Na defesa de interesses
corporativos todas as ideologias existentes no Brasil são aliadas históricas
(Ricardo Bergamini).
Prezados Senhores
“É necessária uma
reforma previdenciária no país. Mas, como aconteceu com a reforma anterior, por
uma questão de mera propaganda, querem demonizar o funcionário público”,
afirmou José Robalinho Cavalcanti, presidente da ANPR (Associação Nacional dos
Procuradores da República).
Vide abaixo a realidade
que ninguém quer pagar. Todas as corporações públicas vão encontrar argumentos
nobres para suas justificativas.
- Em 2018 o Regime Geral de Previdência
Social (INSS) destinado aos trabalhadores de segunda classe (empresas privadas)
com 97,5 milhões de participantes (65,1 milhões de contribuintes e 32,4 milhões
de beneficiários) gerou um déficit previdenciário da ordem de R$ 192,5 bilhões
(déficit per capita de R$ 1.974,35).
- Em 2018 o Regime Próprio da Previdência
Social destinado aos trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) –
União, 26 estados, DF e 2.123 municípios mais ricos, com apenas 10,4 milhões de
participantes (6,4 milhões de contribuintes e 4,0 milhões de beneficiários)
gerou um déficit previdenciário da ordem de R$ 187,1 bilhões (déficit per
capita de R$ 17.990,39).
Por: Reinaldo
Azevedo
Publicada: 22/02/2019 -
6:31
Associações de
servidores públicos que ganham altos salários ameaçam ir à Justiça contra o
aumento para até 22% da contribuição previdenciária, previsto na reforma do
presidente Jair Bolsonaro (PSL).
As entidades alegam
que a alíquota é ilegal. Argumentam ainda que a carga tributária imposta para
quem ganha acima de R$ 39 mil é equivalente a um confisco.
A PEC (Proposta de
Emenda à Constituição) da reforma da Previdência, com regras mais duras para
trabalhadores da iniciativa privada e do setor público, foi apresentada na
quarta-feira (20).
Nesta quinta (21),
lobbies já começaram no Congresso Nacional, com visitas de representantes de
servidores aos parlamentares. Associações de juízes, procuradores e auditores
fiscais consideram as taxas abusivas.
Se elas não forem
alteradas no Congresso, as entidades dizem que irão recorrer aos ministros do
STF (Supremo Tribunal Federal), cujos salários são o teto do funcionalismo
público (R$ 39,3 mil).
“Se essas alíquotas
se mantiverem nesses termos, fatalmente isso será questionado por nós no
Supremo [Tribunal Federal]”, afirmou o presidente da Anamatra (Associação
Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), Guilherme Feliciano.
Com uma reforma da Previdência dura com servidores, as entidades ligadas a esses trabalhadores se manifestaram contra a proposta, afirmando, por exemplo, que a medida veio para demonizar os funcionários públicos.
“É necessária uma
reforma previdenciária no país. Mas, como aconteceu com a reforma anterior, por
uma questão de mera propaganda, querem demonizar o funcionário público”,
afirmou José Robalinho Cavalcanti, presidente da ANPR (Associação Nacional dos
Procuradores da República).
Ricardo Bergamini
(48) 99636-7322
(48) 99976-6974
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