Companhia dos Aposentados

Tribuna dos Aposentados, Pensionistas e Trabalhadores do Brasil

APOSENTADO TERÁ REAJUSTE DE 3,3% A PARTIR DE 2019

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Prezados Amigos:

Sintam o drama oculto vivido pelos aposentados e pensionistas:

Há anos assistimos perplexos essa parafernália toda na correção das aposentadorias! É um verdadeiro "Samba do Crioulo Doido", quando, quem paga o pato, é somente o aposentado da iniciativa privada. Aliás, nem todos. Os aposentados que ganham o salário mínimo, até que têm sido beneficiados com percentuais de correções maiores, dado a intenção dos governos de recuperar o SM. Já os que recebem benefício acima do mínimo, tem sua aposentadoria corrigida com percentuais geralmente a metade do que é dado para o salário referencial da moeda. Um terço destes aposentados que por força das suas maiores contribuições mensais ao INSS, durante 35 anos ou mais, conquistou uma aposentadoria um pouquinho melhor. Mas nada de extraordinário. Ganharam suas aposentadorias conforme determinava os  artigos da Carta Magna e do Estatuto do Idoso. Tudo de acordo com suas maiores contribuições mensais ao INSS. Estes aposentados que construíram uma aposentadoria melhorada, são amarrados e prejudicados pela sanha satânica  de governos acomodados, que, perversamente, os escalaram para serem capachos e bodes expiatórios! Há dezoito anos não respeitam seus direitos adquiridos! Aplicam uma sórdida manipulação sob o manto da legalidade, pela deturpação de artigos constantes da nossa constituição. Desanexaram a atualização das aposentadorias da correção do salário mínimo!! Quanta sordidez... Estipularam um ilusório valor para pagarem aos aposentados e pensionistas, denominado teto máximo, um mentiroso valor impossível do aposentado nele se manter! Só conseguem receber este enganador teto, o tal teto previdenciário, somente por um período máximo de um ano, devido ao podre e indecente critério de corrigir anualmente as aposentadorias do RGPS com dois percentuais diferentes. Daí tal teto sofrer de gradações anuais, submetendo segurados a uma queda contínua no seu poder de compra, condenado a ter uma aposentadoria de apenas de um salário mínimo! Desconsideraram os maiores valores de contribuição para o INSS durante 35 anos! Já pensaram se as grandes firmas empregadoras adotassem o mesmo critério de aumentos salariais, com dois índices diferenciados para seus contratados? Um percentual maior de correção para aqueles que recebem menor salário, e outro percentual bem menor para aqueles que tem seus rendimentos maiores, alegando melhor distribuição de renda? Só mesmo no Brasil...

  Almir Papalardo.           

Aposentado terá reajuste de 3,3% a partir de 2019

Percentual corrigirá benefícios do INSS acima do salário mínimo com base na inflação de 2018

Por O Dia
Publicado às 22h17 de 12/06/2018 - Atualizado às 11h36 de 13/06/2018Aposentados que ganham mais que o mínimo terão reajuste menor Aposentados que ganham mais que o mínimo terão reajuste menor - Marcio Mercante / Agencia O Dia
Os mais de nove milhões de aposentados, pensionistas e segurados do INSS, em todo o país, que recebem acima do salário mínimo devem ter reajuste de 3,3% a partir de 1º de janeiro de 2019. O percentual é uma estimativa do governo federal para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 2018. Por lei, o indicador serve como base para corrigir os benefícios previdenciários superiores ao piso nacional, sem aumento real, ou seja, sem ter correção acima da inflação.

A estimativa do índice para este ano está em nota técnica da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional que analisa o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) para 2019. Até o fim do ano, o governo ainda pode mudar o valor, caso haja uma nova alteração na previsão para a inflação de 2018. No mês de abril, a estimativa do INPC era a de fechar o ano em 3,8% e foi modificada.

Com a correção de 3,3%, o atual teto da Previdência Social deverá subir de R$5.645,80 R$ 5.832,21 no ano que vem. Já um benefício de R$ 1.000, por exemplo, o valor subiria para R$ 1.033; quem ganha R$ 1.500, passaria a receber R$1.549,50; uma aposentadoria de R$2.000 teria reajuste de R$ 66, chegando a R$ 2.066; uma pensão de R$ 2.500 iria a R$ 2.582,50; e de R$ 3.000, a correção seria de R$ 99, totalizando R$ 3.099 a partir de 1º de janeiro de 2019.

PARA QUEM GANHA O MÍNIMO

No ano passado, as aposentadorias e pensões superiores ao salário mínimo foram reajustadas em 2,07%. Foi a menor taxa de repassados aos segurados do INSS desde 1994. Na ocasião, com este reajuste, o teto previdenciário passou de R$ 5.531,31 para os atuais R$ 5.645,80.

Já os mais de 22 milhões de aposentados e pensionistas do INSS que ganham o piso nacional, segundo previsão na LDO do ano que vem, terão aumento de 4,61% em janeiro. Desta forma, o salário mínimo proposto para o ano que vem é de R$ 998. O valor será R$ 5 menor em relação a estimativa do piso feita em abril, que foi de R$ 1.002. Em 2017, a correção foi de apenas 1,81%, também o menor percentual nos últimos 24 anos. O salário mínimo atual é de R$954.

Além da mudança na estimativa de inflação, para fazer a nova previsão do mínimo, foi considerado o fato de a correção do piso de 2018 ter ficado aquém do INPC anual apurado. Assim, nesse cálculo, foi levado em conta o valor de R$ 956,40 para 2018.

Sobre esse valor, foi aplicada a recente estimativa do INPC divulgada pelo Poder Executivo. Com isso, chega-se ao valor aproximado de R$ 998 (R$ 997,84).

Grande maioria depende do INSS

Quase oito entre dez brasileiros reconhecem que o INSS será a principal fonte de renda quando estiverem aposentados. O resultado foi apurado em pesquisa feita pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), em parceria com o Instituto Ipsos. O levantamento revelou que para 76% dos entrevistados o instituto é a grande forma de obter renda na fase de aposentadoria.

A pesquisa mostra ainda que 43% dos que participaram do levantamento pretendem continuar trabalhando depois de aposentados para garantir o sustento. Gastos com remédios e plano de saúde são as principais preocupações para o futuro.

Também ficou constatado que 48% informaram que serão totalmente dependentes da aposentadoria oficial e 28% disseram que serão muito dependentes do sistema público.

Apenas 18% dos ouvidos pela pesquisa consideram que dependeriam pouco do INSS e somente 3% informaram que não dependeriam da aposentadoria do governo. Outros 3% não responderam ou não souberam informar.

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