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Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

O PROBLEMA BRASILEIRO

O problema brasileiro

Tanto no Brasil quanto nos demais países da Ibero-América, a criação do Estado antecedeu de muito o surgimento do sentimento nacional, esse sentir que dá margem à certeza do pertencimento a um todo que comunga de valores tais como idioma, costumes, tradições e religião, ou seja, de fazer parte de uma Nação.

Durante pouco mais de cinco séculos, o Poder foi (e de certa forma ainda o é) exercido pelos prepostos da Coroa Portuguesa, depois pelos do Império do Brasil e, hoje, bem ou mal e em sua maioria, por herdeiros e/ou familiares de patriarcas, de senhores de engenho, etc.

Teoricamente, vivemos em uma democracia onde deveres e direitos abrangem todos os habitantes do território nacional. Mas esse é um ledo engano. Continuam a existir aqueles que são diferentes, detentores de muitos direitos e responsáveis pelo cumprimento de pouquíssimos deveres dos quais, de resto, se julgam desobrigados.

Somos, lamentavelmente, um país que apenas nos dias de hoje e em áreas populacionais bem restritas, lembra-se de que, por dispositivo constitucional, o poder emana do povo e em seu nome será exercido. E a maior parte dos “representantes”, uma vez eleitos, atua em benefício próprio e/ou daqueles que financiaram suas campanhas. O povo? Ora, o povo!

Mesmo entre as camadas mais favorecidas, a descrença na solução política dos inúmeros problemas que nos afligem, é quase geral. Nas demais, impera um conformismo estéril que vai, a pouco e pouco, buscando soluções nem sempre democráticas. Em verdade, na raiz do desencanto, está a quase certeza de ser a corrupção, levada pelas altas esferas do poder a todos os nichos sociais, a causa dos altos níveis de desigualdade que terminam por expressar-se no alarmante problema cultural brasileiro.

Convém, desde sempre, aos detentores do poder, que a educação pública mantenha-se em patamares baixos, para não dizer ridículos, posto permitir a perpetuação dos aproveitadores com suas promessas vazias. A tudo isso, vem somar-se uma saúde pública absurdamente desleixada e, reflexo do nível educacional, uma crescente violência, tudo embalado pela demagogia de uns poucos e pela disseminação despudorada do marxismo, nas escolas, universidades e redações.

Para o Brasil, salvo melhor juízo, a solução está em que, nas próximas eleições, sejam eleitas pessoas honestas e patrióticas. Caso contrário, mantido o “status quo”, resvalaremos para a violência prometida por centrais sindicais, organizações não governamentais, movimentos ditos sociais e quejandos, todos contando com o apoio, velado ou não, de uma mídia comprometida, embora haja exceções, com o quanto pior, melhor.

As eleições de outubro do corrente ano serão, sem dúvida, a oportunidade para alijar da vida pública os corruptos e corruptores que, deixando de lado todo e qualquer escrúpulo, aboletaram-se no Poder e foram, nos últimos vinte anos, os responsáveis diretos pelo desastre ético, moral, econômico e político que assola a Pátria. Não podemos e não devemos transigir com aqueles que, mancomunados com forças internacionais (ainda estão aí o Foro de São Paulo e a UNASUL), buscaram o domínio ideológico sobre o Brasil e demais países da América do Sul, através a corrupção de governos então no poder.

O problema brasileiro, tanto no passado quanto no presente, chama-se corrupção, um mal que destrói as defesas e mata a esperança de melhores dias.
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Osmar José de Barros Ribeiro
Em 26 Abr 2018

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