. 
Setembro é considerado o mês das flores. 
Mas no STJ é o mês do Papai Noel. O bom velhinho, três
  meses antes do Natal, em 2014, chegou com seu trenó recheado de reais. 
Somente a dois ministros aposentados pagou quase 1 milhão
  de reais. Arnaldo Esteves Lima ganhou R$ 474.850,56 e Aldir Passarinho, R$
  428.148,16 — os dois somados receberam o correspondente ao
  valor da aposentadoria de 1.247 brasileiros. 
A ministra Assusete Dumont Reis Magalhães embolsou de
  rendimentos R$ 446.833,87, o ministro Francisco Cândido de Melo Falcão de
  Neto foi aquinhoado com R$ 422.899,18, mas sortudo mesmo foi o ministro
  Benedito Gonçalves, que abocanhou a módica quantia de R$ 594.379,97. 
Também em setembro, o ministro Luiz Alberto Gurgel de
  Faria recebeu 
R$ 446.590,41. 
Em novembro do mesmo ano, a ministra
  Nancy Andrighi foi contemplada no seu contracheque com
  R$ 674.927,55, à época correspondentes a 932 salários-mínimos, o
  que — incluindo o décimo terceiro salário — um trabalhador levaria para
  receber 71 anos de labuta contínua. 
Nos dados disponibilizados na rede, é impossível
  encontrar um mês, somente um mês, em que ministros ou servidores — não
  exemplifiquei casos de funcionários, e são vários, para não cansar (ou
  indignar?) ainda mais os leitores — não receberam acima do teto
  constitucional. 
São inexplicáveis estes recebimentos. 
Claro que a artimanha, recheada de legalismo oportunista
  (não é salário, é “rendimento”), é de que tudo é legal. 
Deve ser, presumo. Mas é inegável que é imoral. 
Em maio de 2015, o quantitativo de cargos efetivos era de
  2.930 (eram 2.737 em 2014). 
Destes, 1.817 exerciam cargos em comissão ou funções de
  confiança (eram 1.406 em 2014). 
Dos trabalhadores terceirizados, o STJ tem no campo da
  segurança um verdadeiro exército privado: 249 vigilantes. 
De motoristas são 120. 
Chama a atenção a dedicação à boa alimentação dos
  ministros e servidores. 
São 4  cozinheiras, 29 garçons,
  5  garçonetes e 54 copeiros. 
Isto pode agravar a obesidade, especialmente porque as
  escadas devem ser muito pouco usadas, tendo em vista que o STJ tem
  32 ascensoristas. 
Na longa lista — são 1.573 nomes em 99 páginas — temos
  pedagogas, médicos, encanadores, bombeiros, repórteres fotográficos,
  recepcionistas, borracheiros, engenheiros, auxiliares de educação infantil,
  marceneiros, jardineiros, lustradores e até jauzeiros (que eu
  não sei o que é). 
Para assistência médica,
  incluindo familiares, foram gastos, em apenas um ano, R$ 63
  milhões de reais e mais R$ 4 milhõespara
  assistência pré-escolar. (??) 
Pela quantia dispendida em auxílio-alimentação — quase
  R$ 25 milhões — creio ser necessário um programa de
  emagrecimento de ministros e servidores. 
Mas os absurdos não param por aí. 
Somente para comunicação e divulgação
  institucional foram reservados mais de R$ 7
  milhões de reais. 
E não será por falta de veículos que o STJ vai deixar de
  exercer sua atribuição constitucional. 
Segundo dados de 31 de janeiro
  de 2015, a frota é formada por: 
57 GM/Omega, 
13 Renault/Fluence e 
07 GM/Vectra, 
além de 68 veículos de serviço, 
perfazendo um total de 146 veículos novos
  . 
E como são 33 ministros, cada excelência tem, 
em média, à sua disposição, 4  veículos. 
Como foi exposto, há 2.840 efetivos e mais 1.573
  servidores que são terceirizados, perfazendo um total de 4.413, que já é um
  número absurdo para um simples tribunal, apenas um. 
Ah, leitor, não se irrite. Ainda tem mais gente. 
Segundo o relatório anual de 2013 (volto a lembrar que é
  o último disponibilizado) há mais 523 estagiários. 
Sendo assim, o número total alcança
  4.936 funcionários! 
É raro uma Corte superior no mundo com os gastos e número
  de funcionários do STJ. 
Contudo este não é o retrato da Justiça brasileira. 
Onde a demanda é maior — como na primeira instância —
  faltam funcionários, o juiz não tem a mínima estrutura para trabalhar e está
  sobrecarregado com centenas de processos, além de — e são tantos casos —
  sofrer ameaças de morte por colocar a Justiça acima dos interesses dos
  poderosos. 
No conjunto não faltam recursos financeiros ao
  Judiciário. 
A tarefa é enfrentar, combater privilégios e estabelecer
  uma eficaz alocação orçamentária. 
Este dever não pode ser reservado somente aos membros do
  Poder Judiciário. 
Ele interessa a toda a sociedade. 
______________________________ 
Isto explica em parte a falta de
  dinheiro para a saúde. 
É preciso modificar isto ! | 
 
 
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